A terceira temporada da série Narcos, da Netflix, estreia no dia 1º de setembro. Sem Pablo Escobar, estrela das duas primeiras temporadas, a história vai se voltar para o Cartel de Cali. Por isso, a cidade colombiana de quase 500 anos deve servir de cenário em muitas passagens.
Cali é cheia de prédios históricos. Por suas ruas não faltam exemplares arquitetônicos de diferentes épocas e estilos. Essas construções ajudam a contar a história da cidade, desde os povos nativos que viviam ali, passando pela invasão espanhola, dominação de seu cotidiano pelo tráfico de drogas, até a colorida e sonora capital mundial da salsa que conhecemos hoje.
Bem-vindo ao último capítulo de #donotsettle extra, a série em que Wahyu Pratomo e Kris Provoost enriquecem alguns de seus vídeos do #donotsettle com análises textuais detalhadas dos edifícios que visitam.
Após a visita do mês passado ao primeiro edifício do OMA em Xangai, permanecemos na China e seguimos em direção norte — extremo norte. Estamos felizes em levá-lo a um prédio que tem estado bem cotado na nossa "lista de próximas visitas". Harbin, a capital de uma provincial no nordeste da China, era conhecida apenas pelas esculturas de gelo em grande escala que aparecem durante os meses de inverno. Nos últimos dois anos, isso mudou, pelo menos para os geeks de arquitetura espalhados pelo mundo.
Ma Yansong e sua equipe da MAD Architects projetaram e construíram a Harbin Opera House em uma nova área da cidade. Primeiramente anunciado em 2013, o edifício foi concluído no final de 2015. Desde então, um fluxo interminável de fotos de tirar o fôlego foram compartilhadas na internet. Tivemos que ir até lá para ver esse projeto com nossos próprios olhos! Nós aventuramos até Harbin e passamos um dia inteiro na Ópera.
Este artigo foi originalmente publicado por Archipreneur.
As ferramentas de realidade virtual (RV) e de realidade aumentada (RA) voltadas à indústria da arquitetura, engenharia e construção (AEC), estão ficando cada vez melhores e otimizadas. À medida que os preços tendem a diminuir, há menos razões pelas quais cada arquiteto, engenheiro, cliente e proprietário não devam usar alguma forma de RV / RA para dar vida a seus projetos.
Consideradas uma novidade há alguns anos, as ferramentas de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA) estão lentamente se consolidando como um meio que está transformando a forma como os profissionais de arquitetura, engenharia e construção se comunicam, criam e produzem conteúdo. Oferecendo uma experiência mais imersiva para os projetos de arquitetura, aplicam-se também a produtos e áreas relacionadas à construção civil. As ferramentas de RV e RA estão se tornando um padrão na industria da construção, oferecendo interações rápidas e oportunidades para refinar projetos em colaboração com clientes e colegas.
https://www.archdaily.com.br/br/878548/os-5-melhores-aplicativos-de-realidade-virtual-e-realidade-aumentada-para-arquitetosLidija Grozdanic for Archipreneur.com
Cataguases, pequeno município brasileiro pertencente ao estado de Minas Gerais, que concentra população com pouco mais de 70 mil habitantes, ao longo de sua história, ficou conhecida por reunir uma série de significativas obras artístico-culturais ligadas à produção modernista brasileira a partir do século XX. As importantes obras variam entre as Artes Plásticas, Cinema e, sobretudo, Arquitetura, num panorama de produção entre as décadas de 1940 e 1950. Contudo, o peculiar caso é movido ao fato do município, com pequeno perímetro geográfico e populacional, contar com simbólico e potencial patrimônio moderno brasileiro, com obras de Francisco Bolonha, irmãos MM Roberto e Oscar Niemeyer.
Entre as obras arquitetônicas presentes no perímetro da Cidade, dois projetos concebidos por Oscar Niemeyer ajudaram a construir sua história e legado: a Residência Francisco Inácio Peixoto (1940) e Colégio Cataguases (1949). No primeiro projeto, para Francisco Inácio Peixoto, escritor brasileiro, empresário na área industrial e fazendeiro, considerado importante financiador às manifestações artístico-cultural e responsável pela chegada de Niemeyer à região nos anos 40, junto ao paisagismo de Roberto Burle Marx.
