Esculturais, elegantes, surpreendentes. São muitos os adjetivos que podem definir o desenho das escadas concebidas pelo escritório dinamarquês 3XN. Com projetos aguçados e que fogem a convencional circulação vertical, acrescentam camadas de inventividade no caminhar espacial, tornando-o uma verdadeira experiência.
Artigos
As esculturais escadas desenhadas por 3XN
O que é o ETFE e por que ele se tornou o polímero favorito dos arquitetos?
Até recentemente, o mundo da arquitetura via os polímeros plásticos como materiais de construção inferiores, úteis para superfícies de cozinha, mas não práticos em aplicações de construção em escala real. Mas com as inovações tecnológicas impulsionando os recursos materiais, os polímeros agora estão sendo levados a sério como parte legítima da paleta de materiais dos arquitetos. Um dos mais amplamente utilizados destes materiais é um plástico à base de flúor conhecido como ETFE (Etileno tetrafluoroetileno). Trazido à consciência pública graças ao seu uso na fachada do Water Cube de PTW Architects para as Olimpíadas de Pequim de 2008, os arquitetos estão percebendo a capacidade do filme de expressar uma nova estética e substituir materiais transparentes e translúcidos mais caros. Sua mais recente e espetacular aparição pública foi na cobertura telescópica de 120 pés do The Shed, projetada por Diller Scofidio + Renfro e pela Rockwell Group em Nova Iorque.
Derrubando mitos: 5 coisas que você precisa saber sobre infraestrutura natural
Mais de 600 milhões de pessoas não têm acesso a água limpa para beber. Secas afetam mais de 35 milhões todos os anos. E até 2050 1,3 bilhão de pessoas viverão em áreas propensas a inundações. Muitos acreditam que construir barragens, estações de tratamento de água e outras infraestruturas são as únicas soluções para esses problemas – mas isso porque não foram considerados os muitos benefícios da infraestrutura natural (ou infraestrutura verde).
Artista cria colagens que mostram um lado surreal do cotidiano na União Soviética
Como seriam as cidades históricas se a escala não existisse e as funções pudessem ser manipuladas?
A artista holandesa Tamara Stoffers encontrou inspiração em um antigo livro da União Soviética, publicado no início da década de 1960, que apresentava imagens de blocos habitacionais sem qualquer ornamentação ou cor. O livro destacava a simetria e funcionalidade da arquitetura soviética, representando um futuro que o regime comunista idealizara. Para a artista, ficou claro que havia muitas pequenas histórias dentro da História da União Soviética - e elas mereciam ser exploradas.
A admiração de Stoffers se estendeu para além da arquitetura russa, abrangendo também objetos do cotidiano, banners, cartões postais e livros. Ao longo de cinco anos, desenvolveu uma série de colagens fantásticas feitas a partir de mais de 30 livros ilustrados. As imagens, que pareciam intrigantes por conta própria, foram misturadas e combinadas com outras fotografias de maneira exagerada e divertida, apresentando a União Soviética como nunca antes vista.
Dicionário Iphan do Patrimônio Cultural: o que é "bem cultural"
A terminologia bem cultural apresenta várias definições. Podemos dizer que a expressão está presente em várias esferas, em diferentes períodos, e vem sendo pouco a pouco reelaborada, tendo a sua inserção e ampliação de sentido expandida e definida ao longo do tempo.
"Eyes of the City" é um dos temas da próxima Bienal de Shenzhen com curadoria de Carlo Ratti
Intitulada naugurada no próximo dia 15 de dezembro de 2019 na China. O projeto de curadoria definiu a exposição da Bienal em duas seções: “Eyes of the City” e “Ascending City”. O mote da Bienal propõe aos arquitetos participantes explorar novas relações entre o espaço urbano e as novas tecnologias. O arquiteto italiano e professor da Politécnica de Torino e do MIT, Carlo Ratti, é o curador-chefe do eixo “Eyes of the City” enquanto a seção “Ascending City” foi dirigida por dois co-curadores:o acadêmico chinês Meng Jianmin e pelo crítico de arte italiano Fabio Cavallucci.
O Archdaily, em parceria com a equipe de curadores da Bienal de Shenzhen, está publicando uma série de artigos de diferentes arquitetos, designers e eruditos que têm discutido as diferentes maneiras pelas quais as inovações tecnológicas - e a Inteligência Artificial em particular - tem transformado a arquitetura e a vida nas cidades. A convocatória para envio de trabalhos e propostas para a Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen estará aberta até o próximo dia 31 de maio: www.eyesofthecity.net
Barcelona vista de cima: das praias às quadras de Cerdà
Explorar as ruas de cidades estrangeiras é profundamente envolvente. Seja conhecendo novas culturas, arquiteturas ou gastronomias, viajantes, de modo geral, costumam fazer algumas atividades turísticas recorrentes. No entanto, alguns fogem à regra e pensam fora da caixa - ou, neste caso, acima dela.
