Você está caminhando por uma elegante residência, admirando as grandes janelas da sala, as pinturas na parede e a cozinha espaçosa. Luminárias pendentes moldam um brilho suave, o piso de pedra brilha sob seus pés, os móveis são convidativos. Então, você tira os óculos de realidade virtual e retoma sua reunião.
Esse cenário está se tornando cada vez mais comum à medida que mais arquitetos incorporam a realidade virtual (VR) em suas atividades. Junto com seus primos - realidade aumentada (AR) e realidade mista (MR) - a realidade virtual permite que os projetistas aumentem as possibilidades de visualização, dando a colegas e clientes novas maneiras de experimentar e entender um edifício ou um espaço muito antes dele realmente ser construído. Com a VR, os arquitetos podem transmitir não apenas como um edifício será, mas também como ele será experenciado.
https://www.archdaily.com.br/br/802736/quatro-dicas-para-comecar-a-usar-realidade-virtual-na-arquiteturaKim A. O'Connell
A força da Dutch Design Week (DDW), realizada anualmente no final de outubro, está principalmente no design de produtos. Embora o evento tenha se expandido nos últimos cinco anos para incorporar mais moda, design gráfico e arquitetura, o design industrial em pequena escala manteve sua preeminência. Muitos dos designers em exibição na edição deste ano, no entanto, abraçaram os desafios de outras disciplinas de design, o que pôde alimentar seus trabalhos. Mas onde o design de produto se encontra com a arquitetura? Em materiais de construção e, mais notavelmente no evento de 2016, alguns tijolos realmente interessantes. A arquiteta de Rotterdam Alison Killing nos guia através das suas instalações preferidas.
O artigo de Alicia Novick, Graciela Favelukes e Lorena Vecslir - na publicação número 45 da revista "Anales del IAA" propõe um percurso de pesquisa por certos pontos de inflexão considerados ilustrativos do processo de construção da imagem da Grande Buenos Aires. Conheça alguns trechos do artigo a seguir:
Na Colômbia, o Governo Nacional acaba de anunciar um novo programa para melhorar o acesso às áreas urbanas durante o XVIII Congresso da Câmara Colombiana de Infraestrutura. Nas palavras do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, “nosso objetivo também é transformar o acesso às cidades. Não vale a pena economizar tempo em viagens interurbanas se esse tempo é perdido em áreas urbanas”. Com isso, o presidente se volta ao grande desafio dos congestionamentos urbanos. Construir sistemas rodoviários surpreendentes não leva a uma infraestrutura de transporte mais eficiente e melhor se, dentro do perímetro urbano, o tráfego impede a fácil navegação nas ruas da cidade.
Esta série de mapas elaborados pelo Centro de Estudos Urbanos LSE Cities, da Escola de Economia e Ciência Política da Universidade de Londres, apresenta a infraestrutura de transporte público de doze cidades do mundo.
Segundo a instituição, "a infraestrutura de transporte é um fator crítico da forma urbana", uma afirmação que sustenta e que, em grande medida, determina a densidade ou expansão de uma cidade, além da localização das populações e centralização das funções econômicas.
Como resultado, as áreas urbanas onde se localizam os sistemas de ônibus, metrô e trem acabam influenciando na acessibilidade dos habitantes ao transporte público e na ocupação do espaço urbano.
A maioria dos visitantes das Ilhas Galápagos aponta suas câmeras para os animais exóticos. Dirigem toda a atenção para a paisagem natural, como se negassem intencionalmente a existência do espaço urbano nas cidade, já que a presença de qualquer forma de arquitetura pareceria estar em conflito com a identidade das ilhas enquanto reserva protegida de vida selvagem.
