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Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

O que são cidades compactas?

A cidade compacta diz respeito ao modelo urbano associado a uma ocupação mais densificada com a consequente sobreposição de usos (residências, comércios e serviços) e o favorecimento do deslocamento de pedestres, ciclistas e usuários do transporte público. Amsterdã e Copenhague são exemplos conhecidos de tal modelo.

Por que cobrar pelo uso dos carros é uma solução justa e inteligente para a mobilidade sustentável

Por décadas, carros têm sido associados a uma promessa de praticidade, autonomia e conforto. Do ponto de vista individual, pode até ser verdade. Mas a priorização do automóvel no desenho das cidades torna a mobilidade urbana ineficiente e fomenta a desigualdade ao privar grande parte da população do acesso a oportunidades. Usar o carro é uma escolha individual que gera muitos prejuízos coletivos. Cobrar pelos custos sociais dessa escolha é uma forma promissora de desestimulá-la e, ao mesmo tempo, gerar recursos para a mobilidade sustentável.

O fim do concreto armado está próximo?

Concreto armado é o material de construção mais usado no mundo. No Brasil, o maior expoente da arquitetura nacional, Oscar Niemeyer, era um apaixonado pelo elemento, pois dizia que era o único que conseguia dar forma às suas curvas sinuosas.

Construtores amam o concreto, tornando-o o material de construção mais usado no mundo – mas a produção do cimento usado na maioria do concreto é responsável por 8% das emissões globais de gases do efeito estufa.

Aldeia Navarro: um protótipo de habitação social rural na Colômbia

A Prefeitura de Santiago de Cali, o Fundo Especial de Habitação FEV e a Sociedade Colombiana de Arquitetos - Valle del Cauca (SCA Valle) promoveram um concurso público para um projeto preliminar envolvendo o desenho urbano, arquitetônico e paisagístico de um protótipo de habitação social rural sustentável destinado ao reassentamento de famílias com vocação produtiva.

Por estar localizado na cidade de Santiago de Cali, mais precisamente no Valle del Cauca, Colômbia, o júri decidiu conceder o primeiro lugar ao escritório de arquitetura DARP - De Arquitectura y Paisaje + Ana Elvira Vélez.

Uma praça d’água no deserto: o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai

Inspirado nas águas dos rios e mangues brasileiros, o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai convida os visitantes a uma experiência interativa imersa em uma atmosfera de sons, projeções, temperaturas e texturas que evocam as paisagens brasileiras. O projeto dos escritórios JPG.ARQ, MMBB Arquitetos, e Ben-Avid, com curadoria de Guilherme Wisnik e Alexandre Benoit, foi o ganhador do concurso realizado em 2018 para representar o país no evento, que acontece até março de 2022.

Uma praça d’água no deserto: o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai - Image 1 of 4Uma praça d’água no deserto: o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai - Image 2 of 4Uma praça d’água no deserto: o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai - Image 3 of 4Uma praça d’água no deserto: o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai - Image 4 of 4Uma praça d’água no deserto: o Pavilhão do Brasil na Expo 2020 Dubai - Mais Imagens+ 23

Europa prioriza mobilidade urbana sustentável para reduzir emissões de carbono no transporte em 90%

Europa prioriza mobilidade urbana sustentável para reduzir emissões de carbono no transporte em 90% - Imagem de Destaque
Estação Central de Utrecht / Benthem Crouwel Architects. Image © Jannes Linders

A Comissão Europeia adotou em dezembro uma série de propostas para colocar o setor de Transportes a caminho de uma redução de 90% em emissões de carbono, tomando mais um passo na direção da implementação do Pacto Ecológico Europeu. As iniciativas buscam aumentar o transporte ferroviário, incentivando viagens longas e internacionais por trem, apoiando a disponibilização de pontos de carga para veículos elétricos e a o desenvolvimento de infra-estrutura para abastecimento alternativo, além do desenvolvimento posterior de outros modais.

