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Tube Houses: 15 projetos que reinterpretam as estreitas residências vietnamitas

Em cidades como Hanói e Saigon, no Vietnã, não é de se estranhar se estiver caminhando pela rua e avistar casas com fachadas suspreendentemente estreitas em contraste ao empilhamento de três a cinco pavimentos, com aberturas para ventilação e entrada da luz natural apenas na fachada frontal. Essas são as popularmente conhecidas, Tube Houses (ou Casas Tubo). Tradicionalmente, de acordo com histórias da cultura popular antiga, este modelo habitacional apresentava tal configuração em prol do cálculo de impostos com base na área da fachada, mas a verdadeira razão é o melhor aproveitamento do solo, possibilitando um maior número de lotes em uma mesma quadra.

No entanto, os resquícios do passado são agora reinterpretados através de projetos desenvovidos por arquitetos contemporâneos vietnamitas. Fachadas arcaicas dão lugar a soluções inovadoras; também recebem poço de luz para iluminação e ventilação natural; pátios e jardins interior; incorporação de vegetação nos diferentes ambientes; meio níveis, etc; possibilitando projetos com espaços de altíssima qualidade. Pensando nisso, reunimos um conjunto de 15 projetos de Tube Houses acompanhadas de seus respectivos cortes que certamente irão te surpreender. Veja a seguir:

Bancadas de concreto: brutalismo na cozinha

Foi-se o tempo em que a cozinha enquanto área dedicada aos serviços, seguindo o tradicional sistema da tripartição residencial burguesa, eram projetadas como espaços isolados e fechados. Hoje, cada vez mais, os projetos buscam integrá-la enquanto espaço aos demais cômodos da casa e criar certa interação entre seus moradores. A partir disso, a escolha de seus materiais e revestimento também mudou e os tradicionais revestimentos cerâmicos e pedras aplicadas em suas superfícies, deram espaço à novos materiais.

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A abordagem contemporânea para reconstruir cidades após desastres: o caso de Beirute

Quase 6 meses atrás, em 4 de agosto de 2020, a cidade de Beirute foi sacudida por uma das maiores explosões não nucleares da história. Deixando o lado norte da capital em ruínas, a explosão danificou cerca de 40.000 edifícios. Novas estruturas contemporâneas concluídas recentemente por arquitetos locais conhecidos internacionalmente estão agora enfrentando dilemas de reconstrução, levantando questões existenciais: Como devem ser os esforços de reconstrução de “novos” edifícios danificados? Os arquitetos devem reconstruí-los como eram antes da explosão, apagando o que aconteceu, ou eles devem deixar cicatrizes e retratar novas realidades?

A fim de explorar ideias e destacar diferentes perspectivas, o ArchDaily teve a oportunidade de se sentar com três arquitetos cujos edifícios foram impactados pela explosão. Bernard Khoury, Paul Kaloustian, e Lina Ghotmeh conversaram sobre seus projetos e sua visão da reconstrução de Beirute com a editora-chefe do ArchDaily, Christele Harrouk, ao lado do fotógrafo de arquitetura Laurian Ghinitoiu, que documentou em uma série de fotos a extensão da destruição.

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Cidades policêntricas: um velho novo conceito como futuro urbano pós-pandemia

O ano de 2020 trouxe consigo um turbilhão de desafios, colocando em xeque muitos aspectos da vida cotidiana. Marcados pela pandemia todos nós precisamos, de alguma forma, nos reinventar para resistir a esse momento único. Com a cidade, não foi diferente. A Covid-19, assim como outras doenças infecciosas (peste negra, gripe espanhola, etc.) escancarou a relação entre a sua proliferação e a urbanização. Uma análise fácil de ser feita quando os dados mostram que a propagação do vírus tem sido muito maior em grandes centros urbanos.

Nesse sentido, a crise sanitária tem trazido à tona discussões sobre o modelo de urbanização ao qual nossas cidades são submetidas, um modelo de aglomerações dispersas que prioriza a mobilidade através de veículos automotores. Wilson Ribeiro dos Santos, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas, em artigo elaborado em parceria com Sidney Piocchi Bernardini e Gabriela Celani, afirma que esse modelo de urbanização no qual o comércio e os serviços se concentram no centro da cidade, enquanto áreas estritamente residenciais e os condomínios fechados se situam na periferia, acabou acelerando a dispersão do vírus, pois pessoas de todas as partes da cidade precisam circular diariamente pelo mesmo local, onde trabalham, estudam, vão ao médico, fazem compras etc.