Como podemos construir uma sociedade sem usar combustíveis fósseis? É isso que nos explica Mónica Araya, fundadora e diretora da organização Costa Rica Limpia, neste inspirador TED Talk. Usando como exemplo seu próprio país, ela demonstra que um mundo mais limpo já é possível. Assista à palestra no vídeo acima.
https://www.archdaily.com.br/br/802570/ted-talk-um-pequeno-pais-com-grandes-ideias-para-se-livrar-dos-combustiveis-fosseisEquipo Plataforma Urbana
O retorno a questões fundamentais da urbanização, como a recuperação de espaços públicos, é uma tendência em várias capitais do mundo. Um dos eixos da Nova Agenda Urbana se centra no planejamento e desenho das cidades, dando voz a seus cidadãos e defendendo um enfoque holístico que promova a diversidade e coesão social.
Seguindo as nossas indicações de documentários para assistir em 2013, 2014 e 2015, estamos olhando para 2017! Desta vez apresentamos uma coleção dos filmes e documentários mais aclamados, populares e muitas vezes sub-representados que provocam, intrigam, informam e seduzem. Das biografias de Eero Saarinen, Frei Otto e Oscar Niemeyer, passando por apresentações de "palácios" chineses e a arquitetura da África, Camboja e Índia, essas são as nossas principais escolhas.
https://www.archdaily.com.br/br/802666/documentarios-de-arquitetura-para-assistir-em-2017AD Editorial Team
Novo ano, novo eu! Muita coisa aconteceu no mundo da arquitetura este ano, por isso, é importante refletirmos sobre nossas próprias atitudes em relação à prática da arquitetura. Se 2017 começa com diploma em mãos, um novo emprego, novo projeto ou apenas a sequência da rotina, não há melhor momento para fazer uma ou duas resoluções. À medida que nos aproximamos da mudança do calendário, aqui estão 22 ideias sobre como você poderia melhorar a si mesmo no novo ano.
Nossa experiência de informação está mudando. Agora, consumimos mais e mais informações digitalmente, sendo grande parte desta não-textual. Vídeos, fotos e GIFs tornaram-se comuns, com a tecnologia permitindo que esses meios sejam tão facilmente compartilháveis quanto o texto. Isso dá lugar a outra tendência: o aumento do número e acessibilidade das plataformas on-line. Não estamos apenas digitalizando mais informações, como também estão sendo desenvolvidos modos mais dinâmicos de digitalização; artigos multimídia e exposições on-line, por exemplo, oferecerão uma maneira mais envolvente de compartilhar informações.
Recentemente destacado como um dos cemitérios de arquitetura mais interessante do mundo, por Architectural Digest, o cemitério La Recoleta, localizado adjacente à Praça Intendente Torcuato de Alvear do bairro Recoleta, conserva uma grande trajetória histórica que se manifesta em todas as personalidades políticas e intelectua que descansam nele.
Os mausoléus de mármore, as numerosas abóbadas e as estátuas realistas provocam uma atmosfera única que torna o cemitério uma visita obrigatória em Buenos Aires.
Os bons arquitetos sempre projetaram com sensações táteis em mente, do grão da madeira em um corrimão, ao tapete grosso e peludo, em uma creche. É uma maneira eficaz de envolver todos os sentidos, conectando os olhos, a mão e a mente de maneiras a criar ambientes mais interessantes.
Mas um professor de arquitetura da Universidade de Michigan em Ann Arbor está trabalhando em um ambiente de arquitetura tátil para autistas que faz muito mais do que oferecer aos visitantes uma experiência háptica agradável e diversificada: É uma forma de terapia para crianças como sua filha Ara, de 7 anos de idade, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Este mês, o Instituto Americano de Arquitetos (AIA) anunciou o ganhador da Medalha de Ouro 2017, Paul Revere Williams. Apesar da altíssima taxa de produção de sua carreira de cinco décadas, aqueles que não estão familiarizados com a arquitetura dos primeiros anos de Hollywood podem ser perdoados por não reconhecer o nome de Williams. Mas ele é notável por ter projetado cerca de 3.000 edifícios, por ser "o arquiteto das estrelas", incluindo, entre muitos outros, Frank Sinatra ... e por ser o primeiro membro negro do AIA.
