As lâmpadas LED tornaram-se massificadas devido ao seu baixo consumo de energia, durabilidade e preços cada vez mais acessíveis. Mas a necessidade de iluminar pode jogar contra nós se não soubermos os efeitos deste tipo de luz no corpo.
Se em outras ocasiões temos tratado de temperaturas da luz, luzes quentes e frias e os perigos da luz azul, em termos de ciclos de sono e cansaço visual, adicionamos agora a fototoxicidade da luz azul.
Na arquitetura, para a concepção dos espaços físicos e tangíveis, os aspectos efêmeros e intangíveis são considerações essenciais a serem analisadas no processo projetual. Um dos elementos mais importantes neste sentido é a iluminação natural, responsável por proporcionar conforto, qualidade de vida e saúde àqueles que habitam ou habitarão o espaço.
Para comemorar o Dia Mundial da Fotografia, reunimos uma lista de 10 fotógrafas e fotógrafos de arquitetura que merecem ser conhecidos – e seguidos no Instagram.
Os nomes a seguir também estão presentes em duas listas abertas que estão em constante atualização a fim de promover a diversidade na indústria da fotografia: Diversify Photo e BIPOC STUDIOS. A ideia por trás dessas plataformas é permitir que profissionais da arquitetura, design e áreas criativas e consumidores de arte em geral descubram profissionais da fotografia que se identificam como negros, indígenas, ou pessoas de cor, disponíveis para trabalhos comissionados.
Em conversa na Escola da Cidade, na disciplina Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea, coordenada pelo professor José Guilherme Pereira Leite; o filósofo, sociólogo e dramaturgo José Fernando Peixoto se baseia em dois acontecimentos de 1968 – o assassinato do estudante secundarista Edson Luís no Rio de Janeiro e o assassinato de Martin Luther King – para discutir lógicas sobre o corpo negro e como isso pode ser também percebido em dinâmicas de controle e opressão na cidade.
https://www.archdaily.com.br/br/945982/o-gatilho-e-a-tempestade-conversa-com-jose-fernando-peixoto-sobre-violencias-a-corpos-negros-e-as-dinamicas-da-cidadeEscola da Cidade
Até 2050, estima-se que a população mundial atingirá 9,7 bilhões de pessoas, o que significa um crescimento de 2 bilhões de habitantes nos próximos 30 anos.
Com o aumento populacional no planeta, é esperado que além do agravamento de questões já enfrentadas hoje, surgirão novos desafios a serem enfrentados. Como viveremos juntos?, tema da Bienal de Arquitetura de Veneza postergada para 2021, busca instigar discussões e propostas em torno do papel da arquitetura em momentos de acirramento das diferenças políticas, da intolerância e do crescimento da desigualdade econômica.
O ano de 1932 é um marco na história do Ceará. Uma das piores secas já vistas assolou o sertão e levou a uma cena já descrita em clássicos da literatura brasileira — tais como Vidas Secas, de Graciliano Ramos, e O Quinze, de Rachel de Queiroz: retirantes que se veem obrigados a deixar suas casas para fugir da fome e da miséria.
As metrópoles verticalizaram nosso modo de viver, mas com criatividade vamos encontrando soluções e abrindo espaços. Já usamos as coberturas de prédios para festas, como área de lazer e, agora, é cada vez mais comum também o cultivo de plantas e alimentos. Em Paris, capital da França, acaba de ser inaugurada uma enorme fazenda urbana de 14 mil m² sobre a cobertura de um edifício. O plantio ainda não cobre toda esta área, mas quando isso acontecer ela poderá ser considerada a maior da Europa e, talvez, do mundo.
"O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano", afirma Benedito Abbud em seu livro Criando Paisagens – guia de Trabalho em Arquitetura paisagística. Enquanto a arquitetura lida, sobretudo com os sentidos da visão e tato, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar, "o que proporciona uma rica vivência sensorial, ao somar as mais diversas e completas experiências perceptivas. Quanto mais um jardim consegue aguçar todos os sentidos, melhor cumpre seu papel."
