As pessoas têm necessidades fundamentais que devem ser atendidas para sobreviver, que incluem: oxigênio, água, comida, sono e abrigo. Eles também possuem demandas secundárias, uma das quais é o acesso à luz do dia. Ao pensar em como os edifícios podem manter as pessoas saudáveis, é importante lembrar que a luz natural é essencial para o bem-estar; de fato, os ritmos circadianos humanos dependem dela.
Noticias de Arquitetura
Painéis sanduíche translúcidos: edifícios saudáveis com abundância de luz natural
As batalhas urbanas que moldaram as cidades que conhecemos
Historicamente, o desenvolvimento das cidades se dá de forma lenta e gradual. Paisagens urbanas transformam-se constantemente à medida que enfrentam novas questões sociais, econômicas e políticas, a tal ponto que nos é difícil apontar apenas uma única razão pela qual o espaço urbano e construído se modifica ao longo do tempo. Mais recentemente, em razão dos muitos desafios que nossas cidades enfrentam, muitos arquitetos e arquitetas têm começado a se perguntar sobre como poderíamos construir um futuro melhor para nossas cidades e, principalmente, para as pessoas que nelas habitam. Neste longo e inexorável processo de evolução, muitas vezes a razão pela qual construimos nossas cidades de uma maneira e não outra tem a ver mais com uma linha de pensamento dominante do que com as condicionantes sociais, econômicas, políticas e também geográficas as quais arquitetos e urbanistas deveriam tentar responder.
Resultado do 4º Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin
O 4º Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin dedicado a universitários e recém-formados anuncia os 10 projetos selecionados. O júri, composto por Cláudia Zacar (Curitiba - PR), Diego Mauro (Salvador - BA), Érico Gondim (Fortaleza - CE), Iran Pontes (Recife - PE) e Sâmia Batista (Belém - PA), analisou as 233 propostas inscritas por 412 autores, provenientes de 19 estados e Distrito Federal.
Um passeio virtual pela Casa Josephine Baker de Adolf Loos
O projeto de Adolf Loos da casa para Josephine Baker talvez seja uma das obras não construídas mais analisadas do modernismo. Seu projeto e história abordam uma série de questões sociais e políticas complexas do início do século XX. O design surge quando Josephine Baker, uma artista afro-americana, estava ascendendo ao estrelato ao passo que Loos vivia sua fase de decadência social. A casa em si nunca foi realmente encomendada por Baker – trata-se mais de uma fantasia criada pelo arquiteto. Este vídeo apresenta um percurso por um modelo 3D da residência, acompanhado de narração que descreve como e por que ela foi projetada.
Cidades invisíveis: repensando a crise dos refugiados através da arquitetura
Quando digo Katuma, Hagadera, Dagahaley, Zaatari ou Ifo o que é os vem à mente? Estes nomes singulares e originais poderiam facilmente ser algumas das 55 cidades invisíveis de Ítalo Calvino não é mesmo?
No entanto, estas cinco cidades não são estruturas invisíveis, inventadas ou fruto da fantasia de um poeta. Katuma, Hagadera, Dagahaley, Zaatari e Ifo são assentamentos informais localizados no Quênia e na Jordânia, cidades onde atualmente vivem entre 66.000 e 190.000 refugiados, a maioria vindos de países limítrofes. Erguidas como acampamentos supostamente temporários a mais de meio século atrás, estas cidades cresceram e se desenvolveram, permanecendo habitadas até os dias de hoje. Comumente carentes de infraestrutura urbana e espaços públicos de qualidade, algumas delas contam com escolas e hospitais, sendo que em Zaatari é possível até encontrar uma academia de circo. Ainda assim, para a maioria das pessoas que ali vivem, estas são as únicas cidades que elas já conheceram.
Modos de saber: a sustentabilidade holística da arquitetura vernacular africana
Quando chegam os dias mais quentes do verão na cidade de Djenné, no coração do Mali, é momento de celebrar a La Fête de Crépissage, ou a “Festa do Reboco”. Acontece que, todos os anos é preciso reparar e reforçar as imensas paredes de barro da Grande Mesquita de Djenné, Patrimônio Mundial da UNESCO e um dos mais impressionantes marcos arquitetônicos de todo o continente africano.
Tons da terra: os incríveis desenhos das paredes de taipa em Gana
Construções em taipa não são novidade, muito pelo contrário: partes da Grande Muralha da China foram feitas utilizando essa técnica. Ofuscadas e ultrapassadas por métodos mais modernos de construção, as paredes de barro vêm ressurgindo como uma solução econômica, sustentável e de baixo impacto. Inclusive, uma jovem empreendedora aposta que podem ser a resposta para o déficit de moradias na África. A taipa de pilão é um sistema rudimentar de construção em que a terra é comprimida em caixas de madeira, chamadas de taipas. O barro é disposto horizontalmente em camadas de cerca de 15 cm de altura e socado - com piladores manuais ou socadores pneumáticos - até atingir a densidade ideal, criando uma estrutura resistente e durável.
