
Chegando a sua sétima edição, o Prêmio Internacional de Arquitetura Sacra — organizado pela Fundação Frate Sole — é direcionado a todos os profissionais que tenham realizado projetos de igrejas cristãs ao longo dos últimos dez anos.
Chegando a sua sétima edição, o Prêmio Internacional de Arquitetura Sacra — organizado pela Fundação Frate Sole — é direcionado a todos os profissionais que tenham realizado projetos de igrejas cristãs ao longo dos últimos dez anos.
Este artigo faz parte da série colaborativa “Arquitetura do Leste Europeu: 50 Edifícios que Definiram uma Era”, desenvolvida em parceria entre o The Calvert Journal e o ArchDaily. Celebrando alguns dos principais ícones da arquitetura do leste europeu, publicaremos periodicamente uma lista com cinco projetos construídos no então Bloco de Leste.
Recentemente, temos visto muitos projetos que fazem uso de fachadas permeáveis, incluindo alguns vencedores do Building of the Year Award, a ponto de se poder considerar esse elemento arquitetônico uma espécie de tendência ou "moda" na produção contemporânea.
Melhorias na iluminação e ventilação naturais e maior permeabilidade visual são algumas das vantagens proporcionadas por esse tipo de fachada. A seguir, compilamos 15 fotografias que mostram exemplos desse elemento, feitas por proeminentes fotógrafos, como Andrés Valbuena, Pedro Nuno Pacheco e Koji Fuji Nacasa & Partners Inc.
Construída, escrita ou desenhada, a obra do arquiteto, teórico e educador americano Peter Eisenman (nascido em 11 de agosto de 1932) é caracterizada pelo desconstrutivismo e por seu interesse pelos signos, símbolos e processos significação.
O escritório Toyo Ito & Associates apresenta seu projeto para o novo Museu Hermitage em Barcelona, Espanha. O projeto apresenta faixas contínuas e orgânicas que geram espaços fluidos e interligados, ao mesmo tempo que promove a abordagem de sinergias com outros museus de arte e instalações culturais da cidade, uma forte intenção de integração com o meio ambiente e a consideração de noções de sustentabilidade e segurança.
A mortalidade define a arquitetura e a experiência humana. Ao longo do tempo, as estruturas funerárias foram projetadas por diversas sociedades e civilizações, para fundamentar suas crenças pessoais e compartilhadas. A ideia da vida após a morte molda como esses edifícios foram construídos, de monumentos simbólicos a vastas tumbas e criptas. Descubra uma nova série de exemplares da arquitetura moderna, projetados para a lembrança e reflexão.
Uma das mais emblemáticas ferramentas de escolha para projetos de arquitetura e urbanismo no Brasil são os concursos. Sedimentados na cultura arquitetônica no país, estabelecem, por um lado, uma circunstância de estímulo, oportunidade e aquecimento, tanto da prática, quanto do debate de ideias – condição importante para a reafirmação de um sentido democrático e horizontal para as escolhas de propostas vencedoras. Por outro, são alvo de debate acalorado pela forma como têm se desenvolvido, pelos métodos de avaliação e, sobretudo, por premiarem propostas que, frequentemente, reiteram um tipo de arquitetura ligada a um vocabulário formal moderno, negligenciando prostas que buscam algum tipo de renovação do ideário formal.
A arquitetura vernácula nasce da escassez, da restrição de materiais e recursos disponíveis assim como de barreiras físicas, geográficas e dificuldades para transportar matérias primas de um lugar para outro. Ela se adapta ao seu contexto, utilizando materiais locais e técnicas construtivas tradicionais. Como uma tendência sempre presente, muitos arquitetos ainda buscam inspiração no passado, e cada vez mais têm incorporado com sucesso materiais e técnicas construtivas locais em seus projetos. Este artigo pretende oferecer uma visão abrangente de como os materiais tradicionais, como tijolos e telhas de barro, pedras, bambu, estruturas de madeira e taipa estão sendo ressignificados em um movimento que talvez poderíamos chamar de “a nova arquitetura vernacular chinesa”.