Unter del Linden é o principal bulevar de Berlim e, em seu um quilômetro e meio de extensão, entre a Brandenburger Tor e a Schlossbrücke, é acompanhada de importantes edifícios, entre os quais embaixadas, museus e universidades, além de restaurantes e estabelecimentos comerciais.
Em 2010 teve início a ampliação da linha U5 do metrô, e um trecho da mesma, conhecido como U55, passaria por baixo do bulevar. Antes do início das obras, passavam diariamente cerca de 30 mil veículos pela avenida, porém, esta cifra caiu para 8 mil após as obras.
A materialidade de um edifício é aquilo com o qual nossos corpos fazem contato direto. a fria alça de metal, a parede quente de madeira e a dura janela de vidro criariam uma atmosfera completamente diferente se fossem, por exemplo, uma maçaneta de vidro, uma parede de fria e uma janela de madeira. A materialidade é tão importante quanto a forma, função e localização - ou melhor, inseparável de todos os três.
Here we’ve compiled a selection of 16 materials that should be part of the design vocabulary of all architects, ranging from the very familiar (such as concrete and steel) to materials which may be unknown for some of our readers, as well as links to comprehensive resources to learn more about many of them.
Nikola Olic, um fotógrafo de arquitetura de Dallas, dedica seu trabalho a capturar e reimaginar edifícios e objetos escultóricos de modo que a noção de escala e direção se perca. Seus estudos, que muitas vezes isolam fragmentos de fachadas de edifícios, enquadram superfícies arquitetônicas de modo que pareçam desmoronar em duas dimensões. "Esta transitoriedade", argumenta ele, "pode ser suspensa pelo obturador de uma câmera por uma fração de segundo". Nesta segunda série compartilhada conosco, Olic apresenta fotografias feitas em Barcelona, Dallas, Nova Iorque e Los Angeles.
Dar visibilidade aos pedestres -- os usuários mais vulneráveis do espaço público -- e, assim, aumentar a segurança viária é o objetivo dessa nova faixa de pedestres inaugurada no final de novembro na cidade de Brummen, Países Baixos.
Projetado pelo escritório holandês Lighted Zebra Crossing e entregue gratuitamente ao município, esta faixa de pedestres torna mais visíveis as pessoas, sobretudo à noite, quando não há luz natural. Cada ima das faixas brancas paralelas conta com placas de luz que permanecem sempre acesas, e não apenas quando há pessoas trafegando.
Com o objetivo de formar cidadãos e futuros profissionais autônomos e participativos nos processos de produção de nossas cidades, laboratórios experimentais e escritórios-modelo vem acolhendo práticas pedagógicas experimentais que tornam o aprendizado mais significativo para os alunos ao propor a valorização da prática e da experimentação. É nesse contexto que surge o projeto acadêmico “Arte à Vista: um presente dos alunos do Instituto de Cegos Padre Chico e do FIAM-FAAM para a cidade!
https://www.archdaily.com.br/br/802181/a-cidade-como-sala-de-aula-helena-napoleon-degreas-adriana-valli-mendonca-cidomar-biancardi-filho-e-lilian-regina-machado-de-oliveiraHelena Napoleon Degreas, Adriana Valli Mendonça, Cidomar Biancardi Filho e Lilian Regina Machado de Oliveira
O que nos faz gostar mais de um lugar do que de outro? Como reconhecemos a cultura local dos lugares? Por que algumas cidades são claramente autênticas e outras parecem cenários de alguma produção cinematográfica?
Mundo afora nos deparamos com várias cidades e regiões com um posicionamento forte, com características distintivas claras, que atraem pessoas do mundo todo: visitantes, moradores, talentos, investidores etc. Esse posicionamento das cidades surge de uma abordagem chamada place branding, um conceito recente e pouco disseminado no Brasil.
