1. ArchDaily
  2. Urbanismo

Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Quanta gente, quanta alegria: o papel dos shopping centers na vida urbana

Por mais que eu seja crítico ao impacto dos shopping centers na vida urbana paulistana, ainda não consigo evitá-los completamente. Seja porque tenho pouco tempo, mas preciso passar no supermercado e também comprar um presente de aniversário; seja porque o filme que quero ver só está sendo exibido naquele horário e naquele shopping; seja porque meus filhos adoram o espaço de brincar no terraço do Shopping Pátio Higienópolis e, como preciso mesmo comprar um tênis novo, acabamos indo lá.

Prêmio reconhece projetos que transformam as cidades em “caminháveis”

No Brasil, mais de 80% da população vive em ambientes urbanos e o modo de locomoção principal nas cidades é o caminhar, que representa 39% dos deslocamentos diários, segundo a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). Se considerarmos que os deslocamentos por transporte público terminam e começam a pé, o caminhar está presente em cerca de 67% dos deslocamentos diários. Já sendo a mobilidade à pé a realidade dos brasileiros, o que falta? Melhorar as estruturas das cidades para que elas sejam mais “caminháveis”.

Quanto mais gente, menos árvores?

Diante da crise climática, ruas arborizadas, que já eram algo desejável, tornaram-se um atributo imprescindível para a qualidade de vida em São Paulo. O adensamento populacional no centro expandido, rico em infraestrutura, por sua vez, parece ser o caminho mais eficiente para o crescimento da capital. Será, contudo, que os dois objetivos são conflitantes, que adensamento populacional está correlacionado a mais concreto e menos árvores?

Quanto mais gente, menos árvores? - Image 1 of 4Quanto mais gente, menos árvores? - Image 2 of 4Quanto mais gente, menos árvores? - Image 3 of 4Quanto mais gente, menos árvores? - Image 4 of 4Quanto mais gente, menos árvores? - Mais Imagens+ 1

Requalificação de orlas marítimas e fluviais: projetos que repensam a relação da cidade com a água

A requalificação de orlas marítimas e fluviais é um elemento importante para a transformação de muitas áreas urbanas, podendo proporcionar uma série de benefícios significativos para as cidades e seus habitantes. A presença da água, seja na forma de rios, lagos ou mares, historicamente desempenhou um papel fundamental para a formação e desenvolvimento de muitas cidades, relacionando-se intimamente com suas dinâmicas. Essa relação modificou-se e apresentou-se de maneiras distintas ao longo do tempo e muitas vezes esses espaços foram negligenciados de inúmeras formas, sobretudo por determinado tipo de planejamento urbano que desconsiderou suas potencialidades em detrimento de outros imperativos, como o transporte rodoviário e a implantação de equipamentos industriais.

Requalificação de orlas marítimas e fluviais: projetos que repensam a relação da cidade com a água - Image 1 of 4Requalificação de orlas marítimas e fluviais: projetos que repensam a relação da cidade com a água - Image 2 of 4Requalificação de orlas marítimas e fluviais: projetos que repensam a relação da cidade com a água - Image 3 of 4Requalificação de orlas marítimas e fluviais: projetos que repensam a relação da cidade com a água - Image 4 of 4Requalificação de orlas marítimas e fluviais: projetos que repensam a relação da cidade com a água - Mais Imagens+ 11

É possível usar criptomoedas para comprar a casa própria?

A aquisição de imóveis através de criptomoedas, como o Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Binance Coin (BNB), já é uma realidade em muitos países como os Estados Unidos, a Inglaterra e o Brasil. Com a ascensão desse mercado e a maior aceitação desses ativos como uma forma legítima de pagamento, investidores e compradores estão explorando novas possibilidades de transação com as criptomoedas, o que, nos anos recentes, vem incluindo o setor imobiliário entre as negociações.