Tendo lido e coletado todos esses comentários, é claro que a maioria dos nossos leitores concordam que o que atualmente é ensinado sobre materiais e processos construtivos não é suficiente. A grande maioria deles admite que adquiriram esse conhecimento através do trabalho de campo, anos depois de terem se formado. Então, novamente, perguntamos: se o conhecimento material é tão importante para o desenvolvimento de nossa profissão, por que não é uma parte fundamental dos currículos nas universidades de todo o mundo?
No entanto, alguns de nossos leitores contestam essa visão, afirmando que os arquitetos não precisam saber tudo e que não podemos sacrificar o bom desenho às restrições que impactam o processo construtivo. Baseiam seus argumentos na presença de especialistas, a quem devemos recorrer sempre que necessário, em um processo coeso e colaborativo entre as diferentes disciplinas.
Veja os melhores comentários recebidos e junte-se à discussão abaixo.
O olhar específico sobre os bens tombados nos conduziu a dois novos instrumentos. O primeiro deles foi a “Recaracterização participativa” da Vila Maria Zélia. O objetivo principal foi a sensibilização da população moradora para o conjunto tombado, através da constituição de um centro de memória e a orientação para a recuperação dos imóveis. Finalmente, a “Fábrica de Restauro” do Bixiga constitui-se da mobilização e gestão compartilhada para a recuperação de conjuntos históricos com suas relações sociais. Três grupos de trabalho propuseram ações concretas. O primeiro, tratando de capacitação e formação “do pedreiro ao restaurador”, definiu cursos e debates. O segundo, analisando recursos passíveis de serem obtidos de forma coletiva e o terceiro, assumindo a articulação de proprietários e cooperativas, incentivando a economia criativa.
A post shared by Norman Robert Foster (@officialnormanfoster) on
Norman Foster só começou a publicar fotos no Instagram no início deste ano. Mas não se deixe enganar pelo pouco tempo nessa social. Aos 82 anos, o arquiteto britânico mostra que seus talentos vão muito além de projetar edifícios.
O que torna o Instagram de Norman Foster mais interessante do que o de Bjarke Ingels, ou mais impressionante que Richard Branson é uma mistura complexa de je ne sais quoi, destreza atlética e um quê de "ele é como a gente". Os arquitetos adoram ver as fotos que oferecem uma visão de bastidores da vida de um dos profissionais mais prolíficos e reverenciados do nosso tempo. Por trás dos prêmios, descobrimos um homem nadando, andando de bicicleta, caminhando e passeando de helicóptero aos 82 anos de idade. É reconfortante ver que um arquiteto que há décadas é figura de proa da profissão não mostra sinais de cansaço ou de desânimo.
Os posts de Instagram de Lord Foster nos mostram preocupações humanas que devemos respeitar como respeitamos a profissão: passar tempo com a família, tirar férias e gostar de seu trabalho como arquiteto. Se realmente estamos deixando para trás a época do "culto às personalidades", é fascinante ver que Norman Foster está aproveitando ao máximo sua figura pública para nos mostrar abertamente o que gosta de fazer, o que valoriza e o que busca.
https://www.archdaily.com.br/br/878332/norman-foster-com-82-anos-tem-um-instagram-mais-divertido-que-o-seuAD Editorial Team
A importância de brincar na infância colabora para o desenvolvimento social, físico e emocional das crianças. Essa atividade permite que elas que interajam de modo espontâneo umas com as outras e com o espaço, desenvolvendo sua criatividade e sua capacidade de compartilhar e conviver em sociedade.
