1. ArchDaily
  2. Noticias de Arquitetura

Noticias de Arquitetura

Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA

Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 1 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 2 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 3 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 4 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Mais Imagens+ 14

“Cópias do abandono” é um trabalho de pesquisa desenvolvido pela artista mexicana Sandra Calvo entre 2016 e 2018. Composto por uma série de videos, arquivos, desenhos e depoimentos, o resultado de sua extensa pesquisa de campo foi transformado em uma espécie de instalação audiovisual, a qual foi recentemente escolhida para ser apresentada no Pavilhão do Mexico na Bienal de Veneza de 2021. O trabalho de Sandra Calvo procura reunir evidencias sobre o impacto dos processos migratórios na arquitetura, principalmente entre o México e os Estados Unidos. Ela se concentra em refletir sobre a relação ambígua que se cria entre as casas onde os migrantes trabalham nos Estados Unidos, e as casas que eles constroem com o fruto de seus suor em seu país de origem, o México.

Pavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza apresenta a história das casas pré-fabricadas de madeira

Para a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura La Biennale di Venezia, o Pavilhão da Finlândia revisita um momento da história local em que uma crise de refugiados levou a novas formas de construção e reconfiguração do espaço doméstico, que acabou influenciando diferentes lugares do mundo. Intitulada New Standards, a exposição com curadoria de Laura Berger, Philip Tidwell e Kristo Vesikansa apresenta a história de Puutalo Oy, uma empresa especializada em edificações pré-fabricadas de madeira que estabeleceu novos padrões para o design residencial no século XX e criou a exportação arquitetônica mais difundida da Finlândia.

Pavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza apresenta a história das casas pré-fabricadas de madeira - Image 2 of 4Pavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza apresenta a história das casas pré-fabricadas de madeira - Image 3 of 4Pavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza apresenta a história das casas pré-fabricadas de madeira - Image 4 of 4Pavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza apresenta a história das casas pré-fabricadas de madeira - Imagem de DestaquePavilhão da Finlândia na Bienal de Veneza apresenta a história das casas pré-fabricadas de madeira - Mais Imagens+ 1

Uma embalagem que pode ser incluída na mistura do concreto

Soluções que facilitam a usabilidade e, ao mesmo tempo, são sustentáveis, devem sempre ser destacadas. A Klabin, empresa brasileira de papel e embalagens do Brasil, desenvolveu a primeira embalagem de cimento do mercado que pode ser integrada ao processo no momento da preparação do concreto. A embalagem hidrodispersível é feita com papel 100% dispersível, o que significa que pode ser incorporada no preparo do concreto, agilizando a produção com o uso direto na betoneira de eixo horizontal. Basta colocar a embalagem fechada na betoneira, acrescentar areia, brita, água e misturar até que ela se disperse e se integre ao produto final, mantendo a qualidade do concreto. A nova embalagem tem garantia de alta performance e fácil manuseio.

Greenpoint Landing Towers do OMA em Nova Iorque entram em fase final de construção

Localizadas no extremo norte do Brooklyn, justo onde o Newton Creek desemboca no East River, as torres residenciais Greenpoint Landing projetada pelo arquiteto sócio do OMA de Nova Ioque, Jason Long, acabam de entrar em fase final de construção; enquanto a Torre Norte está atualmente com 90 metros de altura, e a Torre Sul já superou a marca dos 120 metros. Juntas, as duas torres disponibilizarão 745 novas unidades residenciais ao bairro do Brooklin além de criar uma nova orla pública com vistas para o skyline de Manhattan.

Greenpoint Landing Towers do OMA em Nova Iorque entram em fase final de construção - Image 1 of 4Greenpoint Landing Towers do OMA em Nova Iorque entram em fase final de construção - Image 2 of 4Greenpoint Landing Towers do OMA em Nova Iorque entram em fase final de construção - Image 3 of 4Greenpoint Landing Towers do OMA em Nova Iorque entram em fase final de construção - Image 4 of 4Greenpoint Landing Towers do OMA em Nova Iorque entram em fase final de construção - Mais Imagens+ 8

Espaços de encontro e leitura: o projeto de 13 bibliotecas contemporâneas

Espaços de encontro e leitura: o projeto de 13 bibliotecas contemporâneas - Image 1 of 4Espaços de encontro e leitura: o projeto de 13 bibliotecas contemporâneas - Image 2 of 4Espaços de encontro e leitura: o projeto de 13 bibliotecas contemporâneas - Image 3 of 4Espaços de encontro e leitura: o projeto de 13 bibliotecas contemporâneas - Image 4 of 4Espaços de encontro e leitura: o projeto de 13 bibliotecas contemporâneas - Mais Imagens+ 22

Muito além de um mero depósito de livros, as bibliotecas são espaços que através da preservação da cultura e conhecimento se transformam em lugares de encontro e trocas. Assim como um livro, elas são um ambiente fértil para a construção de novos pensamentos. Portanto, no Dia Mundial do Livro, apresentamos aqui bibliotecas que foram construídas recentemente ao redor do mundo.

