Victor Delaqua

Mestrando pela FAUUSP, é arquiteto e urbanista pela UFSC e estudou na Universidade Politécnica de Valência durante a graduação. Colaborador do ArchDaily desde 2012, é editor de conteúdo, comunidade e redes sociais. Profissionalmente, também atua na área de expografia e cenografia.

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Gloria Cabral, uma premiada arquiteta paraguaia-brasileira

Gloria Cabral, uma premiada arquiteta paraguaia-brasileira - Image 1 of 4Gloria Cabral, uma premiada arquiteta paraguaia-brasileira - Image 2 of 4Gloria Cabral, uma premiada arquiteta paraguaia-brasileira - Image 3 of 4Gloria Cabral, uma premiada arquiteta paraguaia-brasileira - Image 4 of 4Gloria Cabral, uma premiada arquiteta paraguaia-brasileira - Mais Imagens+ 3

Gloria Cabral nasceu no coração de São Paulo, cresceu no Paraguai - onde estudou no Colégio Experimental Paraguai Brasil, projetado por Affonso Eduardo Reidy - e, desde então, segue como uma arquiteta que dispensa as fronteiras para exercer sua prática. Somando diversas honrarias internacionais e atualmente baseada na Guarda do Embaú, Santa Catarina, ela tem buscado por produções horizontais que demonstram a força do coletivo na formulação do ambiente construído.

Quão pequena uma moradia pode ser? Uma visita às menores casas do mundo

O abrigo é uma questão primordial na Arquitetura. As formas de habitar e se relacionar com o espaço no qual vivemos cotidianamente é uma eterna discussão da disciplina que se propõe a trazer uma melhor qualidade de vida, mas também inovar nas questões do morar. Ao agregar outras camadas como especulação imobiliária, uma grande densidade habitacional em centros urbanos, a busca pelo nomadismo ou, até mesmo, a mera vontade de seguir uma tendência, o debate em torno das casas de pequena escala estão cada vez mais presentes. Com isso, nos perguntamos, qual o mínimo de área necessária para viver?

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De Lina Bo Bardi a Renzo Piano: quando o desenho traduz a vivência do espaço

De Lina Bo Bardi a Renzo Piano: quando o desenho traduz a vivência do espaço - Imagem de Destaque
© Mikkel Frost

Se hoje as tecnologias despontam para diversas formas de representação e interação com o desenho, compreender como os arquitetos se comunicam através dos traços realizados à mão pode ser fundamental para se aprofundar no tema da visualização arquitetônica. Através da simplicidade dos gestos, pequenos textos ou uma colagem de referências, é possível traduzir ideias de forma inovadora, diferentemente dos modos que um render pode apresentar. Por isso, evidenciamos aqui o trabalho de grandes nomes como Lina Bo Bardi, Renzo Piano, Pezo von Ellrichshausen e Mikkel Frost, que a partir de diferentes técnicas revelam distintos modos de representar um projeto.

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A importância das paletas de cores em um projeto de arquitetura

Além do conforto térmico, acústico e lumínico, as cores são fatores que influenciam a sensação que sentimos ao estar num ambiente e tornam-se um forte dispositivo para influenciar o comportamento do usuário.

Muito além de preferências estéticas, o uso de determinadas cores podem trazer diferentes significados que abrangem outros campos como a psicologia ou simbologia. Portanto, é sabido que uma cor não depende apenas da luz e do ambiente, mas também da percepção que temos dela. O alemão Johann Wolfgang Von Goethe, que se aprofundou no estudo da Teoria das Cores, aponta que a identificação dos tons é subjetivo, mas os efeitos são universais. Como exemplo, as cores quentes (vermelho, amarelo e laranja) são mais dinâmicas e causam sensações de conforto e estímulo nas pessoas, já as cores frias (verde, roxo e azul) possuem um efeito mais suave, acalmante e estático.  Sendo assim, criar uma paleta de cores é uma possibilidade de gerar diferentes sensações na percepção do espaço.

