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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Jan Gehl: “Arquitetos sabem muito pouco sobre pessoas"

Urbanista dinamarquês, Jan Gehl é especialista em criar "cidades para pessoas". Após uma recente palestra sobre cidades sustentáveis proferida na Basileia (Suíça), Gehl se encontrou com o jornal Tages Wocke para discutir o que torna uma cidade desejável e habitável. "Descobrimos que o comportamento das pessoas depende do que você as convida a fazer", disse Gehl. "Quanto mais ruas houver, mas tráfego haverá. Um ambiente público mais atraente será usado por mais pessoas." Leia a entrevista completa e saiba porque Gehl acredita que as ciências sociais e psicológicas deveriam ser ensinadas nas escolas de arquitetura.

O que é "placemaking criativo" e como ele se relaciona com a resiliência?

Já abordamos em várias oportunidades o conceito de placemaking e sua importância no desenvolvimento de um sentido de comunidade. Seu emprego tem, geralmente, o objetivo de construir espaços públicos onde as pessoas se sintam à vontade para passar grande parte de seu tempo.

As medidas que aplicam esse conceito para gerar mudanças e avanços nesse sentido vão desde dedicar mais ruas ao fluxo exclusivo de pedestres e construir mais parques até reestruturar os departamentos municipais encarregados de administrar os espaços públicos, assegurando instâncias de participação urbana.

Contudo, uma variável do conceito de placemaking que está tomando cada vez mais força tem a ver com a relevância da arte na cidade e sua relação com a resiliência urbana - o que dá origem ao placemaking criativo.

O que é placemaking criativo?

Vídeo: A grande transformação das ruas de Nova Iorque

Nos últimos anos, a mudança de algumas das principais ruas de Nova Iorque tem sido realmente impressionante. Fotografias com milhares de automóveis têm dado lugar a outras, que mostram o desaparecimento dos carros e a apropriação dos espaços públicos por pedestres e ciclistas.

Arquitetas Invisíveis apresentam 48 mulheres na arquitetura: Urbanismo

Para celebrar o Dia das Mulheres, pedimos ao coletivo brasileiro Arquitetas Invisíveis, com sede em Brasília, que compartilhassem conosco parte de sua pesquisa que identifica e enaltece o trabalho das mulheres na Arquitetura e Urbanismo, elas gentilmente nos cederam este material - que apresenta 48 mulheres divididas em sete categorias: pioneiras, "nas sombras", arquitetura, paisagismo, arquitetura social, urbanismo e arquitetura sustentável – que será publicado separadamente durante esta semana.

Hoje, apresentamos as arquitetas relevantes no campo do urbanismo.

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O "boom" das cidades asiáticas: rumo à uma economia de mercado

Por Guillermo Tella, Arquiteto e Doutro em Urbanismo e Martín M. Muñoz, Especialista em Urbanismo.

Desde seu processo de abertura econômica, as cidades chinesas converteram-se em destinatárias de grandes investimentos multinacionais e, neste contexto, começaram a ser objeto de fortes processos de transformação urbana. Como crescem, por que crescem deste modo, quais políticas impulsionam e sustentam este crescimento e que qualidade de vida propõem, são algumas perguntas a serem respondidas.

Existe uma ampla variedade de lugares comuns sobre a China. Desde as referências a sua cultura milenar até sua gigantesca população de 1,3 bilhões de habitantes. Na realidade, qualquer cifra desse país se torna imensurável. Assim, nas últimas décadas a China ganhou reconhecimento por suas altas taxas de crescimento econômico: de 8,4% em 2000 a 9,1% em 2011,segundo dados do Banco Mundial.

Necessariamente, este modelo precisa se enraizar em no território para transformar sua sociedade. E se a China se caracterizou sempre por ser um país de altos contrastes, as mudanças rápidas e profundas são evidenciadas em suas cidades. Pequim, Xangai e Hong Kong lideram uma constelação de assentamentos humanos de longa data que só recentemente passaram por um processo acelerado de urbanização. A expansão, a satelização, o desadensamento, a modernização e a verticalização são termos que tratam apenas dos grandes aspectos desta complexa evolução.

4 projetos para transformar a 42nd Street de Nova Iorque em um lugar habitável e livre de carros

A 42nd Street de Nova Iorque  é uma das avenidas mais visitadas da cidades, reunindo em seus 3,5 quilômetros de extensão alguns pontos emblemáticos como a Times Square, a Biblioteca Pública, o edifício Chrysler, a praça das Nações Unidas, o Edifício da ONU e alguns importantes teatros. 

Seu aspecto atual é decorrente de um plano de regeneração urbana implementado nas décadas de 1970 e 80. Contudo, para continuar intervindo nessa rua, o Instituto para a Mobilidade Urbana Racional (IRUM) e a organização cidadã Vision 42 lançaram o concurso internacional Vision42Design, com o qual buscavam projetos que permitissem a implementação de uma linha de VLT, planejada há mais de 40 anos.

