O caso de amor entre a arquitetura e o cinema tem sido bem documentada. A partir de enormes cenários de tirar o fôlego para pequenos espaços de conversas íntimas, a arquitetura num filme desempenha muitas vezes um papel tão forte como qualquer personagem a fim de traduzir a visão do diretor para sua audiência.
Na construção dos ambientes de suas narrativas, os grandes cineastas poderiam ser considerado arquitetos, por direito próprio, essa é a alegação apresentada neste vídeo produzido pelo British Film Institute, que analisa o trabalho do celebrado diretor Jean-Luc Godard e como a arquitetura em seus filmes se transforma de acordo com seu tom.
Em imagens como À bout de souffle (1960), Le Mépris (1963) e Week End (1967), Godard usa streetscapes para transmitir otimismo ou pessimismo, paredes para enfatizar a distância emocional entre amantes, e ainda inclui uma participação especial da particularmente fotogênica Villa Malaparte. Assista ao vídeo para saber mais sobre as técnicas utilizadas para transmitir estes sentimentos.
A arquitetura dos filmes de Jean-Luc Godard
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