A importância das paletas de cores em um projeto de arquitetura - Image 1 of 4A importância das paletas de cores em um projeto de arquitetura - Image 2 of 4A importância das paletas de cores em um projeto de arquitetura - Image 3 of 4A importância das paletas de cores em um projeto de arquitetura - Image 4 of 4A importância das paletas de cores em um projeto de arquitetura - Mais Imagens+ 13

Arquitetura: "Por que estamos tão insatisfeitos com a profissão?"

A arquitetura traz em si um forte arquétipo, no qual o propósito parece ser maior do que ela mesma. Floreada por uma imagem poética, seus profissionais refletem o símbolo de grandes inventores, que concebem o espaço e fundam novas formas de viver na sociedade. Sem dúvidas um ofício sedutor e que, certamente, influencia o cotidiano de qualquer cultura. No entanto, é cada vez mais marcada por ilusões e desapontamentos, num mercado que parece paulatinamente se distanciar da teoria e se fechar nos nichos que ele mesmo cria. Sob uma competição cada vez maior, sem resultar numa qualidade significativa do que é produzido, trabalhar com arquitetura se reflete gradualmente em frustrações e insegurança. 

O que podemos aprender sobre Carbono Zero com a obra de Lelé?

A política do Carbono Zero tem como intuito criar uma espécie de balança ecológica para neutralizar a emissão de gases do efeito estufa. Diversos estudos relatam que o setor da construção civil é um um dos principais responsáveis pelo desequilíbrio no qual nos encontramos atualmente, afinal, consome recursos naturais em escala gigantesca e ainda constrói edifícios que não colaboram com a manutenção do meio ambiente. Sendo assim, buscar por caminhos para uma arquitetura neutra em carbono se tornou fundamental e um deles está em aprender com mestres do passado, como o arquiteto brasileiro João Filgueiras Lima, o Lelé.

O que podemos aprender sobre Carbono Zero com a obra de Lelé? - Image 1 of 4O que podemos aprender sobre Carbono Zero com a obra de Lelé? - Image 2 of 4O que podemos aprender sobre Carbono Zero com a obra de Lelé? - Image 3 of 4O que podemos aprender sobre Carbono Zero com a obra de Lelé? - Image 4 of 4O que podemos aprender sobre Carbono Zero com a obra de Lelé? - Mais Imagens+ 8

Inspirado pela natureza: conhecendo a obra do Atelier Marko Brajovic

Com sede na cidade de São Paulo, o Atelier Marko Brajovic foi fundado em 2006 pelo arquiteto Marko Brajovic. Com uma prática multidisciplinar, a ideia do híbrido se manifesta como norte conceitual do escritório que atua em diversas frentes: arquitetura, cenografia, expografia, direção criativa, design de interiores e produtos. Com uma linguagem vasta que explora diferentes áreas, formatos e estéticas, seus projetos são, sobretudo, reconhecidos por romper com o cânone moderno e buscar soluções na natureza.

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Guia arquitetônico e de exposições para compreender a Semana da Arte Moderna

As celebrações do centenário da Semana da Arte Moderna já começaram. Durante a última semana, artigos e matérias jornalísticas sobre o tema estamparam as mais distintas mídias. Afinal, há cem anos um grupo de artistas se reunia por uma arte que mirava no futuro e se colocava contra o passado, propondo uma nova forma de explorar a brasilidade na música, poesia, pintura e dança. Para compreender como o evento influenciou novos rumos na cultura brasileira e segue importante ainda hoje, reunimos diversos espaços que exaltam a Semana de 22 em um guia para você!

