O projeto da arquitetura industrial representa um desafio considerável, já que certos fatores, como o fluxo de trabalho industrial e as condições para os trabalhadores e máquinas, fornecem as diretrizes para o desenvolvimento do projeto. No entanto, em muitos casos, projetos industriais são concebidos sem uma exploração adicional em termos de materiais ou sistemas construtivos, visando simplesmente cumprir com os regulamentos.
Este mês, queremos destacar a Fazenda Orgânica em Tangshan realizada pela empresa chinesa ARCHSTUDIO, projeto em que uma interessante exploração estrutural e conceitual resulta em uma nova intenção na arquitetura industrial e que também gera novos espaços públicos para promover um relacionamento com a comunidade vizinha através da construção.
A seguir, veja nossa entrevista com o ARCHSTUDIO sobre este projeto.
https://www.archdaily.com.br/br/801191/projeto-do-mes-fazenda-organica-em-tangshanAD Editorial Team
Hoje vivemos em uma sociedade que envelhece rápido. A mudança na pirâmide etária significa que os sistemas de centros de saúdes têm de ser reimaginados para dar suporte de maneira eficiente a uma crescente população idosa. O número de adultos idosos que necessitam assistência de saúde a longo prazo está previsto a aumentar de 15 milhões para 27 milhões em 2050 apenas nos EUA. Ao fazer parcerias com arquitetos, o sistema de saúde pode chegar a respostas valiosas para abordar estas necessidades crescentes.
Uma tipologia construtiva que expressa essa parceria com projetistas são os centros para a vida saudável (CHL, em sua sigla em inglês). Estes centros ajudam a reduzir as distâncias entre os lares para idosos e os setores de centros de saúdes, e vai além dos espaços clínicos ou de exercício. Tomando uma abordagem mais holística, eles buscam se tornar destinos acessíveis para programas que cultivam o bem-estar e promovem um sentido de lugar e de comunidade.
Em seu novo relatório (disponível para download), Perkins Eastman explorou esta tipologia em grande profundidade ao investigar centros para uma vida saudável existentes. Através de pesquisa espacial e de mercado, estudos de caso e pesquisas com usuários, suas descobertas identificam estratégias para a melhoria dos modelos de CHL. Leia a seguir para mais de suas descobertas.
Em todo o mundo existem vários projetos de infraestrutura cicloviária que buscam melhorar a qualidade dos trajetos em duas rodas.
Estas iniciativas estão sendo desenvolvidas em diferentes escalas. Por exemplo, em Munique estão avaliando a possibilidade de conectar a região metropolitana com 24 rotas cicloviárias, na Coreia do Sul, duas cidades se conectam através de uma ciclovia de 32 quilômetros coberta com teto solar, e na Europa há o projeto EuroVelo que até 2020 conectará 43 países.
"Originalidade está morta" não é uma frase incomum de se ouvir em nossa era moderna, repleta de informações Big Data e fácil acesso ao material de origem. Se você der uma olhada no Google Ngram Viewer, o uso da palavra "originalidade" parece ter diminuído; é agora aproximadamente tão comum como era em 1800, com seu pico de uso ocorrendo logo antes de 1900. Então o que estava acontecendo em torno dessa época? Em 1893, as primeiras imagens em movimento foram exibidas; Em 1898, a primeira escada rolante foi instalada; Em 1899, a aspirina foi inventada; E 1901 viu a primeira transmissão sem fio enviada da Inglaterra ao Canadá. [1]
Naquela época, o desenvolvimento de várias formas de tecnologia permitia encorajar as pessoas a explorar e realizar ideias que só poderiam ter sido sonhadas no passado. Mas sem essa injeção de novas ferramentas, é difícil competir com 200 mil anos de novas ideias; Para ajudá-lo a fazer isso, aqui estão sete aspectos do nosso mundo moderno que tornam difícil chegarmos a ideias originais e maneiras que você pode combatê-los.
A primeira cidade a instalar uma ciclovia solar que brilha à noite foi Neunen, nos Países Baixos, onde viveu o artista Vincent van Gogh. Por este mesmo fato a ciclovia foi inspirada em uma das obras mais famosas do pintor, o quadro A Noite Estrelada.
