Ao usar o ArchDaily, você concorda com nossos Termos de Uso, Política de Privacidade e Política de Cookies.

Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..

Ao usar o ArchDaily, você concorda com nossos Termos de Uso, Política de Privacidade e Política de Cookies.

Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..

  1. ArchDaily
  2. Urbanismo

Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Estudo mostra que peso de edifícios está afundando Nova York

Pesquisadores da Escola de Oceanografia da Universidade de Rhode Island divulgaram um estudo no qual afirmam que a cidade de Nova Iorque está afundando por causa do peso das suas inúmeras e enormes construções. Os grandes edifícios da Big Apple, como a cidade é conhecida, estão aumentando os riscos de inundações por lá.

Além das inundações e do aumento do nível do mar provocado pelas mudanças climáticas, o risco para os moradores de Nova Iorque aumenta porque a cidade está afundando entre 1 e 2 milímetros por ano em média, com alguma áreas chegando ao dobro desta medida.

A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico

Localizada na parte sul da República do Benin, perto da cidade portuária de Cotonou, Ganvie é a maior vila flutuante da África. Situada no meio do Lago Nokoué, é caracterizada por casas coloridas sobre palafitas de madeira construídas ao redor de ilhas artificiais do século XVII.

Essa arquitetura única nasceu da história da tribo Tofinu, que a construiu como um refúgio contra o comércio de escravos. Foi mantida ao longo do tempo pelos seus sistemas socioecológicos aquaculturais comunitários e hoje se tornou uma atração turística do país. A vila foi reconhecida como patrimônio cultural mundial pela UNESCO em 1996, atraindo até 10.000 visitantes anualmente. No entanto, esse fluxo de turistas impactou os moradores e as práticas socioecológicas que sustentam esse ambiente aquático. A aquacultura tornou-se cada vez mais desafiadora de manter, pois a vila luta para sustentar sua base econômica. Além disso, as práticas tradicionais de construção foram substituídas por modernas, e a vila enfrenta desafios ambientais contínuos. No entanto, o estilo de vida único dos moradores em torno da água ainda pode oferecer muitas lições para o design de futuras cidades flutuantes.

A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 1 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 2 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 3 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Image 4 of 4A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico - Mais Imagens+ 5

Considerando uma cidade de 15 milhas por hora

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.

Quando a MUNI, rede municipal de trens de São Francisco, gastou muito dinheiro em um "metrô central" para Chinatown, eu fiquei receoso. Num sábado recente, porém, eu revivi o passeio pelas galerias que eu fazia antes da pandemia, pegando o trem de Berkeley para a cidade, caminhando para uma galeria perto da estação Embarcadero, depois pegando um bonde passando pelo estádio de beisebol até a estação CalTrain, onde troquei para outro bonde para ir às galerias e estúdios de artistas da Minnesota Street's Dogpatch.

Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis

Singapura, China, Dubai (Emirados Árabes Unidos), Londres (Inglaterra), Toronto (Canadá), Hong Kong, Nova York (EUA) e Paris (França) são exemplos de lugares que vêm se verticalizando mais intensamente nos últimos anos e adotando uma série de medidas para conter a expansão de seus territórios ao mesmo tempo em que buscam atender à demanda por mais moradias e infraestrutura. Nesse sentido, essas regiões têm visto crescer cada vez mais o número de arranha-céus ou prédios altos — como também são chamados — sendo construídos em seus bairros, inclusive em áreas centrais e históricas.

Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 1 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 2 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 3 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Image 4 of 4Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis - Mais Imagens

5 Mitos sobre a redução da velocidade do trânsito urbano

Cidades em todo o mundo podem salvar milhares de vidas todos os anos por meio de medidas bastante simples: a moderação do tráfego e a gestão das velocidades. Readequar os limites de velocidade veicular nas vias urbanas é uma das iniciativas destacadas pela ONU e a OMS para que países cumpram a meta de reduzir à metade as mortes e lesões graves no trânsito até 2030.

Conheça os vencedores do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake

Na noite da última terça-feira, dia 16 de maio, durante a inauguração da exposição dos cinco projetos selecionados, foram revelados os dois premiados do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake que receberam troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. Conheça os projetos a seguir:

Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças

A arquitetura é capaz de reconciliar o sentido de pertencimento e dignidade espacial. Além de projetar equipamentos habitacionais ou de cultura, abordar o espaço público em comunidades que habitam espaços vulneráveis também é urgente e necessário para brindar uma infraestrutura digna que traga qualidade de vida à população. Por isso, reunimos sete intervenções em territórios marginalizados que demonstram o potencial de transformação que pode surgir a partir do espaço.

Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 1 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 2 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 3 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Image 4 of 4Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças - Mais Imagens+ 17

Dados são fundamentais para melhorar a qualidade de vida nas cidades

O urbanista francês Alain Bertaud é conhecido por seu trabalho na análise e no planejamento de sistemas urbanos. É autor de vários livros, incluindo Ordem sem Design: Como os Mercados Moldam as Cidades, cuja versão em português será lançada no dia 11 de abril, em um evento que será realizado a partir das 9h, no Insper. Bertaud vai participar de um painel para discutir os temas abordados em sua obra e outros aspectos relacionados a aglomerados urbanos.

Curso de curta duração: Planejamento Urbano e Regulações das Cidades

São Paulo, 2023 – O Insper, através do Laboratório Arq.Futuro de Cidades, abriu inscrições para a primeira turma do curso online em tempo real (live learning) 'Planejamento Urbano e Regulações das Cidades' . Neste curso, os alunos discutirão o modelo de Plano Diretor Municipal, principal instrumento regulador das cidades, desenvolvendo repertório e visão crítica para atualizá-lo em função da melhoria dos territórios urbanos – projeto em que várias cidades do país se encontram empenhadas no momento por determinação legal.


Ao longo do curso, serão compartilhados cases e experiências sobre urbanização em áreas ocupadas, 'Smart Cities' e seus benefícios

Floresta Cidade, outras metrópoles urgem

Floresta Cidade é um programa de extensão, pesquisa e ensino da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, iniciado em 2020 e coordenado pela professora Iazana Guizzo. Ao versar sobre a vida urbana carioca através das questões do antropoceno e do deslocamento da perspectiva antropocêntrica, objetiva-se a troca de saberes em torno do habitar na metrópole. A transdisciplinaridade com diversos campos do conhecimento e com sensibilidades conectadas à floresta, historicamente silenciadas, formam o caminho para deslocar o modo habitual de pensar.

Floresta Cidade, outras metrópoles urgem - Image 1 of 4Floresta Cidade, outras metrópoles urgem - Image 2 of 4Floresta Cidade, outras metrópoles urgem - Image 3 of 4Floresta Cidade, outras metrópoles urgem - Image 4 of 4Floresta Cidade, outras metrópoles urgem - Mais Imagens+ 4

A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua

A moradia adequada, e tudo que a envolve de maneira mais ampla, é um dos princípios essenciais da humanidade, estabelecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. No entanto, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), 150 milhões de pessoas vivem em situação de rua no mundo, e 1,6 bilhão vive sob condições inadequadas de habitação. A crise habitacional é uma problemática multifacetada e enfrentada de diferentes formas e escalas por muitas cidades, em diversos países e continentes, e um de seus aspectos mais difíceis e complexos é justamente a privação desse direito básico a certas pessoas, de diversas maneiras e por diferentes razões.

A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua - Image 1 of 4A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua - Image 2 of 4A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua - Image 3 of 4A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua - Image 4 of 4A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua - Mais Imagens+ 5

Maceió: abrir ruas em um parque pode melhorar o trânsito?

Esse não é o primeiro texto a falar sobre isso, muito menos será o último. Diversos artigos apontam a inconsistência de vender políticas urbanas que favoreçam o automóvel como soluções de mobilidade. Eu mesmo escrevi em 2021 sobre a necessidade de pararmos de construir viadutos e dizer que eles vão resolver os problemas de mobilidade. Porém, recentemente, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió, autarquia vinculada à prefeitura, abriu uma consulta pública para questionar a população sobre a abertura de ruas no maior parque linear da cidade, o Corredor Vera Arruda. O objetivo da proposta é melhorar a “mobilidade” e “fluidez” da região, que “sofre” com congestionamentos nos horários de pico.

A postura do arquiteto contemporâneo: Como podemos transformar o futuro das cidades?

No dia 24/05, às 17hrs, Greg Bousquet, um dos fundadores da Triptyque Architecture, hoje à frente da ARCHITECTS OFFICE (AO), agência internacional de arquitetura, urbanismo e interior design com sedes em São Paulo e Lisboa, expõe sobre como a arquitetura pode, em diálogo com o setor da construção, atuar por um melhor futuro das cidades.
Trabalhando pelo propósito de promover espaços que exaltam o bem-estar, edificações resilientes e cidades mais democráticas, Greg apresenta a postura e pensamento contemporâneo que consolidou nos últimos sete anos, e que formaram a AO. Uma visão pragmática e contemporânea sobre os caminhos atuais da profissão.

