O Primeiro Encontro de Desenho Urbano de Mogi das Cruzes acontece dias 11 e 12 de setembro e é promovido pelo programa e a revista Cidade Viva, com assessoria do urbanista Ciro Pirondi, diretor da Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, uma das parceiras do evento. A iniciativa é fruto de parceria com várias instituições, sociedade civil organizada, universidades, associações de bairro e cidadãos,e o objetivo do encontro é debater novos rumos da cidade, do ponto de vista arquitetônico, social e habitacional.
Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Primeiro Encontro de Desenho Urbano de Mogi das Cruzes - SP
Questão dos direitos autorais na Arquitetura e Urbanismo é abordada pelo CAU/BR
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) deu início à elaboração de uma resolução que vai disciplinar a questão dos direitos autorais na Arquitetura e Urbanismo. A garantia ao autor sobre a “paternidade” da obra de criação, a alienação do direito autoral patrimonial, a repetição de uso de projeto ou serviço técnico e o plágio estão entre os temas principais a serem tratados nesta resolução.
Com este normativo, o CAU/BR cumprirá mais uma etapa na regulamentação da Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que estabelece que a execução de projeto ou qualquer trabalho técnico de criação de autoria de arquiteto e urbanista deve ser feita de acordo com as especificações do trabalho, salvo autorização em contrário do autor.
Palestra “A Country of Cities” no Studio-X Rio
Nesta quinta-feira, 19 de setembro, o Studio-X Rio recebe Vishaan Chakrabarti para uma palestra sobre seu livro “A Country of Cities”, que apresenta argumentos de que cidades bem desenhadas são a chave para resolver os grandes desafios dos Estados Unidos: degradação ambiental , consumo insustentável, estagnação econômica, aumento dos custos da saúde pública e diminuição a mobilidade social.
Intervir na dinâmica da cidade
Sobre o processo de transformação do território
A cidade de San Miguel é a sede do município homônimo, localizado a noroeste da Região Metropolitana de Buenos Aires. Conta com cerca de 300 mil habitantes, distribuídos de maneira díspar e aglomerada. A importância desta cidade se deve a seu papel histórico como sede regional e às propícias condições paisagísticas, ambientais e de acessibilidade.
Constitui uma centralidade metropolitana na coroa de cidades definidas pelo Rio Reconquista (San Fernando, Tigre, San Miguel, Moreno, Merlo). Na última década esta cidade viu modificada sua dinâmica; resultado de um fenômeno de verticalização que expulsou muitas famílias tradicionais de algumas regiões devido à pressão exercida sobre o valor da terra.
Por que sentimos que alguns bairros são mais seguros que outros?
A percepção de qualquer cidade ou bairro é determinada, em grande parte, por aspectos não quantificáveis, como a sensação de um local agradável, limpo e bem iluminado. Grande parte da nossa experiência nas cidades é subjetiva. Se as autoridades pudessem encontrar uma maneira de medir a percepção emocional - por exemplo, na sensação de insegurança - que não fosse não apenas intuitiva, poderiam intervir melhor através de abordagens simples e mais diretas, fazendo com que a população de determinados bairros e cidades se sinta mais segura.
O The Atlantic Cities publicou recentemente um artigo sobre um projeto que está desenvolvendo um sistema para identificar e medir os fatores que fazem com que um lugar seja melhor percebido que outros.
Enrique Peñalosa em Florianópolis
O ciclo de altos estudos Fronteiras do Pensamento Santa Catarina convida o economista e ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa, o físico Marcelo Gleiser e o psicanalista Contardo Calligaris para debater dilemas da contemporaneidade. A terceira edição do projeto em Florianópolis, que ocorre de 7 a 9 de outubro no auditório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), abordará as temáticas de mobilidade urbana, origens do universo e dos seres, além do comportamento humano na visão da psicanálise.
26 pequenas atitudes para fazer grandes lugares
O recente livro “Hot to Design our World for Happiness”, editado por Jay Walljasper e uma equipe e OntheCommons, nos mostra algumas dicas de como transformar nossas cidades e comunidades em lugares melhores para se viver. A seguir uma lista com alguns conselhos (básicos, e mesmo assim nem sempre compridos) publicados no livro mencionado.