Agora foi a vez de Lidzbark Warminski, uma cidade no norte da Polônia, que acaba de inaugurar uma ciclovia que faz uso da mesma tecnologia, porém, localizada na zona rural.
Trabalhar como arquiteto freelancer pode ser uma boa opção para aqueles que buscam maior autonomia e liberdade em sua rotina de trabalho. Embora existam inconvenientes nesse tipo de trabalho, há estratégias específicas que podem ser empregadas para superar os desafios e incertezas de trilhar um caminho profissional independente.
A partir do artigo The Pros and Cons of Starting out as a Freelance Architectpublicado originalmente pela Archipreneur, reunimos algumas dicas para aqueles que buscam o sucesso como arquiteto freelancer em um mercado de trabalho cada vez mais complexo e competitivo.
https://www.archdaily.com.br/br/800919/dicas-de-como-trabalhar-como-arquiteto-freelancerLidija Grozdanic for Archipreneur.com
O desenho oferece a possibilidade de conexão com os mais variados espaços de nossas cidades e com o que neles ocorre.
Esta prática, muito comum entre estudantes de arquitetura, é retomada pelo arquiteto e professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Valparaíso, David Jolly Monge.
Intitulado “La Observación: el urbanismo desde el acto de habitar”, o livro é apresentado pelo autor como uma coleção de observações que tratam do efeito de detenção causado pelo desenho, que segundo Monge consiste em habitar.
Com menos de um mês para o Natal, muitos se perguntam como presentearão seus familiares e amigos. A tarefa pode se tornar ainda mais difícil quando a pessoa querida é um arquiteto. Assim, resolvemos ajudar aqueles que ainda estão em dúvida sobre o que comprar e compilamos uma lista de presentes que agradarão qualquer arquiteto.
Veja nossas sugestões a seguir.
https://www.archdaily.com.br/br/800664/lista-de-presentes-para-arquitetos-2016Equipe ArchDaily Brasil
Orientar o desenho das cidades para as pessoas é uma diretriz que vem cada vez mais norteando o desenvolvimento das cidades. Assim, planejadores e autoridades vêm retomando a escala humana e colocando os pedestres em primeiro plano, em detrimento dos automóveis.
Exemplo disso são os projetos realizados em espaços que antes eram dominados por automóveis e que agora estão abertos para pedestres e ciclistas, entre os quais se destacam a pedestrianização da Times Square e a demolição de rodovias.
A dificuldade de se pensar sobre a arquitetura brasileira vem sendo enfrentada continuamente por arquitetos, historiadores, teóricos, críticos e pelos demais profissionais que se detém a analisar reflexivamente as amplas questões relacionadas ao tema. Nesse sentido, o olhar artístico, ao tangenciar e instigar reflexões sobre o assunto, também pode contribuir para os debates em curso sobre a historiografia da arquitetura brasileira. Para tanto, pode-se tomar como exemplo a obra “Transarquitetônica”, proposta pelo artista Henrique Oliveira, em 2014, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Lina Bo Bardi não apenas fez edifícios; representou o espírito do seu tempo a partir de uma intensa produção cultural. Além de ilustradora, cenógrafa, designer, escritora, curadora e artista visual, ela compreendeu a cultura brasileira, disseminando um espírito moderno que transformou as formas de se entender a arte e a arquitetura no Brasil. Nos seus textos analíticos e críticos prevalece uma visão social. Isso mostra uma característica forte de sua atuação que sempre acreditou na arte popular, não como folclore exótico, mas sim como ação coletiva catalisadora de arranques sociais.
Há, pelo menos, tantas definições de arquitetura quanto há arquitetos ou pessoas que comentam sobre esta prática. Enquanto alguns a abraçam como arte outros defendem a responsabilidade social da arquitetura como seu atributo mais definitivo. Começar uma frase com "Arquitetura é" é um passo ousado em território traiçoeiro. E, no entanto, muitos de nós expressamos - ou pelo menos pensamos - "Arquitetura é ..." enquanto trabalhamos em um projeto importante, ou refletimos sobre por que escolhemos esse caminho profissional.
Na maioria dos dias, a arquitetura é uma prática difícil; Em outros, é maravilhosamente satisfatória. Porém, o mais importante, talvez, é que a arquitetura está inerentemente aberta à possibilidades.
