Se há alguma palavra que descreve como são as renderizações arquitetônicas hoje em dia, seria: impressionante. O imenso mundo da renderização permitiu que as pessoas se envolvessem em ambientes construídos virtualmente, explorando cada espaço e experimentando o que podem ouvir ou sentir ao passar de uma sala para outra sem estar fisicamente presente no projeto.
O objetivo principal de uma renderização é ajudar a visualizar como será o resultado final do projeto. Seja para fins de apresentação ou construção, os arquitetos precisam traduzir suas visões de uma forma que ajude as pessoas que não estavam envolvidas no processo de ideação a entender o espaço e as experiências que vêm com ele. No entanto, nem todos os arquitetos têm as habilidades adequadas ou o tempo para criar tais ambientes hiper-realistas, mas com a excepcional qualidade das imagens produzidas atualmente e a crescente demanda, tornou-se obrigatório que todos os projetos sejam apresentados com um 3D realista. Então, se você é um daqueles arquitetos que não tem habilidade nem tempo, aqui estão algumas maneiras de apresentar seu projeto com uma experiência visual imersiva que traduz sua identidade sem recorrer a softwares 3D.
Por definição, a renderização arquitetônica é o processo de criação de imagens fotorrealistas e modelos 3D usando um software. Para criar essas cenas virtuais, muitos elementos são operados como iluminação, ponto de vista, reflexão, ambiente circundante, texturas e materiais. E a verdade é que há muitas maneiras de apresentar esses elementos sem renderização em tempo real e fotos realistas. Esses substitutos podem ser divididos em quatro categorias: Desenho à Mão, Híbrido, Digital e Modelagem 3D Física.
Desenho à mão
Croquis e Desenhos monocromáticos
Esboços e desenhos são algumas das formas mais antigas de arte visual 2D. No campo da arquitetura, os desenhos à mão livre foram usados para transmitir perspectivas, composições, texturas, padrões e ideias arquitetônicas. Tradicionalmente, esses desenhos eram monocromáticos, permitindo que o sombreamento representasse a profundidade de um espaço e criasse a ilusão de luz, sombra e perspectiva. E, de acordo com muitos arquitetos, o croqui ainda é considerado uma das mais importantes ferramentas de comunicação e ilustração que preenche as lacunas entre o processo de documentação e a produção.
Meio: lápis, canetas, carvão, grafite e / ou marcadores em qualquer superfície plana.
Esboços à mão e Aquarela
No final do século XVII na França, engenheiros e arquitetos começaram a utilizar cores em seus desenhos, desenvolvendo símbolos coloridos que pudessem ser entendidos pelos trabalhadores para designar materiais e a paisagem. À medida que aquarelas e novos métodos de pintura foram sendo desenvolvidos na Bélgica, os esboços começaram a ser publicados com um estilo mais artístico, integrando paisagem, cenários e pessoas, levando às primeiras renderizações fotorrealistas. Considerando o quão esteticamente envolventes esses desenhos eram, os arquitetos começaram a vender suas obras como peças de arte, e ainda vendem até hoje.
Meio: lápis, canetas, tinta, aquarela em qualquer superfície plana.
Híbrido
Perspectiva axonométrica e Coloração à mão livre
Simplificando, uma perspectiva axonométrica é o processo de transformar o desenho de 2D em 3D extrudando a planta baixa desenhada no software CAD. Esta projeção é usada para ilustrar a aparência geométrica e estrutural de um projeto e entendê-lo mais profundamente. Muitas vezes, esse arquivo 3D é exportado para o software de renderização para iniciar o processo de visualização. No entanto, se é aí que fica difícil para você, imprimir a perspectiva axonométrica e colorir o desenho, seja em uma folha transparente ou no próprio desenho, pode ajudar a definir o clima do projeto e entender todas as suas características.
Meio: software de desenho de arquitetura, perspectiva axonométrica impressa, folhas transparentes, lápis de cor, marcadores, tinta e aquarela
Digital
Desenhos 2D / 3D e Photoshop (ou qualquer programa semelhante)
Um dos estilos de visualização mais populares no mundo da arquitetura e do design na última década é o desenho digital. É um meio vasto com vários estilos e técnicas que ficam entre o hiperrealismo da renderização em tempo real e o desenho à mão livre tradicional, e permite que os arquitetos experimentem colagens, cores, texturas e sobreposição de materiais. Além de trabalhar em programas de computador, softwares como o Morphilio facilitam o detalhamento do desenho e a renderização de elevações, plantas e cortes devido à opção de desenho digital à mão em tablets.
Meio: software de desenho de arquitetura e Photoshop (ou programa semelhante).
Modelo Físico 3D
Fotos de modelos físicos 3D e Photoshop (ou programa semelhante)
Se você está familiarizado com a adição de materiais no photoshop, usar um modelo 3D físico é uma das técnicas mais úteis e que economiza tempo. Tudo o que você precisa fazer é definir o ambiente ao redor do projeto e como deseja que a luz flua através do espaço. Manipule a luz e a sombra usando uma lanterna de tons quentes e tire quantas fotos forem necessárias para obter as imagens perfeitas. Depois disso, importe essas imagens no photoshop e adicione alguns materiais e pessoas para tornar a imagem o mais realista possível.
Meio: modelo físico 3D, lanterna, câmera, acessórios de fotografia e Photoshop (ou qualquer programa semelhante).
Este artigo é parte do Tópico do ArchDaily: Rendering, orgulhosamente apresentado pelo Enscape, o mais intuitivo plugin de renderização em tempo real e realidade virtual para Revit, SketchUp, Rhino, Archicad e Vectorworks. O Enscape se conecta diretamente ao seu software de modelagem, dando a você uma visualização integrada e fruição de trabalho. Mensalmente, exploramos um tema específico através de artigos, entrevistas, notícias e projetos. Saiba mais sobre os tópicos mensais. Como sempre, o ArchDaily está aberto a contribuições de nossos leitores; se você quiser enviar um artigo ou projeto, entre em contato.