Ao abordar a acessibilidade na arquitetura, os códigos estabelecem a base, enquanto o design define o teto. Embora existam inúmeras diretrizes, criar espaços para todos vai além da mera conformidade com padrões. Requer uma compreensão profunda do ambiente e uma perspectiva ampla, reconhecendo que o que projetamos será utilizado por pessoas com corpos diversos, habilidades e condições muito além daquelas tradicionalmente consideradas usuários típicos.
Além disso, projetar ambientes apresenta o desafio da inclusividade, garantindo que indivíduos que não se encaixam no perfil padrão - como pessoas com deficiências, mulheres grávidas, aqueles que usam dispositivos assistivos e indivíduos de diversas idades, tipos de corpo, etc. - não sejam excluídos. Os princípios do Design Universal, estabelecidos em 1997 pela Faculdade de Design da Universidade Estadual da Carolina do Norte e liderados por Ronald L. Mace, oferecem uma perspectiva transformadora nesse contexto. Esta abordagem influencia vários campos de design, incluindo o ambiente construído, produtos e comunicações. Quando aplicado à arquitetura, promove a criação de espaços que funcionam para todos, minimizando a necessidade de adaptações ou design especializado.
https://www.archdaily.com.br/br/1019701/como-os-7-principios-do-design-universal-nos-ajudam-a-criar-uma-arquitetura-melhorEnrique Tovar
O WORKSHOP NBR9050: Acessibilidade e Inclusão é um projeto realizado em parceria com a Maitá ATHIS com financiamento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, e tem como objetivo capacitar profissionais de Arquitetura e Urbanismo para operar as NBR 9050 e 16537 por meio de atividades teórico-práticas que contextualizam tais normativas à promoção de direitos fundamentais em conformidade com a recomendação do Código de Ética do CAU, que visa assegurar o atendimento das necessidades humanas referentes à funcionalidade, à economicidade, à durabilidade, ao conforto, à higiene e à acessibilidade dos ambientes construídos.
As atividades do Workshop serão intensivas e em sua
Apesar das pessoas com deficiência representarem quase 15% da população mundial e de mais da metade viverem em ambientes urbanos, as nossas cidades raramente atendem às suas necessidades. A maioria é projetada a partir da perspectiva de pessoas sem deficiência que se deslocam em transporte privado (como carros e motos), em vez das que caminham, andam de bicicleta e usam o transporte público.
https://www.archdaily.com.br/br/1012430/como-garantir-o-acesso-a-cidade-para-as-pessoas-com-deficienciaITDP Brasil
Ao considerar o recorte da população idosa a partir dos 60 anos, a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 contabilizou o total de 32.113.490 pessoas idosas, cerca de 15,6% da população atual. Em 2010, o mesmo grupo etário representou 10,8%, ou seja, um aumento de 4,8% em apenas 12 anos. A idade média da população brasileira aumentou 6 anos desde 2010, atingindo 35 anos em 2022, e o índice de envelhecimento subiu, indicando 55,2 pessoas idosas para cada 100 crianças de 0 a 14 anos, em comparação ao ano de 2010, com 30,7 para 100 infantis.
Trinta convidados, muita conversa, aprendizado e agora chegou a vez da Mariana Bunn, apresentadora da série de lives Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as Vozes do Brasil, contar um pouco sobre a sua história com a acessibilidade.
Mariana Bunn é de Biguaçu, cidade próxima de Florianópolis em Santa Catarina. É Arquiteta e Urbanista com mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina, servidora pública, já foi concurseira e fez boa parte dos cursos de acessibilidade do Brasil.
Mariana é especialista em acessibilidade com enfoque na acessibilidade em edificações comerciais e para empresas. Sua linguagem simples e descontraída busca
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo, 22 de outubro com Thiago Barros.
Thiago Barros é empresário e diretor da empresa Wat Acessibilidade e irá tirar muitas dúvidas sobre produtos em acessibilidade.
Quem nunca ficou com dúvida na hora de especificar ou comprar algum material de acessibilidade? Esse é o momento para tirarmos todas essas dúvidas e conhecermos como funciona uma empresa de produtos de acessibilidade.
Pisos táteis, barras de apoio, placas, sinalização de degrau, mapas táteis e muito mais!
Passados 21 anos da aprovação da lei federal do Estatuto da Cidade, que regulamentou o capítulo de “Política Urbana” da Constituição Brasileira, e resultou na elaboração de diversos planos diretores para as cidades do século XXI com mais de 20 mil habitantes e na oportunidade de revisão de uma série deles, parece-me oportuno despertar nossos radares sensoriais para um tema de extrema relevância para todas as cidades e que vimos colecionando enorme dificuldade em lidar: nossas calçadas!
Refiro-me a diversos aspectos relativos a seu uso e finalidade, seus mecanismos regulatórios, sua manutenção e seu desenho... Vamos a eles!
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo dia 15 de outubro com a carioca Gabriella Zubelli.
A história da Gabi na acessibilidade começou após um acidente de mergulho em que seu irmão, Eduardo, ficou tetraplégico. A vivência com seu irmão fez com que a arquiteta repensasse toda a sua carreira profissional se tornando uma das referências em acessibilidade no Brasil.
Sabe os Jogos Rio 2016? A Gabriella coordenou os projetos e obras de acessibilidade dos jogos. E ela também foi a primeira pessoa do Rio de Janeiro
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo dia 08 de outubro com Fernando Perea.