CAU/GO lança concurso nacional de projeto para habitação quilombola
Em homenagem ao Dia do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto, o CAU/GO lançou o Concurso Nacional de Projeto para Habitação Quilombola. O objetivo é selecionar o melhor projeto para a construção de moradias nas comunidades remanescentes de quilombos localizados em Goiás, como parte dos programas habitacionais da Agehab (Agência Goiana de Habitação), parceira na realização do concurso.
Foster + Partners conclui projeto para o Centro Safra de Ciências do Cérebro em Jerusalém
A Foster + Partners concluiu recentemente o Centro de Ciências do Cérebro Edmond e Lily Safra, um novo centro de pesquisa dentro do campus da Universidade Hebraica de Jerusalém. O projeto apresenta uma série de laboratórios flexíveis dispostos em duas alas paralelas em torno de um pátio central aberto, que recria a paisagem circundante através de suas árvores cítricas e cursos d'água. A distinta tela da fachada representa a estrutura neurológica do cérebro, desenhada pelo neurocientista espanhol Santiago Ramon y Cajal no início do século XX.
Casas de madeira são construídas com blocos tipo LEGO na Bélgica
Quem já brincou com blocos de madeira ou com o famoso brinquedo LEGO sabe que é uma delícia imaginar algo e ir construindo sua ideia com as próprias mãos. Na Bélgica, essa ideia ganhou outras proporções. Gabriel Lakatos, especialista em construção, sempre gostou de brincar com blocos e transformou essa paixão em um sistema de construção para casas de madeira. A sua empresa, a Gablok, vende kits para construção de casas de maneira simples e eficiente.
Centro Antártico Internacional recebe aprovação para sua construção no Chile
Em 2017 a equipe liderada pelos arquitetos chilenos Alberto Moletto, Cristóbal Tirado, Sebastián Hernández e Danilo Lagos venceu o concurso do Centro Internacional Antártico (CAI), um projeto único no mundo que foi planejado para o litoral de Punta Arenas, no extremo sul do Chile.
Quatro anos mais tarde, o Ministério do Desenvolvimento Social aprovou a rentabilidade social do projeto de 33.000 metros quadrados após uma verificação de antecedentes técnicos, segundo noticiou a mídia local em 3 de agosto.
Columbia Business School de Diller Scofidio + Renfro esculpe vazios com curvas cristalinas
A expansão do campus de Manhattanville da Columbia University deu início a um distrito cristalino de edifícios revestidos de vidro, em meio à arquitetura vernacular de alvenaria do Harlem. As últimas adições ao campus de 6,87 hectares (17 acres) e $ 6,3 bilhões, planejado pela SOM, são dois edifícios projetados por Diller Scofidio + Renfro (DS + R) em colaboração com a FXCollaborative, que configurou um novo lar para a Columbia Business School. Com inauguração prevista para o início de 2022, Henry R. Kravis Hall e o Edifício Leste possuem onze e oito pavimentos, respectivamente, e oferecem 45.708,00 m² (492.000 ft²) de salas de aula, espaços públicos e escritórios para o corpo docente.
Antes do “colonial” havia a arquitetura do imigrante: a gênese da arquitetura norte-americana
Antes mesmo que o estilo colonial se estabelecesse nos Estados Unidos—como em muitas outras colônias do novo mundo—já haviam edifícios sendo construídos. Digamos que antes do “colonial” havia a arquitetura do imigrante. Como um exercício de sobrevivência, a arquitetura do imigrante é aquela feita com aquilo que se tem à mão, com o que se pode encontrar e com o principal objetivo de ter um teto sobre o qual protege-se dos perigos do desconhecido. Depois de um certo tempo e distanciamento, é comum romantizarmos sobre o estilo de arquitetura colonial do país em que crescemos, afinal, somos todos imigrantes não é mesmo? Edifícios simples e honestos, representativos de quem somos e de onde viemos. Estruturas simétricas e de uma sobriedade avassaladora, de pequenos acréscimos e infinitos desdobramentos. Mas acontece que a arquitetura “colonial” não necessariamente é aquela construída com ânsia pelas mãos do imigrante em busca de um teto para morar.
Complexo habitacional para pessoas em situação de rua é construído com contêineres em Los Angeles
O Hilda L. Solis Care First Village (HSCFV) acaba de ser inaugurado no centro da cidade de Los Angeles. Batizado em homenagem a supervisora do condado que idealizou o projeto, o Hilda L. Solis Village é uma infraestrutura pública concebida para proporcionar moradia e cuidados com a saúde física e mental de pessoas em situação de rua que vivem no condado de Los Angeles.
Novo terremoto no Haiti revive o trauma urbano: o que a arquitetura pode fazer?
O Haiti sofre hoje as consequências de um terremoto de 7,2 graus que aconteceu no último dia 14 de agosto e que mergulhou o país em uma crise total. Reportagens internacionais espalharam imagens de edifícios completamente desmoronados em Porto Príncipe que se misturam com as imagens da destruição do terremoto anterior em 2010 (barracas de abrigo improvisadas estavam aparecendo lentamente em meio a um mar de escombros na capital). O número de mortos nesse momento está na ordem dos milhares.
