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O poder de transformação do urbanismo tático

Pode ser um parklet, uma minipraça, uma pintura no asfalto para mudar o desenho de uma rua e readequar o uso de um espaço público. Cidades em diversas partes do mundo – incluindo o Brasil – estão partindo de intervenções temporárias para catalisar projetos de longo prazo que tornem as ruas mais seguras, criando espaços públicos inclusivos e de qualidade.

Tais iniciativas adotam a técnica chamada de urbanismo tático, que promove a reapropriação do espaço urbano por e para seus principais usuários: as pessoas. Esse movimento ganha força em um contexto de crise nas áreas urbanas, no qual os governos enfrentam dificuldades para entregar a uma população crescente serviços urbanos básicos, como habitação, transporte de qualidade e espaços livres adequados, que permitam a mobilidade ativa e segura das pessoas. 

Ziguezagues hipnotizantes: explorando o padrão de espinha de peixe na arquitetura

Criado por uma série de linhas paralelas anguladas que formam um ziguezague hipnotizante, o padrão espinha de peixe resistiu ao teste do tempo e permanece presente em diversos estilos de design. Nomeado em homenagem à semelhança com os ossos de um peixe - como o arenque, por exemplo -, este padrão clássico em forma de V arranja blocos retangulares em diferentes proporções. Com proporções de comprimento de borda de bloco variando, como 2:1 ou às vezes 3:1, o design versátil se adapta a uma ampla gama de usos, dimensões e materiais.

A disposição dos blocos, mesmo quando usados em cores únicas, cria uma textura sutil e adiciona interesse visual. Embora a disposição em espinha de peixe possa parecer simples à primeira vista, a forte qualidade direcional das linhas com ângulo típico de 45 graus requer um cuidadoso processo de design para um visual perfeito e consistente. O padrão pode ser encontrado em paredes e pisos, de tecidos a madeira e azulejos. Ao brincar com formas geométricas, ele continua sendo uma tendência que infunde estilo e estrutura no design de interiores, complementando a estética geral do espaço. Abaixo, mergulhamos no catálogo do Architonic para apresentar diferentes maneiras de aplicá-lo, explorando padrões de espinha de peixe em cerâmica, madeira e sintéticos.

Experiência e Conteúdo marcaram o espaço da Armstrong na ExpoRevestir2023

Bares de jazz espalhados por todo o mundo foram objeto de ilustração do Arquiteto Jose Ricardo Basiches e deram tema ao stand projetado para a marca Armstrong, pensado e construído para que experiências reais sensoriais acontecessem no pavilhão. Bastante conhecido por seus desenhos a mão livre, em guardanapos e superfícies diversas e inusitadas, Basiches afirma que não sai de casa sem a caneta no bolso. “Desenhar, para mim, é além de um hobby. É uma forma de experimentar o ambiente em que estou”, completa o arquiteto. Essas ilustrações permearam muitos elementos no stand durante a Expo Revestir 2023, em especial os painéis acústicos de parede e forro, trazendo a proposta de que Design + Acústica pode partir de um olhar diferenciado dos arquitetos e dos consultores de acústica, em relação aos produtos já existentes no mercado.

As marés estão mudando: como proteger o oceano a partir da arquitetura

No dia 8 de junho foi celebrado o Dia Mundial dos Oceanos 2023, que teve como tema "Planeta Oceano: as marés estão mudando". O objetivo das Nações Unidas era gerar uma "nova onda de entusiasmo para cuidar e proteger o oceano e a totalidade de nosso planeta azul".

Uma nova oportunidade para refletir sobre a importância de preservar estes vastos ecossistemas aquáticos que cobrem mais de 70% da superfície da Terra — e uma oportunidade para refletir sobre como a arquitetura pode contribuir para sua proteção e conservação através do projeto de infraestruturas costeiras resilientes, do desenvolvimento de tecnologias energéticas marinhas, do design sustentável de edificações costeiras e da regeneração dos ecossistemas marinhos.

Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito

No centro do Cairo, o Rio Nilo, um dos cursos d'água mais emblemáticos do mundo, moldou o destino da civilização por milhares de anos. Servindo como uma vibrante linha de vida, conectando bairros e fomentando um agitado centro de transporte, o Rio Nilo é um recurso natural essencial para o árido Egito. Ao longo da história do país, ele foi considerado fonte de vida e fertilidade em suas enchentes anuais, trazendo riqueza para as terras ao redor. Na edição deste ano da Bienal de Arquitetura de Veneza, o Pavilhão do Egito "NiLab" focou em explorar esta fonte de água e seus efeitos no ambiente construído.

Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 1 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 2 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 3 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 4 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Mais Imagens+ 9

10 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo

Estudos relacionam áreas verdes com redução na ansiedade e depressão, aumento da imunidade para crianças, alívio à solidão nas cidades para adultos e até ao aumento da inteligência. A busca por atividades de lazer ao ar livre ligadas ao contato com a natureza traz inúmeros benefícios. Para ajudar na escolha de lugares interessantes que podem ser visitados no estado de São Paulo, apresentamos uma lista, criada pela Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de SP, com dez patrimônios ambientais tombados.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, o Estado de São Paulo possui 5.670.532 hectares de vegetação nativa em vários estágios de recomposição. A área equivale a 22,9% do território paulista. Confira abaixo alguns dos espaços que resguardam o verde. Além de parques urbanos, trilhas, campings e até a Nascente do Rio Tietê estão presentes na lista.

10 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 1 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 2 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 3 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 4 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Mais Imagens+ 8

Pavilhão Serpentine 2023 propõe espaços que inspiram diálogo

À medida que percorremos a partitura de pilares de madeira, paredes verdejantes e a cobertura plissada, seguindo os veios do piso e as vigas do teto que convergem numa entrada de luz, parece que o espaço sempre pertenceu a este local. Parte do parque, o pavilhão complementa a natureza ao seu redor, refletindo seus padrões, e propõe um espaço central composto por um conjunto concêntrico de mesas e bancos que inspiram as pessoas a se sentarem, dialogarem e se conectarem umas com as outras. Essa é a narrativa do Pavilhão Serpentine deste ano, projetado pela arquiteta franco-libanesa Lina Ghotmeh.

Intitulado “À table”, ele se inspira na conexão da arquiteta com a natureza e lembra do apelo francês para que todos sentem juntos à mesa, compartilhando uma refeição e conversando. Ele destaca a mesa como um laboratório de ideias, preocupações, alegrias, conexões e, essencialmente, reúne pessoas. Reflete ainda sobre os ideais arquitetônicos que podem provocar e acolher momentos de conversas coletivas.

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O que é mineração urbana?

A mineração urbana busca explorar e recuperar recursos valiosos presentes nos resíduos descartados nas cidades. Enquanto a mineração tradicional extrai matérias-primas diretamente da terra, o conceito em questão concentra-se naquelas ocultas nos produtos descartados pela população, como plástico, vidro e metais ferrosos e não-ferrosos (ferro, ouro, prata, alumínio, cobre etc) reutilizáveis pela indústria.

Para simplificar, enquanto a atividade realizada tradicionalmente foca nos minerais virgens, a mineração urbana reciclae coloca novamente em circulação esses materiais, a partir dos itens que foram entregues pelos consumidores após o uso. Quando eles são destinados inadequadamente (no lixo comum ou no meio ambiente), podem acabar indo para lixões ou descartados a céu aberto e com isso prejudicar a flora, a fauna e a saúde humana.

O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum

O Pelourinho, localizado no Centro Histórico de Salvador, Bahia, é uma das imagens e cartões-postais mais conhecidos, divulgados e visitados da capital baiana. Possuindo um acervo colonial urbano e arquitetônico de grande importância cultural, recebeu o título de Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 1985. Com mais de quatro séculos de história, a região já abrigou as mais diversas atividades, funções e dinâmicas, e sua trajetória se imbrica à da própria cidade. Atualmente, é um dos principais pontos turísticos soteropolitanos e, além de seu próprio acervo colonial, concentra uma série de equipamentos do setor como hotéis, restaurantes e museus.

O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 1 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 2 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 3 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Image 4 of 4O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum - Mais Imagens+ 3

Arquitetura e memória: a experiência olfativa como recordação

Quando perguntado sobre suas memórias em relação à casa onde passou parte da sua infância, o arquiteto finlandês Juhani Pallasmaa diz que, mais do que a visão, suas recordações são baseadas no cheiro da casa. Segundo ele, cada casa tem seu cheiro, o qual nem sempre percebemos quando estamos nela, mas ao voltarmos o reconhecemos de imediato.

Arquitetura e memória: a experiência olfativa como recordação - Image 1 of 4Arquitetura e memória: a experiência olfativa como recordação - Image 2 of 4Arquitetura e memória: a experiência olfativa como recordação - Image 3 of 4Arquitetura e memória: a experiência olfativa como recordação - Image 4 of 4Arquitetura e memória: a experiência olfativa como recordação - Mais Imagens+ 5

Construindo o futuro: soluções para casas ecológicas e eficientes em energia

Edifícios consomem recursos naturais. Seja em sua construção ou durante sua operação, a arquitetura pode causar um impacto significativo no meio ambiente. Promover práticas sustentáveis a fim de minimizar o consumo de energia, água e materiais é fundamental para reduzir as emissões de carbono e contribuir para a mitigação da crise climática. Com o constante debate ao redor da sustentabilidade, prezar pelo meio ambiente não apenas se tornou imprescindível, como também passou a valorizar os imóveis construídos sob esse viés. Por isso, mais do que apenas um greenwashing, é necessário olhar para soluções que fazem a diferença.

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Construindo para bilhões: a ascensão da Índia ao país mais populoso do mundo

Em abril de 2023, a Índia alcançou uma marca significativa que irá orientar a trajetória de sua urbanização no futuro. De acordo com dados das Nações Unidas, o subcontinente sul-asiático agora abriga mais de 1,4286 bilhões de pessoas, ultrapassando a China, com 1,4257 bilhões. Com uma explosão populacional de crescimento estimado em 0,7% ao ano, a Índia enfrenta vários desafios e oportunidades em seu caminho para se tornar uma potência global. Como a crescente demografia da Índia influenciará seu ambiente construído?

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"Miragem Moderna": instalação de Paul Clemence dilui a arquitetura da Pampulha

Uma miragem pode referir-se a um fenômeno óptico causado pela refração da luz em determinadas superfícies – em geral, a propagação da luz dá o efeito de liquefazer a superfície –, ou pode ter o sentido de ilusão, algo que aparenta ser algo que não é. Paul Clemence se aproveita dessa dualidade em seu ensaio fotográfico Miragem Moderna, no qual retrata a Casa do Baile (atual Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design), o Museu de Arte e a Igreja da Pampulha através de seus reflexos no espelho d’água do conjunto moderno projetado por Oscar Niemeyer em Belo Horizonte (MG).

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Banheiros espanhóis: tendências de cores e materiais

Ao longo do tempo, o espaço do banheiro no ambiente doméstico tem ganhado cada vez mais relevância. Hoje em dia, ele é concebido como um espaço de bem-estar e saúde onde se pode viver uma experiência que se ajuste às necessidades e demandas específicas de seus usuários. Além das diferentes tecnologias, dos tipos de desenho, ou dos materiais que são aplicados, arquitetos e designers demonstram as múltiplas configurações e disposições que esses espaços podem adotar por meio de seus projetos, desenvolvendo estratégias tanto a nível estético e projetual, quanto técnico e funcional.

Mix & Match: como combinar cores e texturas na decoração de interiores

As cores influenciam diretamente o modo como percebemos o espaço. Através delas é possível instigar o humor do usuário - tornando o ambiente mais calmo ou dinâmico - e também alterar as percepções que temos do espaço sem mudar um centímetro de qualquer parede. No entanto, lidar com elas, nem sempre é fácil. Num momento que se buscam por espaços com mais personalidade, para não dizer "instagramáveis", aprender a compor com diferentes tonalidades e texturas é fundamental.

Mix & Match: como combinar cores e texturas na decoração de interiores - Image 1 of 4Mix & Match: como combinar cores e texturas na decoração de interiores - Image 2 of 4Mix & Match: como combinar cores e texturas na decoração de interiores - Image 3 of 4Mix & Match: como combinar cores e texturas na decoração de interiores - Image 4 of 4Mix & Match: como combinar cores e texturas na decoração de interiores - Mais Imagens+ 9

Canteiro móvel: costurando saberes e ações no território

Segundo informações divulgadas pelo CAU/DF de 2022, mais de 82% do território urbano brasileiro se reproduz de maneira informal e autoconstruída, um fenômeno pulsante e manifesto em todo o país. Por “autoconstrução” nos referimos a uma arquitetura popular, que se expressa vivamente através de pessoas erguendo, de maneira livre, suas próprias casas.

Se, por um lado, este cenário apresenta ampla cultura construtiva, com soluções e tecnologias criativas e adaptações aos recursos e contextos locais, com valiosos saberes envolvidos, por outro, o que temos é um alto nível de precariedade habitacional, com ambientes insalubres e sem infraestrutura básica, expondo as pessoas que vivem nesses contextos a inúmeras situações de risco. 

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Escolas urbanas resolvendo os problemas da arquitetura urbana

Sempre me considerei sortudo por ter crescido fora da cidade, onde minhas vivências ecolares aconteciam no campo e não na rua. No entanto, para muitas crianças, a vida escolar moderna não é tão próxima da natureza.

As cidades superpopulosas continuam se expandindo, o que significa que mais escolas estão sofrendo com as limitações apresentadas pela arquitetura urbana, incluindo poluição sonora, do ar e da luz, falta de espaço (especialmente espaço verde), orçamentos restritivos e legislação de construção resistentes à mudança.

Com soluções de design inovadoras, essas quatro escolas urbanas mostram para o resto da classe como trabalhar e fornecer espaços verdes de qualidade através de suas respostas arquitetônicas.

Como construir sem água?

Como construir edifícios usando menos água? O processo de construção consome uma grande quantidade de recursos hídricos e é hora de pensar em como reduzir esse impacto no meio ambiente.

4 Formas de captar água da chuva e reaproveitar águas cinzas

A escassez de água é sazonal em muitos locais e uma maneira de se precaver é captando e armazenando água da chuva. Outra forma é reaproveitar as águas cinzas domésticas. Jardins e telhados verdes podem ser usados como cisternas para essa finalidade.

João Manuel Feijó, engenheiro agrônomo e especialista em design biofílico, explica que águas cinzas são as águas residuais de chuveiros, pias, banheiras, tanques e máquinas de lavar roupas ou louças. Elas correspondem a uma grande porcentagem do esgoto residencial: de 50 a 80%.

4 Formas de captar água da chuva e reaproveitar águas cinzas - Image 1 of 44 Formas de captar água da chuva e reaproveitar águas cinzas - Image 2 of 44 Formas de captar água da chuva e reaproveitar águas cinzas - Image 3 of 44 Formas de captar água da chuva e reaproveitar águas cinzas - Image 4 of 44 Formas de captar água da chuva e reaproveitar águas cinzas - Mais Imagens+ 1

Poluição por plástico: soluções através da arquitetura

Hoje, 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente 2023, uma data que, entre outras coisas, formenta a busca por soluções para o problema global da poluição por plástico. O evento foi coordenado pela Costa do Marfim com o objetivo de nos lembrar da importância de nossas ações individuais em relação ao tema — e a importância de os governos e as empresas intensificarem urgentemente suas medidas.

A poluição por plástico é um problema ambiental que afeta diversos setores e a arquitetura não fica excluída. O plástico é um material amplamente utilizado na indústria da construção devido à sua durabilidade, resistência e baixo custo. No entanto, sua produção, uso e descarte inadequado têm um impacto significativo no meio ambiente. Para abordar esse problema, é importante tomar medidas em várias etapas, que incluem redução, reciclagem, conscientização e regulamentações. A seguir, apresentamos alguns projetos que abordam esses pontos.

A vida é temporária: instalações ao ar livre que destacam a natureza passageira da humanidade

A Teoria da Relatividade de Einstein introduz o conceito de que o tempo, como o conhecemos, não é tão estável e confiável como parece. Como característica definidora que é referência em toda a história da humanidade, a falibilidade do tempo é uma perspectiva confusa. Quinze minutos, por exemplo, parecem uma eternidade enquanto se espera em uma fila, e ainda assim, os trezentos mil anos de história humana parecem ser poucos minutos na vida da Terra.

Então, quando falamos em "salvar o planeta" ao desacelerar e reverter a crise climática, o que realmente queremos dizer é prolongar nossa própria existência nele. Porque não importa o que façamos, essa massa rochosa que chamamos de casa continuará seguindo seu curso no Sistema Solar por mais alguns bilhões de anos. Com efeito, a humanidade em si é apenas uma instalação temporária.

As quatro instalações apresentadas a seguir investigam nossa relação humana com o tempo e como isso afeta nossas vidas na Terra.

A história do calçadão de Copacabana: da origem portuguesa ao Burle Marx

Um dos maiores símbolos cariocas, a calçada de Copacabana é um marco na deslumbrante paisagem do Rio de Janeiro. O que nem todos sabem é que sua história (e desenho) precede a intervenção de Roberto Burle Marx na década de 1970. A origem do desenho é, assim como suas pedras, portuguesa.

A história do calçadão de Copacabana: da origem portuguesa ao Burle Marx - Image 1 of 4A história do calçadão de Copacabana: da origem portuguesa ao Burle Marx - Image 2 of 4A história do calçadão de Copacabana: da origem portuguesa ao Burle Marx - Image 3 of 4A história do calçadão de Copacabana: da origem portuguesa ao Burle Marx - Image 4 of 4A história do calçadão de Copacabana: da origem portuguesa ao Burle Marx - Mais Imagens+ 1

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