Nova York é a cidade mais populosa do Estado de Nova York, nos Estados Unidos. Com 8,4 milhões de habitantes em 830 km² é centro de uma região metropolitana com 22 milhões de pessoas. É um dos centros nevrálgicos da economia mundial, juntamente com Paris e Tóquio, sendo um dos principais centros de finanças, seguradoras, imobiliárias, meios de comunicação e artes dos Estados Unidos.
Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Perspectivas sobre Nova Iorque: uma aproximação ao modelo morfológico
Qual Será o Legado de Mandela em Termos de Espaço?
Da janela de um avião fica muito claro que o apartheid foi severamente escrito na paisagem Sul Áfricana. Até as menores cidades aparecem como duas cidades diferentes. Uma conta com uma ampla rede de ruas arborizadas e casas confortáveis rodeadas de gramados. A outra, é sua gêmea renegada, a alguma distancia mas conectadas através de uma rodovia muito transitada, consiste em um conjunto de quadrículas muito mais restritas de caminhos de terra rodeados de cabanas. Árvores são uma raridade, gramados não existem. Este padrão duplo aparece não importando o tamanho da população: aqui a cidade branca; ali, o bairro negro. -- Lisa Findley, “Red & Gold: A Tale of Two Apartheid Museums.”
Poucos sistemas de governo confiaram tanto nas delimitações de espaço do que o governo do Apartheid na África do Sul )1948-1994). Manejando agressivamente as teorias do Modernismo e da superioridade racial, os planejadores urbanos Sul africanos não apenas reforçaram o Apartheid, como incrustaram-no em todas as cidades - tornando a vida cotidiana em uma experiencia degradante para todos os cidadãos marginalizados na África do Sul.
Quando Nelson Mandela e seu partido, o Congresso Nacional Africano, foram democraticamnete eleitos para tomar o poder em 1994, reconheceram como uma das medidas mais importantes para a dimunuição do legado do Apartheid a espacial: integrar as cidades brancas e os bairros negros e reatar aqueles "gemeos renegados".
Ao lembrarmo-nos de Mandela - sem dúvida o homem mais importante da história Sul Africana - e ponderamos seu legado, devemos também consideram deu legal territorial. Pois nas dimensões físicas, territoriais das cidades da África do Sul que podemos realmente ver a resistencia ao Apartheid, e considerar: até onde as palavras de reconciliação e integração justa de Mandela foram levadas a cabo?
Como criar uma grande biblioteca?
Já publicamos artigos sobre como criar grandes lugares e também sobre a importância das boas bibliotecas (como infraestrutura), e por isso hoje vamos compartilhar um artigo da PPS que oferece certos conselhos sobre como criar grandes bibliotecas em nossas cidades.
Para ter êxito hoje em dia, as bibliotecas devem abranger muitos papeis diferentes, alguns tradicionalmente relacionados às bibliotecas e outros nem tanto. Suas novas missões de múltiplas facetas devem ser apoiadas com um grande projeto, características fortes e programas de atração de público. Assim é como as bibliotecas podem se converter em lugares onde se desenvolve a vida comunitária e as pessoas podem interagir. Para ajudar as bibliotecas a realizar seu potencial como instituição de bairro, a PPS oferece as seguintes estratégias como um "roteiro para o sucesso":
Reivindicar os rios: a última tendência no urbanismo
Por muito tempo os rios foram a principal fonte de transporte e energia de diversas civilizações, suas margens viram muitas de nossas cidades nascer. Contudo, com a industrialização das áreas urbanas, muitos deles sofreram com o despejo de dejetos e doenças - tornando-se não apenas desagradáveis, mas também perigosos. A menos que fossem úteis, os rios foram desviados, cobertos, colocados para baixo da terra e esquecidos.
Isso não acontece mais. Reivindicar os rios parece ser a mais nova tendência no urbanismo, e muitas cidades ao redor do mundo estão surfando nesta onda. No Reino Unido, o Conselho do Meio Ambiente está trabalhando para recuperar 9.500 milhas de rios; em Los Angeles, o rio homônimo está prestes a sofrer uma transformação completa.
Curso sobre Urbanismo Sustentável em Marília/SP
Cidades sustentáveis, esse é o ideal que cada vez mais os profissionais de todas as áreas, especialmente engenheiros e arquitetos, precisam perseguir. Para apresentar o panorama atual sobre o tema, a Master Ambiental promove o curso sobre “Urbanismo Sustentável”, em parceria com a Associação de Engenheiros e Arquitetos (AEA) da Alta Paulista, em Marília,SP. O curso será ministrado pela arquiteta e analista da Master Ambiental, Carolina Prates Mori, no próximo dia 15 de junho, sábado, das 8h às 17h, na sede da AEA.
