Desde 2017, a Escola de Arquitetura do Chipre (CYSOA) organiza uma série de concursos de arquitetura para instalações e projetos temporários para a praia de Geroskipou na Grécia.
No ano passado, a proposta vencedora foi apresentada pelo escritório russo de arquitetura KATARSIS Architects, um projeto temporário de cinema à céu aberto, com uma estrutura translúcida que serve tanto como cobertura quanto como tela de projeção.
As empenas cegas, ou fachadas sem aberturas, geralmente não são partidos projetuais em residências, mas sim frutos da necessidade de privacidade em certos ambientes, principalmente quando o recuo em relação ao edifício vizinho é pouco ou inexistente. No entanto, as empenas cegas podem vir a tomar lugar de destaque no conjunto de um edifício, seja pelo contraste entre cheios e vazios, seja pela valorização da empena de outras formas - como aplicação de pintura, textura, jardim vertical etc. -, seja, por fim, pela localização da empena cega na parte frontal do edifício - ou seja, uma “inversão de papéis” entre as fachadas laterais, geralmente resignadas à privação de aberturas, e a(s) fachada(s) frontal e/ou posterior, normalmente com aberturas.
Uma criança desesperada grita, em plena Praça Dom José Gaspar no Centro de São Paulo, para que não machuquem sua mãe. Chora ao vê-la ser retirada à força por agentes da Prefeitura de cima do carrinho em que vendia frutas todos os dias aos frequentadores da praça. Sua mãe também chora e tenta explicar aos agentes que aquelas frutas e aquele carrinho eram tudo que ela possui para tentar sustentar a filha. Todos assistem à cena comovidos e tentam argumentar com os funcionários da Subprefeitura, mas continuam recolhendo os produtos, afinal “ordens são ordens”.
Mas qual a “ordem” que regula os espaços públicos?
https://www.archdaily.com.br/br/927621/por-uma-nova-ordem-do-espaco-publico-o-direto-a-cidade-para-todosRodrigo Faria G. Iacovini
Cada vez mais, uma série de arquitetos tem adotado materialidades translúcidas nas fachadas de seus projetos, auxiliando no controle lumínico interior, uma vez que materiais como o policarbonato e U-Glass por exemplo, permitem que somente percentual nível lumínico adentre a arquitetura. Por outro lado, ao anoitecer, essas materialidades promovem qualidades distintas e com resultados surpreendentes, visto que ao acender suas luzes, os edifícios ttransformam-se em verdadeiras lanternas no cenário urbano.
Todos os anos na França são utilizados mais de 66.000 toneladas de agrotóxicos e cerca de 4,5 milhões de toneladas de plásticos não produzidos, dos quais, apenas 22% são reciclados. Durante o mesmo período, 48.000 mortes são atribuídas à problemas de saúde decorrentes da poluição e atividades relacionadas com a indústria automobilística. Em um contexto tão grave como este, novos parâmetros de sustentabilidade ambiental passaram a ser incorporados aos projetos de desenvolvimento urbano em busca de soluções mais sustentáveis e ambientalmente corretas tanto para o setor público quanto privado.
Considerando esta delicada situação e em conformidade com os critérios definidos pela Agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 das Nações Unidas, o Studio NAB desenvolveu um projeto de estacionamento ecológico chamado Car Parks 2.0, uma proposta que pretende oferecer uma solução alternativa para as abundantes áreas de estacionamento que ocupam as nossas cidades, transformando-as em espaços mais sustentáveis e humanos.
Do cômodo doméstico à infraestrutura pública, a biblioteca é um tipo de programa arquitetônico que lida com diversas especificidades por conta de suas incumbências básicas: preservar livros e publicações e servir como espaço para leitura, estudo e pesquisa. Seja qual for a escala, as bibliotecas devem ser eficientes ao lidar com as condições naturais de iluminação e ventilação, já que, muitas vezes, combinam funções de lazer e trabalho que demandam qualidades de conforto ambiental diversas.
Não há dúvida que a preservação do patrimônio histórico, artístico e arquitetônico é um objetivo fundamental para a construção de uma cidade justa. É um direito de todos os cidadãos, das presentes e das futuras gerações, conhecer e fruir nossa memória e nossa cultura. Mas para que de fato isto aconteça é essencial um olhar criterioso e ao mesmo tempo uma visão geral da cidade.
