Há algum tempo, falamos sobre as garrafas que iluminam. Mais recentemente, a organização sem fins lucrativos Litro de Luz - com sede na Colômbia - compartilhou conosco seu projeto de iluminação que consiste em levar luz natural a locais com poucos recursos através de garrafas Pet recicladas.
Esse projeto de inovação social, que trabalha lado a lado com A Liter Of Light (Filipinas), tem como objetivo levar luz aos lugares menos favorecidos e melhorar a qualidade de vida nas comunidades mais vulneráveis do mundo.
Quatro projetos latino-americanos, incluindo o Parque Urbano e Instituto Sitie, no Rio de Janeiro, foram reconhecidos na quinta edição do Social Economic Environment Design (SEED) Awards pela excelência no projeto de interesse público (SEED Awards for Excellence in Public Interest Design).
O concurso internacional premia os projetos que se destacam nesse âmbito e se esforçam para gerar pouco impacto em seus entornos. Sobre os projetos premiados, cada um deles abraçou os ideais de extensão comunitária, melhoria sócio-econômica e consciência ambiental em seus contextos próprios.
Discussão cada vez mais urgente no planeta, a questão da água (ou da falta dela) gerou, nos últimos tempos, uma acalorado debate no Brasil, especialmente em regiões metropolitanas – cujo exemplo óbvio é São Paulo – que se vêem cada vez mais próximas da escassez completa e, até que isso de fato ocorra, vêm realizando rodízios severos no abastecimento, ameaçando o estilo de vida da maior parte dos cidadãos.
Embora tenha recebido a merecida atenção no Brasil apenas recentemente, o assunto já é debatido há bastante tempo em locais onde a escassez é realidade constante. Com isso em mente os arquitetos italianos Arturo Vittori e Andreas Vogler, do estúdio Architecture and Vision, desenvolveram o projeto de uma torre de água, uma estrutura feita à mão para ser implementada (a princípio) em áreas rurais de países em desenvolvimento, com especial atenção ao caso da Etiópia.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, apresentou recentemente o Programa Rio Resiliente, estratégia que aponta as principais orientações da cidade para enfrentar impactos causados por mudanças climáticas e desafios urbanos nas próximas décadas. Elaborado com a participação de funcionários de 40 órgãos municipais, o programa será coordenado pelo Centro de Operações Rio (COR).
De acordo com Paes, a prefeitura está atenta às cinco prioridades definidas no Protocolo de Quioto, documento assinado em 2005, no Japão, por representantes de 168 países membros das Nações Unidas.
Os pontos mais importantes são prioridade para redução de risco de desastre, conhecimento do risco e adoção medidas, desenvolvimento de maior compreensão e conscientização, redução do risco e fortalecimento da preparação em desastres para respostas eficazes.
Esta é sem dúvida uma das maiores mudanças que nossas cidades estão enfrentando. O reinado do automóvel chegou ao fim e o espaço das ruas está sendo aos poucos devolvido às pessoas,
São cada vez mais evidentes os efeitos negativos que os automóveis criam nos espaços urbanos. Os mais evidentes são a poluição do ar, os acidentes de trânsito e, claro, todo o espaço que ocupam, gerando congestionamentos e ambientes desagradáveis para as pessoas que caminham.
Em muitas cidades hoje em dia, o automóvel não é a forma mais eficiente de se deslocar. Por exemplo, em Londres os automóveis têm uma média de velocidade inferior a das bicicletas. Os motoristas de Los Angeles passam 90 horas por ano presos em engarrafamentos e, segundo um estudo britânico, os condutores passam 106 dias de suas vidas procurando uma vaga para estacionar seu carro.
A Fast Company realizou uma seleção de 7 cidades que seguem em frente na iniciativa de tirar os carros das ruas, um processo que muitas outras cidades experienciarão num futuro não muito distante.
“Água: a complexidade do panorama atual” é o tema do workshop que o Grupo de Trabalho em Sustentabilidade da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) promove, em parceria com a programa PROÁGUA da Deca – Louças e Metais, no dia 5 de fevereiro, em São Paulo.
Os vencedores de 2015 do prêmio anual Social Economic Environment Design (SEED) em Excelência em Projeto de Interesse Público foram divulgados. O concurso internacional celebra projetos que se destacam nesse campo e se esforçam para criar impactos ambientais reduzidos. Os projetos vencedores, selecionados por um júri, receberão US$ 1.000, além participarem da conferência anual "Structures for Inclusion ", que acontecerá em Detroit no mês de abril.
Os seis projetos vencedores abordam ideais de alcance comunitário, melhoria sócio-econômica e consciência ambiental no contexto específico de suas localizações. Embora os projetos sejam distintos, os valores que incorporam são universais.
Saiba mais sobre os projetos vencedores, a seguir.
Vivemos um momento em que mais da metade da população do planeta habita as cidades, e os efeitos da alteração climática não mais podem ser ignorados. A exposição Cidade Pós-Petróleo: A História do Futuro Urbano, que tem abertura amanhã, 27 de janeiro, no Studio-X Rio, apresenta projetos inovadores na Ásia, África, e América que abordam questões urbanas emergentes: Como a transição dos combustíveis fósseis para alternativas renováveis afetará o processo de planejamento urbano? Como o uso de energia renovável afeta o metabolismo urbano e as políticas de mobilidade e sustentabilidade?
O cinema frequentemente faz troça da arquitetura. Fachadas de vidro são despedaçadas por rajadas de metralhadora, crimes macabros acontecem contra uma paleta modernista branca, escadas desconstruídas são a causa de sérios acidentes ou palhaçadas ridículas, e temos certeza que uma cobertura têxtil será destroçada assim que 007 passar por ela.
