Muito se tem falado no âmbito de desenvolvimento urbano a nível internacional sobre a experiência do Rio de Janeiro, as intervenção em favelas e os projetos urbanos em andamento. Mas se observarmos com maior detalhe as transformações ocorrendo na cidade, podemos ver que sua dinâmica urbana não está livre de tensões e contradições. Não se engane, nem tudo é alegria e samba, o debate urbano no Rio está quente.
Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia
O Direito à Cidade em disputa no Rio de Janeiro: O caso do Plano Popular da Vila Autódromo
A influência das mudanças climáticas sobre a pobreza urbana
“O direito à Cidade é definido como o usufruto equitativo das cidades dentro dos princípios de sustentabilidade, democracia, equidade e justiça social. É um direito coletivo dos habitantes das cidades, em especial dos grupos vulneráveis e desfavorecidos, que lhes confere legitimidade de ação e organização, baseado em seus usos e costumes, com o objetivo de alcançar o pleno exercício do direito à livre autodeterminação e a um padrão de vida adequado”.
Carta Mundial pelo Direito à Cidade
Fórum Social das Américas – Quito – Julho 2004
Fórum Mundial Urbano – Barcelona – Setembro 2004
Inscrições abertas para o Fórum Urbano Mundial
A sétima edição do Fórum Urbano Mundial acontecerá entre os dias 05 e 11 de abril deste ano em Medellín, Colômbia, e traz como tema a “Igualdade Urbana no Desenvolvimento – Cidades para a Vida”.
As inscrições poderão ser feitas até 16 de março.
O Fórum Urbano Mundial da ONU-Habitat se coloca como um dos eventos mais importantes do mundo no âmbito das cidades e do desenvolvimento urbano.
As melhores praças do mundo
Quanto as praças e espaços públicos eram bem desenhados e utilizados, desempenhavam um papel crucial no desenvolvimento da sociedade e no êxito de áreas urbanas. Um bom projeto não apenas determina a harmonia no setor, mas também transforma estes lugares em focos da vida social e cívica de uma cidade.
As cidades que queremos: resistentes, sustentáveis e habitáveis
David Maddox é um cientista norte americano que dirige o Departamento de Ciências para a Conservação de Áreas Naturais de Nova York e dedica-se ao desenvolvimento de conhecimentos relacionados à concepção e gestão dos sistemas sócio-ecológicos em paisagens urbanas. A partir de sua perspectiva, a “resiliência” é o conceito da última década, uma vez que a sustentabilidade já o foi em anos anteriores. De qualquer forma, estima-se que a qualidade das cidades a que aspiram as sociedades continua a evoluir e inspirar novas metas.
Em resposta às perguntas: Qual é a cidade que queremos no futuro? Qual é a cidade em que queremos viver? Certamente a resposta é que a grande maioria quer cidades sustentáveis, visto que o objetivo é que elas equilibrem consumo e insumos deixando uma marca positiva no futuro. Da mesma forma, estas cidades também devem ser resistentes, pois elas perdurariam após os próximos fenômenos naturais, que ocorrem em diferentes cidades ao redor do mundo a cada ano.
No entanto, à medida que está visão é construída, também se percebe que as cidades deveriam ser habitáveis. Na verdade, temos que assimilar este conceito como um recurso indispensável e que sustenta as cidades que sonhamos: resistentes + sustentáveis + habitáveis.
A seguir poderemos conhecer os seis desafios que Maddox postula para conquistarmos cidades resistentes + sustentáveis + habitáveis.
China desaloja camponeses para promover urbanização
Nos próximos 12 anos, a China pretende transferir 250 milhões de moradores de áreas rurais para cidades recém-construídas. É um acontecimento transformador que poderá detonar uma nova onda de crescimento econômico ou sobrecarregar o país durante várias gerações.
O governo, muitas vezes por decreto, está trocando as pequenas moradias rurais por arranha-céus, pavimentando grandes extensões de terras agrícolas e modificando drasticamente a vida dos moradores do campo. A escala é tão grande que o número de novos habitantes nas cidades chinesas será quase igual ao da população urbana dos EUA.
Da urbanização selvagem aos exilados urbanos
Nós que trabalhamos com as cidades, urbanistas, sabemos que apenas as leis de uso de solo, ordenamento territorial, seus códigos e regulamentações correspondentes e uma participação ativa dos cidadãos é que nos garante não ficar à mercê das conveniências politicas e interesses arbitrários e insaciáveis das incorporadoras.
Vemos, com tristeza, que neste mundo globalizado o destino de nossas cidades está nas mãos do mercado e não dos direitos do homem a ter acesso a uma melhor qualidade de vida.
“The Future of Places”: Conferência prévia à Habitat III sobre o crescimento das cidades
A cada vinte anos, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, mais conhecido como Onu-Habitat, realiza as conferências “Habitat”, onde se reúnem arquitetos, políticos, e representantes de diferentes organizações para analisar como se estão desenvolvendo nossas cidades e as repercussões que isso tem nos seres vivos.
Densidade versus Habitabilidade nas grandes cidades do mundo
PorConstanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.
A densidade é um tema urbano que tem gerado forte debate entre seus principais expoentes.
Por um lado, um número crescente de economistas urbanos apresentam os benefícios de edificar arranha-céus como uma solução para vários aspectos, desde a inovação e a criação de emprego, até o acesso as habitações. Em 2011, Edward Glaeses – autor do livro “O triunfo das Cidades” –sinalizou que “os edifícios altos geram interações humanas que estão no coração da inovação econômica e do progresso em si”.