Como a ajuda humanitária se espalha ao redor do mundo para ajudar no resgate, abrigo, saúde e alimentação, surgem questões: como a arquitetura pode ajudar?
Resultado do 14º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura: saúde e bem-estar
O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) anunciou os vencedores do 14º Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura. Com abrangência nacional, a competição foi direcionada aos estudantes de escolas ou faculdades de arquitetura do país, e abordou o tema “Saúde e Bem-Estar”.
Conjunto habitacional Cité Spinoza de Renée Gailhoustet, pelas lentes de Anthony Saroufim
Projetado pelo arquiteto Renée Gailhoustet em 1972, o complexo residencial Cité Spinoza faz parte do plano diretor criado para o centro de Ivry-sur-Seine, na França. O projeto é uma versão da Unité d'Habitation de Marseille de Le Corbusier, uma das principais referências arquitetônicas para os arquitetos da época. O fotógrafo de arquitetura Anthony Saroufim percorreu as ruas do subúrbio parisiense e registrou as distintas formas de concreto deste exemplar de arquitetura modernista.
Marcenaria ou carpintaria: saiba qual a diferença e quem chamar quando precisar
A madeira é um dos materiais mais versáteis que temos hoje em dia na construção civil e sua aplicação é muito variada, aparecendo em diferentes etapas construtivas, desde o início das obras até sua conclusão. Tratar com a madeira, e suas diferentes naturezas, exige um ofício específico dentro da construção que vai além do conhecimento e da prática do pedreiro. As duas especialidades da construção civil que lidam com a madeira são a carpintaria e a marcenaria.
Transitando em uma linha tênue entre suas especificações, essas duas práticas são facilmente confundidas e muitas vezes ficamos na dúvida sobre qual profissional é o mais indicado para um determinado serviço. Neste texto abordaremos a diferença entre as duas práticas, buscando auxiliar na escolha de qual serviço procurar.
Anupama Kundoo recebe o RIBA Charles Jencks Award 2021
O Royal Institute of British Architects (RIBA) e a Jencks Foundation anunciaram a arquiteta Anupama Kundoo como o vencedora do RIBA Charles Jencks Award deste ano. O prêmio foi oferecido em reconhecimento às contribuições significativas para a teoria e prática da arquitetura realizadas por Kundoo, cujo trabalho combina investigações teóricas, pesquisa de materiais e métodos de construção sustentáveis.
A paisagem urbana das cidades pós-industriais soviéticas
Encontradas pelos quatro cantos do mundo e construídas pelos mais diferentes motivos, da extração de recursos naturais à fabricação de um determinado produto, as monotowns são cidades criadas ao redor de uma única indústria a qual é responsável por empregar a maioria de seus habitantes. No antigo Bloco de Leste, onde uma série de cidades mono-industriais foram construídas durante o domínio soviético, a súbita transição para um novo sistema econômico centrado no capitalismo abalou profundamente a estrutura destas cidades, dando início a um rápido processos de despovoamento e migração para outras regiões do país e do mundo. A seguir descubra mais sobre a arquitetura das monotowns da era soviética, seus exemplos mais famosos, as histórias de fracassos e o atual estado destes ambientes urbanos extremamente peculiares.
18 Projetos de Eladio Dieste no Uruguai
No Uruguai, a extensa obra de Eladio Dieste, criador do sistema de “alvenaria armada” e das abóbadas de dupla curvatura em alvenaria, mostra uma variedade singular, motivo que o consolidaria como uma das figuras mais importantes da arquitetura latino-americana. A seguir, recordamos alguns dos principais projetos do engenheiro uruguaio, que vão desde igrejas até fábricas, silos e ginásios.
Para manter viva a memória do engenheiro, o Serviço de Meios Audiovisuais da Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo da Universidade da República compartilha as seguintes imagens e apresenta a plataforma web Eladio Dieste, desenvolvida como um espaço de divulgação e intercâmbio do acervo fotográfico sobre suas obras e escritos.
Jardins suspensos e praças elevadas: 10 edifícios que se abrem ao entorno nas alturas
A pandemia tornou evidente a importância de espaços abertos e com uma boa ventilação natural. Apesar do nome controverso, as praças elevadas e jardins suspensos apresentam soluções espaciais que favorecem um melhor conforto térmico e brindam lugares de convivência para os moradores e, dependendo dos casos, para todos os cidadãos, junto de uma vista espetacular.
Arquitetura com painéis SIP: casas pré-fabricadas de construção rápida e alto desempenho
Os painéis SIP, assim chamados por seu nome em inglês - Structural Insulated Panels - são painéis autoportantes compostos por um núcleo de espuma rígida localizado entre dois revestimentos estruturais, geralmente placas OSB. Resistentes e leves, os painéis são fabricados de forma controlada na fábrica e posteriormente transferidos para o canteiro de obras, permitindo a montagem rápida de pisos, paredes e tetos, e gerando um envelope térmico e acústico hermético. A espessura do painel corresponderá à soma das espessuras de cada um de seus componentes, e seu peso não deve ultrapassar 20 kg por metro quadrado.