O AIA divulgou os quatro projetos vencedores do primeiro Prêmio de Inovação Technology in Architectural Practice (TAP), com o projeto Emerson College Los Angeles, do escritório Morphosis Architects, recebendo o prêmio "Stellar Architecture". Fundada em 2005, a TAP Knowledge Community tem reunido esforços para reconhecer e disseminar o melhor uso das tecnologias BIM, e o AIA espera que o Prêmio de Inovação TAP "revigore o discurso de como essas inovações podem guiar a profissão e a prática da arquitetura e ampliar a missão do instituto."
No mais recente de uma série de argumentos polêmicos contra as smart cities, Rem Koolhaas escreveu esta que é, talvez, sua mais completa análise sobre o papel das tecnologias emergentes e o modo como elas são implementadas e influenciam nossas vidas, em um artigo para o Artforum. Abordando uma ampla gama de questões, Koolhaas critica os projetos de tecnologia predial, chamando-os de uma "infiltração furtiva da arquitetura via seus elementos constitutivos" e questiona as motivações comerciais daqueles que estão criando essas smart cities. Saiba mais sobre o que pensa Rem Koohaas em relação às ditas "cidades inteligentes" aqui.
E se os fabricantes de celulares e redes sociais, aos quais somos tão apegados, se tornassem os governantes das cidades do amanhã? Imagine um mundo em que cada edifício de seu bairro é de propriedade da Samsung, regiões inteiras são ocupadas pelos fantasmas digitais de nós mesmos e cidades brotam em águas internacionais para abrigar trabalhadores terceirizados. Estes são os cenários imaginados para o autointitulado arquiteto especulativo, Liam Young, em sua última série de animações chamada "New City". Veja, a seguir, as três animações de Young e saiba o que está por vir na série.
Em seu popular post sobre como os arquitetos podem "maximizar a produtividade e minimizar o trabalho," Michael Kilkelly sugere que você deve "personalizar suas ferramentas de trabalho e, consequentemente, sua maneira de trabalhar" e "utilizar macros para automatizar as tarefas repetitivas." Ambos soam muito úteis, claro, mas não exigem conhecimentos em programação? Sim - mas de acordo com Kilkelly esta deve ser uma ferramenta disponível no kit de cada arquiteto. Publicado originalmente em ArchSmarter, aqui ele mostra 5 razões para os arquitetos aprenderem programação.
Como arquitetos, precisamos saber muitas coisas. Precisamos saber os códigos de construção, estruturas, sistemas mecânicos, materiais. Precisamos saber como ler códigos de zoneamento, como calcular a área de construção, a paginação do piso do escritório. A lista só aumenta. Será que realmente precisamos saber programar softwares também?
Que uso os arquitetos poderão dar aos supercomputadores? Bem, é claro que seria ótimo produzir renders de altíssima qualidade em questão de segundos, mas esse post no blog XSEDE aponta outro uso que é (indiscutivelmente) muito mais importante. XSEDE, uma organização que ajuda pesquisadores, oferecendo-lhes acesso a supercomputadores, tem trabalhando com um grupo do Departamento de Engenharia Mecânica da University of Utah para simular o fluxo do vento nas cidades. O objetivo da parceria é desenvolver uma ferramenta para arquitetos e engenheiros que ajude a reduzir os efeitos de túnel de vento, melhorando a eficiência energética e diminuindo a poluição no ambiente urbano. Saiba mais sobre o projeto aqui.
Recentemente tive a oportunidade de visitar a exposição “Fay Jones and Frank Lloyd Wright: Organic Architecture Comes to Arkansas”, organizada pela University of Arkansas, sem comprar um ingresso ou sequer sair de casa. Essa extensa exposição sobre a vida e obra desses dois grandes arquitetos foi possível através de uma colaboração entre a University of Arkansas Libraries’ Special Collections e o Crystal Bridges Museum of American Art Library and Archives. Exibições como essas fazem parte de um movimento mais amplo dos últimos anos de tornar o conteúdo de arquivos mais acessível ao público através de plataformas online. O conceito de exposição online, contudo, é ainda embrionário e há ainda muito espaço para inovação.