No ano em que a capital do país completa 60 anos, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal – CAU/DF lança o Selo CAU/DF - Arquitetura de Brasília. A iniciativa celebra a arquitetura moderna do Conjunto Urbanístico do Plano Piloto, valorizando a arquitetura não monumental da cidade. O objetivo é reconhecer o valor histórico dessas edificações e de seus autores – pouco conhecidos pelo público geral –, bem como divulgar as boas práticas de conservação e manutenção predial que preservaram a linguagem arquitetônica do movimento moderno.
https://www.archdaily.com.br/br/946093/cau-df-cria-selo-para-celebrar-a-arquitetura-nao-monumental-do-plano-piloto-de-brasiliaEquipe ArchDaily Brasil
Snøhetta, Studio Gang e Henning Larsen divulgaram seus projetos para a nova Biblioteca Presidencial Theodore Roosevelt, no estado de Dakota do Norte, EUA. As equipes foram selecionadas entre 12 escritórios por suas abordagens que integram arquitetura e paisagem.
O Bjarke Ingels Group - BIG juntou-se a um grupo de investidores para firmar parceria com a ICON, visando impulsionar o uso da impressão 3D para a construção de residências dignas e resilientes em todo o mundo. Com o objetivo de contribuir ativamente nesta transformação que já está em curso, Bjarke Ingels afirmou que “a fabricação aditiva terá um papel transformador no futuro da construção”.
A inércia da política e da governança em um momento no qual grandes mudanças sociais estão ocorrendo em um ritmo cada vez mais rápido - sem falar na insatisfação com o processo de tomada de decisão - abre espaço para ações de baixo para cima, ativismo e esforços ousados. Diante de tantos exemplos de ativismo social, os arquitetos têm ferramentas para construir suas próprias posições? A arquitetura tem o poder de alterar o status quo?
O escritório Zaha Hadid Architects divulgou imagens do novo Centro Internacional de Futebol de Xi'an, que ficará pronto em 2023, a tempo para a Copa da Ásia, organizada pela Confederação Asiática de Futebol (AFC). O complexo incluirá um estádio com capacidade para 60.000 lugares, além de espaços cívicos, esportivos e recreativos abertos para a cidade.
Os apartamentos de cobertura mostram como a forma segue o poder aquisitivo. Como seu próprio setor do mercado imobiliário de luxo, esses espaços costumam ser reservados aos clientes e investidores mais ricos. Da icônica mansão de 54 quartos, da herdeira Marjorie Merriweather Post, a unidades de cobertura em empreendimentos imobiliários, esse tipo de projeto foi continuamente reinventado para levar a arquitetura e o design de interiores a novos patamares.
Desde, pelo menos, a época da Roma Antiga, os seres humanos reconhecem o valor do que agora é conhecido como "agricultura em ambiente controlado", permitindo aos agricultores cultivar plantas durante todo o ano, e não somente em determinadas estações. Embora tenham sido inventadas há centenas de anos, as estufas continuam a ser o meio mais popular de agricultura em ambientes controlados atualmente, com inovações em tecnologia e design que melhoraram a beleza e a eficiência dessa tipologia. Abaixo, exploraremos em detalhes a história e a estrutura das estufas, bem como vários exemplos de projetos de estufas inovadores e experimentais.
https://www.archdaily.com.br/br/945951/estrutura-e-revestimentos-translucidos-como-projetar-uma-estufaLilly Cao
O urbanismo do século XXI será marcado pelo aumento da quantidade e escala das megacidades globais - aglomerações urbanas com mais de 10 milhões de habitantes, segundo a ONU - além de um deslocamento geográfico. Até 2100, há previsões de metrópoles africanas com mais de 80 milhões de habitantes, como Lagos (Nigéria) e Kinshasa (República Democrática do Congo). O advento dessas novas e maiores metrópoles, sobretudo na África e na Ásia, somado à necessidade de enfrentamento da grave crise climática em curso, demandam mudanças urgentes no debate da mobilidade urbana.