Há, no entanto, um elemento arquitetônico que tem se beneficiado de suas aparições no cinema, e, surpreendentemente, é um elemento "sustentável". Coberturas verdes e outros espaços verdes têm aparecido frequentemente em filmes comerciais na última década: sucessos de bilheteria como Para Sempre(2012) e Contra o Tempo (2011) utilizam em suas cenas os espaços verdes do Jay Pritzker Pavilion de Frank Gehry no Millenium Park; ano passado o Centro de Convenções de Vancouver apareceu em Godzillae Robocop; e o documentário My Playground, de Kaspar Schroder, mostra as Mountain Dwellings do BIG em Copenhague. E não podemos nos esquecer de duas das maiores franquias da história do cinema: Senhor dos Anéis e O Hobbit, ambas de Peter Jackson, mostram coberturas verdes em sua representação de Hobbiton - lar dos virtuosos e incurruptíveis Hobbits.
Uma popular ciclovia em Amsterdã que conecta os subúrbios de Krommenie e Wormerveer, foi implementada com painéis solares, tornando-se a primeira no mundo a abordar o tema da eficiência energética. 70 metros da pista, que serve diariamente a mais de dois mil ciclistas, receberam células de silício instaladas no próprio concreto e cobertas por uma camada translúcida de vidro temperado. Há planos de estender as células para outros 100 metros da ciclovia em 2016, gerando energia o suficiente para três casas. Mais informações aqui.
O transporte é um dos principais emissores de gases de efeito estufa no planeta. Além de contribuir com o aquecimento global, ele é responsável por um dos maiores entraves nos grandes centros urbanos. Por esta razão, resolver o problema da mobilidade urbana é urgente.
A contaminação atmosférica que afeta Paris levou as autoridades a criarem diversas iniciativas de mobilidade sustentável para reduzir os impactos da poluição na população.
Entre elas estão, por exemplo, a criação de um sistema de automóveis elétricos e a medida inédita implementada em março passado, a qual permite que durante um final de semana os cidadãos usem o transporte público gratuitamente.
Juntamente com estes projetos está o novo Plano de Prevenção de Contaminação que a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, explicou recentemente em uma entrevista.
Até agora, a frase de Hidalgo que mais chamou atenção foi: “quero o fim do diesel em Paris até 2020 e, sim, é possível, para além dos regiões periféricas. Trata-se de acelerar a transformação com a participação do Estado. Comecei erradicando em três meses os veículos a diesel do parque automotivo da cidade.”
Com a população global crescendo a uma taxa exponencial, agricultura sustentável e acesso à água potável estão se tornando cada vez mais importantes. Cristiana Favretto e Antonio Giraridi do Studiomobile reconhecem isso e propuseram uma solução. Apelidada de Jellyfish Barge [Barca Medusa], devido à sua forma e aspecto translúcido, essa estufa flutuante é capaz de cultivar hidroponicamente seu próprio alimento e produzir cerca de 150 litros de água potável por dia. Ainda mais benéfico é seu baixo custo e facilidade de montagem que o torna passível de ser montado em diversos locais. Saiba mais sobre como esse fascinante projeto funciona, a seguir.
“O caminho do futuro e o caminho para o futuro”: É assim que é apresentada a ciclovia solar que foi inaugurada recentemente na cidade de Krommenie, a noroeste de Amsterdã - a primeira ciclovia solar do mundo.
O que a faz com que esta ciclovia seja tão especial e única vai muito além de sua inovação tecnológica: ela beneficia as populações e sistemas públicos municipais de seu entorno.
Durante o festival Villes et Champs, em Genebra (Suíça), o grupo franco-alemão Cloud Collective participou com a intervenção Cultura Urbana.
Esta consistiu em uma série de tubos instalados em uma ponte sobre a rodovia Route Du Pont Butlin que capturava parte dos gases contaminantes emitidos pelos veículos e, utilizando energia solar, produzia algas em um ambiente pouco comum.
No final do ano passado publicamos os planos de Hamburgo para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. O primeiro corresponde á união das áreas verdes da cidade para encorajar as caminhadas e o uso de bicicletas, enquanto que o segundo consiste em construir um parque sobre uma autoestrada e, assim, reconectar dois bairros após 30 de segregação.
Em ambos os planos é possível identificar um objetivo em comum: diminuir a poluição ambiental. Neste sentido, governo alemão realiza anualmente um investimento de 80 milhões de euros em infraestrutura cicloviária - uma maneira de fazer com que este meio de transporte limpo conte com a infraestrutura adequada. Isto se soma à intenção do Ministério de Transportes em ampliar o uso das bicicletas que, segundo as declarações de um de seus membros, pretendem aumentar o número de bicicletas de carga.
Um projeto de iluminação sustentável oferece conforto e vários benefícios ambientais, além de vantagens econômicas para os clientes e usuários. Embora a luz do dia ofereça uma fonte de iluminação gratuita, para a maioria dos espaços a quantidade e a duração da luz solar não é suficiente, fazendo com que a iluminação elétrica se torne necessária, mesmo durante o dia. Focar na sustentabilidade torna-se essencial para minimizar o consumo de energia e melhorar a qualidade de vida. Embora a eficiência tenha aumentado significativamente com a tecnologia LED, a iluminação eléctrica ainda é amplamente utilizada. Muitas vezes, o desejo por renovações ou novas aplicações anda junto com uma maior quantidade de iluminação, ao invés de encontrar uma melhor qualidade com a quantidade adequada de energia.
Leia a seguir 7 passos fundamentais para alcançar a iluminação sustentável.
Palestrantes nacionais e internacionais discutirão sobre ecossistemas urbanos, parques, telhados verdes, jardins verticais, ciclovias e permacultura, entre outros temas, na 1ª Semana de Ecologia Urbana de Goiânia.