Utopias para uma urbanidade alternativa
A cidade é um fascinante catálogo no qual se lêa memória coletiva, sua identidade e sua cultura. No caso da cidade de Buenos Aires, Argentina, percebe-se claramente a década de 1970, com testemunhos ainda vivos entre nós. Tal é o caso dos grandes conjuntos habitacionais, que em suas paredes, ruas e edifícios ainda vê-se lampejos de grandeza, após um pessimismo inefável conotado pela ausência de fronteiras entre o público e o privado e pela irremediável sensação de que tudo é admissível na cidade.
Nos tempos do prefeito Osvaldo Cacciatore, foram várias as circunstâncias que confluíram para levar a ascensão da construção de habitações coletivas. No princípio, em 1976, foi implantado o "Plano de Erradicação de Favelas", envolvendo a expulsão de seus habitantes fora dos limites da cidade, às suas províncias de origem, ou no caso de imigrantes estrangeiros, a seus países.
Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”
Arquitetos: NL Architects
Localização: Koogaan de Zaan, Zaanstad, Holanda
Data de Execução: 2003 – 2006
Área: 22.500m² de espaço público, 1.500m² de comércio
Orçamento: 2.100.000 de Euros
“Terrain vague” é uma expressão francesa inventada pelo catalão Ignasi de Solà-Morales, acadêmico em urbanismo, para se referir aos lugares abandonados, obsoletos ou degradados. Estes costumam surgir em torno de áreas industriais que não têm um limite fixo. No entanto, a definição não diz respeito somente a terrenos baldios e abandonados, mas em geral, qualquer área vazia, com um potencial para revitalização, como linhas ferroviárias abandonadas, fábricas em desuso, bordas de rios, infraestruturas obsoletas, para citar algumas. Sem dúvida, ‘terrain vague” refere-se a alguns fenômenos que ocorrem frequentemente em cidades pequenas especializadas ou grandes metrópoles que crescem e sofrem mudanças constantes. Claro, essas questões são crescentes nos dias de hoje.
Mas como revitalizar ou adaptar estas zonas urbanas que, geralmente constituem uma área improdutiva e segregada territorialmente? No caso deste artigo, responde-se com um exemplo pontual e simples que expõe algumas oportunidades que temos: o projeto A8erna.
Pistas de skate que agem como contenção contra inundações
Uma série de chuvas torrenciais e inundações na Dinamarca preocuparam os planejadores e urbanistas. Pensando em prevenir maiores problemas decorrentes das chuvas, a cidade de Roskilde criou um sistema bastante original de drenagem em grande escala, que além de lidar com o excesso de água, pode servir como espaço de estar e para a prática de skate.
O auge das "cidades lentas"
Todo dia a cidade amanhece envolvida por um ritmo vertiginoso. Sintonizada com a velocidade e guiada pelo paradigma “tempo é dinheiro”, a paciência, a contemplação e o gozo dos atos cotidianos parecem ficar de lado. Em resposta a este frenesi, já existem experiências contestatórias em todo o mundo que buscam recuperar a qualidade da vida urbana.
Sem dúvida, o “fastfood” é o símbolo mais eloquente da cultura do imediatismo. Foi precisamente em oposição a esse ícone da vida pós-moderna que surgiu na Itália, em 1986, um movimento “SlowFood”. Experiência deflagrada após a abertura de uma lanchonete de fastfood ao pé da mítica Piazza di Spagna em Roma.
Uma liturgia do consumo: Os detonadores de transformação na cidade
Frente a retirada, a desarticulação e o gradual enfraquecimento da indústria na região metropolitana (de Buenos Aires), no começo da década de 1980 iniciou uma nova fase de transformações territoriais sobre os espaços que esta retirada oferecia. Uma importante e acelerada modernização se levou a cabo na distribuição comercial, que ocupou os espaços que a indústria tornou ociosos.
Por uma parte, se incorporou inovação tecnológica e organizacional no comércio de varejista e, por outra parte, se implantaram sociedades com capitais internacionais. Os novos centros de comércio tenderam a adotar a forma de megarecintos desvinculados do espaço público, que privilegiaram o uso do automóvel particular através de uma eficiente conexão com a rede viária.