Fernando era um profissional da indústria de papelão e encontrou na arquitetura em acessibilidade uma nova carreira! Ele é arquiteto e urbanista, especialista em acessibilidade e em modelagem BIM.
Em seu instagram @arq.fernandoperea ele experimenta a inteligência artificial e outros recursos tecnológicos para o compartilhamento de conteúdo em acessibilidade.
Vamos conversar com Fernando Perea!
📍 Para Certificado de participação, falar com @marianabunn.arquitetura
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo dia 01 de outubro com Igor Zucchi.
Igor é formado em Educação Física e professor de Orientação e Mobilidade para pessoas com deficiência visual na ACIC - Associação Catarinense de Integração ao Cego - Florianópolis.
Igor trabalha com habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência visual há 14 anos: uso de todos os sentidos, percepções e interação social, técnicas, exercícios, exploração de espaços internos e externos, uso de tecnologia assistiva, meios de transporte, localização espacial e formação de mapas mentais
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo dia 24 de setembro com Renata Lilian.
Que o Brasil e o mundo vem tendo cada vez mais idosos, isso todo mundo já sabe!! Mas e as cidades e as edificações estão preparadas para receber essas pessoas com qualidade?
Renata Lilian é arquiteta da cidade de São Bernardo do Campo em São Paulo. Ela é especialista em acessibilidade e em arquitetura para o envelhecimento.
Renata já está no rolê da acessibilidade há algum tempo, foi uma das primeiras arquitetas a compartilhar
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo dia 10 de setembro com a arquiteta Ingrid Etges Zandomeneco.
Sabe o Manual de Calçadas de Florianópolis, que influenciou a mudança de padronização de calçadas em diversos municípios brasileiros? Então, a Ingrid Zandomeneco coordenou este trabalho pioneiro!
Ingrid é arquiteta e urbanista e servidora efetiva do município de Florianópolis/SC. Também formada em Moda com habilitação em Estilismo, ela tem Pós Graduação em Design de Interiores e Iluminação e Mestrado em Arquitetura e Urbanismo no PósARQ da UFSC.
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo, 17 de setembro com Mayra Munive.
Já pensou em poder fazer perguntas para uma arquiteta, especialista em acessibilidade pericial e servidora do Ministério Público? Se sim, este é momento!
Vem comigo conversar com Mayra Munive! Ela é arquiteta, técnica pericial do GATE (Grupo de Apoio Técnico Especializado) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Mayra tem ampla experiência no apoio técnico às Promotorias de Justiça em pareceres técnicos e fiscalizações, principalmente relacionadas à acessibilidade.
O entendimento contemporâneo da neuroarquitetura desencadeou um novo foco no design inclusivo, com ênfase na criação de ambientes que respeitem e respondam às necessidades específicas das pessoas. Nesse contexto, a abordagem do design arquitetônico para pessoas no espectro do autismo ganhou destaque.
As cores são fundamentais para as dinâmicas e o cotidiano da vida urbana, mas seu impacto ultrapassa sua aparência e dimensão estética, sobretudo para as pessoas com algum tipo de comprometimento visual. Para essa parcela da população, as cores desempenham um papel ainda mais significativo, porém muitas vezes subestimado, na formação e aprimoramento da acessibilidade dos espaços públicos. A arquitetura tem um papel importante nessa inclusão, o que perpassa a escolha consciente de cores que tem o poder de melhorar a acessibilidade urbana e criar um ambiente mais inclusivo para as pessoas de todas as habilidades.
Ao estudar e viajar por cidades do mundo inteiro, uma das cenas urbanas mais marcantes que vi foi uma praça em Tóquio cheia de crianças uniformizadas, brincando durante seu intervalo escolar. A praça tinha apenas uma cerca baixa, mas pessoas diversas (como eu) podiam se misturar e interagir em meio às crianças. A independência infantil no Japão é mundialmente conhecida e foi recentemente retratada na série “Old Enough” do Netflix, onde crianças com menos de 6 anos fazem tarefas fora de casa, sozinhas, sem os pais. Para um morador de Tóquio talvez sejam cenas corriqueiras, mas para alguém com outro referencial urbano, é imediata a pergunta “como isso é possível?”, tão distante é da realidade da maior parte das nossas grandes cidades.
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará no próximo domingo dia 03 de setembro com Elisa Prado.
Pós-graduação em Acessibilidade e Desenho Universal em Barcelona, Especialização em Tecnologia de Edificações para Engenheiros e Arquitetos (POLI-USP) e mestra na FAU/USP com tema Acessibilidade em Bens Culturais Imóveis.
Falar de acessibilidade em São Paulo também é lembrar dos trabalhos da arquiteta Elisa Prado. Elisa trabalhou na prefeitura de São Paulo e realizou muitos cursos e vistorias técnicas sobre o tema. Atualmente, além de ministrar cursos, a arquiteta destaca-se na adaptação de Acessibilidade
Mariana Bunn arquitetura e acessibilidade em sua série Acessibilidade de Norte a Sul: Todas as vozes do Brasil conversará com a arquiteta e urbanista de Belo Horizonte/MG, Renata Assis.
Renata é arquiteta e Pós Graduada em Planejamento Ambiental Urbano e Produção Social do Espaço. Além disso, ela é especialista em acessibilidade urbana e tem ampla experiência com essa temática.
Planos Cicloviários, Calçadas Acessíveis, Mobilidade Urbana, Transporte Ativo são algumas das temáticas de trabalho da arquiteta que vem se destacando com seus projetos e capacitações em Acessibilidade na escala da Cidade.