Espaço público, teste da cidade democrática
A cidade é espaço público
Seminário “Santiago, metrópole em transformação"
O Observatório das Metrópoles e o Instituto de Estudos Urbanos da PUC Chile promovem, no dia 08 de julho no IPPUR/UFRJ, o seminário “Santiago, metrópole em transformação” a fim de avançar o projeto de análise comparada sobre dois dos maiores centros urbanos latinoamericanos – Rio de Janeiro e Santiago. Com o apoio da Fondecyt/CNPq, o evento contará com a participação dos professores Carlos de Mattos, Pedro Banne, Arturo Orellana e Luiz Fuentes, que abordarão temas como financeirização, solo urbano e população, qualidade de vida e crescimento urbano na capital chilena. O seminário é gratuito e aberto a todos os interessados.
Mesa Redonda - "Urbanismo Líquido" / Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
O Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – FILE – organizará amanhã, 23 de julho, às 17h, a mesa redonda "Urbanismo Líquido", com Franklin Lee, Anne Save de Beaurecueil, Ernesto Bueno, Eva Castro, Federico Ruberto, Franklin Lee e Victor Sardenberg.
Esta mesa redonda busca uma redefinição da arquitetura urbana através da criação de uma fusão simbiótica entre paisagem, infraestrutura e design de construções. Os participantes da mesa-redonda mostrarão projetos profissionais e acadêmicos que promovem uma integração complexa de ecossistemas naturais dentro de novas interfaces multimodais, as quais ligam o transporte urbano a infraestruturas de construção. Isso é realizado graças ao uso de design computacional avançado incorporando design paramétrico e mídias interativas, a fim de criar sistemas urbano-paisagísticos altamente reativos.
Como ser um cidadão "placemaker": pensar mais leve, mais rápido e mais econômico (Parte II)
Com este artigo finalizamos a série de três artigos que relatam o conceito de Placemaking e a importância dos cidadãos no desenvolvimento de suas cidades. Revise a primeira parte deste post aqui.
O trabalho de muitas pessoas pode tranquilamente ser realizado ao ar livre, contudo, por diversas razões, a maior parte destes trabalhos acontecem em locais privados, ao invés de servirem para animar o espaço público. No entanto, cidadania ativa não significa que tudo seja trabalho (e nada seja lúdico), já que, “qualquer tipo de comunidade (que apoie a participação) não irá apenas solucionar os problemas que os vizinhos querem resolver”, explica Matt Leighninger, o diretor do Consórcio da democracia deliberativa. “Também deve haver a celebração do que se tem feito, através da socialização, com música, comida, entre outros temas.”
A Mobilidade que não depende do Transporte
Há algumas semanas tive a oportunidade de assistir a um curso lecionado por Carme Miralles, doutora em urbanismo e especializada em temas de Mobilidade, Transportes e Sustentabilidade vinculada a estes assuntos. Uma das particularidades dos estudos que ela tem realizado diz respeito à compreensão da mobilidade como transformador social e urbano, deixando de anteceder a figura dos meios de transporte como objetos de estudo, mas compreendendo a mobilidade a partir da soma dos deslocamentos que fazem autonomamente todos os indivíduos.
Quais são os pontos chaves da solução do problema do transporte das cidades, que não dependem dos modais de transporte?
A transformação da percepção de como lidar com a questão da mobilidade na cidade torna pertinente uma análise dos fatores que permitem, a partir do território urbano, responder às necessidades de uma cidade com deslocamentos cada vez maiores.
2° Seminário Internacional "Representar" Brasil 2013: as representações na arquitetura, urbanismo e design
O 2º Seminário Internacional Representar Brasil 2013: As Representações na Arquitetura, Urbanismo e Design, que acontece dos dias 7 a 9 de agosto, na FAU-USP, dá prosseguimento às reflexões promovidas no México, em 2010, com o 1º Seminário Internacional Representar 2010: Nuevos lenguajes e representaciones en las ciencias y artes para el diseño: 500 años de representaciones.
Participam da organização do evento, nesta segunda edição, cinco instituições de ensino superior (quatro brasileiras: USP, USJT, UPM, SENAC; e uma da República Argentina: FADU-UNL), que somaram esforços para dar continuidade à proposta de criação e consolidação de um campo internacional de estudos sobre um tema inerente e imprescindível à compreensão e à concepção da arquitetura, do urbanismo e do design: as representações.
Exposição “Urbanismo Feito à Mão”: De iniciativas comunitárias a modelos participativos
Com abertura marcada para a próxima quinta-feira, 08 de agosto, a exposição “Urbanismo feito à Mão”, inspirada no livro "Handmade Urbanism", examina o potencial transformador existente em iniciativas comunitárias e rascunha uma possível visão de cidade impactada por esses processos segundo referências compiladas em Mumbai, São Paulo, Istambul, Cidade do México e Cidade do Cabo, de 2007 a 2012 a partir da plataforma do Deutsche Bank Urban Age Award.
O objetivo da publicação é realizar uma reflexão sobre o potencial impacto de iniciativas pontuais, e sobre a construção de espaços coletivos através da participação de inúmeros atores. Em uma série de entrevistas nas cinco cidades, a publicação dá voz a diversos atores envolvidos em processos de desenho urbano apresentados – governo, iniciativas comunitárias, academia, artistas e produtores culturais, além de mediadores.