Apesar de uma péssima reputação em histórias infantis, construções em palha podem, sim, ser sustentáveis, confortáveis e, acima de tudo, resistentes e sólidas. Diversas pesquisas e experimentações têm sido realizadas com esse resíduo da agricultura, qualificando-o como um material interessante para a construção de paredes, com boas características térmicas, acústicas e até mesmo estruturais. Além disso, é um recurso renovável e de construção simples. A seguir, falaremos sobre as características desse material e sobre como seria preciso muito mais que o sopro de um lobo mau para derrubar uma casa feita de paredes de palha.
Quando um material se torna obsoleto porque não cumpre mais sua função original adequadamente ou simplesmente é relegado para segundo plano por causa de reformas, ampliações ou demolições - somando-se à pilha de entulho que se transformará em desperdício - na grande maioria dos casos ele pode ser reparado, reutilizado e reciclado para recomeçar um novo ciclo de vida. Entretanto, com alguns elementos de construção, esta recuperação representa um desafio maior do que com outros, e sua reutilização pode nem sempre ser tão simples. No caso de portas e janelas, por exemplo, a demolição ou desmontagem deve ser muito mais cuidadosa se houver interesse em reciclar tais objetos, e algumas inspeções devem ser realizadas posteriormente para verificar o estado das peças e considerar possíveis custos de reforma. Também é verdade que este interesse em recuperar itens antigos nem sempre está presente, já que em muitos casos os proprietários priorizam o uso de peças novas e regulares que proporcionam uma certa uniformidade a todo o projeto.
O sistema de transporte coletivo nas grandes cidades brasileiras já estava em crise anterior à pandemia do coronavírus. Operadores de transporte viram a demanda de passageiros cair gradualmente ao longo das últimas décadas, em um cenário envolvendo múltiplos fatores como: políticas urbanas incentivando o uso do transporte individual; espraiamento urbano, perdendo ganhos de escala no atendimento de periferias; congestionamentos crescentes; rotas cada vez mais defasadas em relação aos padrões de deslocamento das cidades; a exigência crescente de transferências/baldeações nas rotas realizadas pelos passageiros; a depreciação das frotas e da qualidade de serviço; o aumento da renda da população, com a adoção de alternativas como o automóvel individual, a motocicleta e, ainda, serviços de transporte individual por aplicativo; e, acima de tudo, tarifas de transporte coletivo cada vez mais altas.
As universidades são territórios caracterizados pela relação intrínseca entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Como entidades pluridisciplinares responsáveis pelo cultivo e divulgação do conhecimento, as diferentes instituições que constituem uma universidade não só traduzem espacialmente (de forma direta ou indireta) os princípios relacionados à promoção do ensino, pesquisa e extensão, mas também são palco das múltiplas dinâmicas e atividades que fazem parte do espaço universitário.
Ao passo que nem todos os plásticos são reciclados, mesmo aqueles que exibem o sinal de reciclagem, o problema global causado por estes resíduos continua muito longe de ser resolvido. A reciclagem, geralmente determinada por fatores como demanda, legislação e economia, consome cerca de 20% da produção anual de plásticos, deixando uma grande quantidade não resolvida, destinada a durar para sempre em nosso ambiente. Além disso, ao competir com materiais recém-produzidos, os plásticos reciclados precisam atender aos padrões de qualidade e valor, bem como ser submetidos a uma transformação sustentável, eficiente e economicamente viável.
A ROGP ou Rejects of Glass & Plastics Technology é uma abordagem inovadora que redireciona tipos de plástico rotulados como materiais não recicláveis devido à sua complexidade técnica ou problemas relacionados à economia.
Ladrilhos hidráulicos são revestimentos produzidos de forma completamente artesanal, com matéria prima à base de cimento. Trata-se de uma opção bastante versátil pois ele é frequentemente utilizado em áreas públicas, como praças e calçadas; mas também pode ser utilizado em áreas específicas como bordas de piscinas e/ou rampas de estacionamento, por exemplo. Também se faz cada vez mais presente como revestimento de interiores residenciais de alto padrão aplicado como revestimento de piso, parede ou até mesmo de mobiliários. Isso se deve ao seu alto poder de personalização de cores e modelos, conferindo unidade e exclusividade à cada projeto.
