"Glass Chain" (Die Gläserne Kette, em alemão) foi uma troca de cartas iniciadas por Bruno Taut em novembro de 1919. A correspondência durou apenas um ano e incluiu Walter Gropius, Hans Scharoun e Paul Gösch. As cartas de Glass Chain - treze ao total - especulam e fantasiam sobre as possibilidades do uso do vidro, imaginando, nas palavras de Fredrik Hellberg e Lara Lesmes (Space Popular), "follies de vidro fluídos e orgânicos e catedrais de cristal coloridas cobrindo cadeias de montanhas inteiras até chegarem ao espaço."
Quase um século após o fim das correspondências, o Space Popular (SPOP) procurou reativar a conversa por meio da exposição de instalações no Sto Werkstatt de Londres. No início do Modernismo, o vidro "tornou-se um material periférico de janelas e paredes", argumenta o grupo. Nas instalações, o grupo "arrancou o vidro de seus limites modernistas, libertando-o". O SPOP, ao mesmo tempo, procurou utilizar as possibilidades da realidade virtual tanto na concepção como na experiência da arquitetura.
Trabalhando com vidro StoVentec e informado pelos comissários para "redefinir as limitações do material", o SPOP projetou e construiu um totem brilhante, muito colorido que, explorando diferentes escalas, "brinca com nossa percepção visual, transformando portas de vidro em grandes arcos e pequenos degraus em enormes frontões".
The Glass Chain está em exposição em Sto Werkstatt (Londres) até 29 de setembro deste ano.