Nossos parceiros da Escola da Cidade compartilharam conosco mais um vídeo do seu Baú da Escola, desta vez mostrando o arquiteto Luis Felipe Vera que fala sobre o fenômeno do urbanismo efêmero, estabelecendo um contraponto à noção usual de arquitetura estática e permanente. A partir de análises temporais de alguns sítios urbanos, ele exemplifica que a forma física das cidades está se flexibilizando, e defende a prática de soluções temporárias para problemas temporários. Para ele, o efêmero deve ser, cada vez mais, considerado parte do discurso do urbanismo contemporâneo.
Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Luis Felipe Vera: Urbanismo Efêmero
Ouça o som gerado pelos ventos e ondas contra este dique na Croácia

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a cidade croata de Zadar passou por uma grande e rápida reconstrução. A orla da cidade se tornou nada além de uma parede de concreto até 2005, quando o arquiteto Nikola Bašić propôs reprojetar partes do dique de modo que este passasse a interagir com as ondas. Oculto embaixo de blocos de mármore, o "Sea Organ" é composto por uma rede de tubos de polietileno e cavidades ressonantes que "cantam" na medida em que as ondas e o vento atingem a orla. Com trinta e cinco tubos individuais distribuídos ao longo de setenta metros, este é o maior instrumento de sopro do mundo. Segundo depoimentos, o som é direcionado para o mar e impossível de se ouvir da cidade. Em 2006, a intervenção recebeu o European Prize for Urban Space.
Luis Kehl e Marcos Boldarini : Garantia de qualidade urbanística em bairros precários
Nossos parceiros da Escola da Cidade compartilharam conosco o registro da palestra dos arquitetos Luis Kehl e Marcos Boldarini, convidados do curso de pós-graduação em Habitação e Cidade, sobre seus projetos de urbanização e requalificação de regiões precárias na região metropolitana de São Paulo, em que debatem os desafios e as peculiaridades que surgem no processo de trabalho que dialoga com o poder público e com as comunidades.
Ciclo de debates: Urbanismo das ruas em rede

O ciclo de debates "Urbanismo das ruas em rede" parte do diagnóstico segundo o qual forças sociais vindas das ruas tem desempenhado papel importante na agenda urbana nos últimos anos.
Por meio de um diálogo, da sistematização de experiências e da ampliação dos repertórios de ação, o ciclo de debates visa compreender as possibilidades e desafios de cada uma destas forças, sobretudo a partir de suas próprias vozes e agenciamentos.
A função do placemaking na nova agenda urbana

Imaginar como serão as cidades nas próximas décadas tem levado autores de muitas áreas a apresentar visões futuristas sobre os atributos que mais contribuem com a construção de lugares de permanência, entre os quais a identidade e a sociabilidade.
É o que sustenta Ethan Kent, sociólogo e vice-presidente do Project for Public Spaces (PPS), que diz que para que estas visões não sejam tão distantes, é necessário trabalhar com um enfoque compartilhado entre as diversas áreas para enfrentar os desafios comuns presentes nos espaços urbanos. Esta nova maneira de abordar os problemas, segundo Kent, caminha em direção a um objetivo maior que considera como o lugar e o placemaking podem redefinir as relações de trabalho para dar forma ao nosso mundo.
Seminário Urbanismo na Bahia - Direito à cidade: uma nova agenda urbana?

Em outubro de 2016, acontece em Quito, Equador, o Habitat III, evento da UN-Habitat que se propõe a discutir uma nova agenda urbana, que guie a elaboração das políticas públicas dos países em direção a cidades inclusivas e justas. Esta agenda se constituirá, à semelhança dos oito objetivos do Milênio, estabelecidos em 2000, em relação aos maiores problemas mundiais que deveriam ser superados até 2015, em um instrumento multilateral na abordagem das questões do desenvolvimento urbano.
O governo brasileiro, assim como movimentos populares e sociedade civil, estão preparando reflexões e proposições para balizar a participação brasileira no evento oficial e nos eventos paralelos. O urbBA [15] constitui-se, assim, em um importante espaço de estímulo à ampliação da discussão participativa sobre essa temática, gerando uma expectativa acadêmica e política para motivar o debate focado no Relatório Nacional a ser apresentado naquela Conferência.
Prefeitura de SP divulga estratégia de intervenção no Vale do Anhangabaú

A Prefeitura da cidade de São Paulo divulgou recentemente as estratégias de intervenção urbana planejadas para o Vale do Anhangabaú. Localizado no centro da cidade, sobre uma das vias mais movimentadas de São Paulo, o Vale já foi objeto de intervenções urbanas no passado e hoje apresenta um caráter que poderia ser descrito como um espaço que não é nem apenas de passagem, tampouco de estar.
No entanto, o amplo espaço é frequentado diariamente por dezenas de milhares de pessoas e também serve de palco para eventos e festas de frequência esporádica. A intenção da Prefeitura com a proposta de intervenção é aproximar a escala do espaço da escala humana, criando lugares que, pelo uso de elementos como vegetação e água, se tornem mais aconchegantes e acolhedores.
A proposta é, na realidade, bastante ampla, abrangendo desde o plantio de árvores e a inserção da água no espaço até a criação de estruturas de apoio, a organização do subsolo e a melhoria dos acessos e circulações. Veja, a seguir, as estratégias propostas pela prefeitura para a melhoria do Vale do Anhangabaú:
Primeira etapa do “The Goods Line" é inaugurada em Sydney