Arquitetura e Urbanismo é um dos mercados que mais evolui de acordo com os novos desenvolvimentos tecnológicos. É assim com o maquinário pesado usado na construção, com os materiais de obra e também com as ferramentas de projeto. Hoje, essa evolução está relacionada à tecnologia BIM.
Essa é a sigla para Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Construção. Trata-se de um método de trabalho que reúne, por meio de ferramentas digitais, todas as informações que dizem respeito à construção de um edifício.
Placas por toda a cidade, nos trens e metrôs. As palavras "Souto Moura" dispensam maiores explicações em uma cidade com dois arquitetos reconhecidos mundialmente. É a noite de abertura de sua Exposição “Souto de Moura: Memória, Projectos, Obras”, na Casa da Arquitectura, dia 18 de outubro de 2019, e ali estão os dois maiores expoentes da chamada Escola do Porto, lado a lado. Álvaro Siza, junto a outros convidados de honra, percorre todos os quarenta projetos da exposição ouvindo as explicações sintéticas, humildes e quase simplórias de Eduardo Souto de Moura sobre cada um deles. São os dois prêmios Pritzker portugueses, que por acaso também moram e trabalham nos mesmos edifícios, além de já terem trabalhado juntos em alguns projetos. Eduardo não esconde o orgulho da presença de Siza em sua exposição individual. Assim como não se omite ao reconhecer a influência do mestre na a sua carreira. Mas a arquitetura de Souto de Moura é única, tem vida própria. E todos ali sabem disso.
Cidades passam constantemente por mudanças que acabam deixando muitos espaços do tecido urbano esquecidos ou sem uso. Edifícios históricos são reformados e, através de reuso adaptativo, exploram novas possibilidades, mas o que acontece com o espaço público? Pequenas intervenções com recursos singelos e soluções inovadoras são a maneira perfeita de recuperar esses becos, praças e vias negligenciadas, e incorporá-los novamente às cidades.
Esses gestos trazem novas oportunidades para a apropriação pessoal e coletiva e novos usos dos espaços públicos, fomentando interações e trocas entre os usuários. Veja, a seguir, sete exemplos bem sucedidos.
A fachada é o elemento que oferece a primeira impressão de uma obra de arquitetura, adquirindo muitas vezes um caráter icônico e reconhecível que passa a fazer parte do imaginário coletivo.
Frequentemente as vemos em fotografias e arte como, por exemplo, no trabalho de Andreas Gursky, ou como parte do cenário de filmes - impossível esquecer a fachada simétrica do Grande Hotel Budapeste, do diretor Wes Anderson - ou mesmo em videoclipes ou capas de álbuns, como o famoso "Physical Grafitti" do Led Zeppelin.
Você provavelmente já deve ter ouvido falar em renderização em tempo real para visualização de arquitetura e como ela está mudando a maneira como os projetos são apresentados. Com a renderização em tempo real, é possível editar o projeto e ver as alterações atualizadas instantaneamente, com alta qualidade, além de produzir animações e panoramas em minutos, em vez de dias. A renderização em tempo real também abre as portas para experiências imersivas, como vídeos em 360° e realidade virtual.
Parte importante da educação das crianças acontece no playground, e não na sala de aula. Apesar disso, muitas vezes encontramos parquinhos vazios.
Devido à sua importância e significado, muitas escolas e instituições de ensino quebraram paradigmas tradicionais e optaram por explorar novas possibilidades. Selecionamos, a seguir, alguns exemplos inovadores que, através do uso de equipamentos especialmente projetados, cores vibrantes e uma variedade de texturas, permitem que as áreas de lazer promovam intercâmbio, aprendizado e descoberta.
Em comemoração ao feriado de Ação de Graças, celebrado em alguns países do hemisfério norte no dia 28 de novembro, o escritório Hou de Sousaprojetou Ziggy, uma instalação composta por arcadas coloridas que ocupará as ruas de Nova Iorque.
Como parte da série de exposições concebidas para o Aberto Mexicano de Desenho de 2019, o escritório de arquitetura mexicano Dellekamp + Schleich apresenta uma instalação chamada Dicotomías del Poder, uma intervenção no espaço do histórico Museu Numismático Nacional da Cidade do México, a qual estará aberta à visitação entre os dias 9 outubro até 17 de novembro, de terça à domingo das 10:00 às 16:00 horas.