Quais são os perfis de profissionais BIM mais demandados em grandes escritórios de arquitetura?

Atualmente, perfis técnicos especializados no uso da metodologia BIM são altamente procurados, sobretudo na área de arquitetura. Mesmo nestes tempos de pandemia, as ofertas de emprego têm permanecido relativamente estáveis, devido à flexibilidade proporcionada por esta metodologia e à possibilidade de trabalhar em colaboração a partir de locais remotos. No entanto, quando pensamos em procurar um novo emprego, nos deparamos com várias perguntas: Em que estou especializado? Quais são as áreas mais procuradas? Que tipo de perfil profissional de BIM é mais comum?

A beleza do mármore em interiores e fachadas

Das esculturas de Michelangelo, às estruturas dos templos gregos, interiores de castelos, palácios e chegando ao icônico Pavilhão de Barcelona de Mies van der Rohe, quando abordamos a história da arquitetura e escultura, é inevitável falarmos do mármore. Originado a partir de uma reação química do calcário quando exposto a pressão e temperaturas muito altas durante milhares de anos, este nobre material é uma rocha metamórfica geralmente encontrada em regiões onde houve atividade vulcânica. Sua extração, por si só, já é um espetáculo.

A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 1 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 2 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 3 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 4 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Mais Imagens+ 25

Tubos de concreto transformados em elementos de arquitetura e espaços de estar

As infraestruturas urbanas permitem proporcionar conforto aos habitantes e mitigam possíveis riscos de desastres, como os alagamentos. As subterrâneas, especificamente, retiram dos nossos olhos os sistemas urbanos e configuram-se como verdadeiros labirintos sob as ruas. Distribuição de água potável, drenagem urbana, esgoto, e até fiação elétrica e fibra óptica em alguns casos, passam sob nossos pés sem que nos damos conta. Para tal, a indústria desenvolveu há cerca de 100 anos peças pré-moldadas de concreto que proporcionam rapidez construtiva, resistência adequada aos esforços e, principalmente, ao tempo. Tubulações de concreto de seção circular, nos mais diversos diâmetros, talvez sejam os condutos mais utilizados e são onipresentes no mundo. Mas há quem também use essas estruturas aparentes, em criativos usos arquitetônicos.

Biofilia na arquitetura: estratégias naturais em interiores e exteriores

Biofilia na arquitetura: estratégias naturais em interiores e exteriores - Image 1 of 4Biofilia na arquitetura: estratégias naturais em interiores e exteriores - Image 2 of 4Biofilia na arquitetura: estratégias naturais em interiores e exteriores - Image 3 of 4Biofilia na arquitetura: estratégias naturais em interiores e exteriores - Image 4 of 4Biofilia na arquitetura: estratégias naturais em interiores e exteriores - Mais Imagens+ 7

O termo "biofilia" é traduzido como "amor às coisas vivas" no grego antigo. Apesar do termo parecer relativamente novo, apresentando-se como uma tendência nos campos da arquitetura e design de interiores, a ideia de biofilia foi explorada pela primeira vez em 1964 pelo psicólogo Erich Fromm e depois popularizada nos anos 80 pelo biólogo Edward O. Wilson, que estudou a desconexão com a natureza ocasionada pela urbanização.

O princípio norteador é bastante simples: conectar as pessoas com a natureza para melhorar seu bem-estar e qualidade de vida. Como a arquitetura poderia fazer isso? Buscando alternativas de integrar a natureza – seja por meio de elementos ou estratégias – em seus projetos.

Apartamento New York / Reutov Design

Apartamento New York / Reutov Design - Image 5 of 4
Courtesy of Reutov Dmitry, Gerner Ekaterina

Os donos do apartamento são um jovem casal e confiaram-me completamente o design de interiores do projeto. Responsável pela criação, decidi criar um projeto ousado que lhes garantisse a oportunidade de esquecer a vida cotidiana agitada e ajudá-los a fazer uma pausa da metrópole. Interior leve, suave, pontuado por curvas, junto a paredes de terracota rosa que adicionam originalidade a todo o projeto.

