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Giovana Martino
Giovana é arquiteta e urbanista formada pela Unicamp em 2017. Além do Archdaily, Giovana também trabalha como arquiteta na assessoria técnica Usina CTAH.
A cidade de Brasília, inaugurada em abril de 1960, talvez seja um dos maiores marcos de como a arquitetura, o urbanismo e a política nacional se entrelaçam. Resultado do programa de governo de Juscelino Kubitschek que prometia avançar 50 anos em 5, a cidade é uma evidência do modernismo, que revela algumas das estratégias políticas da época como o investimento no automobilismo e o uso do concreto armado. Ainda que Brasília seja um marco para a arquitetura mundial, sua existência deriva de estratégias políticas e econômicas tomadas pelo governo durante o final da década de 1950. Com as eleições de 2022 próximas de serem definidas, é importante, enquanto categoria, entendermos como nossa profissão é impactada pela presidência, e o que podemos exigir do poder executivo.
As ilhas têm se revelado as grandes favoritas das cozinhas contemporâneas, aparecendo em ambientes de diferentes tamanhos e estilos e em materiais diversos. Antes de instalar uma ilha na cozinha, porém, é necessário pensar em alguns fatores para tomar uma decisão mais acertada de projeto.
Durante um longo período os automóveis foram os maiores protagonistas das grandes cidades. O resultado dessa priorização são territórios ocupados majoritariamente por rodovias, pouco convidativos para as pessoas. Nos últimos anos, contudo, muitas cidades passaram por transformações em seu território, buscando transformar também a relação com os automóveis e priorizar o pedestre e a escala humana.
A vulnerabilidade presente em países da periferia do capitalismo, como é o caso brasileiro, gera uma série de consequências que tanto se evidenciam em estatísticas, quanto se refletem no território ocupado. A periferização e a dificuldade de acesso a direitos fundamentais como saúde, educação e habitação, são parte dessas consequências, cujo combate e enfrentamento se dá por grupos sociais organizados que buscam construir alternativas dentro desse cenário, assim como é o caso dos movimentos sociais e da Usina CTAH, uma prática de arquitetura dedicada ao assessoramento técnico de grupos sociais organizados.
Cada vez mais é comum ver famílias contemporâneas buscando por opções habitacionais que atendam não somente suas condições sociais, econômicas e culturais, mas que também sejam capazes de responder às suas necessidades habitacionais futuras. Ao mesmo tempo, vemos o esforço emocional, físico e financeiro para transformar e adaptar espaços já construídos com o objetivo de responder às mudanças familiares. Dessa forma, pensar em habitações que sejam evolutivas e adaptáveis é um dos grandes desafios para os arquitetos na atualidade.
Uma das primeiras decisões a serem tomadas durante o processo de projeto de uma habitação é onde ela será implantada no terreno. Seja um lote grande ou pequeno, a implantação de uma casa impacta tanto a arquitetura da própria construção quanto sua relação de vizinhança, e por isso deve ser pensada e projetada com cuidado.
Barulho, prédios altos, carros, ônibus, metrôs e um altíssimo fluxo de pessoas indo e vindo pelas ruas. Assim são retratadas as grandes cidades no cinema. Essa imagem ainda se complementa com relações pessoais distantes e a possibilidade do anonimato em meio à massa, compondo uma rotina animada, conectada, que pode também ser opressora e solitária. Atualmente, vivemos em uma busca constante de equilíbrio entre os benefícios das megacidades e os prejuízos que essa escala apresenta.
Concreto, metal ou madeira, todos os materiais de construção se degradam com o tempo quando expostos à água e umidade. Além disso, cada elemento construtivo está mais ou menos exposto a essas intempéries, da fundação ao telhado. Em todos os casos é necessário prever camadas de proteção que impeçam a água de ter contato com o material em estado bruto — a impermeabilização—, garantindo a manutenção e longevidade da obra.
Muito além de suas características decorativas, o paisagismo traz consigo questões biológicas e culturais que precisam ser trabalhadas nos projetos. O que se vê em grande parte dos jardins públicos, residenciais, condominiais, comerciais e empresariais, porém, é uma série de abordagens que distanciam o paisagismo de todos seus atributos, reduzindo-o a uma camada decorativa na construção. A seguir, reunimos estratégias para se esquivar dos principais problemas do projeto paisagístico, juntando a estética com suas possibilidades ambientais e culturais.
