Nos últimos anos, órgãos públicos, arquitetos, urbanistas, designers e cidadãos têm discutido o futuro das Cidades, buscando refletir sobre os rumos que a Arquitetura e Urbanismo deverão tomar sob o emaranhado de problemas urbanos e sociais enfrentados, na tentativa de elaboração estratégica que possa ser capaz de melhorar a qualidade do espaço público e a vida dos usuários.
Contanto, alguns movimentos vêm surgindo espontaneamente na tentativa de aplicar simples ações que possam colaborar para o desenvolvimento de “novos” espaços públicos em resposta ao movimento de ocupação urbana e necessidades imediatas em que as cidades brasileiras vêm passando.
Depois do sucesso da primeira edição ano passado, em Curitiba, o Instituto COURB leva o 2º Encontro de Urbanismo Colaborativo para Brasília, no Distrito Federal, nos dias 19, 20 e 21 de Outubro.
O Encontro reunirá os atores dos setores público, privado, acadêmico e da sociedade civil ligados ao planejamento e construção das cidades para compartilhar ferramentas e métodos de engajamento cidadão na construção de ambientes urbanos cada vez mais inclusivos.
Nesta edição, o Instituto COURB deseja propagar e consolidar a rede de urbanismo colaborativo , além de promover a integração e o fortalecimento de parcerias para se
Na terça-feira, dia 22 de Agosto, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula - USU recebe o TransLAB.URB, "braço investigativo" sobre a cidade e o meio urbano, ligado ao Translab, Laboratório Cidadão e Instituto de Pesquisa em Inovação Social de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
O arquiteto urbanista, ativista social e Placemaker, Leonardo Márquez Brawl, co-fundador do Translab, vai propor três atividades ao longo do dia:
11h - ATIVISMO URBANO - roda de conversa aberta ao público Compartilhando experiências da realidade ativista do profissional urbanista, cidadão e agente transformador da cidade.
14h - PLACEMAKING - oficina c/ inscrições via DACAU
O IVM Brasil - Instituto Cidade em Movimento convida para o evento "CineRua: lugar e passagens". Ocupação efêmera de um estacionamento, transformando-o em cinema a céu aberto. Local para encontro de pessoas, não de carros!
INSCRIÇÕES DA DISCIPLINA ABERTA ACONTECEM ATÉ 31.08; AULAS COMEÇAM DIA 17 DE OUTUBRO
A Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo está com inscrições abertas até 31.08 para a disciplina aberta de Modelagem 3D, direcionada a estudantes de Arquitetura e Urbanismo.
Disciplina Aberta – Modelagem 3D – 2º Semestre 2017 Professores: Pedro Ivo Freire I Pedro Barros
A fim de proporcionar a alunos de arquitetura e urbanismo subsídios para o enfrentamento das questões de representação de projeto, capacitando-os a desenvolver processos de elaboração, a Disciplina Aberta – Modelagem 3D ministrada pelos professores Pedro Ivo Freire e Pedro Barros busca exercitar a
Com o objetivo de recuperar a emblemática avenida como passeio peatonal, as autoridades municipais de Buenos Aires apresentaram o projeto "Calle Corrientes", uma intervenção que converterá a avenida em uma via peatonal noturna no trecho entre as ruas Callao e Floria, entre as 19h e as 2h.
ESCOLA DA CIDADE PROMOVE CURSO SOBRE REGULARIZAÇÃO DE ÁREAS URBANAS
O curso de pós-graduação ‘Habitação e Cidade’, da Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo promove de 07 a 11 de agosto o curso livre “Regularização em suas três dimensões: Urbanística, fundiária e registraria”, que pretende debater e promover a prática consciente da necessária regularização das áreas urbanas consolidadas e ocupadas à revelia das leis de uso e ocupação do solo e de preservação ambiental.
O Curso, que acontece das 18h30 às 22h30, trabalha com três dimensões da regularização: a urbanística, a fundiária e a registrária, a partir de necessária
A segurança viária e redução das mortes e lesões no trânsito têm sido encaradas como prioridade em diversos lugares do mundo. A OMS (Organização Mundial da Saúde), inclusive, definiu esta como a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020, na qual governos de todo o mundo se comprometeram a tomar novas medidas para reduzir em 50% os níveis de mortalidade e lesões de trânsito nesses 10 anos.