"Imagens falam a verdade do autor": nos bastidores com Pablo Casals Aguirre

"Imagens falam a verdade do autor": nos bastidores com Pablo Casals Aguirre - Image 1 of 4"Imagens falam a verdade do autor": nos bastidores com Pablo Casals Aguirre - Image 2 of 4"Imagens falam a verdade do autor": nos bastidores com Pablo Casals Aguirre - Image 3 of 4"Imagens falam a verdade do autor": nos bastidores com Pablo Casals Aguirre - Image 4 of 4Imagens falam a verdade do autor: nos bastidores com Pablo Casals Aguirre - Mais Imagens+ 45

Neste episódio de "Nos Bastidores", onde mostramos o trabalho de fotógrafos visionários e perguntamos sobre suas experiências além do que é visto pelo público, apresentamos Pablo Casals-Aguirre, arquiteto, professor, fotógrafo e cineasta baseado em Santiago, Chile. Aqui, ele compartilha sua metodologia, desenvolvida a partir de referências do cinema, e destaca suas intenções de traduzir as obras arquitetônicas em imagens - sejam elas fixas ou em movimento.

Os melhores trabalhos de conclusão de curso em 2021

Anualmente, realizamos uma chamada de trabalhos finais de graduação do nosso público aberta a todos os países lusófonos. Com isso, buscamos selecionar os projetos que consideramos os mais interessantes a fim de apresentar visões inspiradoras e debates para o campo da arquitetura e do urbanismo.

A desigualdade em cidades latinas tem solução?

Diferente do conceito de igualdade, a equidade nos ensina que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos auxílios. Por isso, através de um conceito de equidade urbana é possível manter singularidades de cada região de um munícipio, preservando sua diversidade e riqueza, mas sem esquecer as necessidades de infraestrutura que implicam diretamente desde a qualidade do espaço público até os serviços básicos que uma residência privada recebe - conceber a cidade de forma justa independente da região que recebe o investimento.

Cobogós e muxarabis: 45 exemplos de elementos vazados

Cobogós e muxarabis: 45 exemplos de elementos vazados - Image 1 of 4Cobogós e muxarabis: 45 exemplos de elementos vazados - Image 2 of 4Cobogós e muxarabis: 45 exemplos de elementos vazados - Image 3 of 4Cobogós e muxarabis: 45 exemplos de elementos vazados - Image 4 of 4Cobogós e muxarabis: 45 exemplos de elementos vazados - Mais Imagens+ 42

Os elementos vazados são utilizados por diferentes motivos em quase todo mundo, pois apresentam uma permeabilidade visual que promove o tão desejado diálogo entre interior e exterior, que a maioria dos arquitetos buscam, ao mesmo tempo que podem manter a privacidade dos usuários de um edifício. No entanto, em climas tropicais, eles ganham uma importância ainda maior, uma vez que permitem uma ventilação natural constante, sombreiam áreas com grande quantidade de insolação, provendo, por fim, iluminação natural e conforto térmico. 

Fachadas fluídas: cortinas que movimentam a arquitetura

Fachadas fluídas: cortinas que movimentam a arquitetura - Image 1 of 4Fachadas fluídas: cortinas que movimentam a arquitetura - Image 2 of 4Fachadas fluídas: cortinas que movimentam a arquitetura - Image 3 of 4Fachadas fluídas: cortinas que movimentam a arquitetura - Image 4 of 4Fachadas fluídas: cortinas que movimentam a arquitetura - Mais Imagens+ 10

Cortinas configuram um fluxo livre e dinâmico na arquitetura. Realizada para proteger o ambiente, seja da insolação ou dos olhares exteriores, ela se desenvolve na arquitetura ganhando destaque como adorno ou sutil divisória. Devido à sua flexibilidade e movimento, torna-se uma solução que cada vez mais utilizada por arquitetas e arquitetos, afinal seu material permite trabalhar camadas de sobreposição entre o interior e exterior, trazer luz ou sombra e, assim, transformar o espaço. Aqui, reunimos alguns exemplos de projetos que passaram a adotar a cortina principalmente em suas fachadas e como essa solução pode transformar a percepção da obra como um todo.