Pavilhão da Arábia Saudita na Bienal de Veneza explora encontros sociais dentro de casa

Intitulado Acomodações, o Pavilhão da Arábia Saudita na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza se propõe a analisar encontros sociais e espaciais de hospedagens e casas no território saudita, lugar onde histórias, protocolos e gestos estão entrelaçados. Com curadoria de Hussam Dakkak, Basmah Kaki, e Hessa AlBader, junto com os curadores de Brooklin, Uzma Z, Rizvi e Murtaza Vali, a exposição irá acontecer de 22 de Maio a 21 de Novembro de 2021.

Pavilhão da Arábia Saudita na Bienal de Veneza explora encontros sociais dentro de casa - Image 1 of 4Pavilhão da Arábia Saudita na Bienal de Veneza explora encontros sociais dentro de casa - Image 2 of 4Pavilhão da Arábia Saudita na Bienal de Veneza explora encontros sociais dentro de casa - Image 3 of 4Pavilhão da Arábia Saudita na Bienal de Veneza explora encontros sociais dentro de casa - Image 4 of 4Pavilhão da Arábia Saudita na Bienal de Veneza explora encontros sociais dentro de casa - Mais Imagens+ 10

Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza explora a construção em madeira na arquitetura americana

Intitulado "American Framing", o pavilhão dos Estados Unidos na 17ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, explorará a onipresença e o poder criativo da estrutura de madeira na arquitetura americana, um elemento construtivo esquecido. Com curadoria de Paul Andersen e Paul Preissner, a exposição estará em exibição no Giardini della Biennale de 22 de maio a 21 de novembro de 2021.

Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza explora a construção em madeira na arquitetura americana - Image 1 of 4Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza explora a construção em madeira na arquitetura americana - Image 2 of 4Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza explora a construção em madeira na arquitetura americana - Image 3 of 4Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza explora a construção em madeira na arquitetura americana - Image 4 of 4Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza explora a construção em madeira na arquitetura americana - Mais Imagens+ 5

Habitação Social: 60 exemplos em planta

Habitação Social é um dos principais temas quando pensamos o direito à cidade, pois fornecer moradia digna a todos em zonas urbanas de boa conexão é fundamental para a construção de territórios mais democráticos. 

Infelizmente, em muitos países o termo "Habitação Social" ainda é visto como um empreendimento imobiliário que busca construir o maior número possível de unidades, com os materiais mais baratos e sem preocupação com a qualidade de vida de seus moradores - se fechando em um objeto imobiliário ao invés de servir à urbe e às pessoas.  Embora este fato seja recorrente, existem diversos exemplos que retrataram o oposto desta ideia, nos quais arquitetos ao desenhar manifestam seu ponto de vista político através de projetos excepcionais em suas diferentes soluções e que também aprimoram a experiência urbana.

Habitação Social: 60 exemplos em planta - Image 1 of 4Habitação Social: 60 exemplos em planta - Image 2 of 4Habitação Social: 60 exemplos em planta - Image 3 of 4Habitação Social: 60 exemplos em planta - Image 4 of 4Habitação Social: 60 exemplos em planta - Mais Imagens+ 118

Bienal de Arquitetura de Chicago 2021 anuncia colaboradores de sua quarta edição: a cidade disponível

A Bienal de Arquitetura de Chicago anunciou a lista de seus colaboradores para a edição do ano de 2021, intitulada The Available City [A Cidade Disponível]. A lista com 29 nomes, selecionada pelo Diretor de Arte David Brown, traz perspectivas globais de cidades como Cape Town, Caracas, Chicago, Copenhagen, Dublin, Paris, Basileia e Tóquilo.

Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica

Nas cabanas primitivas, há milhares de anos, o homem utilizava peles de animais e galhos de árvores para construir o que seria seu abrigo, os mesmos materiais utilizados para proteger o seu corpo das intempéries. Das vestimentas para as casas, estes elementos têxteis acompanham a história da humanidade evoluindo conforme a tecnologia, conquistando um espaço na produção arquitetônica que vai além da criação de estruturas com membranas de poliéster/PVC e lonas, podendo ser visto em outras aplicações como painéis nas fachadas, divisórias internas, coberturas vazadas, etc.

Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica  - Image 1 of 4Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica  - Image 2 of 4Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica  - Image 3 of 4Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica  - Image 4 of 4Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica  - Mais Imagens+ 15

Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais

Exposições Internacionais, como as Feiras Mundiais de outrora ou as Expo do século XXI, parecem hoje coisa do passado. Esses mega eventos de escala mundial foram responsáveis por apresentar ao mundo novas tecnologias e soluções construtivas inovadoras, eles introduziram algumas das mais radicais mudanças no mundo da arquitetura assim como criaram marcos que transformariam para sempre a paisagem de nossas cidades. Ao longo das inúmeras feiras e exposições mundiais já realizadas, podemos acompanhar o desenvolvimento do próprio discurso arquitetônico—desde o exuberante Palácio de Cristal de 1851 até a última, e ainda não realizada, Expo 2020 de Dubai.

Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais - Image 1 of 4Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais - Image 2 of 4Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais - Image 3 of 4Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais - Image 4 of 4Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais - Mais Imagens+ 5

Para quem fazemos renders hiper-realistas?

A pergunta pode parecer direta, mas a busca pelas respostas pode apontar para uma série de caminhos mais complexos que contribuem não apenas para o entendimento do público-alvo das renderizações hiper-realistas na arquitetura, mas também para problematizar quais são seus objetivos.

Para quem fazemos renders hiper-realistas? - Image 2 of 4Para quem fazemos renders hiper-realistas? - Image 3 of 4Para quem fazemos renders hiper-realistas? - Image 4 of 4Para quem fazemos renders hiper-realistas? - Image 6 of 4Para quem fazemos renders hiper-realistas? - Mais Imagens+ 2

SimCity criou uma geração de urbanistas

Enquanto trabalhava em Raid on Bungeling Bay — um jogo sobre bombardear cidades —, o lendário designer de jogos Will Wright descobriu que se divertia mais projetando as cidades do que as destruindo. Ele então se perguntou se os jogadores iriam gostar de ter essa mesma oportunidade.

Quatro anos depois, o resultado foi SimCity, um jogo que partiu das bases de um jogo tradicional, trocando as fases por uma jogabilidade aberta e os objetivos claros por um sandbox, uma “caixa de areia” para criar. Os jogadores receberam uma área sem nada construído, uma pilha de dinheiro e algumas ferramentas básicas de planejamento antes de poderem fazer o que quiserem.

A renderização como ferramenta de preservação do patrimônio na China

O patrimônio construído é um valioso tesouro que nos foi deixado por nossos ancestrais. Edifícios históricos falam não apenas sobre o passado, mas também sobre o presente. Eles nos fazem refletir sobre a nossa própria cultura—quem nós somos e de onde viemos. Entretanto, a medida que nossas cidades crescem e a nossa sociedade evolui, o progresso se dá, muitas vezes, às custas da ruína e do consequente desaparecimento deste mesmo patrimônio, o qual gradualmente parece ser desprovido de sentido. Neste contexto, a proteção e preservação de edifícios históricos parece nunca ter estado tão ameaçada quanto nos dias de hoje.

As 20 maiores cidades do mundo em 2021

De acordo com o último relatório das Nações Unidas sobre as populações nas cidades, até 2030, “projeta-se que as áreas urbanas abriguem 60% da população global e uma em cada três pessoas viverá em cidades com pelo menos meio milhão de habitantes”. Crescendo em tamanho e número, as cidades são centros de governo, comércio e transporte e, em 2021, as 20 maiores cidades do mundo já totalizam meio bilhão de pessoas. Com efeito, uma a cada cinco pessoas em todo o mundo vive em uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes.

A seguir, reunimos as 20 maiores megacidades do mundo em 2021, de acordo com o número de pessoas que vivem em sua área metropolitana. Embora Tóquio seja a maior cidade em nível global, com um total de mais de 37 milhões de habitantes, a maioria das maiores cidades do mundo está nos dois países mais populosos, China e Índia. Entre elas, temos cinco metrópoles na China – Xangai, Pequim, Chongqing, Tianjin e Guangzhou – e três na Índia – Delhi, Mumbai e Calcutá. A maior cidade do continente americano é São Paulo, com 22 milhões de habitantes, seguida pela Cidade do México e Buenos Aires, na Argentina. Istambul, na Turquia, ocupa a 13ª posição com uma parte da cidade situada na Europa e outra parte na Ásia.