Esta coletânea de declarações ilustra a amplitude do significado da arquitetura; Podemos defini-la de maneira diferente quando se fala entre arquitetos ou ajustar nossas declarações para leigos.
“Transporte não é uma finalidade em si, mas sim um meio que permite às pessoas acesso a qualquer necessidade: emprego, mercados e bens, interação social, educação e uma série de outros serviços que contribuem para vidas saudáveis e plenas.” Essa é a importância que o transporte detém no contexto urbano e é reconhecida pelas Nações Unidas em seu recém-lançado relatório intitulado “Mobilizando o Transporte Sustentável pelo Desenvolvimento”. O documento tem o objetivo de fornecer orientações sobre o transporte sustentável que os países devem seguir até 2030.
De acordo com o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, o setor de transporte ainda não recebe o reconhecimento adequado em relação à contribuição que tem a dar no combate às mudanças climáticas. Para mudar esse entendimento, a organização reuniu uma comissão de 16 especialistas da área para reunir diretrizes que podem auxiliar no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e do Acordo de Paris.
Como parte de um masterplan ao longo do Rio Chicago, a Torre Beech River é um arranha-céu residencial que, se construído, será a mais alta construção de madeira existente. A equipe por trás do projeto consiste do escritório de arquitetura Perkins + Will, engenheiros da Thornton Tomasetti e a Universidade de Cambridge. Atualmente um empreendimento conceitual acadêmico e profissional, a equipe pontua que ele poderia ser realizado potencialmente nas fases finais de implantação do masterplan.
Abrir um escritório de arquitetura pode partir do amor e interesse de alguém pela disciplina, mas gerenciar um negócio que seja competitivo exige mais do que apenas gostar do trabalho.O BIM pode ser o elemento definidor para que um escritório se destaque na multidão. Uma empresa pode fazer uso do BIM de muitas maneiras para se tornar mais rentável em seus projetos e mais bem sucedida, antes de tudo, na captação desses projetos. Conheça, a seguir, seis formas de tornar sua empresa mais competitiva com o BIM.
https://www.archdaily.com.br/br/800449/6-formas-de-tornar-seu-escritorio-mais-competitivo-com-o-bimAD Editorial Team
https://www.archdaily.com.br/br/800701/sao-miguel-mais-humana-rua-para-todos-intervencao-urbana-temporaria-na-area-40-de-sao-miguel-paulistaITDP Brasil
É difícil compreender e quantificar a importância do design nas nossas vidas. No entanto, quando passamos a estudar e vivenciar peças que nos inspiram e transformam nosso cotidiano, um mobiliário inovador nos traz novas formas de enxergar o mundo, que aprimoram ainda mais o significado de simples conceitos como: beleza, conforto e qualidade.
Iniciamos aqui a série de posts Leituras Essenciais, onde apresentaremos textos notáveis e imprescindíveis que abrangem temas diversos, como a arquitetura contemporânea, urbanismo, arquitetura de interiores e paisagem.
Ornamento e Crime iniciou como uma conferência realizada por Adolf Loos em 1910, em resposta a uma época (o final do século XIX e o início do século XX) e um local (Viena), em que o Art Nouveau era o status quo. Loos utilizou o ensaio como um veículo para explicar seu desprezo aos "ornamentos", em favor de "superfícies lisas e anteriores", em parte porque eles culminavam em objetos e edifícios que se tornariam fora de moda mais cedo e, portanto, obsoletos. Isso - o esforço desperdiçado na concepção e criação de ornamentos supérfluos - era entendido por ele como nada menos que um "crime". As ideias incorporadas neste ensaio foram precursoras do movimento moderno, incluindo práticas que acabariam por ser o núcleo da Bauhaus em Weimar.
A história do bairro Hammarby Sjöstad, em Estocolmo, apresenta muitos contrastes. Se antes esta região era muito poluída pelas indústrias, fato que ocasionou seu esvaziamento, hoje ela é considerada o primeiro bairro sustentável da cidade. Saiba como isso foi possível, a seguir.