Muito tempo depois da primeira viagem do homem à Lua, a ideia de colonizar o espaço continua a nos fascinar, aparecendo como tema de inúmeras obras de ficção científica e mesmo de propostas arquitetônicas. Para os arquitetos , essa nova fronteira é vista como um tema tentador a ser explorado, capaz de gerar tipologias completamente novas de habitação. Essa fascinação é a base do trabalho final de graduação de Luis Daniel Pozona Universidade de Artes Aplicadas de Viena, no qual o estudante desenvolve protótipos possíveis para "a cidade acima dos céus."
Qual é o sentido da vista aérea? Enquanto arquitetos e designers frequentemente encontram conforto nessa perspectiva particular, há um apelo mais inclusivo e universal neste modo de ver. A facilidade de acesso a serviços de mapeamento online aumentou nossa dependência coletiva em ver nosso mundo do alto.
Mapas condensam o planeta em um pequeno mundo dentro de nosso bolso, universalizando a fotografia de "vista de topo". O aspecto positivo ou negativo de sua onipresença, tendo sido assimilada por nossa consciência coletiva, permanece em discussão. Contudo, face a esse dilema, os fotógrafos de arquitetura estão expandindo os limites da tecnologia dos drones em busca de novos sentidos.
No evento de lançamento do Windows 10, em Redmont, Washington, a Microsoft divulgou alguns recursos de seu próximo sistema operacional que podem revolucionar a computação, particularmente para pessoas que queiram projetar, fazer ou consertar algo no mundo real: hologramas. A companhia divulgou as ferramentas de holografia incorporadas ao Windows 10 e o Holo-Lens, um óculos desenvolvido pela própria Microsoft que será capaz de incorporar elementos holográficos no mundo à sua volta - pense numa combinação da camada bidimensional de realidade aumentada do Google Glass e a experiência imersiva, ainda que apenas virtual, do Oculus Rift.
O vídeo acima mostra as aplicações dessas ferramentas para designers e arquitetos, com a TechCrunch explicando como a tecnologia "oferece um meio para os arquitetos lançarem e apresentarem seus projetos ao clientes, mesmos quando separados por grandes distâncias."
Uma das maiores novidades no mundo da tecnologia é o desenvolvimento de óculos de realidade virtual poderosos e acessíveis para o mercado. Para arquitetos, a possibilidade de imergir em um mundo imaginário é uma perspectiva atraente, mas para usos tanto profissionais como recreacionais - por US$200 ou mais para um produto que ainda está em desenvolvimento - dispositivos como o Oculus Rift não são para todos os bolsos.
Mas agora a Google lançou uma solução mais acessível. Sua contribuição para o novo mercado da realidade virtual é o "Google Cardboard", que cria um óculos a partir de um simples smartphone Android e papelão. Continue lendo para saber como o dispositivo funciona.
Muitos têm associado os drones com a aeronave não tripulada utilizada na indústria de defesa, porém, como a tecnologia continua se desenvolvendo e melhorando, os drones ficaram menores e cada vez mais baratos. Os consumidores podem agora comprar o seu próprio instrumento por um pouco menos de 600 dólares e tal tecnologia já está provando ser útil a uma grande variedade de propósitos, incluindo possíveis usos para arquitetos, como a análise do local para a construção.
No entanto, esta tecnologia poderá ter consequências muito mais amplas, não só sobre o espaço aéreo acima de nossas ruas, mas também na forma como nós projetamos a fim de aumentar o tráfego civil e comercial dos drones. Assim como as outras tecnologias, carros ou sistemas de vigilância, moldaram a nossa infra-estrutura urbana, também deverá haver uma rede emergente de infra-estrutura para a tecnologia sem piloto. No caso dos drones, como eles se tornam cada vez mais precisos e ágeis, surgem oportunidades para a sua utilização em áreas urbanas. Se esses dispositivos podem ser programados para aprenderem manobras repetidas com o uso de câmeras e sensores, não é uma utopia dizer que em breve eles poderão aprender a navegar pelas cidades verticais cada vez mais complexas. Mas se os drones tornarem-se acessórios do nosso ambiente urbano, qual o impacto que eles terão em espaços exteriores? Eles poderão se tornar tão onipresentes nos céus da nossa cidade como os carros em nossas ruas?
