O BID UrbanLab é um concurso universitário que busca soluções criativas e ideias inovadoras a problemas urbanos da América Latina e o Caribe através de estudantes, professores universitários e jovens profissionais. Tem o objetivo de servir como incubadora do talento jovem em temas urbanos a partir de uma rede de trabalho com universidades, estreitando os abismos entre os jovens e o mercado de trabalho, assim como promovendo um espaço participativo que ponha em discussão os paradigmas da disciplina.
Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Participe do concurso universitário BID UrbanLab 2017
Na Suécia, dez "superbancos" radicais são revelados como incubadoras comunitárias
O maior banco do mundo está na Suécia. Com quase 72 metros de comprimento, o mobiliário urbano chamado de Långa Soffan (“que significa grande sofá”) e foi instalado pelos cidadãos de Oskarshamn em 1867 numa tentativa de negligenciar seu porto que não tinha nada de espetacular, banhado pelo Mar Báltico. No entanto, a função original deste banco não era para sentar e passar o tempo ou apreciar as vistas; em épocas passadas, era ritmicamente ocupado pelas mulheres dos marujos que esperavam a volta de seus maridos de suas viagens em alto mar. Permitia que as pessoas se reunissem sob um sentimento comum de melancolia e de esperança em frente à infinita tela azul do oceano.
Sete passos para cidades mais inteligentes
Atualmente existe um debate acalorado sobre o verdadeiro significado de uma cidade inteligente ou smart city. Enquanto municipalidades buscam melhorar seus serviços, a academia discute as consequências de uma cidade mais informatizada e empresas estabelecem centros de pesquisa para desenvolvimento de soluções para problemas urbanos. Estaria a cidade inteligente mais dependente de sistemas tecnológicos inovadores ou de processos participativos eficientes?
O que a América Latina pode aprender com os arranha-céus verdes do WOHA em Singapura?
GARDEN CITY MEGA CITY: Ecossistemas Urbanos de WOHA é a primeira exposição do estúdio WOHA, de Singapura, inaugurada no Museo de la Ciudad de México em ocasião do festival MEXTRÓPOLI Festival Internacional de Arquitectura y Ciudad. A exposição propõe introduzir a biodiversidade e espaços públicos repletos de vida nas megacidades através de projetos climaticamente sensíveis e estratégias urbanas verticais.
Cinco mantras do desenho urbano por Héctor Vigliecca
Costumo dizer aos arquitetos com os quais trabalho que pratiquem esse “mantra” todos os dias, pois sintetizam para mim os critérios básicos para o raciocínio do desenho urbano:
Como desenvolver estratégias para o desenvolvimento urbano no entorno dos corredores de transporte
Ampliar o acesso das pessoas ao transporte público e às oportunidades da cidade é o atual grande desafio dos grandes centros urbanos brasileiros. É preciso pensar no futuro como um cenário de ruas mais vibrantes, onde é seguro caminhar, usar a bicicleta ou o transporte público. Construir esse cenário é o objetivo do Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS), tradução do termo original em inglês “Transit-Oriented Development”.
Mobilidade é questão de desenho urbano
A crise da mobilidade urbana inspirou a reflexão sobre os modais de transporte e sua relação com eficiência, tempos de trajetos, poluição gerada, infraestrutura necessária, custos de implantação e operação e os impactos na saúde dos usuários. Atualmente, governos realizam grandes investimentos em novas infraestruturas que permitem que populações equivalentes a cidades inteiras se desloquem longas distâncias diariamente. Em São Paulo, por exemplo, o equivalente à população do Uruguai sai da Zona Leste para o Centro todos os dias.
Seul estaria vivendo um "reflorescimento do brutalismo"?
Durante suas freqüentes viagens a Seul, o fotógrafo de Hong Kong e Cingapura, Raphael Olivier, notou uma nova tendência na capital sul-coreana: uma coleção de edifícios geométricos e de concreto de todos os gêneros. Ele chama o estilo de Neo-Brutalismo, após o movimento modernista que proliferou do final dos anos 1950 aos anos 1970, em que o concreto aparente foi concebido para expressar uma verdade e honestidade. A observação de Olivier levou-o a capturar o fenômeno em uma série de fotos pessoais - um tesouro fotográfico desses projetos que, quando tomado como um todo, descobre um corte transversal dessa tendência na arquitetura da cidade.
Os arquitetos devem retomar o projeto de espaços recreativos para crianças
O que constitui um espaço ideal para o lazer e brincadeira das crianças? Em 1931, o arquiteto paisagista dinamarquês Carl Theodor Sorensen deu início a uma tendência no projeto de áreas recreativas infantis após observar como elas se divertiam em antigos canteiros de obra e ferro-velhos. Sua ideia era que as estruturas de lazer não apresentassem um uso determinado, mas que permanecessem abertas à criatividade das crianças, de modo que os equipamentos dos parques infantis apresentassem uma variedade de possibilidades de ação.
A utopia das cidades compactas e sem separação de classes / Ângelo Marcos Arruda
Lendo o artigo “Cidades: densidade e diversidade”[1], pude perceber que há algo de novo no Reino da Dinamarca na questão urbana: cidades dispersas e ricos e pobres morando distantes um do outro é tema que está na ordem do dia.
No começo pensei: teremos que mudar uns 5.000 anos de história das cidades. Será que esse assunto desperta debates? Lá pelo meio do artigo, os articulistas afirmam: “Aumentar a densidade urbana contribui não apenas para reduzir custos do transporte e impactos ambientais, mas pode amplificar as oportunidades para economias de aglomeração... O aumento da densidade frequentemente está associado ao aumento da diversidade.” E ainda confirmam que o compartilhamento da área urbana entre pessoas de diferentes níveis sociais – ricos e pobres -, significa não apenas o ideal utópico de uma democracia espacial e territorial, mas também um motor de eficiência econômica. Territórios plurais são mais eficientes do ponto de vista produtivo e é uma pauta que pode aproximar as correntes da esquerda com a direita e as agendas urbanas das pessoas, sociedades, entidades, empresas e governos, por uma nova agenda social urbana.
WOHA: Porque viver em cidades densas não significa abrir mão das coisas agradáveis
Como parte do festival MEXTROPOLI, realizado na Cidade do México no início do mês passado, o escritório WOHA, de Singapura, inaugurou sua primeira exposição na América Latina, intitulada GARDEN CITY MEGA CITY. A arquitetura do WOHA introduz a biodiversidade nos espaços públicos, transformando os pátios e corredores entre edifícios em espaços abertos à comunidade. Nesta exposição, os arquitetos mostram como o seu trabalho abordou as alterações climáticas e os desafios sociais que ocorrem como resultado do rápido crescimento urbano.