O fotógrafo húngaro Márton Mogyorósy explora Barcelona a partir de cima, registrando imagens aéreas da cidade. A fotografia com drones nos ajuda a ver as cidades a partir de uma perspectiva única e, com seu tecido urbano dinâmico, os edifícios e praias de Barcelona se transformam em obras de arte geométricas quase abstratas.
Como projetar e usinar uma estrutura de madeira com uniões ocultas
Novas tecnologias de fabricação digital, particularmente sistemas de comando numérico computadorizado (CNC), estão mudando a forma como projetamos e construímos estruturas em madeira. Seu alto nível de precisão nos permite desenhar montagens perfeitas - sem parafusos ou ferragens visíveis -, gerando estruturas resistentes, montagem rápida e com uma aparência extremamente limpa.
Conversamos com especialistas da Timber sobre aprofundar o processo de mecanização de uma estrutura de madeira, compilando uma série de dicas importantes para um desenho eficiente.
Como usar o Lumion: Tutoriais para melhorar suas visualizações arquitetônicas
Se você vem criando visualizações arquitetônicas por meio do Lumion, os tutoriais a seguir (em inglês) poderão te ajudar bastante. Esses tutoriais maximizarão sua produção e ensinarão dicas práticas e técnicas fáceis de usar.
Aprenda como adicionar objetos, usar luzes, modificar materiais e também criar imagens panorâmicas e em 360 °, vídeos e muito mais.
Esperamos que você aproveite os vídeos a seguir.
Quem vai cuidar dos problemas metropolitanos de São Paulo?
O Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento de São Paulo (IABsp), depois realizar na última segunda-feira (08/04/19), em sua sede, um debate sobre modelos de empresas de planejamento metropolitano, vem demonstrar sua preocupação com o PL 01/2019, enviado pelo Governo do Estado para a Assembleia Legislativa que, entre outras previsões para fusões e extinções de órgãos públicos, permite a extinção da Empresa Metropolitana de Planejamento (Emplasa). A Emplasa, criada em 1975, é responsável pelo planejamento metropolitano e tem importante papel na necessária revisão da governança interfederativa da Região Metropolitana de São Paulo, a partir das diretrizes do Estatuto da Metrópole, promulgado em 2015.
O concurso para a Torre de Londres em 1890
No começo, a Torre Eiffel foi recebida de maneira negativa pelos franceses, dada sua aparência utilitária. No entanto, logo se tornou uma das principais atrações de Paris, no século XIX, dada a representação de uma engenhosidade estrutural como inovação.
Apenas três anos antes do final desta obra, Londres lançou um concurso para criar sua própria versão da torre. A Tower Company Limited, recebeu 68 projetos, todos variações do desenho da torre francesa. As propostas vieram dos EUA, Canadá, Alemanha, Suécia, Itália, Áustria, Turquia e Austrália. Muitos desses projetos foram interpretações muito peculiares, seguindo as linhas estéticas similares a referência francesa
A seguir, confira imagens e desenhos impressionantes deste concurso.
"Espaços públicos contemporâneos são projetados sem vida, gênero ou desejo sexual". Entrevista com Nikos Salingaros
No âmbito do projeto de pesquisa Espacios Oscuros, focado em observar e analisar a experiência da diversidade sexual nos espaços públicos da cidade de Santiago do Chile, os arquitetos María González e José Tomás Franco conversaram com Nikos Salingaros, matemático e pensador conhecido por seu foco teórico alternativo para a arquitetura e o urbanismo, que promove o desenho centrado nas necessidades e aspirações humanas, combinando a análise científica com uma experiência intuitiva profunda.
Nossas cidades são, em sua maioria, hostis às sensibilidades de seus cidadãos. (...) Quase tudo foi alienado, padronizado, esvaziado. Então, como encontrar-se com pessoas diferentes, e como esperar uma mistura entre pessoas estranhas?
Arquicast #68: Inception – A Origem
No novo episódio da série Arquitetura e Cinema, conversamos com Janaina Pereira, jornalista especializada em cinema, e Laura Carone, arquiteta, cenógrafa e diretora de arte, sobre o filme Inception – A origem, do diretor, roteirista e produtor britânico Christopher Nolan. Lançado em 2010, o filme conta com grande elenco incluindo Leonardo DiCaprio, Ellen Page e Michael Caine, tendo recebido diversos prêmios, entre eles o Oscar de Melhor Fotografia, Melhor Mixagem e Melhor Edição de Som.
Como comprar uma casa: conselhos antes de adquirir uma residência
O acesso à residência, tanto em compra, quanto aluguel com qualquer tipo de financiamento, costuma ser um dos investimentos econômicos mais importantes da vida das pessoas. É natural perguntar-se quais considerações são necessárias e é importante ter uma base de conhecimentos antes de agir.
Do CAD ao BIM. Quais as ferramentas do arquiteto brasileiro?