Dorte Mandrup venceu o concurso internacional para projetar o novo Exilmuseum em Berlim. Localizado ao lado das ruínas da histórica estação ferroviária Anhalter Bahnhof, o museu contará histórias de pessoas que fugiram durante o regime nazista e também voltará sua atenção às questões atuais de imigração e violência. A proposta do estúdio reinterpreta as ruínas do pórtico de Askanischer Platz, um monumento e símbolo daqueles que foram levados ao exílio durante a Segunda Guerra Mundial.
A tradição moderna hegemônica, ou “vencedora”, nos campos da arquitetura e do urbanismo, é racionalista, purista e teleológica. Mas outras tradições abafadas historicamente, ligadas a diferentes experiências de vida cotidiana nas grandes cidades, e crítica à ideia de progresso, podem (e devem) ser recuperadas, entendendo-se o presente como um palimpsesto de várias temporalidades heterogêneas que coexistem. Diante do grave “momento de perigo” que passamos a testemunhar historicamente hoje, essa escavação das nossas ruínas pode ser a semente para voltarmos a desejar outros futuros possíveis.
https://www.archdaily.com.br/br/945985/guilherme-wisnik-conversa-com-paola-berenstein-jacques-sobre-o-presente-e-o-futuro-do-campo-da-arquiteturaEquipe ArchDaily Brasil
Enquanto meio de representação da arquitetura, a fotografia apresenta qualidades indiscutíveis. Com ela, é possível apresentar a um público distante obras erguidas em qualquer lugar do mundo, de vistas gerais a espaços internos e pormenores construtivos - ampliando o alcance e, de certo modo, o acesso à arquitetura.
Entretanto, como qualquer outra forma de representação, não é infalível. Na medida que avanços tecnológicos permitem fazer imagens cada vez mais bem definidas e softwares de edição oferecem ferramentas para retocar e, por vezes, alterar aspectos substanciais do espaço construído, a fotografia, por sua própria natureza, carece de meios para transmitir aspectos sensoriais e táteis da arquitetura. Não é possível - ao menos não satisfatoriamente - experienciar as texturas, sons, temperatura e cheiros dos espaços através de imagens estáticas.
O A’ Design Award é um evento internacional cujo objetivo é premiar os mais inovadores projetos de arquitetura e design além de promover e divulgar o resultado do trabalho dos mais proeminentes profissionais das áreas criativas ao redor do mundo. Entre tantos outros prêmios, o A’ Design Award se destaca por sua escala e abrangência: nas onze edições anuais anteriores, foram concedidos mais de 12 mil prêmios em 110 diferentes categorias a projetos e profissionais de 180 nacionalidades. As inscrições para a edição deste ano estão abertas e você pode participar através deste link.
Na casa Jeanneret-Perret, conhecida como "Maison Blanche", de 1912, Le Corbusier já colocava em prática algumas reflexões que posteriormente abriram caminho para o modo de habitar moderno.
O ICONIC AWARDS 2020: Arquitetura Inovadora, organizado pelo Conselho Alemão de Design, homenageia as melhores soluções de arquitetura e design internacionalmente. Os vencedores deste ano já foram anunciados e podem ser vistos a seguir.
Os prêmios especiais foram entregues a Kengo Kuma and Associates (Arquitetos do Ano) e Alberto Caiola Studio (Designer de Interiores do Ano). O prêmio de Cliente do Ano foi para a Adidas AG.
Neste capítulo da série de artigos de Nikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy y Ernesto Philibert-Petit, que trata do estudo da habitação social na América Latina, os autores apresentam algumas recomendações sobre a sequência de ações para a criação deste tipo de habitação, seja em zona rural ou urbana.
https://www.archdaily.com.br/br/922288/22-passos-para-projetar-habitacao-social-em-zona-rural-ou-urbanaNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
Pensando em mundo mais sustentável, no momento de construir são tomadas decisões a fim de gerar o menor impacto possível, e os materiais recicláveis contribuem muito para isso. Ao construir uma parede com materiais reaproveitáveis, pode-se pensar, por exemplo, em garrafas plásticas, e assim evitar seu descarte. Porém, existe uma técnica milenar utilizada em todo o mundo que é possivelmente o material mais sustentável: o adobe.