Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como"Can the Wired City Also Be the Equitable One?"
Uma cidade é inteligente quando toma melhores decisões, e há apenas dois tipos de decisão: a estratégica e a tática. As decisões estratégicas determinam a coisa certa a fazer. As decisões táticas escolhem a maneira certa de fazê-la. A tecnologia inteligente não é inteligente se nos faz confundir, enquanto cidadãos, as decisões estratégicas com as táticas. Em outras palavras, há muitas decisões sobre o funcionamento de uma cidade que felizmente podemos delegar à tecnologia. Mas há questões de governança, de determinação de nosso destino, de decidir o que é certo fazer enquanto sociedade que, se delegarmos, abdicaremos. "Governar é escolher", disse uma vez John F. Kennedy.
Os vários consultores e representantes de empresas de alta tecnologia que vieram conversar comigo quando eu era o Diretor de Urbanismo da cidade de Nova York me prometiam uma cidade inteligente como um lugar onde os semáforos ficaram sempre verdes e as portas dos elevadores estavam sempre abertas, prontas para a nossa chegada. Eles prometiam uma cidade que antecipa nossas necessidades a cada passo, dada a tentadora forma com que, hoje, nossos dispositivos pessoais estão conectados, com aplicativos que parecem nos conhecer melhor que nós mesmos. Agora, com o advento da internet das coisas no horizonte próximo, estamos preparados para tornar as cidades inteligentes uma realidade. Imagine o incrível poder de uma cidade inteira sincronizada com nossas preferências e nosso movimento!