Fundamental para o desenvolvimento das grandes metrópoles tais quais conhecemos hoje, o cimento é um material utilizado historicamente cujos avanços tecnológicos revolucionaram a técnica e tecnologia da construção civil, possibilitando a verticalização da construção e o adensamento dos centros urbanos. O cimento, tanto somado à água e areia para fazer argamassa quanto combinado com o aço e agregado para formar o concreto, desempenha diferentes funções em uma obra, aparecendo da estrutura até o acabamento.
O Brasil é, em área, um dos maiores países do mundo, estendendo-se da Linha do Equador até depois do Trópico de Capricórnio e apresentando uma grande variedade de climas e vegetações, o que implica nos diversos cenários naturais, flora e faura pelos quais o país é conhecido. A arquitetura residencial, quando considerada a partir de seu local de implantação, deve se adaptar às condições do entorno, transformando seu desenho de acordo com o clima e a morfologia. Reunimos a seguir uma seleção de casas brasileiras que respondem ao meio natural onde estão inseridas.
Em muitas culturas a cozinha se tornou não somente um espaço de trabalho, mas também um lugar de encontro, um ambiente social onde se reúne família e amigos para prosas e refeições. Buscando responder a essa transformação a partir de plantas mais integradas e eletrodomésticos que tenham também um apelo estético, além de prático, a escolha dos equipamentos de cozinha, como por exemplo o fogão, não está mais restrita às suas condições técnicas. Veja a seguir como combinar os aspectos práticos, técnicos e estéticos na hora de escolher um fogão.
Da diminuição da temperatura local à melhoria da qualidade do ar, são inúmeros os benefícios da arborização nos centros urbanos. Somando vantagens sociais, ambientais e até econômicas, a arborização urbana, em especial do passeio público, é fundamental para qualidade de vida dos cidadãos, mas precisa ser definida e projetada com cuidado, combinando as demandas urbanas com as necessidades biológicas.
Herdado de técnicas ancestrais, o trato com a pedra natural enquanto material de construção está, historicamente, ligado muito mais à estrutura de uma construção do que à etapa de acabamentos. Com o desenvolvimento da construção civil, as pedras naturais enquanto estrutura foram substituídas por sistemas mais eficientes e baratos, como o concreto armado ou ainda a estrutura metálica e a alvenaria estrutural, abrindo espaço para o aproveitamento das pedras como acabamentos e revestimentos.
Artifício da decoração de interiores, a determinação de pontos focais nos ambientes oferece dinamismo, personalidade e ativa ambientes internos e externos a partir do destaque de objetos decorativos ou de elementos construtivos. Veja a seguir o que é e como usar no projeto e decoração da sua casa.
Palacete abandonado de Margarida Bonetti. Ao fundo, vê-se o Edifício Louveira de oão Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Imagem: Divulgação. Image
Em 7 de junho de 2022 foi lançado o podcast A Mulher da Casa Abandonada, que narra a história real de uma mulher da aristocracia brasileira que escapou de um julgamento nos Estados Unidos nos anos 2000, causando grande comoção ao longo dos quase 2 meses em que os episódios foram lançados. Dos elementos que compõem a narrativa, a casa e o bairro acabaram por se tornar importantes coadjuvantes da história, e de sua repercussão, ilustrando e escancarando como nossa sociedade, e território, são moldados a partir do racismo estrutural.
No dia 19 de agosto comemora-se o dia mundial da fotografia, ferramenta fundamental para o registro imagético da nossa sociedade. Se, por um lado, a fotografia é protagonista nos diálogos que envolvem arquitetura e cidade, retratando momentos históricos e valorizando os edifícios, por outro, ela também consegue nos guiar pelo contexto e bastidores do momento, eternizando o processo.
Para além de sua funcionalidade primária, as coberturas são um dos elementos mais fundamentais na estética de um edifício, podendo assumir diferentes formas, compostas por variadas estruturas e vedadas por diversos materiais. Mas, para além da estética, as coberturas precisam atender às condições climáticas de onde estão localizadas, considerando as mudanças periódicas em relação à chuva, sol e ventos.