
Em termos históricos, a industrialização é um processo no qual o setor industrial se torna dominante em uma economia por meio da substituição dos processos e técnicas artesanais, visando principalmente o aumento da produtividade e a consequente geração de riqueza. Essa produção serial, mecânica e padronizada gera transformações profundas não somente nos modos de vida e relações sociais, mas também, e principalmente, implica uma enorme mudança na paisagem urbana.
A proliferação de novas estruturas, que por séculos significaram a materialização do próprio progresso, se manifestam em diferentes escalas e ritmos entre os países. São emaranhados arquitetônicos onde a forma segue estritamente a sua função, criando padrões e repetições, tais quais o próprio processo que abrigam. Essas fábricas se caracterizam como um artefato moderno expressando esse período por meio da mecanização e industrialização. Seus projetos, por sua vez, são criados a fim de tratar determinados impasses técnicos, mas que também resultaram em avanços construtivos nos cálculos estruturais no uso de materiais específicos, como concreto e aço, além da padronização e racionalização da construção, aplicados futuramente também em outras tipologias.
Desde a metade do século XVIII, na revolução industrial, temos convivido com as paisagens industriais como parte do cenário urbano. Selecionamos a seguir imagens aéreas de infraestruturas industriais em diferentes escalas e países, demostrando sua estranheza, descompasso e, às vezes, beleza em meio à complexidade.
Refinaria de petróleo, Corpus Christi, Texas

Fábrica de celulose, Bratsk, Rússia

Indústria siderúrgica, Tokai, Japão

Distrito Industrial Busan, Coreia do Sul

Fábrica Tesla em Fremont, Califórnia

Indústria Siderúrgica de Gwangyang, Coreia do Sul

Distrito Industrial Ansan, Coreia do Sul

Central Térmica de Shin-Nagoya, Nagoya, Japão

Fábrica de combustível sintético da Sasol, Secunda, África do Sul

Refinaria de petróleo da Chevron, Pascagoula, Mississippi