Para uma parcela da população, o ato de brincar é relacionado a playgrounds em condomínios fechados. Essa escolha por espaços privados está associada a uma visão negativa sobre a cidade, de que ela é insegura, violenta e degradada. Essas crianças só conhecem a cidade através da janela do carro, do transporte escolar, ou através de uma grade, e isso pouco contribui para seu aprendizado e desenvolvimento, já que deixam de conviver com pessoas diferentes e de aprender sobre o local em que vivem. Para outra parcela da população, o brincar é limitado a espaços informais, não projetados originalmente para essa atividade. Na maioria dos bairros periféricos faltam áreas de lazer para crianças, que, por falta de opção, acabam se expondo aos riscos de locais impróprios para o brincar.
Estima-se que as aglomerações humanas em espaços fixos passaram a ser o modelo dominante (em relação às comunidades nômades) há cerca de 15 mil anos, com o domínio de atividades como a agricultura e a domesticação de animais para pecuária. Desde esses primeiros assentamentos, passando pelos burgos e chegando às áreas urbanas que conhecemos hoje, um traço em comum definiu o que entendemos por cidades: são, antes de tudo, aglomerações de pessoas.
Quando se trata de formas de representação arquitetônica, não há um método mais expressivo do que o desenho. Das muitas decisões, desde os utensílios de desenho até o tipo de papel, ou mesmo do estilo de desenho a mão ou desenho digital, as escolhas do que um arquiteto inclui - ou não inclui - em seus desenhos são frequentemente a melhor maneira de revelar as verdadeiras intenções por trás do processo de um projeto.
Em anos anteriores, publicamos nossas imagens favoritas do nosso banco de dados de projetos selecionados (o que ainda faremos em 2017!), mas este ano, queríamos fazer algo um pouco diferente para envolver nossa comunidade: pedimos aos nossos leitores que enviassem seus melhores desenhos. A resposta foi incrível - recebemos mais de 1200 desenhos de nossa rede de leitores em todo o mundo, desde perspectivas até esboços interpretativos e cortes altamente técnicos.
A partir desses envios, a equipe do ArchDaily selecionou 80 dos nossos favoritos, organizados em 7 categorias: Visualizações, Axonométricas - Isométricas, Cortes, Colagens, Contexto, Croquis e Plantas.
Sem dúvida, é interessante desfrutar da arquitetura a partir de um ponto de vista distinto. A fotografia minimalista, caracterizada por composições limpas onde a geometria e a abstração são protagonistas, é uma das novas tendências nos registros fotográficos da arquitetura. A seguir, apresentamos uma seleção de 14 imagens minimalistas de renomados fotógrafos, dentre os quais Joel Filipe, Sebastian Weiss e Nelson Garrido.
O New Fundamentals Research Group, sediado na Itália, recentemente criou e construiu um protótipo em grande escala de uma estrutura abobadada experimental de pedra para a SNBR, uma empresa francesa especializada em construção de ponta com pedras. A estrutura é chamada Hypar Vault em uma referência à geometria de seus blocos constituintes e utiliza dois tipos de módulos de pedra pré-fabricados - um é a imagem espelhada do outro - cujos desenhos são baseados no hypar (paraboloide hiperbólico), uma das únicas superfícies "geometricamente duplas". O uso dessas configurações permitiu que a abóbada fosse construída com pedras e quase nenhum resíduo.
Os espaços públicos estão, cada vez mais, sendo valorizados pelos seus habitantes. Sua importância reside no que é essencial para a vitalidade do espaço urbano e que determina a qualidade de vida de seus habitantes.
O valor dos acontecimentos que se desenvolvem no espaço público é tão importante que é responsável pela construção da vida pública das cidades. Este conceito, “vida pública”, tem sido o objeto de pesquisa do Gehl Institute, estabelecido em 2015 em Nova Iorque pelo estudio Gehl do reconhecido arquiteto e urbanista Jan Gehl, devido aquilo que, no seu ponto de vista, deveria ser prioridade para todos os prefeitos do mundo.
O lançamento de um edifício no centro de São Paulo causou certo espanto pelo tamanho dos seus apartamentos: apenas 10 metros quadrados. Isso levantou o debate sobre a tendência do mercado de produzir imóveis cada vez menores e a capacidade desses imóveis de atender às necessidades de seus moradores.
