Arquitetura Queniana

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Refúgios de esperança: 10 centros de acolhimento para crianças em situação de vulnerabilidade ao redor do mundo

O papel da arquitetura em um centro de acolhimento para crianças ultrapassa a simples construção de um espaço físico; trata-se de conceber refúgios que promovam cura, proteção e oportunidades de desenvolvimento. Em meio a vulnerabilidade de seus pequenos usuários, o ambiente arquitetônico torna-se um elemento crucial para sua recuperação emocional. Cada detalhe do espaço – desde a iluminação natural até a disposição dos ambientes – contribui para criar uma atmosfera de segurança e acolhimento, favorecendo não apenas o bem-estar físico, mas também o fortalecimento psicológico e social das crianças.

Centro Internacional de Convenções Kenyatta: ícone modernista da arquitetura africana pós-colonial

A arquitetura moderna e futurista da África Subsaariana reflete as aspirações e o espírito progressista que dominavam o início da independência de muitos países dessa região entre o final da década 1950 e o início da década de 1960. Uma produção que, por coincidir com o crescimento econômico, utilizou métodos de construção complexos em uma arquitetura que mesclava o interior e o exterior (graças ao clima tropical) focando na forma e expressão da materialidade. Nessa fusão de condicionantes específicas surgiram peças arquitetônicas de valor único que precisam ser "redescobertas", entre elas, o Centro Internacional de Convenções Kenyatta (KICC) construído em Nairóbi, Quênia.

Prêmio World Habitat 2024 reconhece iniciativas habitacionais que capacitam as comunidades

A organização internacional sem fins lucrativos World Habitat, em parceria com a UN-Habitat, anunciou os Prêmios World Habitat 2024. Eles visam destacar projetos que demonstram abordagens inovadoras e transformadoras para as moradias, incorporando princípios de adaptação às mudanças climáticas e soluções orientadas para a comunidade. Neste ano, foram selecionados oito projetos, dos quais dois foram reconhecidos com o Prêmio Gold World Habitat.

Repensando o papel das pequenas madeireiras informais na África tropical

A África tropical abriga vastas florestas que se estendem por 3,6 milhões de quilômetros quadrados nas regiões Ocidental, Oriental e Central do continente. Essas florestas desempenham um papel crucial, fornecendo madeira para os setores de móveis, combustíveis e indústrias de papel. No entanto, a madeira ainda não faz parte da arquitetura contemporânea dessas regiões. Embora o gosto arquitetônico seja um fator, a principal razão para essa ausência está relacionada à incapacidade das indústrias madeireiras em atender aos requisitos de disponibilidade, acessibilidade, apelo estético, durabilidade e desempenho climático e estrutural da madeira. A indústria madeireira na África tropical é composta principalmente por operações informais e de pequena escala, focando principalmente no corte de toras, em vez de refinar a madeira para uso em projetos arquitetônicos ou estruturais. Apesar disso, o grande número de empresas informais na região apresenta uma oportunidade para remodelar a indústria e aproveitar os recursos florestais locais na construção de edifícios em madeira.

Escritório queniano Cave_bureau é destaque no Museu de Arte Moderna da Louisiana

A última parte da série The Architect's Studio, promovida pelo Museu de Arte Moderna da Louisiana, apresenta o trabalho do Cave_bureau, um estúdio de arquitetura do Quênia. A exposição explora as cavernas vulcânicas do país, enfatizando o conceito de "futurismo reverso". O Cave_bureau acredita que, ao se debruçar sobre o passado, pode desenvolver soluções sustentáveis para o futuro.

Graham Foundation concede 64 bolsas para projetos com perspectivas críticas sobre arquitetura e design

A Graham Foundation anunciou a concessão de 64 novas bolsas a profissionais que exploram ideias inovadoras e interdisciplinares e que contribuem com perspectivas críticas sobre a arquitetura e o design.

Como o comércio informal pode preservar as áreas de pedestres nas cidades africanas?

Espera-se que as cidades africanas tenham um aumento significativo da população nos próximos 30 anos. De acordo com as projeções das Nações Unidas, essas cidades receberão mais 900 milhões de habitantes até 2050. Essa mudança demográfica criará oportunidades e desafios que remodelarão a natureza e a estrutura dessas cidades. Esses desafios incluem a necessidade de crescimento econômico, aumento da demanda por habitação e infraestrutura e o desenvolvimento de sistemas de transporte complementares. Até agora, a maioria das cidades africanas respondeu a esse rápido crescimento populacional com padrões de crescimento horizontal que expandem as periferias da cidade, aumentam a fragmentação social e, por fim, levam a uma maior dependência do carro.

Cor, composição e escala: analisando a fotografia de arquitetura brutalista

Ora escultural e expressivo, ora monolítico e monótono, o estilo arquitetônico brutalista é igualmente diverso e polêmico. Desde suas origens como subproduto do movimento modernista na década de 1950 até hoje, os edifícios brutalistas continuam sendo um ponto de discussão popular no debate arquitetônico. Uma possível explicação para isso é que estes edifícios brutalistas geralmente são muito fotogênicos; suas texturas e sombras dramáticas criam imagens apelativas.

A identidade arquitetônica das sedes de governo

Conhecido como a casa do estado, o palácio presidencial ou uma variedade de outros termos - o edifício que abriga a sede do governo de um país geralmente é bastante impressionante em termos arquitetônicos. Frequentemente opulenta, grandiosa e às vezes imponente, a casa do governo destina-se a funcionar como um marco visual distinto de uma nação - uma extensão da identidade de um país. No continente africano, região que viu uma parte significativa ser colonizada por nações europeias, essa identidade de estado, no sentido arquitetônico, é complexa.

A história da Costa Suaíli através da arquitetura de suas portas

Uma característica marcante da arquitetura da Costa Suaíli — além de seus edifícios de pedra coral — é, sem dúvida, a porta ornamentada tão comumente encontrada nesta área costeira. Ricamente decoradas, e muitas vezes repletas de significado, estas portas, além de servirem à função mais utilitária de uma entrada, também eram indicadores de status e riqueza. Da Costa Suaíli até a Península Arábica, as portas são indicativos de sua localização, representativas do comércio e da migração.