O desenho auxiliado por computador (CAD) é hoje o sistema mais utilizado como ferramenta de produção de desenho técnico entre profissionais e acadêmicos da construção civil. Através do AutoCAD (Autodesk) se tornou popular por representar geometrias que traduziam as intenções de projeto em duas dimensões. Lançado nos anos 80, ainda muito atual e utilizado por grandes corporações, estende sua utilidade através da tradição que construiu ao longo de quatro décadas de mercado.
Centro de Transporte Lacustre Yangcheng de Kengo Kuma, pelas lentes de Zheng Shi
O fotógrafo de arquitetura chinês Zheng Shi compartilhou conosco imagens do Centro de Transporte Lacustre Yangcheng, projetado por Kengo Kuma e seu escritório. De geometria angular, o edifício é conformado pela sobreposição de planos triangulares revestidos de perfis de alumínio que rendem ao projeto certo aspecto etéreo. Do nível do solo, a escala do conjunto exprime a dialética estrutural: à dimensão e aparente peso dos planos contrapõem-se a geometria aguda e materialidade quase diáfana.
Preservando o sentido de comunidade: de Igreja a centro recreativo
Após serem vítimas de bombardeio, os edifícios parecem ter apenas um destino: a destruição. Severamente danificada durante a Guerra Civil Espanhola, a Igreja Gótica de Vilanova de la Barca (Lleida, Espanha), do século XIII, permaneceu abandonada desde 1936.
Foi apenas quase 80 anos depois que os remanescentes da estrutura – partes das naves, a fachada oeste e a abside ao leste – passaram por um processo de restauração e reforma. Desta vez, no entanto, o edifício não foi concebido para ser usado como uma igreja, mas como um salão multiuso.
Arquiteturas de Lisboa, pelas lentes de Sebastian Weiss
Cidade como ferramenta de equidade: 4 estratégias de Medellín para combater a violência
Para chegar a um dos muitos pontos culturais de Medellín, segunda maior cidade colombiana, é preciso subir montanhas. É na zona periférica do município que estão equipamentos como a Biblioteca Espanha, um conjunto de prédios negros que podem ser vistos a quilômetros de distância, ou as UVAS (Unidades de Vida Articulada), tanques de água convertidos em centros de esporte e cultura.
Casas brasileiras: 11 residências com cobogó
O cobogó é um elemento bastante difundido na cultura arquitetônica brasileira. Sua origem e nome remontam aos criadores dessa peça que contribui tanto para filtrar a luz natural e a ventilação, quanto para proporcionar ritmo e leveza nas fachadas e repartições internas. Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis são os engenheiros que, no começo do século XX, trabalhando em Recife, idealizaram esse tipo de elemento vazado.
Participação como princípio básico da habitação social: aplicando o trabalho de Christopher Alexander
O artigo a seguir faz parte de uma série desenvolvida por Nikos A. Salingaros, David Brain, Andres M. Duany, Michael W. Mehaffy e Ernesto Philibert-Petit, que enfoca as particularidades da habitação social na América Latina. Este texto explora o papel da participação nos processos de projeto e construção de um tecido urbano saudável baseado na experiência de Christopher Alexander. Reveja as outras matérias e o novo artigo, a seguir:
9 Tecnologias de Realidade Aumentada para construção
Uma inovação tecnológica está revolucionando uma das profissões mais antigas do mundo. A realidade aumentada mal chegou e vem transformando a maneira como se fazia construção civil nos últimos séculos. A mudança não é apenas ao projetar e modelar, mas também ao construir. A realidade aumentada beneficia engenheiros, designers, arquitetos, gerentes de projetos, provedores de serviços - e toda a equipe de construção.
Diferente da realidade virtual, que cria um ambiente totalmente novo e independente do mundo real, a realidade aumentada inclui elementos virtuais que interagem com o que já existe. Assim é possível unir projetos arquitetônicos virtuais à realidade do canteiro de obras - aumentando a eficiência e precisão, reduzindo a ocorrência de erros e economizando tempo, dinheiro e recursos.
Como viver em sociedade influencia nossos comportamentos individuais?
Essa pergunta já pode ter passado pela sua cabeça e ela é, de fato, objeto de reflexão de pesquisadores de diversas áreas, incluindo filosofia, ciências sociais e psicologia. Atualmente, somos mais de 4 bilhões de pessoas que vivem em áreas urbanas, índice que aumenta a cada ano. A vida em comunidade traz grandes desafios e, para coordenar muitos deles, os grupos estabeleceram uma série de princípios e padrões que estimulam um senso comum entre os indivíduos.
Praças, parklets e outros espaços públicos: mudanças na legislação permitem que as pessoas transformem suas cidades
Ninguém conhece tão bem uma rua ou um bairro quanto as pessoas que vivem neles. Cada local tem suas peculiaridades, suas vocações e também seus problemas. Sendo assim, soluções em escala local podem ser criadas pelos próprios cidadãos, aumentando assim a eficiência e a aderência do projeto. Cidades ao redor do mundo vêm abrindo possibilidades em suas legislações para políticas públicas que facilitem e fomentem a participação cidadã em iniciativas transformadoras.