Uma metrópole fluvial: projeto para a Bacia Hidrográfica do Lageado em São Paulo

Rios urbanos, nas suas diferentes escalas, podem ser eixos estruturadores de uma urbanização com qualidade ambiental urbana. O objeto deste artigo, que se baseia em conceitos desenvolvidos pelo Grupo Metrópole Fluvial, é a Bacia Hidrográfica do córrego Lageado, situada no extremo leste do município de São Paulo e parte do município de Ferraz de Vasconcelos. O Tietê, rio para onde confluem as águas dessa bacia, o Lageado e seus afluentes estabelecem três escalas de rios e de urbanização, que comportam programas distintos relacionados aos usos da água: da navegação e energia, no âmbito regional, ao parque fluvial do bairro, passando pelo abastecimento, drenagem, energia e irrigação.

Uma metrópole fluvial: projeto para a Bacia Hidrográfica do Lageado em São Paulo - Image 1 of 4Uma metrópole fluvial: projeto para a Bacia Hidrográfica do Lageado em São Paulo - Image 2 of 4Uma metrópole fluvial: projeto para a Bacia Hidrográfica do Lageado em São Paulo - Image 3 of 4Uma metrópole fluvial: projeto para a Bacia Hidrográfica do Lageado em São Paulo - Image 4 of 4Uma metrópole fluvial: projeto para a Bacia Hidrográfica do Lageado em São Paulo - Mais Imagens+ 16

Bolsas de estudo Jaime Lerner

O Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha lança a segunda edição das Bolsas Jaime Lerner. Este ano, a Bolsa é oferecida para que profissionais de todos os países da América Latina possam cursar o nosso Mestrado Online em Cidades: O Urbanismo Próximo no ano letivo 2023/2024. Reforçamos, assim, nosso compromisso em apoiar jovens arquitetos locais em seu esforço em se especializar para contribuir efetivamente para cidades melhores em seus respectivos países.

Nesta segunda edição, a Bolsa Jaime Lerner oferecerá para estudantes Latino-americanos 1 Bolsa de 100% (cobrindo todos os custos do Mestrado), e para os finalistas com os melhores Portfólios serão

O poder de transformação do urbanismo tático

Pode ser um parklet, uma minipraça, uma pintura no asfalto para mudar o desenho de uma rua e readequar o uso de um espaço público. Cidades em diversas partes do mundo – incluindo o Brasil – estão partindo de intervenções temporárias para catalisar projetos de longo prazo que tornem as ruas mais seguras, criando espaços públicos inclusivos e de qualidade.

Tais iniciativas adotam a técnica chamada de urbanismo tático, que promove a reapropriação do espaço urbano por e para seus principais usuários: as pessoas. Esse movimento ganha força em um contexto de crise nas áreas urbanas, no qual os governos enfrentam dificuldades para entregar a uma população crescente serviços urbanos básicos, como habitação, transporte de qualidade e espaços livres adequados, que permitam a mobilidade ativa e segura das pessoas. 

Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito

No centro do Cairo, o Rio Nilo, um dos cursos d'água mais emblemáticos do mundo, moldou o destino da civilização por milhares de anos. Servindo como uma vibrante linha de vida, conectando bairros e fomentando um agitado centro de transporte, o Rio Nilo é um recurso natural essencial para o árido Egito. Ao longo da história do país, ele foi considerado fonte de vida e fertilidade em suas enchentes anuais, trazendo riqueza para as terras ao redor. Na edição deste ano da Bienal de Arquitetura de Veneza, o Pavilhão do Egito "NiLab" focou em explorar esta fonte de água e seus efeitos no ambiente construído.

Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 1 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 2 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 3 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 4 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Mais Imagens+ 9

O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum

O Pelourinho, localizado no Centro Histórico de Salvador, Bahia, é uma das imagens e cartões-postais mais conhecidos, divulgados e visitados da capital baiana. Possuindo um acervo colonial urbano e arquitetônico de grande importância cultural, recebeu o título de Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 1985. Com mais de quatro séculos de história, a região já abrigou as mais diversas atividades, funções e dinâmicas, e sua trajetória se imbrica à da própria cidade. Atualmente, é um dos principais pontos turísticos soteropolitanos e, além de seu próprio acervo colonial, concentra uma série de equipamentos do setor como hotéis, restaurantes e museus.

O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 1 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 2 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 3 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 4 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Mais Imagens+ 3

Estudo mostra que peso de edifícios está afundando Nova York

Pesquisadores da Escola de Oceanografia da Universidade de Rhode Island divulgaram um estudo no qual afirmam que a cidade de Nova Iorque está afundando por causa do peso das suas inúmeras e enormes construções. Os grandes edifícios da Big Apple, como a cidade é conhecida, estão aumentando os riscos de inundações por lá.