Metrópole é uma palavra derivada do grego metropolis, união de meter (mãe ou ventre) e polis (cidade). Assim, a metrópole é a cidade mãe, a mais importante dentro de um contexto em que várias cidades estão interligadas, de forma que uma depende da outra para exercer as suas atividades de forma plena. Na maioria dos casos, temos conurbações entre vários aglomerados urbanos nas metrópoles.
https://www.archdaily.com.br/br/926381/o-que-a-roma-antiga-tem-para-ensinar-as-metropoles-brasileirasPaulo Sa Vale
Encaixar uma rampa pode ser um pesadelo na hora do projeto. Mas só quem já precisou subir uma rampa inclinada de cadeira de rodas ou empurrar alguém, sentiu na pele que um bom projeto faz toda a diferença nessa hora. A NBR 9050, de 2015, estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados em projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
No âmbito do Abierto Mexicano de Diseño 2019 (AMD2019), a Jumbo, uma empresa internacional que se concentra no desenvolvimento de espaços e móveis urbanos, apresentou a lúdica escultura "Infinity", projetada por Ariel Rojo. O projeto parte do desejo de criar uma linha de elementos urbanos que estimule o senso de aventura e brinque com uma variedade de esculturas lúdicas respondendo, não apenas a uma responsabilidade estética com os usuários, a cidade, seus parques e playgrounds, mas que também aflore a originalidade existente na maneira como as crianças brincam e aprendem.
Nem todo cinza de São Paulo é triste. A cidade foi o caldeirão de uma das escolas mais importantes da arquitetura brasileira, a brutalista. Com nomes fortes como Lina Bo Bardi e Vilanova Artigas, o movimento buscou a poesia dura do concreto. Mas o maior expoente do brutalismo paulista acaba de entrar também para o seletíssimo grupo de um dos maiores arquitetos do mundo. Na semana passada, Paulo Mendes da Rocha recebeu a medalha de ouro do Royal Institute of British Architects, honraria que receberam também Le Corbusier e Frank Lloyd Wright. Esse prêmio só vem a se somar a tantos outros como o Leão de Ouro na Bienal de Veneza, o Praemium Imperiale japonês e o Prêmio Pritzker.
Os Maggie's Centres são uma rede de centros de cuidados intensivos para o tratamento de pessoas afetadas pelo câncer. Desde a inauguração de sua primeira sede, a instituição tem incumbido aos mais importantes e reconhecidos nomes da arquitetura contemporânea, a difícil tarefa de projetar espaços capazes de renovar as esperanças destas pessoas, ajudando-as a encontrar forças e manterem-se positivas na luta contra o câncer.
Desde a inauguração do primeiro Maggie's Center na cidade de Edimburgo, em 1996, importantes arquitetos se uniram a esta iniciativa, desenvolvendo projetos de arquitetura inovadores e que têm provocado uma mudança de atitude nas pessoas em tratamento contra o câncer e seus respectivos cuidadores, amigos e familiares.
Forêt Monumentale é uma exposição sustentável de arte e arquitetura que recebe obras e pavilhões site-specific temporários, concebidos para a região de floresta que cerca a cidade de Rouen, no norte da França.
Berlim é líder mundial em mobilidade urbana, de acordo com o estudo Mobility Futures, da empresa de dados e consultoria Kantar, que avaliou grandes cidades do mundo. A capital da Alemanha ficou no topo da mobilidade, e isso devido a diversos fatores, principalmente maior economia nas viagens, facilidade de acesso a uma ampla rede de infraestrutura de transporte público e de serviços de compartilhamento.
Pelas diferentes épocas, os projetos paisagísticos supriram uma gama de necessidades e desejos – do status dos jardins clássicos, marcados pela simetria e topiaria às praças secas, no período moderno, atendendo a necessidades dos espaços cívicos. Contanto, se a priori, o paisagismo estava intimamente ligado ao prestígio socioeconômico, a partir do século XX, o quadro paisagístico mundial foi alterado em prol da racionalidade decorrente das transformações modernas.
A Agência de Proteção Ambiental estima que os americanos passem 90% do tempo dentro de casa. Passar tanto tempo enclausurados nos faz sentir desconectados do mundo exterior, afetando tudo, da produtividade à nossa saúde mental. Sem mencionar preocupações com a saúde física, que vão desde má circulação até contaminantes transportados pelo ar.
Um método de reconstruir nossa conexão com a natureza é usar elementos vivos. Paredes vivas de musgo utilizam uma das espécies de plantas mais antigas para melhorar a aparência visual de qualquer ambiente interior e aumentar o seu bem-estar geral.