Não há dúvida de que, por um lado, esse produto imobiliário se relaciona com as formas de morar das novas composições familiares. É cada vez mais comum que as residências sejam ocupadas por apenas uma pessoa ou, no máximo, duas. De acordo com dados da Fundação SEADE para 2010, no Estado de São Paulo são quase 40% os domicílios que têm essa característica, sendo 13% até uma pessoa.
Para 2020 está prevista a reabertura ao público da Nova Galeria Nacional (Neue Nationalgalerie), em Berlim, após quase 6 anos fechada para a realização de obras de restauro e atualização. Um dos últimos projetos do arquiteto Mies van der Rohe, seu único do pós-guerra realizado na Alemanha, foi aberta em 1968 e é dedicada a abrigar a arte do século XX. Após mais de quarenta anos de uso, o edifício foi objeto de um longo processo de conhecimento, projeto, planejamento e obra. Os trabalhos estão em pleno andamento, sob a coordenação de uns dos mais prestigiados escritórios de arquitetura na Europa, David Chipperfield Architects.
A vasta experiência adquirida pela firma em projetos para novos museus e renovações, sendo uma das mais significativas a intervenção no Novo Museu, na Ilha dos Museus, também em Berlim, deu-lhe a capacidade técnica para o enfrentamento do problema de maneira precisa, autoral e eficiente. Pela bagagem, a encomenda e a escolha do escritório pareceriam óbvias, não fosse o proprietário do imóvel o governo alemão e não existisse a necessidade de seguir o rito da contratação pública. O processo que levou o escritório David Chipperfield Architects a estar à frente do projeto e da obra da Nova Galeria Nacional, no entanto, está longe da tradicional concorrência para a licitação de projetos que se vê no Brasil, e vale ser explicado.
Na semana passada, eu estava fazendo as malas e encontrei uma cópia de Morte e Vida de Grandes Cidades. Não lembro quando eu li o livro, mas foi há mais de vinte anos (numa fase anterior ao meu envolvimento profissional com as cidades). Como um tributo muito tardio ao seu aniversário de 100 anos, eu decidi mergulhar de volta nesse notável livro.Apresento aqui dez observações sobre a madrinha da cidade americana.
Para Patricia Llosa Bueno, a arquitetura é “a confluência de circunstâncias intrínsecas ao projeto”. Dentro deste cenário, o arquiteto é apenas um fator, com rumo próprio e inúmeras influências, entre as quais ela destaca os livros que se lê e os projetos referenciais que se visita.
Trazer o clima para dentro é geralmente o oposto do que se deseja de um edifício, mas uma nova pesquisa da Universidade de Oregon, descrita em um artigo do Washington Post, visa mostrar os benefícios físicos e psicológicos de trazer a natureza para os espaços internos. Natureza e alterações climáticas são duas coisas benéficas para o nosso bem-estar, que nem sempre são acessíveis no interior dos edifícios, onde os seres-humanos atualmente passam 90% de suas vidas. Entretanto, mesmo em um ambiente urbano, onde é difícil encontrar espaços naturais, não há como escapar do clima. Quando os pesquisadores descobriram maneiras de trazer as mudanças climáticas para dentro - coisas como a luz solar e o vento - descobriram também que a exposição a esses tipos de mudanças naturais tendem a diminuir as frequências cardíacas e causam menos distrações que movimentos artificiais semelhantes.
Até agora, edifícios verdes representam um conceito familiar, mas este artigo propõe ir além deles como os conhecemos hoje. Enquanto este conceito pode ser excelente em um novo projeto, ele exclui muitos edifícios existentes que poderiam, e também se beneficiariam de uma intervenção natural. Idealmente, os edifícios deveriam demonstrar ativamente seu relacionamento com a natureza, mais do que simplesmente "não impactar negativamente" e além das medidas sustentáveis atualmente empregadas.