Recentemente, foi inaugurada em Sydney a primeira etapa do "The Goods Line", um projeto inspirado no High Line de Nova Iorque que transformou uma antiga linha férrea em um novo espaço público elevado. Quando concluído a cidade australiana contará com um equipamento de 500 metros de extensão entre a Praça de Trenes e o Porto Darling.
A abertura do setor norte do projeto significou que o corredor de trens voltaria a fazer parte da cidade, após permanecer isolado por mais de um século.
Saiba mais sobre o projeto, a seguir.
Gentrificação: envergonhar-se não basta

Já falamos anteriormente sobre gentrificação, o "processo de expulsão de populações socialmente vulneráveis das regiões urbanas centrais", como coloca López Morales. Embora ocorra há décadas no hemisfério norte, a análise de seu impacto é relativamente nova na América Latina, assim como seus causadores e consequências variam em função de cada cidade.
Na América Latina o fenômeno tem sido estimulado por atores imobiliários e estatais, e em parte pela chegada de novos moradores que "descobrem" um bairro cool que, por sua vez, sempre esteve ali. Nesse sentido, na coluna Comment is free do jornal britânico The Guardian, a diretora sênior do PolicyLink Center for Infrastructure Equity, Kalima Rose, explicou recentemente que sentir-se culpado por gentrificar já não basta, e que a ideia de evitar ser parte da gentrificação simplesmente não morando em áreas gentrificadas "ignora a raiz política e estrutural do problema".
Saiba mais a seguir.
Arquivo: Infraestrutura para Pedestres
Nesta semana, ao buscar por temas no Arquivo do ArchDaily Brasil, optamos pela seleção de dez obras de infraestrutura pública que priorizam o uso pedonal. Equipamentos da cidade que servem de apoio ao trânsito de pedestres, como pontes e passarelas, e que possuem diferentes configurações, formas e materiais.
Veja todos os projetos selecionados, a seguir.
CAU-GO promove o seminário de política urbana "Pensar a Cidade"

Buscando reunir experiências exitosas no país para compartilhar com os profissionais, professores e gestores goianos, assim como toda a sociedade, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO) realizará nos dias 6 e 7 de outubro o seminário de política urbana Pensar a Cidade. Na programação, os painéis abordarão o planejamento frente ao direito urbanístico, à mobilidade e à paisagem.
Mercado da Praça Born / Vora

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Arquitetos: Vora Arquitectura
- Área: 14000 m²
- Ano: 2013
Inscrições abertas para o curso "Confrontos [ideias e práticas urbanísticas]"
![Inscrições abertas para o curso "Confrontos [ideias e práticas urbanísticas]" - Imagem de Destaque](https://snoopy.archdaily.com/images/archdaily/media/images/55f8/3b72/e58e/ce10/1700/0231/slideshow/confrontos_-_web.jpg?1442331498&format=webp&width=640&height=580)
O curso livre Confrontos [ideias e práticas urbanísticas] tem por objetivo dar uma visão geral das principais teorias do campo de urbanismo e de desenho urbano que permearam a literatura e a prática ao longo do século XX, com foco na atuação do arquiteto urbanista. A premissa é a de que não há uma corrente única, ou pensamento singular, que alcance a complexidade da intervenção urbana.
Cidades para um pequeno planeta / Richard Rogers, Philip Gumuchdjian

A metade da população mundial mora em cidades. Para o ano 2025, esta cifra aumentará para 75% da população. A cidade moderna - estabelecida pela criação de um setor privado interessado no benefício financeiro e um setor público motivado pelas soluções a curto prazo - é, porém, uma causa direta de contaminação, alienação e divisão social. O arquiteto Richard Rogers apresenta neste livro, baseado em suas conferências de Reith (1995), um novo e radical programa de ação para o futuro de nossas cidades. Demonstra a influência que exerce a arquitetura e o planejamento urbano sobre nossas vidas cotidianas, e adverte sobre o impacto potencialmente negativo que as cidades modernas podem supor sobre o meio ambiente. Rogers argumenta que apenas através do planejamento sustentável poderemos proteger a ecologia de nosso planeta e cumprir, assim, com nossas responsabilidades perante as gerações futuras. O planejamento urbano sustentável configura-se, assim, como nossa única oportunidade real de criar cidades dinâmicas ideais que sejam, ao mesmo tempo, respeitosas com os cidadãos e com o meio ambiente.
O prefeito que usou estratégias singelas para transformar Bogotá

Em um recente artigo do New York Times, Antanas Mockus, ex-prefeito de Bogotá entre 1995 e 2003, discute o que aprendeu sobre "a arte de mudar uma cidade". Mockus, professor de filosofia por vocação, era obrigado a usar um colete à prova de balas - que ele vestiu com um buraco em forma de coração sobre o peito, como "símbolo de confiança, ou desafio, durante nove meses". Seu artigo discute como seu governo enfrentou o "perigoso e caótico" transito de Bogotá, como lidou com o abastecimento de água e como persuadiu 63 mil contribuintes a voluntariamente pagar 10% a mais de imposto.
Amplie seus conhecimentos e sua rede de contatos no WAF 2015

Além de ser a maior premiação de arquitetura do mundo, o World Architecture Festival (WAF) também conta com três dias de conferências, passeios guiados por arquitetos, projeções de documentários e filmes, apresentações ao vivo e oportunidades de estabelecer uma rede de contatos. O WAF acontece entre os dias 4 e 6 de novembro no Marina Bay Sands em Singapura.