Os desafios associados à oferta de habitação adequada e acessível em todo o mundo exigem que os arquitetos respondam com soluções originais que desafiam formas de construção, tipologias e métodos tradicionais.
Em reconhecimento desta demanda, no mês passado, o World Architecture Festiva em Berlim escolheu a habitação como seu foco temático. O festival fez manchetes com o discurso principal inflamatório de Patrik Schumacher que pedia que as cidades fossem entregues inteiramente às forças do mercado, acabando com a habitação social e privatizando todo o espaço público. A controvérsia que se seguiu desmentiu a diversidade do discurso sobre habitação no Festival e a apresentação de respostas arquitetônicas inovadoras aos desafios de habitação.
https://www.archdaily.com.br/br/801890/quatro-experimentos-em-habitacao-social-na-europaMichael Maginness for PLANE—SITE
Observando a paisagem arquitetônica atual é evidente que o tipo de trabalho que está atualmente ascendente, particularmente entre os escritórios jovens, é muito diferente do que era antes da crise financeira de 2008. Mas o que, exatamente, a paisagem arquitetônica se parece? Em um ensaio intitulado “Well into the 21st Century” na última edição da revista El Croquis, Alejandro Zaera-Polo delineou uma taxonomia da arquitetura do século 21, tentando definir e categorizar as várias novas formas de prática que têm crescido em popularidade nos anos desde, e como resposta política, à crise econômica.
As categorias definidas por Zaera-Polo abrangem sete posições políticas amplas: Os "Ativistas", que rejeitam a dependência da arquitetura em relação às forças de mercado operando amplamente fora dele, com foco em projetos de construção comunitária, envolvimento direto com a construção e financiamentos com estratégias não convencionais; Então há os "Populistas", cujo trabalho é calibrado para se reconectar com a população graças a uma abordagem mediática e diagramática da forma arquitetônica; A seguir estão os "Novos Historicistas", cuja reação ao "fim da história" saudado pelo neoliberalismo é um abraço do design historicamente informado; Os "Céticos", cuja resposta existencial ao colapso do sistema é, em parte, um retorno ao discurso crítico pós-moderno e em parte uma exploração da contingência e da brincadeira através de uma arquitetura de materiais artificiais e cores vivas; Os "Fundamentalistas Materiais", que retornaram a um uso tátil e virtuoso de materiais em resposta ao espetáculo visual da arquitetura de antes da crise; Praticantes da "Austeridade Chique", uma espécie de "normcore" arquitetônico (para emprestar um termo da moda) que se concentram principalmente no processo de produção e no desempenho resultante da arquitetura; E finalmente o "Tecno-Crítico", um grupo de práticas em grande parte produzindo arquitetura especulativa, cujo trabalho se baseia, mas também permanece crítico do parametrismo baseado em dados de seus predecessores.
Como prosseguimento desse ensaio, Zaera-Polo e Guillermo Fernandez-Abascal propuseram aplicar as categorias recentemente definidas às práticas emergentes de hoje com um diagrama de uma "bússola política". Eles convidaram escritórios a responderem sua categorização para desvendar as complexas interdependências e auto-imagem de suas posições políticas. Pela primeira vez o ArchDaily publica os resultados desse exercício.
Paris, a cidade que “é sacudida pelas ondas, mas não afunda”, vai abrir as ruas ao longo do rio Sena para pedestres e ciclistas. O ex-prefeito Bertrand Delanoë, junto ao governo nacional, realizou em seu mandato incursões para transformar as “vias rápidas urbanas” ao longo do rio Sena em espaços para caminhada e ciclismo. A ação parisiense de estimular a construção de ciclovias e rotas de ônibus complementa a transformação de verão que ocorre no Sena, o Paris Plages (Praias de Paris) que transforma a orla em uma praia com areia, cadeiras, vendedores ambulantes e concertos musicais.