Por outro, os urbanistas Kaid Benfield (membro do Conselho de Defesa de Recursos Naturais) e Edward McMahon (integrante de Urban Land Institute), postulam que a se pode tirar melhor proveito da densidade sem a construção e arranha-céuas. Tal como McMahon comentou no ano passado, “a quadra de um bairro velho pode incluir um teatro comunitário, uma cafeteria, uma galeria de arte, dois restaurantes, uma loja de bicicletas, dez salas de ensaio de música, uma igreja, 20 departamentos e um par de bares, os que geram mais atividade e intensidade que um bloco de edifícios altos de escritórios”.
Mais detalhes a seguir.
Perspectivas sobre Cidade do Cabo: Estratégias que ampliam desigualdades
Por Dr. Arq. Guillermo Tella, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil
Cape Town ou Cidade do Cabo é a capital da Província do Cabo Ocidental, na África do Sul. Em uma área de 2,5 mil quilômetros quadrados, possui 3,5 milhões de habitantes, com uma densidade de 1,4 mil hab/km². Sua administração governamental é de caráter metropolitano e nos últimos anos reduziu os índices de desemprego e de criminalidade, e aumentou sensivelmente seu PIB.
“Parque de Arte do Dr. Evermor”: Um parque de esculturas recicladas
Ranking 2013: As 10 megacidades de maior crescimento no mundo
Por Constanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.
Em 2050, sete de cada dez pessoas viverão em cidades, segundo estimativas das Nações Unidas. Como já é visível, a maior parte da população mundial se estabeleceu em áreas urbanas, salientando que certas regiões protagonizaram um crescimento demográfico explosivo nos últimos anos. Frente a isso, a consultora norte americana Demographia determinou quais são as dez cidades - com 10 milhões de habitantes ou mais - de crescimento mais rápido nos últimos anos onde.
Uma definição mais clara para um crescimento inteligente mais inteligente.
Enquanto cidades se tornam mais conscientes de seus impactos ambientais e sociais, crescimento inteligente se tornou um termo genérico e onipresente para uma série de princípios aos quais designers e planejadores são encorajador a aderir. NewUrbanism.org listou 10 pontos que servem como guias para o desenvolvimento, similares tanto ao Local Leaders: Healthier Communities through Design do AIA quanto ao Active Design Guidelines: Promoting Physical Activity and Health in Design da cidade de Nova York. Planejadores parecem concordar em relação à natureza do desenvolvimento futuro. Mas como Brittany Leigh Foster do Renew Lehigh Valley aponta, esses pontos tendem a ser vagos: eles nos dizem "o que" mas não nos dizem "como". 10 Rules for Smarter Smart Growth by Bill Adams, do UrbDeZine San Diego, enumera maneiras de alcançar as várias metas e princípios do design que esses muitos guias encorajam.
Mais a seguir.
Viver em árvores: a utópica de cidade orgânica de Roel de Boer
Por José Tomás Franco via Plataforma Arquitectura. Tradução Archdaily Brasil.
O designer holandês Roel de Boer criou um novo conceito de moradia que combina perfeitamente a vida da cidade com a natureza. Sua idéia é gerar unidades de vida que se organizam em formas orgânicas nos troncos das árvores da cidade, acima do caos urbano da rua. A proposta reduz a casa ao básico, oferecendo um pouco mais do que um lugar para dormir, mas propõe espaços comunitários que trazem outros serviços.
Mais informações e imagens a seguir:
Desafios Urbanos da Cidade do Cabo como “Capital Mundial do Design 2014”
A cada dois anos, o Conselho Internacional de Sociedades de Design Industrial escolhe uma cidade dentre seus mais de 50 países membros como “Capital Mundial do Design”. Este reconhecimento é outorgado às cidades que, de alguma forma, implementaram o design como uma ferramenta para melhorar a vida cultural, econômica e social, a fim de converter os lugares em zonas mais atrativas, competitivas, eficiente e habitáveis. Com a criação de uma agenda composta por eventos relacionados ao design que se estende durante um ano, a menção também significa um desafio em detectar e remediar problemas urbanos que, em alguns casos, se arrastam por vários anos.
Em suas três versões passadas – Turim (2008), Seul (2010) e Helsinque (2012) – cada Capital do Design aproveitou para difundir suas realizações e criar novas estratégias junto a especialistas do Conselho, para servir de exemplo às demais nações. Nos próximos anos, as práticas surgidas nestes encontros estarão carregadas de história e segregação, porque serão provenientes da Cidade do Cabo, África do Sul, escolhida como a Capital Mundial do Design 2014.
Convocatória Internacional de Ideias: “Transform Kansas City”
Via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.
A Recuperação da Calçada no Desenho da Cidade
O principal tipo de espaço público nos Estados Unidos é a rua. Por muito tempo ela se demonstra como o suporte para a economia, servindo de cenário para o intercâmbio e interação entre clientes, comerciantes e empresários. Sob o ponto de vista de que as ruas e as cidades não são estáticas, tampouco completas, e com base de que é na calçada que surge a ideia da criação de valores, estas continuam crescendo como facilitadoras da vida urbana. Como nos rios, estes pontos de contato com a “margem” criam diversas atividades. Portanto, na medida em que nossas ruas recebem carros mais rápidos e maiores, o rio torna-se o caminho para separar a atividade que dá origem às calçadas.
Curso a distância de autoinstrução - Reabilitação Urbana com foco em Áreas Centrais
O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos (SNAPU) e do Programa Nacional de Capacitação das Cidades, em parceria com a Caixa Econômica Federal, lançam o Curso a distância de autoinstrução Reabilitação Urbana com foco em Áreas Centrais no Portal Capacidades.