A redução da velocidade nas vias é utilizada como ferramenta essencial para diminuir mortes e lesões. No Brasil, cidades como São Paulo e Curitiba implementaram, nos últimos anos, perímetros onde é regulamentada uma velocidade máxima baixa, como as Áreas 40 e Áreas Calmas, respectivamente. Essas medidas têm como objetivo melhorar a segurança dos usuários mais vulneráveis do sistema viário, pedestres e ciclistas, buscando a convivência pacífica e a mitigação de atropelamentos na área. Em São Paulo, essas mudanças se mostraram efetivas: 2015 foi o ano com menor número de mortes desde 1998, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Infelizmente, com o abandono de parte dessas medidas pela nova gestão, assiste-se agora a um novo aumento: no primeiro semestre de 2017 houve 23% mais óbitos de pessoas a pé e 75% de pessoas pedalando, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
É assustador o fato de que 1,25 milhão de pessoas morrem a cada ano em acidentes de trânsito. Diversos fatores contribuem para esse alto índice, porém a maneira como as cidades são construídas é a principal responsável por esse cenário. E se um guia prático pudesse ajudar as cidades a salvarem mais de 100 pessoas por dia? O Nossa Cidade deste mês tratará do tema Segurança Viária. Para começar, apresentamos as soluções propostas pela publicação O Desenho de Cidades Seguras.
Elaborado pelo WRI Ross Centro para Cidades Sustentáveis, o guia fornece aos gestores e projetistas um compilado de orientações e exemplos de intervenções no desenho viário que ajudam a reduzir os acidentes e as mortes no trânsito. O Brasil é, atualmente, o quarto país que mais mata no trânsito. Essas fatalidades custam cerca de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Outras economias emergentes como México, Indonésia, Turquia e China também têm grandes prejuízos econômicos com as mortes no trânsito. São também nos países de baixa e média renda em que 90% das fatalidades em acidentes ocorrem.
>> 2ª edição do Programa para formação de coletivos temporários e experimentação em projetos de inovação social, a partir de ferramentas tecnológicas, tecnologias sociais e conexão com arte e ativismo <<
A proposta deste curso é que os participantes mesmo sem conhecimento prévio de eletrônica, programação, ativismo ou experiências artísticas conheçam as ferramentas e deem os seus primeiros passos na programação e cultura Maker utilizando Arduino. Além dos conhecimentos sobre arduinos, serão trabalhados conceitos e práticas de inovação social, ativismo e hackerativismo urbano - explorando a capacidade de interação e transformação dos espaço urbano nas cidades, utilizando tecnologias sociais. Seráo 07 encontros
O curso acontece de agosto a outubro, por meio de uma oficina piloto de escuta social, na área central. Inscrições até 24 de agosto.
A Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo promove de agosto a outubro o curso livre “Tecnologias de Escuta social e participação para o Desenvolvimento de Projetos”, uma oficina piloto de escuta social na área central com vistas a aplicação posterior dessa metodologia na área do desastre do Rio Doce, organizado pelo arquiteto André Leirner.
O objetivo é oferecer um panorama introdutório sobre novas tecnologias colaborativas
Colectivo Microurbanismo [MU] foi fundado há pouco menos de um ano com o objetivo de recuperar, reorganizar e revitalizar o espaço público em Bogotá através de ações temporárias e participativas. Segundo seus criadores Sharon Figueroa e Camilo Amezquita, isso suscita outras maneiras de abordar questões relevantes na cidade, como a mobilidade, proximidade, acessibilidade, equidade, apropriação, cultura, harmonia, habitabilidade, segurança, paisagem e a dotação de equipamentos públicos.
As intervenções realizadas por MU são descritas como pequenas apropriações ou acupunturas urbanas que tratam distintas temáticas frente a condicionantes específicas da cidade, devolvendo o espaço aos cidadãos em um ato de celebração do público ou propiciando a crítica sobre uma problemática relacionada ao espectro do cívico. "Com este propósito se desenvolveram intervenções de pequena escala elementais desde seu planejamento, atraentes no estético e social, realizáveis desde sua factibilidade, ágeis na execução, amáveis com os habitantes e geradoras de alto impacto na população", enfatizam seus criadores.
