A Urbanism\Architecture Bi-City Biennale (UABB) em Shenzhen encerrou em fevereiro, mas ao menos um de seus elementos permanecerá vivo. O Floating Fields, projeto de Thomas Chung, Professor Associado de Arquitetura da Universidade de Hong Kong, foi instalado num local da UABB na Dacheng Flour Mills em Shekhou, como demonstração de um conceito para trazer a agricultura de volta para a baía de Shenzhen, com campos alagadiços de agricultura. O projeto recebeu o Biennale Organising Committee Award na cerimônia de fechamento do evento.
UABB: O mais recente de arquitetura e notícia
"Floating Fields" vence prêmio Shenzhen UABB Award e continuará durante 2016
A evolução do urbanismo radical: O que o futuro reserva para nossas cidades?
Recentemente a 6ª Bienal de Urbanismo e Arquitetura Bi-Cidade UABB) abriu as portas ao público em Shenzhen. Sob o tema geral "Re-Vivendo a Cidade, " os curadores Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner do Urban Think Tank lideraram a exposição "Urbanismo Radical" na sala principal. Brillembourg e Klumpner convidaram os visitantes da exposição para demonstrar como podemos aprender a partir de iniciativas pontuais e não hierárquicas soluções urbanas alternativas. No seguinte artigo, originalmente publicado no catálogo do UABB de 2015 - os curadores nos chamam a atenção para "repensar como nós operamos dentro da cidade, aprender de sua inteligência emergente e moldar seus resultados para fins radicais e táticos."
A noção de urbanismo radical inevitavelmente nos leva a esfera político. Imaginar um futuro com mais igualdade e mais sustentabilidade envolve uma crítica implícita das condições espaciais e de sociedade produzida pelas lógicas urbanas prevalecentes. [1] Como tal, nós não apenas somos lembrados do célebre ultimato de Le Corbusier "arquitetura ou revolução," mas seu eco geral no pronunciamento ainda mais catastrófico de Buckminster Fuller "utopia ou esquecimento.”[2] Ambos eram cenários nascidos da abertura social, seja as privações e tensões do período do entre guerras, ou os conflitos e ansiedade ecológica do final dos anos 1960. Enquanto a onda de práticas experimentais "pós utópicas" que emergeram nos anos 1970 se posicionaram explicitamente se opuseram as falhas perceptíveis do movimento moderno, esses grupos distintos compartilhavam uma crença - embora desencantada - com seus antecessores na ideia que a diferença radical era possível, assim como a convicção que uma pausa seria necessário.