Apartamento New York / Reutov Design - Image 1 of 4Apartamento New York / Reutov Design - Image 2 of 4Apartamento New York / Reutov Design - Image 3 of 4Apartamento New York / Reutov Design - Image 4 of 4Apartamento New York / Reutov Design - Mais Imagens+ 11

Habitação não pode ser um bom investimento e acessível ao mesmo tempo

A promoção da casa própria como uma estratégia de investimento é uma proposta arriscada. Nenhum consultor financeiro recomendaria contrair dívidas para aplicar uma parte tão grande de suas economias em um único ativo financeiro, qualquer que seja, por ser uma grande concentração de risco.

Pior ainda, esse risco não é aleatório: ele recai mais pesadamente sobre os compradores de baixa renda, que recebem condições de financiamento piores e cujos bairros são sistematicamente mais propensos a ter valores residenciais mais baixos ou mesmo em queda, causando resultados devastadores sobre a diferença de riqueza entre grupos raciais.

A cor na arquitetura: estratégias, tendências e exemplos aplicados

Para que serve a cor na arquitetura? A escolha da cor de uma fachada ou espaço pode afetar diretamente em nosso humor e produtividade: ela influência diretamente na maneira como percebemos e nos relacionamos com o espaço. As possibilidades são infinitas, desde cores que contrastam entre si até ambientes monocromáticos.

Apresentaremos a seguir um índice de artigos relacionados à cor na arquitetura publicados recentemente aqui no ArchDaily. Nesta lista você irá encontrar tudo aquilo precisa saber sobre o uso da cor na arquitetura, desde as principais estratégias de projeto até às últimas novidades e tendências além de um amplo catálogo de obras que exploram a cor em todas os seus tons e nuances. 

Brasileiro abandonaria carro por transporte sustentável, mas deseja conforto e praticidade

Muitas coisas têm mudado nas cidades – algumas, felizmente, para melhor. Mais brasileiras e brasileiros passaram a ver a bicicleta como a melhor escolha para a mobilidade urbana, e 67% das pessoas trocariam seus carros ou motos por alternativas de transporte mais limpas. A avaliação da qualidade do ar entre a população é desanimadora, mas a consciência sobre as mudanças climáticas aumentou, e 92% das pessoas desejam ônibus elétricos em suas cidades.

Painéis metálicos de camada única: dicas de construção e detalhes para revestimento de fachadas

A fachada é dos elementos mais importantes em um projeto de arquitetura. Além de ser a primeira barreira da construção contra o calor, a chuva, a neve ou o vento, também determina, em grande parte, a aparência de uma edificação. Pode fazer o projeto se destacar, mesclar-se no contexto ou mesmo manifestar, à primeira vista, valores de sobriedade, transparência, leveza e até despojamento que o arquiteto busca transmitir através do desenho. Junto a isso, também corresponde a uma significativa parcela do custo total da obra e deve ser especificada com muita atenção, levando em conta, além da estética, sua funcionalidade, necessidade de manutenção e seu comportamento a longo prazo.

A precariedade na profissão da arquitetura no século XXI

Dizem que arquitetos e arquitetas costumam “matar um leão por dia”, dedicando a maior parte do seu tempo à labuta, ou aquilo que costumamos chamar em um escritório de arquitetura de “trabalho braçal”. Dentro da academia, por outro lado, arquitetos em formação passam seus dias aprendendo a serem mais sensíveis para com a paisagem e o espaço construído, a desenvolver a sua criatividade e com isso, propor soluções criativas que procuram respostas para as principais “questões” de nosso tempo. Considerando isso, é evidente que existe um enorme distanciamento entre o ensino da prática da arquitetura e a prática da arquitetura propriamente dita. Enquanto, dentro da academia, nossos futuros profissionais passam a maior parte de sua formação exercitando sua criatividade e desenvolvendo projetos ideais em contextos igualmente idealizados, a vida lá fora é muito diferente disso.

Arquitetura no México: projetos para entender o território de Chihuahua

Arquitetura no México: projetos para entender o território de Chihuahua - Image 1 of 4Arquitetura no México: projetos para entender o território de Chihuahua - Image 2 of 4Arquitetura no México: projetos para entender o território de Chihuahua - Image 3 of 4Arquitetura no México: projetos para entender o território de Chihuahua - Image 4 of 4Arquitetura no México: projetos para entender o território de Chihuahua - Mais Imagens+ 24

Chihuahua é um estado localizado na região noroeste do México que faz fronteira com os Estados Unidos e se limita geograficamente com os estados de Novo México, Texas, Coahuila, Durango, Sinaloa e Sonora. Conta com 247.455 km² de superfície e é o terceiro estado mais populoso do país.