Parasita ou Salvador? A nova torre de Ibelings van Tilburg
Este artigo foi publicado originalmente na uncube magazine como "Saviour or Parasite?"
O centro da cidade de Rotterdam é dominado pelo comércio. Apenas 5% dos habitantes da cidade vivem no centro ocupado por grandes lojas, restaurantes fast food e escritórios. Após o horário comercial, as ruas ficam desertas. O município gostaria de atrair mais moradores para o centro - mas o espaço para novos edifícios de habitação é escasso. Assim, nos últimos anos, um cinema dos anos 1960 e uma igreja tiveram que abrir caminho para um novo complexo habitacional projetado por Alsop Architects e uma torre residencial de Wiel Arets foi rapidamente ligada à loja de departamento projetada por Marcel Breuer, De Bijenkorf. Não era assim até que o município forçasse a construção de novos arranha-céus residenciais nas áreas verdes do complexo residencial Lijnbaanhoven, projetado em 1954 por Hugh Maaskant, quando houveram protestos e o projeto teve que ser cancelado.
Um projeto de densificação, no entanto, tentou não destruir ou degradar o edifício do pós-guerra que originalmente ocupa o terreno. Em muitos aspectos, o arranha-céu residencial Karel Doorman pode ser chamado de salvador da antiga loja de departamentos Ter Meulen. Pode ser um pouco incomum para um valente herói se agachar sobre os ombros de uma velhinha que se pretende resgatar - mas é isso mais ou menos o que acontece aqui.
Lançamento do livro “Cidades para Pessoas” no IAB-SP
Nesta quinta-feira, 22 de agosto, o Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento São Paulo (IAB-SP), juntamente com a Editora Perspectiva e a livraria Bookstore convidam todos os interessados a comparecer no lançamento do livro “Cidades para Pessoas” de Jan Gehl.
No evento estarão presentes Helle SØholt, Solvejg Reigstad e Sofie Kvist, da equipe de Gehl, para uma conversa com o público acerca do tema abordado no livro.
12 pontos para melhorar o ciclismo urbano em Curitiba
A prefeitura de Curitiba divulgou recentemente os detalhes de seu Plano Diretor Cicloviário. Foi confirmado o investimento de R$ 90 milhões para implantação de 300 km de novas vias para a circulação de bicicletas na capital paranaense até 2016, incluindo a criação da via preferencial para bicicletas na Avenida 7 de Setembro - uma das principais artérias do centro da cidade – e o projeto de uma microrrede cicloviária na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que beneficiará os trabalhadores que usam a bicicleta como meio de transporte.
Competição Internacional Street Smart
A competição internacional Street Smart convida designers, arquitetos e planejadores urbanos a reimaginar e redesenhar as ruas das cidades tendo em vista as necessidades e especificidades dos usuários locais – a competição trata das cidades indianas – e não simplesmente seguir padrões globalizados.
Os profissionais participantes são convidados conceber projetos que possam, de fato, ser construídos para os habitantes das típicas cidades indianas, tendo em vista os modos como estes vivenciam seus ambientes urbanos.
Mecanismos para a tomada de decisões no planejamento das cidades
Nossas cidades crescem e se transformam no ritmo da população que abrigam. No caso particular da cidade de Buenos Aires, um dos principais desafios que deverá ser afrontado na próxima década está vinculado ao forte processo de segregação social e urbana que atravessa. O espaço público expressa, cada vez com maior ênfase, as desigualdades urbanas causadas pelas elevadas diferenças sociais, acentuando os contrastes e a distribuição assimétrica das oportunidades no território urbano.
Neste âmbito, o conjunto de grandes projetos que acabam de ser lançados (com uma inusitada agilidade) acaba por não fazer mais do que destacar um cenário especialmente direcionado a consagrar e contribuir com a segregação na cidade. A execução de mais habitações de luxo nas bordas de Puerto Madero, a criação de um polo audiovisual em plena zona portuária, a instalação de uma área de transferência de cargas no sudoeste da cidade e a transformação das ferrovias em torres e shoppings ajardinados exemplificam claramente esta dinâmica que se instala.
As cidades ecológicas de baixo carbono são possíveis? O exemplo de Tianjin
As estratégias de “baixo carbono”, “carbono neutro”, “baixas emissões” ou “crescimento verde” estão sendo usadas com maior frequência para a abordagem de soluções que permitem atenuar as mudanças climáticas. O que isto quer dizer? Serão apenas utopia?
Embora não haja um consenso internacional sobre a definição destes termos, todos procuram descrever estratégias de longo prazo que buscam um crescimento econômico climaticamente resiliente. Isto é, um desenvolvimento econômico que não produza emissões de carbono. Embora esta definição pareça contraditória, já que é exatamente nosso atual modelo de desenvolvimento econômico a causa das emissões que afetam o clima, há diversos exemplos que demonstram que é, sim, possível.