As 20 maiores cidades do mundo em 2021 - Image 1 of 4As 20 maiores cidades do mundo em 2021 - Image 2 of 4As 20 maiores cidades do mundo em 2021 - Image 3 of 4As 20 maiores cidades do mundo em 2021 - Image 4 of 4As 20 maiores cidades do mundo em 2021 - Mais Imagens+ 16

O que é placemaking?

Apesar de muitas vezes serem utilizados como sinônimos, espaço e lugar podem assumir definições diferentes a depender do contexto em que são utilizados. Nesse sentido, o placemaking demonstra que a criação de lugares vai muito além da sua concepção física, envolvendo parâmetros como sociabilidade, usos, atividades, acessos, conexões, conforto e imagem de forma a criar vínculos entre as pessoas e o que então será entendido como lugar.

O que é placemaking? - Image 1 of 4O que é placemaking? - Image 2 of 4O que é placemaking? - Image 3 of 4O que é placemaking? - Image 4 of 4O que é placemaking? - Mais Imagens

Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado

Projetado pelo escritório de arquitetura irlandês Heneghan Peng, o tão aguardado Grande Museu Egípcio—uma estrutura inteiramente dedicada à egiptologia e implantada junto às grandes pirâmides do Egito—, deverá finalmente ser inaugurado no próximo verão. A apenas 2 km de distância das pirâmides de Gizé e considerado o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização, o complexo cultural do Grande Museu Egípcio está sendo construído para abrigar uma coleção de aproximadamente 100.000 artefatos antigos, cobrindo uma área total de 24.000m² além de contar com um museu infantil anexo, um centro de conferências, espaços educacionais, um núcleo de conservação e restauração assim como extensos jardins paisagistas dentro e fora do edifício principal.

Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado - Image 1 of 4Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado - Image 2 of 4Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado - Image 3 of 4Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado - Image 4 of 4Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado - Mais Imagens+ 16

A estranheza das renderizações arquitetônicas “imperfeitamente perfeitas”

Há pouco mais de 50 anos, em 1970 mais especificamente, um roboticista japonês chamado Masahiro Mori cunhava um importante conceito ou hipótese no campo da estética, robótica e computação gráfica: Uncanny Valley—traduzido para o português como Vale da Estranheza. Naquela época, as renderizações arquitetônicas, ou melhor, colagens e fotomontagens, ainda eram feitas com o emprego de métodos analógicos. Uma década depois, o surgimento dos primeiros computadores pessoais e a popularização dos programas CAD impulsionaram uma ampla adoção de métodos digitais para a elaboração de imagens ilustrativas de projetos de arquitetura. Quase quarenta anos depois, as renderizações arquitetônicas evoluíram a tal ponto que é quase impossível distinguir um render de uma fotografia. Resultado direto do desenvolvimento de novas tecnologias, da utilização de softwares cada vez mais sofisticados e computadores cada dia mais rápidos e eficientes, os limites entre representação e realidade parecem se desmanchar no ar. A sutileza desta suspicaz semelhança, e o desconforto que ela provoca, é a nossa porta de entrada para o misterioso Vale da Estranheza de Mori.

A estranheza das renderizações arquitetônicas “imperfeitamente perfeitas” - Image 1 of 4A estranheza das renderizações arquitetônicas “imperfeitamente perfeitas” - Image 2 of 4A estranheza das renderizações arquitetônicas “imperfeitamente perfeitas” - Image 3 of 4A estranheza das renderizações arquitetônicas “imperfeitamente perfeitas” - Image 4 of 4A estranheza das renderizações arquitetônicas “imperfeitamente perfeitas” - Mais Imagens+ 5

O que é arquitetura multidisciplinar?

Arquitetura é um campo complexo que exige a contribuição de muitas áreas para se fazer possível. Sem a colaboração de campos complementares, muitos dos projetos que conhecemos hoje seriam completamente diferentes ou sequer estariam de pé. Como seria Brasília seria o paisagismo de Burle Marx? O que seria do edifício da CCTV do OMA sem os cálculos estruturais da Arup? Seriam os projetos habitacionais do ELEMENTAL tão potentes sem a contribuição das comunidades que neles vivem? 

Abrimos aqui um espaço para você opinar e compartilhar sua experiência neste tópico específico. Compartilhe o que você pensa sobre a multidisciplinaridade na arquitetura e conte sua história. Os comentários serão selecionados e farão parte de um próximo artigo.

Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar

O fotógrafo indiano Nipun Prabhakar compartilhou conosco uma série de imagens do Herbert F. Johnson Museum of Art, projetado pelo arquiteto sino-americano I.M Pei. O arquiteto fora contratado em 1968 pela Universidade de Cornell para construir um museu que também deveria servir como um centro cultural e de ensino para a comunidade acadêmica. Concluído em 1973, o edifício recebeu o Prêmio de Honra do Instituto Americano de Arquitetos em 1975.

Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar - Image 1 of 4Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar - Image 2 of 4Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar - Image 3 of 4Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar - Image 4 of 4Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar - Mais Imagens+ 16

Evolução da planta residencial: da Revolução Industrial ao período entre Guerras

A introdução de novas técnicas e materiais, juntamente com as inovações na infraestrutura, resultantes da revolução industrial, abriu o caminho para a habitação vertical. Investigando especificamente um período de tempo em que um fluxo populacional foi direcionado para as cidades e as divisões de classes sociais foram questionadas, este artigo analisa a evolução da planta residencial na Europa entre 1760 e 1939.

Estudando a transformação da unidade habitacional durante a revolução industrial até o período entre guerras, este artigo destaca quatro exemplos proeminentes que repensaram os layouts tradicionais e responderam aos desafios de sua época. Ainda hoje influentes, os modelos mencionados, restaurados para uso, fazem parte do tecido urbano do século XXI. Localizados em Londres, Paris, Amsterdã e Moscou, as plantas mostram os padrões de bem-estar interior em constante mudança, diretamente ligados a uma metamorfose mais ampla, equalizando e proporcionando o crescimento das populações urbanas. Descubra a evolução das unidades habitacionais, desde as casas geminadas até as cidades-jardim da Inglaterra; o Bloco de Haussmann, uma vida vertical para uma burguesia moderna; a Extensão de Amsterdã, das Alcovas aos Blocos de Habitação Social; e a Transition Type House na Rússia.

Evolução da planta residencial: da Revolução Industrial ao período entre Guerras - Image 1 of 4Evolução da planta residencial: da Revolução Industrial ao período entre Guerras - Image 2 of 4Evolução da planta residencial: da Revolução Industrial ao período entre Guerras - Image 3 of 4Evolução da planta residencial: da Revolução Industrial ao período entre Guerras - Image 4 of 4Evolução da planta residencial: da Revolução Industrial ao período entre Guerras - Mais Imagens+ 16

Madeira engenheirada na arquitetura indígena da América do Norte: adaptação e resiliência

A popularidade crescente dos produtos de madeira em massa, no Canadá e nos Estados Unidos, levou a uma redescoberta dos seus fundamentos entre os arquitetos. Não menos importante para os arquitetos indígenas, para quem a madeira engenheirada oferece um caminho para recuperar e desenvolver as tradições de construção de seus ancestrais. Como a madeira é um recurso natural renovável e uma fonte de empregos florestais, ela se alinha aos valores indígenas de administração e comunidade, obscurecidos pelas práticas de construção dominantes do século XX.

Entendendo Absorção e Difusão Acústica em projetos de arquitetura

Entendendo Absorção e Difusão Acústica em projetos de arquitetura - Image 6 of 4
Cortesia de Acoustical Surfaces

"Acústica", na arquitetura, significa melhorar o som nos ambientes. Apesar de ser uma ciência complexa, entender o básico - e tomar decisões eficientes - é muito mais fácil do que se imagina. O primeiro passo é entender que existem duas categorias técnicas usadas em acústica: isolamento e tratamento de som. Insonorização significa "menos ruído" e tratamento, "mais qualidade de som".

Casa da Arquitectura inaugura exposição sobre a história de Portugal nas Bienais de Veneza

A Casa da Arquitectura inaugura no dia 8 de maio a exposição Radar Veneza – Arquitetos Portugueses na Bienal 1975-2021, que propõe uma análise crítica das muitas formas como o Portugal democrático expôs e se expôs na mais prestigiada Bienal de Arquitetura do mundo.

Com curadoria de Joaquim Moreno e Alexandra Areia, Radar Veneza revela os objetos que fizeram parte de cada participação portuguesa e discute o próprio conceito de “representação” nacional e/ou oficial. A documentação relativa a cada edição é complementada por informações de carácter político-social, ao mesmo tempo que se valoriza a memória oral associada à construção da participação portuguesa. 

¡Você seguiu sua primeira conta!

Você sabia?

Agora você receberá atualizações das contas que você segue! Siga seus autores, escritórios, usuários favoritos e personalize seu stream.