Ora escultural e expressivo, ora monolítico e monótono, o estilo arquitetônico brutalista é igualmente diverso e polêmico. Desde suas origens como subproduto do movimento modernista na década de 1950 até hoje, os edifícios brutalistas continuam sendo um ponto de discussão popular no debate arquitetônico. Uma possível explicação para isso é que estes edifícios brutalistas geralmente são muito fotogênicos; suas texturas e sombras dramáticas criam imagens apelativas.
Zupagrafika: O mais recente de arquitetura e notícia
Cor, composição e escala: analisando a fotografia de arquitetura brutalista
A paisagem urbana das cidades pós-industriais soviéticas
Encontradas pelos quatro cantos do mundo e construídas pelos mais diferentes motivos, da extração de recursos naturais à fabricação de um determinado produto, as monotowns são cidades criadas ao redor de uma única indústria a qual é responsável por empregar a maioria de seus habitantes. No antigo Bloco de Leste, onde uma série de cidades mono-industriais foram construídas durante o domínio soviético, a súbita transição para um novo sistema econômico centrado no capitalismo abalou profundamente a estrutura destas cidades, dando início a um rápido processos de despovoamento e migração para outras regiões do país e do mundo. A seguir descubra mais sobre a arquitetura das monotowns da era soviética, seus exemplos mais famosos, as histórias de fracassos e o atual estado destes ambientes urbanos extremamente peculiares.
A arquitetura brutalista que moldou as paisagens urbanas da Polônia
Ao longo dos últimos anos assistimos a uma (re)descoberta de um dos principais e mais fascinante capítulos da história da arquitetura moderna. O concretismo puro e explícito de uma arquitetura comumente chamada de brutalista passou a despertar um interesse tão significativo quanto previsível na comunidade internacional de arquitetos e amantes da arquitetura. Acontece que, este fenômeno o qual costumamos chamar de “brutalismo soviético”, encontra-se indissociavelmente conectado ao contexto político totalitário e opressor que o viu nascer. Não é de se espantar que, na maioria dos países que estiveram sob influência e domínio soviético até o final da guerra fria, esta face da arquitetura seja muitas vezes tratada com um certo ceticismo, quando não com repudia e desprezo. Neste contexto, a paisagem urbana e arquitetônica de um país como a Polônia não poderia ser menos complexa e fascinante.
Sibéria concreta: uma perspectiva única da arquitetura modernista soviética
Ao longo dos últimos anos, uma série de exposições, publicações e documentários têm revelado um crescente interesse à respeito da arquitetura modernista soviética, levando arquitetos do mundo todo a (re)descobrirem um dos principais e mais fascinante capítulos da história moderna da arquitetura. Recentemente publicado pela Zupagrafika, Concrete Siberia. Soviet Landscapes of the Far North é um livro fotográfico que vem ao encontro de tal interesse, lançando uma nova luz sobre um fenômeno ainda inexplorado ou até certo ponto desconhecido pela maioria dos nossos colegas arquitetos. Retratando alguns dos mais impressionantes edifícios construídos durante a segunda metade do século XX na então URSS, “Sibéria Concreta” apresenta uma perspectiva abrangente da atual situação do patrimônio soviético construído na região habitada mais fria e remota do planeta Terra. O livro apresenta um resumo completo não apenas das principais obras de arquitetura modernista construídas na Sibéria mas também da paisagem urbana de seis das mais importantes cidades da região: Novosibirsk, Omsk, Krasnoyarsk, Norilsk, Irkutsk e Yakutsk.
Subúrbios de concreto: a arquitetura brutalista da Europa Oriental
Após a Segunda Guerra Mundial, o brutalismo se espalhou pela Europa, redefinindo a arquitetura moderna e estabelecendo um novo estilo para moradias populares e edifícios comunitários. Embora a maior parte da atenção tenha se detido em monumentos nas principais cidades, os subúrbios europeus também abrigam muitos edifícios brutalistas excepcionais.
Para apresentar a arquitetura brutalista "despercebida" da Europa Central e Oriental, a editora Zupagrafika registrou e reuniu mais de 100 fotografias em um livro intitulado Eastern Blocks, convidando os leitores a explorar conjuntos habitacionais brutalistas em Moscou, Berlim Oriental, Varsóvia, Budapeste, Kiev e São Petersburgo.
Maquetes de papel dos edifícios mais controversos do leste europeu
Zupagrafika, criadores de modelos de "brut-iful" em Londres, Paris, Varsóvia e Katowice, lançaram seu mais novo set, o "Brutal East".
A seleção dos criadores capta o charme "certamente brutal" das propriedades funcionalistas e dos grandes projetos de concreto do leste europeu. Com "Brutal East" você pode construir o seu próprio ...
Zupagrafika homenageia o brutalismo parisiense com modelos de papel
Dando sequência ao "Brutal London", o Zupagrafika lançou recentemente outra série de modelos de papel, "Paris Brut", que recria a arquitetura brutalista de Paris do final dos anos 1950 até a década de 70. A série traz edifícios dos arrondissements e banlieues da cidade, estes últimos se recebendo as diversas Habitations à Loyer Modéré, um tipo de habitação com aluguel controlado comum na França.
Paris Brut é composta por seis modelos ilustrados: Orgues de Flandre, Les Choux de Créteil, Cité Curial-Michelet, Cité des 4000, Centre National de la Danse e Plan Voisin. A série toda é em com papel cartão reciclado e impresso e inclui anotações técnicas sobre cada edifício, incluindo o arquiteto, ano de construção e localização exata.
Construa seus próprios modelos de papel de edifícios modernistas poloneses
Após o sucesso das series de Londres e Varsóvia, Zupagrafika lançou outra coleção de modelos de papel chamada Blokowice baseada na cidade de Katowice, Polônia.
Inspirada na arquitetura da região industrial de Silesian, Blokowice apresenta edifícios modernistas e brutalistas construídos entre as décadas de 1960 e 1980. A coleção inclui o Spodek e o Superjednostka, duas estruturas icônicas do centro da cidade, Osiedle Gwiazdy, um singular edifício em forma de estrela, Osiedle Odrodzenia, uma obra pré-fabricada em painéis de concreto localizada nos arredores da cidade, e a controversa estação de trens de Katowice, demolida em, 2011.
Série "Eastern Block" celebra a arquitetura modernista de Varsóvia
No espírito de sua popular série sobre Londres, o estúdio polonês Zupagrafika desenvolveu outra série de modelos de papel intitulado "Eastern Block". A série destaca a arquitetura modernista de Varsóvia, homenageando desde obras essencialmente funcionais (Rotunda PKO) até trabalhos regionalmente conhecidos (Za Żelazną Bramą, Smolna 8, Mokotów) e blocos pré-fabricados na periferia da cidade (Tarchomin).
Zupagrafika homenageia a arquitetura brutalista de Londres com modelos de papel
O estúdio polonês Zupagrafika lançou uma coleção de cinco modelos de papel que representam a arquitetura brutalista de Londres dos anos 1960 e 70. Espalhadas pelos bairros de Camden, Southwark e Tower Hamlet, o passeio pelas estruturas de concreto aparente (de papel) começa com as icônicas Balfron Tower e Space House, passa pelos edifícios Robin Hood Gardens e Aylesbury Estate, e termina com um clássico dos painéis pré-fabricados, o Ledbury Estate.
A série "Brutal London" é o modo singular que o Zupagrafika encontrou para catalogar a arquitetura moderna londrina que corre o risco de ser demolida.