O único requisito era que os projetos cumprissem com os seguintes objetivos: criar um espaço que seja amigável com os pedestres, livre de automóveis e que conte com um bulevar sustentável. A seguir, mostramos quatro propostas finalistas do concurso que reuniu mais de 200 inscritos. 

Paisagem e Arquitetura: Parque Fluvial Renato Poblete

Os habitantes de Santiago, Chile, contam agora com mais um espaço público. Trata-se do Parque Fluvial Renato Poblete, o primeiro parque fluvial urbano do Chile e um dos trechos do projeto Cicloparque Mapocho 42k.

Os 20 hectares do parque, localizado em Quinta Normal, na porção oeste do Parque de Los Reyes, se dividem em dois setores: o "Parque Brazo del Río” e o "Paseo en El Cauce”. O primeiro tem uma superfície de 13 hectares nos quais se encontra uma lagoa formada por uma entrada do rio Mapocho, local que servirá à prática de esportes náuticos assim que esse serviço for implementado.

Mais informações e imagens, a seguir.

Paisagem e Arquitetura: Parque Fluvial Renato Poblete - Arquitetura PaisagísticaPaisagem e Arquitetura: Parque Fluvial Renato Poblete - Arquitetura PaisagísticaPaisagem e Arquitetura: Parque Fluvial Renato Poblete - Arquitetura PaisagísticaPaisagem e Arquitetura: Parque Fluvial Renato Poblete - Arquitetura PaisagísticaPaisagem e Arquitetura: Parque Fluvial Renato Poblete - Mais Imagens+ 13

Studio-X Rio promove debate sobre projetos urbanos e dinâmicas de investimento no Rio de Janeiro

Amanhã, 03 de fevereiro, o Studio-X Rio promove o debate Rio de Janeiro: Projetos urbanos e dinâmicas de investimento, que reunirá especialistas nacionais e internacionais sobre as transformações urbanas e seu contexto econômico na segunda maior metrópole brasileira.

7 cidades que estão tirando os carros de suas ruas

Esta é sem dúvida uma das maiores mudanças que nossas cidades estão enfrentando. O reinado do automóvel chegou ao fim e o espaço das ruas está sendo aos poucos devolvido às pessoas,

São cada vez mais evidentes os efeitos negativos que os automóveis criam nos espaços urbanos. Os mais evidentes são a poluição do ar, os acidentes de trânsito e, claro, todo o espaço que ocupam, gerando congestionamentos e ambientes desagradáveis para as pessoas que caminham.

Em muitas cidades hoje em dia, o automóvel não é a forma mais eficiente de se deslocar. Por exemplo, em Londres os automóveis têm uma média de velocidade inferior a das bicicletas. Os motoristas de Los Angeles passam 90 horas por ano presos em engarrafamentos e, segundo um estudo britânico, os condutores passam 106 dias de suas vidas procurando uma vaga para estacionar seu carro.

A Fast Company realizou uma seleção de 7 cidades que seguem em frente na iniciativa de tirar os carros das ruas, um processo que muitas outras cidades experienciarão num futuro não muito distante.

Veja a seguir quais são essas 7 cidades:

AsBEA promove o workshop “Água: A complexidade do panorama atual”

Água: a complexidade do panorama atual” é o tema do workshop que o Grupo de Trabalho em Sustentabilidade da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) promove, em parceria com a programa PROÁGUA da Deca – Louças e Metais, no dia 5 de fevereiro, em São Paulo.

Condomínios temáticos, um fenômeno em expansão em Buenos Aires

Apesar das críticas oriundas de todas as partes, o avanço dos condomínios fechados parece não ter limite na região metropolitana de Buenos Aires. Hoje já existem cerca de 600, que somam uma população de 150 mil habitantes em uma superfície de 500km², equivalente a mais que o dobro da área ocupada pela cidade de Buenos Aires e apenas 1% de sua população metropolitana.

A derrubada de árvores, a eliminação de espaços públicos, a pavimentação indiscriminada, a secagem de zonas úmidas e o fechamento da foz de alguns rios constituem parte  dos efeitos que um condomínio fechado gera em sua conquista do território. 

Após o sucesso de certos modelos residenciais de prestígio, como o "country club", o "clube de chácaras", o "bairro semi-fechado" e a "torre country", que evidenciam a hegemonia da oferta residencial para setores médios da população, surgiu recentemente uma nova tendência: os "condomínios fechados temáticos", que tentam envolver em glamour e requinte o desenvolvimento imobiliário da região.

Exposição “Cidade Pós-Petróleo: A História do Futuro Urbano”, no Studio-X Rio

Vivemos um momento em que mais da metade da população do planeta habita as cidades, e os efeitos da alteração climática não mais podem ser ignorados. A exposição Cidade Pós-Petróleo: A História do Futuro Urbano, que tem abertura amanhã, 27 de janeiro, no Studio-X Rio, apresenta projetos inovadores na Ásia, África, e América que abordam questões urbanas emergentes: Como a transição dos combustíveis fósseis para alternativas renováveis afetará o processo de planejamento urbano? Como o uso de energia renovável afeta o metabolismo urbano e as políticas de mobilidade e sustentabilidade?

