Com poucos espaços disponíveis no solo e metros quadrados cada vez mais caros, o sentido de crescimento nos grandes centros urbanos passa a ser, frequentemente, o vertical. Em grandes metrópoles, a imagem dos edifícios em altura e a imagem associada à cidade são, muitas vezes, quase indissociáveis, e assim os skylines passam a adquirir uma certa iconicidade que nos remetem imediatamente aos locais em que estão inseridos.
Com a verticalização, o “eixo z”, se associarmos ao sistema de coordenadas cartesiano, assume um maior protagonismo e é necessário, assim, um olhar mais distanciado para sua maior compreensão formal. Ao distanciar esse olhar e compreender os edifícios em altura em relação ao seu entorno - seja ele aquele mais imediato, ainda dentro dos limites da cidade, ou aquele nas zonas periféricas a ela - até mesmo alguns aspectos invisíveis podem ser identificados.
Com metros quadrados mais caros, os centros urbanos verticalizados são normalmente ocupados por sedes de grandes empresas ou empreendimentos imobiliários de alto padrão, que se destacam não apenas pela sua altura, mas também pela posição privilegiada no contexto urbano.
Enquanto algumas imagens aéreas recorrem a uma representação mais usual e mais rapidamente identificável da verticalização, enfatizando justamente as fachadas dos edifícios e a sua extensão vertical, outras apenas sugerem sua altura a partir das suas sombras. Em mais uma parceria com o Overview, apresentamos imagens de algumas cidades do mundo sob o ponto de vista aéreo, possibilitando uma percepção mais panorâmica, mas ainda sob diferentes ângulos, do fenômeno da verticalização.