Urban Observatory – uma plataforma comparativa entre cidades de todo o mundo
Numa época caracterizada pela comunicação e transmissão rápida de dados, os avanços tecnológicos (comumente através de objetos de consumo fetiche) nos proporcionam cada vez mais uma enorme quantidade de informações sobre os mais variados assuntos. Entretanto, neste desenfreado deslocamento de dados, a veracidade dos mesmos passa, por vezes, despercebida; algo bastante comum quando buscamos informações sobre cidades e espaços urbanos em geral.
Buscando unificar estas informações - solucionando, assim, o problema de dados incertos – e com foco na comparação entre estes dados sobre as cidades, Richard Saul Wurman (criador do TED), em conjunto com Jon Kament (Radical Media) e Jack Dangermon (Esri) criaram o Urban Observatory, uma plataforma que possibilita a comparação entre (até o momento) 16 cidades ao redor do mundo em categorias como trabalho, movimento, pessoas, público e sistemas.
Farmscape – Transformando Los Angeles em uma fazenda
Farmscape é uma iniciativa que ajuda moradores, proprietários de restaurantes e instituições a projetar, construir e manter hortas de vegetais orgânicos em toda a cidade de Los Angeles. O objetivo é diminuir a pegada ecológica da cidade, melhorar o aspecto do ambiente urbano e aumentar o fornecimento de alimentos. A iniciativa também espera aumentar a credibilidade de ações relacionadas à agricultura urbana, demonstrando o quão produtivos são os lotes urbanos e o quão boa e saudável a comida produzida neles pode ser.
New Cities Summit 2013: Por que é tão importante pensar sobre o presente e o futuro de nossas cidades?
2007 foi o ano em que a população do planeta passou a ser mais urbana que rural. Em 2030, a porcentagem aumentará para 60%, sendo a América Latina a região mais urbanizada do mundo, com 75% de sua população vivendo em cidades. Os números são claros: estamos vivendo um momento histórico de urbanização em todo o mundo e, portanto, os desafios para melhorar nossas cidades devem abranger muitas faces, buscando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de cada uma destas cidades.
Encontro "Mapeamento Colaborativo e Cultura da Participação e o Espaço Urbano", em Porto Alegre
Nesta terça feira, 10 de dezembro, o laboratório TransvençãoLAB, de Porto Alegre - RS, receberá o grupo Poaxpatial para o encontro “Mapeamento Colaborativo e Cultura da Participação e o Espaço Urbano”, que debaterá os usos destas ferramentas e possibilidades de mapeamento na compreensão do nosso ambiente construído – a cidade.
Estão convidados todos os profissionais que pensam a cidade, pessoas que imaginam o espaço urbano e todos os interessados em repensar o ambiente em que vivemos.
Palestra com David Mangin sobre os problemas das megalópoles, no IAB-RJ
Os problemas das grandes megalópoles contemporâneas serão apresentados numa grande conferência do arquiteto e urbanista francês David Mangin, nesta sexta-feira, 13 de dezembro, a partir das 18h, na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro (IAB-RJ). O evento faz parte da programação “Diálogos França-Brasil”, realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Urbanismo (Prourb), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/CNPq).
Finalistas do concurso do primeiro parque projetado em Moscou nos últimos 50 anos
No século XX, seria a área para o maior arranha-céu do mundo, mas tornou-se o maior hotel do mundo. Em 2006, o hotel foi substituído por uma cerca, o maior espaço de publicidade da Europa, abrangendo áreas não urbanizadas e terrenos altamente valiosos. Em 2014, ele se tornará o primeiro - e mais importante - parque de Moscou em 50 anos.
Parque Zaryadye, localizado em 13 acres de terra, a poucos minutos a pé do Kremlin e da Praça Vermelha, vai se tornar uma porta de entrada para Moscou, projetando "uma nova imagem de Moscou e da Russia para o mundo". Por causa de sua importância para a cidade, (com ajuda do Strelka Institute for Media Architecture and Design) foi feita uma Competição Internacional para o projeto.
Veja os seis finalistas selecionados para este projeto.