O futuro do urbanismo na China: como construir cidades mais habitáveis?

E assim começamos o ano de 2021, logo depois de encerarmos um dos anos mais difíceis e desafiadores das últimas décadas. E agora? Quais são as nossas expectativas para o futuro próximo? Em recente pesquisa, a UN75 relata que a maioria das pessoas se mantém muito otimista em relação ao que está por vir: “em todo o mundo, a maioria dos entrevistados acredita que a nossa civilização estará muito melhor em 2045 do que hoje (49%), ao passo que 32% dos entrevistados acreditam que a nossa situação estará pior.” 

10 Cabanas que inovam com seus materiais e sistemas construtivos

Enquanto a imagem tradicional da cabana é a de uma casa de madeira rústica localizada longe de qualquer vestígio da sociedade, os arquitetos têm refutado tais convenções, experimentando com materiais mais novos e considerações tecnológicas para expandir os limites da "cabana" hoje. Quer seja reimaginando a estética, utilizando técnicas de fabricação avançadas para modernizar o rústico, ou mesmo reconfigurando a cabana de madeira para o cenário da cidade, arquitetos e designers têm transformado integralmente a arquitetura da cabana tradicional para uma existência mais contemporânea. Abaixo, consideramos 10 projetos inovadores que alcançam essa transformação por meio de experimentações com diferentes materiais e tecnologias construtivas. Embora cada uma explore diferentes estratégias e funções, muitas compartilham semelhanças em seu uso de sistemas de pré-fabricação, em sua dedicação à sustentabilidade e em sua atenção e otimização de propriedades específicas de materiais.

O que é o Novo Urbanismo?

Autodeclarado um movimento unido em torno da ideia de que o ambiente físico pode ter impacto direto no oferecimento de vidas mais prósperas e felizes aos habitantes, o Novo Urbanismo surgiu enquanto conceito nos Estados Unidos na década de 1990 e se consolidou por meio dos Congressos do Novo Urbanismo (CNU), realizados anualmente desde 1993.

Em 1996, três anos após o I Congresso do Novo Urbanismo, é lançada a Carta do Novo Urbanismo com o objetivo de estabelecer os ideais e princípios norteadores do movimento e, dessa forma, explorar as possibilidades do desenvolvimento das cidades norte-americanas.

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Divisórias internas: espaços flexíveis organizados com malha metálica

O uso de malha metálica para dividir espaços internos permite definir áreas semi-abertas, mas privativas. O material - composto por um tecido de arame enrolado - oferece certa textura, mas mantêm uma aparência suave e levemente diáfana. 

A seguir, apresentamos o uso do material como divisória de espaços de trabalho, embora este também possa ser usado em estabelecimentos comerciais, revestimentos de parede, elementos artísticos, entre outros. 

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Arquitetura subterrânea: mimese e eficiência térmica

A arquitetura como resultado da ação humana sobre a paisagem, confronta-se sempre com o desafio de construir relações entre o espaço construído e o contexto natural específico. Quando tratamos de edifícios enterrados, este vínculo se torna ainda mais evidente além de um fator fundamental para o sucesso do projeto. Neste contexto, a decisão de intervir na paisagem natural, seja enterrando ou aterrando, geralmente trás uma série de benefícios para um projeto de arquitetura, entre os quais podemos destacar a integração com o contexto e outros benefícios técnicos, como por exemplo, uma melhor eficiência termodinâmica.

Qual o papel dos mercados na política urbana?

A relação entre o mercado e o Estado tem sido tradicionalmente entendida como um esquema de três camadas. O Estado garante os direitos de propriedade e outras pré-condições dos mercados. Os mercados operam dentro desta estrutura e oferecem resultados eficientes. O Estado corrige as falhas do mercado por meio de instituições complementares como, em alguns casos, políticas de bem-estar social. A gestão das cidades não é diferente e questões como o desenvolvimento econômico, acessibilidade a bens e serviços, mobilidade, sustentabilidade, liberdade e bem-estar, dependem da relação entre os mercados e o Estado. 

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