Em meados do mês de dezembro foi instalada em um hotel na avenida Rebouças uma fachada interativa que muda de cor e intensidade de acordo com os níveis de poluição sonora e atmosférica. Projeto de Guto Requena, a proposta se insere no que o arquiteto chama de “cidade haqueada”, um cenário em que edifícios operam na interface entre o mundo analógico e digital, transformando-se de acordo com as ações de seus usuários.
Intitulado “Criatura de Luz”, o projeto ocupa a fachada do hotel WZ Jardins, construído nos anos 1970 e localizado entre as ruas Oscar Freire e Lorena. Através de sensores sonoros, a nova fachada de LEDs reage aos diferentes sons da cidade - frenagem de ônibus, sirenes de ambulância, tráfego de automóveis e motos e mesmo o barulho do vento – modificando os padrões e a coloração das luzes.
O metrô de Nova Iorque conta com 468 estações, usadas diariamente por 5,5 milhões de passageiros, números que o convertem em um lugar atrativo para a publicidade. Todavia, para o grupo Re+Public, especializado em arte e tecnologia, essa apropriação “transforma o percurso ao trabalho em um grande comercial dos últimos produtos” e não agrega nada para a cultura da cidade.
Para solucionar esse problema o grupo criou um aplicativo que permite que os artistas recuperem seus espaços de exposição e a atenção dos cidadãos.
A fabricante de elevadores ThyssenKrupp divulgou seu mais recente avanço tecnológico, um elevador multidirecional sem cabos que tem o potencial de revolucionar a dimensão e a forma dos arranha-céus do futuro. Operando através de tecnologia magnética similar à utilizada nos trens Maglev, com cada cabine contando com seu motor individual, o sistema de elevadores "MULTI" cria a possibilidade das cabines se deslocarem também horizontalmente, permitindo, por sua vez, que diversas cabines operem em um único sistema.
O arquiteto e restaurador espanhol Adolfo B. Ibañez Vila dará, na segunda-feira, 24 de novembro, uma palestra técnica sobre "Fotogrametria Arquitetural Digital 3D". O evento, promovido pelo IAB-RJ, tem como objetivo apresentar ferramentas, baseadas em fotogrametria arquitetônica em 3D e de baixo custo, que podem facilitar o escaneamento do patrimônio histórico e construído.
"Quando pensamos que os maiores conflitos ideológicos que herdamos giram em torno da pergunta de quem deveria controlar os meios de produção, hoje as tecnologias de informação digital parecem ter respondido com uma solução clara e radical: Nada, nenhum de nós." Com esta frase, Alastair Parvin explica como o surgimento do Free Software transformou as lógicas tradicionais de produção industrial graças à abertura em massa do suporte digital, onde a obtenção, elaboração e criação de informação é agora livre e compartilhada. Este fenômeno provocou um surgimento da metodologia denominada "faça você mesmo", onde os processos de projeto podem ser visualizados e baixados de qualquer parte do mundo e as pessoas são capazes de produzir suas ferramentas, a infraestrutura e os materiais necessários para poder construir, fabricar e elaborar seus próprios projetos, suscitando através do tempo uma espécie de "economia social da arquitetura". O que significa para as sociedades democráticas oferecer a seus cidadãos o direito de construir? Estamos próximos de passar de uma democratização do consumo à uma democratização da produção
Conheça mais sobre a proposta de Parvin, a seguir.
Há algumas semanas, os limites e alguns elementos de sinalização ao longo de 500 metros da rodovia N329, na cidade de Oss, Holanda, começaram a emitir luz proveniente da energia solar que absorvem durante o dia. Esse novo sistema permite que estes elementos horizontais e verticais liberem energia até oito horas após o sol se pôr.
A proposta foi concebida pelo artista Daan Roosegaarde e desenvolvida pela empresa de engenharia Heijmans. Após a divulgação do projeto a ideia ganhou o Dutch Design Awards 2012, sendo considerada a primeira rodovia solar do mundo.
Veja algumas fotos e um vídeo do projeto, a seguir.