A

6 Habitações coletivas que repensam o desenho da quadra urbana

A quadra é um elemento tipicamente urbano que, historicamente, apresentou-se sob diferentes formas e desenhos, fazendo parte, de maneira estrutural, das diretrizes de planejamento das cidades. A partir da observação de alguns tecidos urbanos de cidades como Barcelona, na Espanha, Paris, na França, e Copenhagen, na Dinamarca, é possível perceber a grande variação entre os modelos de quadras, em inúmeros aspectos, definindo suas próprias paisagens e dinâmicas. Alterações de estilo e formato, mudanças volumétricas na relação entre cheios e vazios, e modificações entre as conexões de acesso com o entorno, são alguns exemplos de particularidades tipológicas que as diferenciam. Assim, muitas vezes, em suas especificidades, as quadras constituem-se enquanto características emblemáticas e representativas não somente de determinados modelos de planejamento urbano, desenvolvidos ao longo da história, mas também das próprias cidades.

6 Habitações coletivas que repensam o desenho da quadra urbana - Image 7 of 46 Habitações coletivas que repensam o desenho da quadra urbana - Image 2 of 46 Habitações coletivas que repensam o desenho da quadra urbana - Image 3 of 46 Habitações coletivas que repensam o desenho da quadra urbana - Image 17 of 46 Habitações coletivas que repensam o desenho da quadra urbana - Mais Imagens+ 13

Arquitetura para o fim da civilização: projetando no pós-apocalipse

Todos estamos familiarizados com o enredo de um filme que se passa em uma cidade ainda em pé em uma era pós-apocalíptica. As ruas estão vazias, exceto por alguns sobreviventes que perambulam sem rumo, procurando sinais de vida. Os edifícios começam a desmoronar e as estruturas a enferrujar após anos de negligência, trens, ônibus e outros meios de transporte ficam abandonados e as ervas daninhas crescem nas rachaduras das calçadas e ruas. A cena parece assustadora porque não podemos imaginar nosso ambiente físico em estado de deterioração. Parece impossível que nossos ambientes construídos, onde vivemos e trabalhamos, de repente se tornem ruínas. A cidade para de vibrar.

Curso presencial Arq.Futuro + Insper| Políticas Habitacionais: desafios e resultados

São Paulo, 2023 – O Insper, através do Laboratório Arq.Futuro de Cidades, abriu as inscrições para a primeira turma do curso presencial de Políticas Habitacionais: resultados e desafios, que terá início no dia 24 de abril.

Nele, serão abordados distintos modelos de habitação e mecanismos do governo por meio de palestras expositivas com convidados que atuam em áreas como poder público, mercado imobiliário e organizações da sociedade civil.

 

O corpo docente é encabeçado por Washington Fajardo, ex-Secretário de Planejamento Urbano do Rio de Janeiro, e José Police Neto, ex-vereador de São Paulo, quanto atuou intensamente nos assuntos que

As coisas precisam pegar fogo para que novas cresçam?

Em 1906, um forte terremoto atingiu São Francisco, na Califórnia. O choque inicial danificou edifícios em toda a região. Porém, o pior estava por vir, incêndios surgiram em prédios desabados, em alguns casos por canos de gás quebrados.

Nos quatro dias seguintes, uma conflagração varreria mais da metade da cidade, consumindo mais de 4,7 milhas quadradas no centro da cidade, destruindo 28.188 prédios, matando mais de 3.000 pessoas pela contagem oficial e deixando entre 227.000 e 300.000 pessoas desabrigadas (de uma população total de 410.000).

Cidade das mulheres: planejamento ignora aspectos cruciais para cidades equitativas

Ao monitorar os resultados da construção de uma praça em Porto Alegre, um dado chama atenção: depois de meninos e meninas brincando, são mulheres que cuidam das crianças as principais frequentadoras do espaço. A história ocorreu em uma região vulnerável da cidade e evidencia uma atividade muitas vezes ignorada pelo planejamento urbano: o cuidado.

O objetivo do monitoramento, no Loteamento Santa Terezinha, era verificar o perfil de frequentadores e sua percepção sobre o espaço e seus equipamentos, recentemente qualificados por uma série de organizações, bem como das rotas escolares em seu entorno. Realizada pelo WRI Brasil em parceria com a Fundação Grupo Volkswagen, a pesquisa mostrou que crianças representam 89% dos frequentadores da praça. E que 4,5 vezes mais mulheres adultas frequentam a praça do que homens – na maioria das vezes, acompanhando os pequenos.