Um dos elementos de maior potencial escultórico da arquitetura é a circulação vertical – sejam rampas ou escadas. E apesar de serem frequentemente desenhadas a partir de uma abordagem puramente funcionalista, em alguns momentos tornam-se a peça fundamental do espaço.
Hoje, dia 08 de agosto, é comemorado o Dia Mundial do Pedestre. A data ficou reconhecida pela foto icônica dos Beatles atravessando a Abbey Road, em 1969. Estamos em 2020, mais de cinquenta anos se passaram e ainda encontramos muitas dificuldades em ser pedestre nas cidades: quantas vezes você enfrentou o desafio de atravessar a rua? Ou de ter que caminhar por calçadas estreitas e mal iluminadas?
Um novo edifício corporativo "carbono-zero", projetado pelo escritório FCBStudios, acaba de ser aprovado pelas autoridades municipais de Londres. Intitulado Paradise, o projeto recupera e transforma uma antiga estrutura industrial localizada no distrito de Vauxhall.
Agora, mais do que nunca, a arquitetura precisa de inovação. A pandemia nos fez repensar fundamentalmente o funcionamento de nossas cidades, espaços públicos, prédios e casas. Enquanto isso, os recentes protestos do Black Lives Matter e a justiça racial nos questionam sobre cumplicidade da arquitetura em questões socioeconômicas mais amplas. Esses desafios são prementes, e não podemos mais adiar as mudanças na arquitetura.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) contratou, por R$ 2,49 milhões, um sistema de detecção e “neutralização” de drones que prevê instalação de antenas de até 20 metros sobre os Palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu, para proteger o presidente da república e a cúpula do poder executivo. No entanto, apesar da urgência alegada pelo órgão comandado por general Augusto Heleno para tal projeto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) está barrando a obra.
Em 2013, o filme “Ela”, onde o protagonista se apaixona por uma assistente virtual, tentava representar um futuro não tão distante de uma realidade relativamente distópica. Apesar da cidade representada ser, provavelmente, uma Los Angeles futurista, as filmagens foram feitas em Xangai. Depois de visitar a cidade, acredito que foi uma decisão acertada, dada a atmosfera constante que leva a essa temática. Lembro de me encontrar sobre uma gigantesca passarela de pedestres circular sobre a rotatória Mingzhu, que liga importantes avenidas no coração de Pudong, o atual centro de negócios de Xangai. À minha frente vejo a bizarra Oriental Pearl Tower, torre de TV com 467 metros de altura construída por uma estatal chinesa em 1994. Quando olho para trás e para cima e vejo a Shanghai Tower, segundo maior edifício do planeta com impressionantes 632 metros de altura, o impacto é ainda maior. Esta é a imagem de Xangai para o mundo, a vitrine de uma nova China, quebrando paradigmas e atingindo os céus.
Hytera, uma das maiores fabricantes mundiais de sistemas de rádio e comunicação, convidou o escritório SOM para projetar sua sede global em Shenzhen, China. Integrado ao contexto, o projeto faz coro a outras empresas de tecnologia emergentes da cidade e introduz uma nova tipologia de espaço para escritórios, além de ativar o espaço público do entorno imediato.
Em uma das cidades mais atingidas pela pandemia de Covid-19 do país – São Paulo – e diante da sufocante crise socioambiental que assola o mundo e o nosso tempo, como arquitetas, arquitetos e urbanistas podem se posicionar e, efetivamente, agir contra a asfixia generalizada e pelo direito fundamental de respirar, de existir e de habitar a Terra?
O Royal Institute of British Architects (RIBA) anunciou três vencedores do concurso internacional de projeto Rethink: 2025. Buscando projetos para um mundo pós-pandemia, a competição convidou arquitetos e estudantes a imaginar como será a vida e o ambiente construído até 2025. No total, foram mais de 147 inscrições vindas de 18 países, todas procurando reinventar a vida cotidiana.