Além das inundações e do aumento do nível do mar provocado pelas mudanças climáticas, o risco para os moradores de Nova Iorque aumenta porque a cidade está afundando entre 1 e 2 milímetros por ano em média, com alguma áreas chegando ao dobro desta medida.

A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico

Localizada na parte sul da República do Benin, perto da cidade portuária de Cotonou, Ganvie é a maior vila flutuante da África. Situada no meio do Lago Nokoué, é caracterizada por casas coloridas sobre palafitas de madeira construídas ao redor de ilhas artificiais do século XVII.

Essa arquitetura única nasceu da história da tribo Tofinu, que a construiu como um refúgio contra o comércio de escravos. Foi mantida ao longo do tempo pelos seus sistemas socioecológicos aquaculturais comunitários e hoje se tornou uma atração turística do país. A vila foi reconhecida como patrimônio cultural mundial pela UNESCO em 1996, atraindo até 10.000 visitantes anualmente. No entanto, esse fluxo de turistas impactou os moradores e as práticas socioecológicas que sustentam esse ambiente aquático. A aquacultura tornou-se cada vez mais desafiadora de manter, pois a vila luta para sustentar sua base econômica. Além disso, as práticas tradicionais de construção foram substituídas por modernas, e a vila enfrenta desafios ambientais contínuos. No entanto, o estilo de vida único dos moradores em torno da água ainda pode oferecer muitas lições para o design de futuras cidades flutuantes.

A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 1 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 2 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 3 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 4 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Mais Imagens+ 5

Considerando uma cidade de 15 milhas por hora

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.

Quando a MUNI, rede municipal de trens de São Francisco, gastou muito dinheiro em um "metrô central" para Chinatown, eu fiquei receoso. Num sábado recente, porém, eu revivi o passeio pelas galerias que eu fazia antes da pandemia, pegando o trem de Berkeley para a cidade, caminhando para uma galeria perto da estação Embarcadero, depois pegando um bonde passando pelo estádio de beisebol até a estação CalTrain, onde troquei para outro bonde para ir às galerias e estúdios de artistas da Minnesota Street's Dogpatch.

Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis

Singapura, China, Dubai (Emirados Árabes Unidos), Londres (Inglaterra), Toronto (Canadá), Hong Kong, Nova York (EUA) e Paris (França) são exemplos de lugares que vêm se verticalizando mais intensamente nos últimos anos e adotando uma série de medidas para conter a expansão de seus territórios ao mesmo tempo em que buscam atender à demanda por mais moradias e infraestrutura. Nesse sentido, essas regiões têm visto crescer cada vez mais o número de arranha-céus ou prédios altos — como também são chamados — sendo construídos em seus bairros, inclusive em áreas centrais e históricas.

Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 1 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 2 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 3 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 4 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Mais Imagens

5 Mitos sobre a redução da velocidade do trânsito urbano

Cidades em todo o mundo podem salvar milhares de vidas todos os anos por meio de medidas bastante simples: a moderação do tráfego e a gestão das velocidades. Readequar os limites de velocidade veicular nas vias urbanas é uma das iniciativas destacadas pela ONU e a OMS para que países cumpram a meta de reduzir à metade as mortes e lesões graves no trânsito até 2030.

Conheça os vencedores do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake

Na noite da última terça-feira, dia 16 de maio, durante a inauguração da exposição dos cinco projetos selecionados, foram revelados os dois premiados do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake que receberam troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. Conheça os projetos a seguir:

Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças

A arquitetura é capaz de reconciliar o sentido de pertencimento e dignidade espacial. Além de projetar equipamentos habitacionais ou de cultura, abordar o espaço público em comunidades que habitam espaços vulneráveis também é urgente e necessário para brindar uma infraestrutura digna que traga qualidade de vida à população. Por isso, reunimos sete intervenções em territórios marginalizados que demonstram o potencial de transformação que pode surgir a partir do espaço.

Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 1 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 2 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 3 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 4 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Mais Imagens+ 17