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Os principais desafios do uso da tecnologia solar

A tecnologia solar tem um enorme potencial, mas tem sido subutilizada. Para se ter uma ideia, a cada 24 horas, a quantidade de luz solar que atinge a Terra forneceria energia para todo o planeta por 24 anos. Evidentemente, é necessário coletá-la adequadamente, através de sistemas fotovoltaicos. Com a crise climática, cada vez mais presente nos nossos cotidianos e causando um aumento das preocupações em torno da obtenção de energias de fontes renováveis e da diminuição nas  emissões de carbono, utilizar as possibilidades do sol para gerar energia limpa parece um caminho sem volta. Mas ainda existem algumas dificuldades que reduzem sua utilização, como a obtenção de produtos solares econômicos, a estética, a disponibilidade desses produtos, regulamentação e mesmo questões de instalação. 

A seguir, elencamos os principais desafios de incorporar a energia solar nos projetos e de que forma é possível superá-los:

Shopping em São Paulo tem ecotelhado com compostagem e horta

Com o objetivo de dar destino ecologicamente correto a cerca de 164 toneladas de resíduos orgânicos gerados mensalmente em suas praças de alimentação, o Shopping Eldorado, em São Paulo, tem investido, desde 2012, no projeto de compostagem Telhado Verde. A medida transforma as sobras de alimentos em composto orgânico, reaproveitando mais de 30% dos resíduos que o estabelecimento produz.

Progressos em 2021 rumo à descarbonização no setor da construção civil

Progressos em 2021 rumo à descarbonização no setor da construção civil - Imagem de Destaque
Foto por Danist Soh, Unsplash

A crise climática tem sido um dos principais assuntos de 2021, tanto no discurso político quanto na área da arquitetura, acompanhada por um novo reconhecimento da gravidade do problema. Durante o ano passado, o relatório do IPCC revelou as graves consequências da falta de ações paliativas, enquanto a COP26 e a cúpula do G7 resultaram em comprometimentos insuficientes com medidas imediatas e palpáveis. O setor de construção, responsável por impressionantes 39% dos gases de efeito estufa emitidos, pode trazer uma contribuição significativa para a contenção das mudanças climáticas. A seguir, as medidas de descarbonização de 2021 que afetam essa indústria.

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Severiano Porto recebe o Prêmio Global de Arquitetura Sustentável 2021 da Cité de l’Architecture et du Patrimoine

Severiano Porto foi homenageado hoje com o Prêmio Global de Arquitetura Sustentável 2021, organizado pela Cité de l’Architecture et du Patrimoine, órgão francês que se dedica, entre outras coisas, a organizar eventos voltados ao patrimônio e educação arquitetônica. Porto, que faleceu em 2020, teve sua obra representada pelo professor Marcos Cereto, professor da Universidade Federal do Amazonas, e é o primeiro brasileiro a ser laureado com a honraria.

Banheiro portátil é impresso em 3D usando lixo plástico

O estúdio espanhol Nagami usou equipamentos médicos descartados para criar um banheiro portátil. O material era de plástico e foi fundido para ser impresso em 3D. Em larga escala, o projeto poderia ser uma alternativa para espalhar banheiros públicos onde fosse necessário.

Foram necessários apenas três dias para o banheiro ficar pronto. O espaço é composto basicamente por três partes: a estrutura em si (em formato oval), uma porta de correr e o vaso. Além da tecnologia, chama atenção o design do projeto. Ao contrário dos banheiros químicos comuns, este é “esteticamente agradável”.