Tudo começou nos anos 1990 com a notícia de que Estocolmo poderia se tornar sede dos Jogos Olímpicos de 2004. No entanto, a votação do Comitê Olímpico realizada em 1997 elegeu Atenas como sede, e a capital sueca, que chegou entre as cinco finalistas, deu prosseguimento aos seus planos.
É com bom humor que o arquiteto e urbanista dinamarquês Jan Gehl passa suas ideias sobre como construir um futuro melhor para as cidades. Aos 80 anos, Gehl consolidou os 50 anos de estudos e trabalho sendo um arquiteto “diferente”. Ao sair graduado da Academia Real de Belas Artes da Dinamarca, em 1960, ele se sentia preparado para começar a colocar em prática o que tinha aprendido com a base da escola modernista. Foi ao conhecer a esposa, a psicóloga Ingrid Mundt, que tudo mudou. Eles passaram a organizar reuniões semanais com colegas da sociologia, da psicologia e da arquitetura, até que Gehl chegou a uma simples, mas formidável percepção: o planejamento urbano deve ajudar a criar cidades para as pessoas e a escala humana deve ser a prioridade. Mais do que dar atenção à forma, a arquitetura precisa ajudar a criar o melhor habitat para o Homo sapiens.
O fotógrafo de arquitetura Marc Goodwin realizou recentemente a segunda edição de sua "ultra-maratona de fotos" - em Londres. Na sequência de sua série dos espaços ocupados por escritórios de arquitetura escandinavos (com sede em Oslo, Estocolmo, Copenhague e Helsinki), Goodwin voltou suas lente para alguns dos mais reconhecidos escritórios londrinos, registrados em apenas sete dias. De Zaha Hadid Architects às monumentais instalações de Foster + Partner nas margens do Rio Tamisa, veja, a seguir, os surpreendentes locais que estes arquitetos chamam de "lar".
https://www.archdaily.com.br/br/800008/escritorios-de-arquitetura-londrinos-pelas-lentes-de-marc-goodwinAD Editorial Team
O Instituto de Políticas para o Transporte e Desenvolvimento (ITDP) acaba de publicar o resultado da pesquisa "Pessoas próximo ao trânsito: Melhorando a acessibilidade e cobertura do trânsito rápido nas grandes cidades", que mede a distância a pé que os habitantes devem percorrer para acessar o transporte público (ônibus, metrô, trem etc.).
A medição foi realizada sobre os sistemas de transporte público de 26 cidades de diferentes continentes, a maioria de dimensão metropolitana, sendo sete delas latino-americanas: Cidade do México, Belo Horizonte, Brasília, Buenos Aires, Quito, Rio de Janeiro e São Paulo.
A pesquisa considerou a quantidade de habitantes que vivem dentro de um raio de 1 quilômetro de distância de alguma estação de transporte público.
É provável que muitos leitores tenham ficado impressionados com este GIF que mostra a hora de pico em Copenhague. Mas, conseguem imaginar quantos ciclistas passam por ali?
Segundo dados da Copenhagenize, diariamente transitam por lá aproximadamente 42.600 ciclistas, ou seja, 86% do fluxo nesse cruzamento, que recebe o nome de Søtorvet devido a um edifício homônimo ali localizado, é composto por ciclistas.
Estes números fazem deste o cruzamento cicloviário mais movimentado do mundo e, consequentemente, um dos mais seguros. Saiba o motivo a seguir.
Em um ano marcado pelo Plebiscito pela Paz e o posterior cenário de pós-conflito na Colômbia, hoje a comunidade do bairro Mariscal Sucre em Bogotá se enaltece ante a cidade e o país graças ao mural que integra suas fachadas. Por meio da palavra PAZ, o bairro sobressai de seu contexto informal e marginal, para incluir-se na paisagem urbana composta por morros, por meio dessa obra de arte urbana.
Este é o resultado do trabalho de Outsiders Krew no setor nordeste da capital, nas costas dos morros sobre a Avenida Circunvalar. Em sua segunda visita, os artistas conseguiram estabelecer uma ligação com o bairro vizinho, Chapinero Alto, e com a própria cidade. Sua disposição estratégica formou a palavra PAZ sobre uma rica paleta de cores (verde, violeta, rosa e azul) e a soma de todas as suas fachadas na inclinação significativa da ladeira.