Vídeo: "Ficción Inmobiliaria" (ou 16 filmes marcados por conflitos urbanos)

Devido à complexidade e ao academicismo de seu conteúdo, poucas vezes os conflitos urbanos foram matéria prima para a trama de filmes hollywoodianos (que não sejam documentários). No entanto, o coletivo espanhol Left Hand Rotation criou em "Ficción Inmobiliaria" um relato cinematográfico sobre 16 filmes comerciais baseados em tramas urbanas aparentemente tão distintas quanto zumbis consumidores de espaço urbano (Cockneys vs Zombies), a resistência de adultos mais velhos diante da renovação urbana (Homebodies), a ameaça das rodovias em uma cidade de lápis e papel (Uma Cilada Para Roger Rabbit) ou a corrupção política e a especulação imobiliária na Itália dos anos 60 (As mão sobre a cidade).

Em 21 minutos, Ficción Inmobiliaria levanta16 leituras contemporâneas sobre esses conflitos urbanos, tão presentes porém tão travestidos nos dias de hoje. Segundo seus criadores, "nessa colagem de ficções, nas quais a cidade e seus habitantes são os protagonistas, se escode o registro dos conflitos urbanos associados ao modelo socioeconômico de uma época."

Mais informações a seguir.

Os princípios de Gehl Architects para que as cidades sejam mais habitáveis

Se um lugar proporciona o contato visual entre os cidadãos e tem uma infraestrutura adequada para evitar uma experiência sensorial desagradável, está cumprindo dois dos 12 princípios criados pelo arquiteto e urbanista Jan Gehl, juntamente a Lars Gemzøe e Sia Karnaes, para determinar se um espaço público é bom ou não.

Esses dois princípios foram retomados por Gehl em uma recente entrevista com o jornal The Guardian, na qual, junto à arquiteta Helle Søholt, divulgou novos tópicos para que as cidades sejam mais habitáveis.

Veja a seguir os 12 princípios de Gehl Architects:

Um sonho atravessado por um rio: Parque Linear Rio Cali, Colômbia

Após quarenta anos de convulsão social, Cali (Colômbia) está voltando sua atenção novamente para o planejamento urbano e revitalização. Uma economia sustentavelmente estável levou as autoridades a intervirem na renovação do espaço público e sistema de transporte. Trabalhando na promoção do patrimônio natural de Cali, o escritório de urbanismo e paisagismo West 8 se associou à Prefeitura de Cali para projetar o Parque Linear Rio Cali como parte de uma iniciativa chamada “Um sonho atravessado por um rio”. O projeto visa criar um espaço público seguro e bem conectado com o centro urbano.

Oito ideias para melhorar a vida nas cidades

O Prêmio TED é concedido anualmente pela organização homônima àqueles que desenvolveram projetos que ajudam a provocar alguma mudança global em áreas relacionadas às ciências, urbanismo, educação, economia, meio ambiente, política, entre outros.

Em 2012, a organização decidiu que não premiaria os líderes, mas as próprias ideias através do prêmio City 2.0, que reconhece as iniciativas que permitem que as cidades se tornem lugares mais habitáveis e sustentáveis.

A seguir, assista aos vídeos de oito palestras TED que oferecem ideias para melhorar a vida urbana.

10 filmes imperdíveis do "Cinema e Arquitetura": cidades e lógicas urbanas atuais

Como estamos construindo nossas cidades hoje? Quais são os parâmetros e atores que determinam sua forma e seu funcionamento? Como arquitetos, estamos "fazendo cidades" da maneira correta?

O cinema se refere constantemente a cidade e se inspira nas suas problemáticas para falar de nós mesmos. Nos mostra como nosso entorno construído influencia diretamente na nossa vida cotidiana e nos convida a sermos partícipes ativos da sua construção. Às vezes, ele faz isto de maneira crua e direta, outra vezes, acompanhado de ação, comédia ou alguma história de amor. Apresentamos aqui 11 filmes imperdíveis - publicados anteriormente no nosso site - nos quais a cidade é a verdadeira protagonista.

"Planificar la ciudad: Estrategias para intervenir territorios en mutación" de Guillermo Tella

Planificar la Ciudad: Estrategias para intervenir territorios en mutación” [Planejar a cidade: Estratégias para intervir em territórios em mutação - tradução livre], é o novo livro apresentado por Guillermo Tella, no qual examina a cidade como espaço onde a sociedade se reproduz, os assentamentos humanos se expressam. Explicando como ela se expande e se densifica, como articula seu tecido, estabelece relações de poder e consagra valores simbólicos.