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5 Prioridades para as cidades após a COP26

Sem solucionar os desafios das cidades, não resolveremos a crise climática. O papel central das cidades é inegável: elas contribuem com 75% das emissões de gases de efeito estufa relacionadas à energia. As escolhas das cidades influenciam e podem gerar mudanças em todos os sistemas que precisam ser descarbonizados e tornados resilientes, desde transporte até produção de alimentos e energia. Como mostrou o relatório de 2018 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, as cidades – com sua concentração de pessoas, atividade econômica e infraestrutura – estão entre as alavancas mais poderosas que temos para impulsionar a descarbonização e construir resiliência com rapidez suficiente para cumprir as metas do Acordo de Paris.

Auckland cobrará imposto climático para deixar cidade mais sustentável

Quem possui uma casa em Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, vai começar a pagar um “imposto climático”. Com o valor, a prefeitura vai investir em soluções ambientais que trarão mais qualidade de vida para a população e vão ajudar a cidade a reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa

Como escritórios emergentes estão ressignificando a sustentabilidade na arquitetura

A crise climática tem ocupado uma posição cada dia mais proeminente no discurso da arquitetura contemporânea, com os profissionais da construção civil lentamente reconhecendo a sua parcela de responsabilidade em relação às questões ambientais. No entanto, ainda há um longo caminho pela frente no que se refere a uma mudança sistemática no campo da arquitetura. Neste sentido, constituindo a principal frente de ação, jovens escritórios, organizações e iniciativas emergentes estão dando forma a uma nova prática de arquitetura que lentamente está começando a provocar uma mudança de paradigma na industria da construção civil. Abordando questões ambientais em vários níveis, desde políticas urbanas e estratégias de projeto até novos materiais e processos de construção, a seguir apresentamos alguns dos principais escritórios emergentes que estão reformulando o significado de sustentabilidade na arquitetura.

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Ecoeficiência no design de produtos: entrevista com Sami Meira e Christie Silva Schulka

No mercado de arquitetura, a sustentabilidade ambiental aplicada à criação e execução de produtos eco eficientes tem recebido cada vez mais atenção. Neste episódio, o Arquicast conversa com Sami Meira, arquiteta formada pela Florida Atlantic Universtity e especialista em Estratégia Empresarial Sustentável e Saúde dos Materiais. 

As cidades podem prosperar em tempos de crise? 3 perguntas para as cidades em 2022

Surtos de doenças contagiosas podem exercer uma influência de longo prazo no desenho urbano – muitos moldaram de forma inegável a maneira como as cidades modernas são e operam. Parques, ruas largas e até mesmo os banheiros de nossas casas são um legado importante de surtos de cólera no passado. Hoje estão tão incorporados em nosso dia a dia que são considerados elementos básicos das cidades modernas. Ao longo de gerações, as cidades se recuperaram do choque inicial do contágio e reconstruíram a confiança das pessoas depois de períodos de incerteza.

Impressão 4D? A união de fabricação aditiva e materiais inteligentes

Enquanto ainda estamos tentando entender sobre as possibilidades e limites da impressão tridimensional e a manufatura aditiva, mais um termo chega para o nosso vocabulário. A impressão 4D nada mais é que uma tecnologia de fabricação digital, de impressão 3D, onde se inclui uma nova dimensão: a temporal. Isso quer dizer que o material impresso, após pronto, poderá se modificar, transformar ou se movimentar autonomamente por conta de suas propriedades intrínsecas que respondem aos estímulos do ambiente.

O conceito foi popularizado pelo pesquisador Skylar Tibbits, que dirige o Self-Assembly Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em colaboração com as empresas Stratasys e Autodesk. A tecnologia ainda é bastante nova, mas espera-se que ela seja utilizada em muitos campos, desde a construção civil, infraestrutura, indústria automobilística e aeronáutica e até mesmo para a saúde, combinado com a bioimpressão.

Engarrafamentos elétricos não são a solução

Líderes do poder público, privado e representantes da sociedade civil de todo o mundo se reuniram na COP26, realizada em Glasgow entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro, para debater e deliberar sobre uma das questões mais importantes do século 21, o processo de mudanças climáticas. O encontro girou em torno de quatro diretrizes principais, sendo elas: