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Giovana Martino
Giovana é arquiteta e urbanista formada pela Unicamp em 2017. Além do Archdaily, Giovana também trabalha como arquiteta na assessoria técnica Usina CTAH.
Criado pelo arquiteto estadunidense Ron Mace na década de 1980, o conceito de Desenho Universal trata da percepção frente aos projetos e ambientes que desenhamos e frequentamos, considerando a possibilidade de serem utilizados por diferentes perfis de usuários: de crianças a idosos, passando por quem tem deficiência ou limitações temporárias e também pelos limites dos idiomas e linguagens.
No dia 21 de novembro celebramos o dia mundial da televisão, ferramenta de comunicação que transformou as relações sociais desde sua invenção, no fim do século XIX, e disseminação por meio da indústria a partir da década de 1920. Desde então, os programas de televisão, que herdam os gêneros teatrais, surgiram, foram evoluindo e se multiplicando, ganhando protagonismo no dia a dia da população e despertando grande curiosidade sobre seu funcionamento. Dentre seus aspectos, buscamos explorar os cenários e apresentar a lógica que tem por trás dos ambientes televisivos.
Pesquisas recentes revelaram qual a frequência média de banhos diários em alguns países no mundo. Enquanto nos latino-americanos, liderados por Brasil, México e Colômbia, as pessoas tomam de 8 a 12 banhos por semana, na grande maioria dos países litados a média fica em torno de 6 a 8. O banho, ao longo da história da humanidade, envolve tanto aspectos de saúde como religiosos, espirituais e até sociais.
As novas tecnologias vindas do mundo digital promoveram uma série de mudanças na arquitetura e urbanismo. Novos materiais, novas técnicas construtivas, novas formas de fabricação e construção mudaram a forma como projetamos e como pensamos a construção. Mas, para além disso, as novas tecnologias também parecem revelar outras possibilidades de interação entre a sociedade e a arquitetura, transformando a compreensão do que é arquitetura e de qual sua finalidade.
Em cada diferente região no globo surgiram construções vernaculares das mais variadas, sejam enterradas no subsolo, dentro de grutas, ou ainda construídas com pedras, madeira e tecidos. A solução desses abrigos se dava a partir dos materiais disponíveis e também das condições climáticas que precisavam ser enfrentadas. A arquitetura surge a partir do desenvolvimento desses abrigos, construídos para proteger as pessoas de predadores e também das intempéries.
As soluções construtivas empregadas há milhares de anos se desenvolveram e ficaram cada vez mais complexas, mas mantiveram essencialmente um objetivo em comum, lidar com o clima da região.
Espaços públicos urbanos têm potencial para transformar a vida dos bairros e das cidades e por isso precisam estar abertos às mudanças sociais, culturais e tecnológicas que ocorrem na sociedade. Da horta urbana ao espaço pet, dos jardins de chuva aos pavilhões de arte, a vida nas cidades contemporâneas criou novas demandas e novas formas de usar e se apropriar dos espaços públicos.
A ludicidade é um conceito muitas vezes atribuído às crianças e pouco se conectada com a vida adulta. Na arquitetura, os projetos dedicados à idade infantil propõem uma combinação de objetos, cores e soluções voltadas a incentivar a imaginação e quebrar a rigidez dos espaços, ao passo que a grande maioria dos projetos convencionais se limitam ao regular e carimbam a sobriedade da vida adulta.
Uma das mais importantes descobertas da humanidade, o vidro é usado pelo homem há cerca de 75 mil anos – originalmente empregado como ferramenta de corte. Os primeiros registros de fabricação do vidro, porém, datam da civilização Egípcia e Mesopotâmica. Desde então, o domínio da técnica da fabricação foi se desenvolvendo em diferentes civilizações e nações, até que a Revolução Industrial popularizou o material e permitiu sua produção em larga escala. Na arquitetura, o vidro começa a aparecer como elemento de vedação em meados de 100 d.C. e é até hoje largamente utilizado.
Já há algum tempo as coberturas se tornaram espaços de lazer, seja nos grandes edifícios luxuosos, seja nas casas da periferia. Essa condição, porém, não se limita aos nossos tempos. Variando seu uso e sua forma, diferentes culturas em diferentes momentos fizeram o uso das coberturas planas em sua arquitetura, residencial ou não.
A Copa do Mundo de Futebol é um dos maiores eventos do mundo e envolve torcedores de todas as nacionalidades. Já tendo passado por vários continentes, o evento este ano acontecerá no Qatar, um país da península árabe com uma população de cerca de 2,7 milhões de habitantes, sendo a maioria islâmica. Além deste, outros 31 países disputarão o título de melhor do mundo.
Para além de um evento esportivo, a Copa é também uma oportunidade de observar, conhecer e conviver com outras culturas, principalmente para o país sede. Divididos em 8 diferentes grupos, os primeiros a jogar, do grupo A e B, serão Qatar, Equador, Inglaterra, Irã, Senegal, Países Baixos, Estados Unidos e País de Gales. Veja a seguir alguns exemplos da arquitetura desses países.
Os animais em geral medem distâncias e peso para sua sobrevivência, mas foi a necessidade humana de se comunicar para viver em sociedade que resultou na criação da linguagem, e posteriormente, nos padrões de pesos e medidas. Seja para se deslocar, para porcionar alimento, fazer ferramentas ou calcular peso de objetos e animais, os padrões de aferição surgem dessa necessidade que estava presente já nas atividades humanas na era da pedra lascada e nos acompanha desde então. Se hoje em dia grande parte da população mundial faz uso de metros, centímetros e decímetros para aferir distâncias e medidas, sua padronização vem não apenas da necessidade de estabelecer comparações que permitissem comércio entre povos, mas também de disputas políticas e sociais.
Uma pesquisa realizada pelo Science Museum Group a partir da análise de objetos de diferentes períodos da história do Reino Unido mostra como suas cores se transformaram com o passar do tempo, deixando os tons vibrantes para trás e ficando cada dia mais cinzas.
A partir do acervo de objetos do Science Museum Group Collection, em uma pesquisa financiada pelo Creative Industries Policy and Evidence Centre (PEC), Cat Sleeman examinou mais de sete mil fotografias de objetos familiares do cotidiano, de máquinas fotográficas a luminárias e outros objetos domésticos, organizando-os em 21 diferentes categorias de acordo com seu uso. A análise foi feita a partir da contabilização de pixels de cores diferentes, e também abordou a forma dos objetos.
Em um momento histórico no qual começamos a sentir os resultados de um longo processo de industrialização e urbanização veloz e predatório, é necessário pensar e produzir espaços que estejam aptos a se readaptar a novas realidades. A partir dessa necessidade surgem conceitos que podem nortear a transformação e produção de cidades futuras.
A racionalidade das formas ortogonais domina a arquitetura, apesar dos grandes gestos que, ao longo da história, buscaram uma contraposição. Na produção em larga escala, os ângulos retos, a repetição e a modularidade do bloco ou do grid de pilares, ajudam na velocidade e na eficiência da construção, apesar de reproduzirem as mesmas soluções espaciais. Diferentemente do edifício, a arquitetura de interiores consegue propor alternativas para quebrar com essa racionalidade, seja a partir de divisórias, seja em objetos decorativos.
As Grandes Guerras do início do século XX trouxeram uma parcela de transformações sociais, dentre elas a introdução das mulheres no mercado de trabalho. Décadas mais tarde, as dinâmicas de trabalho são outras, mas o mercado continua reforçando a divisão de trabalho por gênero e explorando a tripla jornada. Há, no entanto, brechas para possíveis transformações.
Os parquinhos infantis, conhecidos também como playgrounds, são espaços com equipamentos dedicados ao lazer das crianças, onde elas podem desenvolver diferentes habilidades motoras e sociais. Esses espaços, porém, são novos em nossas culturas e cidades e surgem a partir do reconhecimento da infância enquanto etapa fundamental do desenvolvimento humano.
Equipamentos comunitários são espaços destinados à interação social, onde pessoas buscam lazer e informação. Sejam centros culturais ou comunitários, esse tipo de equipamento tem como principal objetivo reunir as pessoas, criando oportunidades de interação em um ambiente coletivo de cuidado e vizinhança.
Outubro é o mês em que muitos países do mundo celebram a conscientização a respeito da prevenção e do diagnóstico do câncer de mama. A partir de uma campanha da Fundação Susan G. Komen for the Cure, lançada em 1990 nos Estados Unidos, instaurou-se como símbolo dessa luta um laço rosa que se repete desde então nos eventos organizados com esse propósito. Para celebrar esse mês e somar às ações de conscientização, o ArchDaily selecionou um conjunto de projetos que utilizam a cor rosa, seja em fachadas, interiores ou detalhes.