Além disso, o coletivo centra-se em várias estratégias de implementação como o urbanismo tático, o conhecimento de projetos concretos formulados através de políticas públicas e a experiência de outros atores do espaço público reforçando o caráter participativo a diferentes escalas em suas intervenções.
Com o tema URBANISMO EM COMUM: novas formulações do urbanismo enquanto tecnologia social, o urbBA[17] busca enfrentar esses urbanismos diversos, problematizados através de três ângulos de abordagem: 1) os saberes e tecnologias que derivam da interação universidade-sociedade; 2) os bens coletivos produzidos a partir de iniciativas de moradores, movimentos e organizações; 3) a relação entre projetos coletivos e o exercício da democracia.
Quando falamos de urbanização e enfrentamos uma topografia complexa, o tema da integração urbana começa a tomar mais força e protagonismo. Muitos dos bairros mais deteriorados socialmente se encontram em pontos geográficos complexos rodeados de desníveis que fazem com que o pedestre, o ciclista ou os idosos se vejam excluídos de uma acessibilidade urbana eficiente.
Neste contexto, os elevadores urbanos aparecem como uma solução e um elemento articulador, funcional e escultórico. Com até 30 metros de altura, convertem-se em marcos urbanos e turísticos ao criar um novo ponto de vista mediante passarelas e mirantes, ao mesmo tempo que respeitam o patrimônio histórico dos entornos.
A seguir mostramos alguns exemplos interessantes de elevadores urbanos que têm sido chave no ordenamento de seus entornos urbanos imediatos.
ARQ.FUTURO REALIZA SEMINÁRIO SOBRE PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO URBANO NA BIBLIOTECA MARIO DE ANDRADE
São Paulo, 2017 - O Arq.Futuro – plataforma de discussão sobre o futuro das cidades brasileiras – realizará no dia 4/8 o seminário “Patrimônio e Desenvolvimento Urbano”, na Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo. Mediado por Mauro Calliari, autor do livro “Espaço Público e Urbanidade em São Paulo” (BEI Editora, 2016), o seminário tratará das dificuldades das cidades brasileiras para manter vivos os centros históricos e áreas com patrimônio arquitetônico relevante. Os urbanistas Washington Fajardo e Carlos Leite passarão por tópicos como Marco Regulatório, Incentivos, Degradação do
Em matéria recente no ArchDaily Brasil, o urbanista Jan Gehl afirma que Brasília “ é fantástica vista de um helicóptero, mas do chão, onde vivem as pessoas, Brasília é uma merda." Em seu conhecido livro Cidade Para as Pessoas, publicado em 2013 no Brasil, Gehl admite que “vista do alto, Brasília é uma bela composição”, mas “a cidade é uma catástrofe ao nível dos olhos”, acrescenta. “Os espaços urbanos são muito grandes e amorfos, as ruas muito largas, e as calçadas e passagens muito longas e retas” [1].
Gehl criou o termo “Síndrome de Brasília” para designar a inexistência ou a desconsideração do que ele conceitua como a escala humana no planejamento urbano modernista, tomando a capital do Brasil como seu mais destacado exemplo.
Por que nossas cidades são da forma que são? Por que vemos muito trânsito e poucas pessoas caminhando? Por que existe um déficit de moradia? Quais são os passos para tornar nossas cidades mais humanas e mais dinâmicas? Quais são as prioridades para a gestão urbana das nossas cidades?
Arquiteto e urbanista Jorge Wilheim é tema de ciclo no Sesc
Entre os convidados estão Jaime Lerner, Nabil Bonduki, Luiz Fernando Cruvinel Teixeira, Laura Tetti, Ivan Maglio, Rosa Grena Kliass, Mario Franco, Marcia Grosbaum, Regina Meyer, Maria Antonieta Bentes, Rovena Negreiros e Mário Mazzilli.
Jorge Wilheim (1928 – 2014) foi um dos mais importantes e visionários urbanistas brasileiros. Por mais de seis décadas transformou seu profundo conhecimento sobre a dinâmica urbana em soluções vibrantes e obras inovadoras, buscando, incessantemente, melhorar a qualidade de vida nas metrópoles em desenvolvimento. Com o intuito de abordar as contribuições desse arquiteto, urbanista e gestor público,