Se você for daquelas pessoas que em alguns momentos sente que sua vida se tornou a cena de um filme, provavelmente vai gostar da página /r/AccidentalWesAnderson, do Reddit. Diretor, produtor, roteirista e ator, Wes Anderson é bem conhecido por criar cenas em seus filmes que diluem os limites entre o real e o onírico. A extrema simetria e as paletas de cores restritas muitas vezes passam a impressão de um mundo surreal. O propósito da página Accidental Wes Anderson é que os usuários postem fotos de ambientes e lugares reais que, de tão impressionantes, pareçam cenas tiradas de filmes de Wes Anderson. Veja, a seguir, uma seleção de algumas das fotografias publicadas na página.
Quanto mais carros nas ruas, mais vagas de estacionamento são necessárias. Não é incomum que as pessoas se questionem se existem vagas suficientes. Mas provavelmente o problema é que perguntas erradas levam a respostas erradas. Na verdade, não faltam vagas: sobram carros. O que acontece de fato é que quanto maior a oferta de vagas, maiores as chances de que as pessoas escolham o automóvel como transporte individual, o que gera, claro, maior demanda por vagas.
https://www.archdaily.com.br/br/877545/vagas-de-estacionamento-custam-caro-para-quem-nao-tem-carroITDP Brasil
A possibilidade de modelar e criar formas complexas, assim como a diversidade de acabamentos e texturas, fazem do concreto um dos materiais favoritos dos arquitetos. Por este motivo, esta semana selecionamos 20 fotografias que impressionam pelo modo como retratam a beleza e expressividade deste material. A seguir, veja as imagens que escolhemos de fotógrafos como Brigida González, Bruno Candiotto, Élena Marini Silvestri e Raphael Olivier.
Em países cuja urbanização ocorreu predominantemente no século XX sob a influência dos dogmas do movimento moderno, como o caso do México, Argentina , Brasil, percebe-se que a arquitetura moderna ainda se define como uma tradição e orienta parte da produção arquitetônica atual. Nesses países, em especial ao que concerne o Brasil, a normativa moderna, entendida como uma tendência de preceitos universais foi sabiamente reinterpretada, destacando-se a princípio com as obras da Escola Carioca e posteriormente da Escola Paulista Brutalista, carregadas de uma linguagem própria tornou-se base da constituição da identidade nacional.
Para compreender o real significado da arquitetura itinerante é preciso lembrar que ser “itinerante” significar ir de um lugar a outro sem permanecer fixo em nenhum deles. Ao situar propostas sobre um determinado território, cria-se uma nova oportunidade de abranger zonas não contempladas, e por sua vez, potencializar, dar valor e sentido à palavra itinerante, configurando, assim, um tipo de arquitetura que se movimenta.
Dentro deste artigo buscaremos apresentar alguns exemplos de arquitetura que se desloca ou de caráter mais efêmero, sendo em algum casos, certo tipo de arquitetura estacional. Por isso é importante resgatar o nascimento deste conceito, como é entendido desde o princípio, e como este tipo de arquitetura constitui uma forma de espaço público que busca realçar seu ato espontâneo.
Utilizar um ônibus da Transantiago é uma experiência esteticamente pouco prazerosa. Se para você a imagem do veículo sujo, amassado, descuidado, como um velho bandoneón cujo fole está a ponto para lançar suas últimas notas (e já o fez, em algumas ocasiões, em pleno percurso) é ruim, para quem o utiliza é ainda pior.
O que deveria ter sido obra de qualquer um das centenas de bons arquitetos existentes no Chile, terminou nas mãos do Maestro Lucho. Ele foi responsável por apagar, com alguns poucos pesos, um dos muitos incêndios do lançamento da Transantiago em fevereiro de 2007. Armado com ferro, malha soldada, pranchas de zinco e pintura verde, fez aparecer, da noite para o dia, algo parecido a uma estação de transporte público onde antes havia uma casinha resignada ou com sorte, uma banquinha protegida por um teto. As construções do Maestro Lucho seriam provisorias, ajudariam a resistir à tempestade e ganhar o tempo necessário para propor soluções definitivas, a altura de um sistema integrado de primeiro mundo (ou quase).