A firma dinamarquesa Schmidt Hammer Lassen Architects foi escolhida para projetar a reforma de Kimmel Quarter, um bairro histórico no coração da capital da Letônia, Riga, depois de um concurso internacional. O complexo da cervejaria Kimmel, do século XIX, agora em grande parte abandonado, será transformado em um centro de uso misto com um novo prédio de escritórios, hotel e uma variedade de instalações públicas. Schmidt Hammer Lassen foi um dos onze participantes, com empresas como Henning Larsen e Zaha Hadid convidados para a competição aberta.
A proposta para o distrito de 11.500 metros quadrados se manifesta como um programa vibrante e voltado ao público, que inclui academia, creche, café, praça de alimentação e spa. Uma série de pátios e praças conectam-se ao longo do esquema, ligando o antigo e o novo em uma “aparência atemporal clássica que também é singularmente contemporânea”. O projeto ficou em 2º lugar em um concurso no qual nenhum vencedor foi selecionado, uma vez que o júri avaliou que nenhuma entrada satisfez totalmente os critérios de competição. Como a entrada com melhores notas, os organizadores do concurso se comprometeram a iniciar negociações com Schmidt Hammer Lassen para refinar o projeto.
https://www.archdaily.com.br/br/891319/schmidt-hammer-lassen-e-selecionado-em-concurso-para-revitalizacao-do-bairro-historico-de-rigaNiall Patrick Walsh
O Vaticano divulgou detalhes do Pavilhão da Santa Sé para a Bienal de Veneza de 2018, marcando sua primeira participação na maior exposição da arquitetura mundial. Situado na Ilha de San Giorgio Maggiore, o Pavilhão da Santa Sé levará os visitantes a uma viagem por dez capelas projetadas por dez arquitetos.
O início da jornada será marcado pela Capela Asplund, projetada pela MAP Studio e construída pela ALPI, inspirada na “Woodland Chapel” construída em 1920 por Gunnar Asplund no Woodland Cemetery, em Estocolmo.
https://www.archdaily.com.br/br/891377/vaticano-divulga-detalhes-de-sua-primeira-participacao-na-bienal-de-arquitetura-de-venezaNiall Patrick Walsh
“As pessoas amam tanto as empresas de tecnologia a ponto de viverem dentro delas?” Esta é a pergunta feita pelo New York Times em um artigo que reflete sobre os planos do Facebook para a Willow Village, um distrito urbano de 59 acres localizado na sede da empresa em Menlo Park, San Francisco.
https://www.archdaily.com.br/br/891356/bem-vindo-a-zucktown-o-facebook-definira-nossas-cidades-do-futuroNiall Patrick Walsh
Após 7 dias de votações, temos o prazer de anunciar os vencedores do Prêmio Obra do Ano 2018. Este prêmio de arquitetura destaca projetos escolhidos pelos nossos leitores, que filtraram milhares de projetos construídos nos países de língua portuguesa e, após selecionarem 15 finalistas, elegeram os 3 melhores trabalhos apresentados no ArchDaily em 2017.
Nosso júri de especialistas, isto é, vocês, nossos leitores, fez um excelente trabalho escolhendo três obras que representam uma produção arquitetônica vinculada à sua concepção material e uma estreita relação com o contexto construído e social.
Formas sinuosas, espaços contemplativos, vegetação nativa. Essas são algumas das características dos jardins de Burle Marx, um dos principais arquitetos e paisagistas da história brasileira. Em 85 anos de vida, há marcas deixadas por ele em diferentes cidades brasileiras, entre elas, Recife, onde morou por cinco anos.
Para resgatar esse episódio da história e promover a valorização do patrimônio local, o produtor cultural Sandro Lins desenvolveu o aplicativo Patrimônio PE Mobile, lançado no início de agosto. O dispositivo contempla 12 praças de Recife projetadas por Burle Marx e reúne informações e dados históricos sobre seus jardins e as temáticas, levantadas pelas professoras Julieta Leite e Ana Rita de Sá Carneiro, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Ruínas antigas, como o Partenon e o Templo de Luxor, podem nos ensinar sobre o passado de uma forma que nenhum outro meio poderia. Através desses vestígios arquitetônicos, podemos investigar as técnicas construtivas dessas civilizações antigas e o modo como viviam essas sociedades. No entanto, as ruínas não podem ser comparadas ao que um dia foram esses monumentos, e as reconstruções históricas dessas maravilhas arquitetônicas são fundamentais para uma compreensão mais completa das culturas que as criaram. Nestes GIFs feitos por NeoMam e Thisisrender para a Expedia, sete maravilhas arquitetônicas são reconstruídas em sua forma original, permitindo ver como os monumentos de outrora se tornaram as ruínas que conhecemos hoje.
O resultado do Concurso Público de Concepção para a Elaboração do Projeto da Unidade de Saúde de Santa Iria da Azóia em Loures foi divulgado nos últimos dias. Promovido pela Câmara Municipal de Loures, com a assessoria técnica da Secção Regional Sul da Ordem Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, a equipe do atelier LXM Studio, coordenada pelo arquitecto João Lisboa, recebeu o primeiro lugar. O júri, composto pelos arquitetos João Félix e Carlos Santos da Câmara Municipal de Loures e pelo arquitecto Victor Neves (indicado pela OASRS) considerou que, das 35 propostas apreciadas, a vencedora destacou-se pela boa integração em relação à envolvente, contribuindo para uma efetiva requalificação visual e paisagística do espaço confinante. O júri mencionou ainda que “a solução pensada para os vãos exteriores é inovadora e eficaz do ponto de vista funcional.”
Santa Iria de Azóia é uma vila portuguesa do concelho de Loures, com 7,52 km² de área e 18 240 habitantes (2011). O lote localiza-se numa área de Santa iria da Azóia, denominada Pirescoxe, cujo patrimônio cultural construído na envolvente mais próxima à área de intervenção assenta em dois edifícios relevantes: o Castelo de Pirescoxe, classificado como Imóvel de Interesse Público, e o Convento de Pirescoxe. Os objetivos gerais do concurso eram:
A Câmara dos Deputados discutiu ontem, 26 de março, o projeto de lei que torna crime contra a saúde pública o exercício ilegal da arquitetura, urbanismo, agronomia e engenharia. Atualmente, as pessoas que exercem ilegalmente a profissão de arquiteto e urbanista são punidas nos moldes do artigo 47 da Lei de Contravenções Penais, que prevê pena de prisão simples de 15 dias a 3 meses ou multa.
O PL 6699/2002, que esteve em pauta para discussão e votação, prevê pena de detenção de 6 meses a 2 anos para quem exercer Arquitetura e Urbanismo sem registro profissional. Caso o exercício se dê com fins lucrativos, o condenado pagará ainda multa de 2 a 20 salários mínimos. No Código Penal já estão criminalizadas as condutas de exercício ilegal da profissão de médico, dentista e farmacêutico.
O debate sobre o papel dos arquitetos e engenheiros e uma suposta justaposição de atuações profissionais entre ambos é o que move uma série de manifestações recentes em Portugal, inflamadas pela aprovação do Parlamento de um projeto de lei que permite que engenheiros possam assinar projetos de arquitetura.
Em uma situação como essa, não é de julgar o desgosto dos arquitetos e uma espécie de ressentimento para com os colegas engenheiros, entretanto, em artigo publicado pelo jornal Público.pt, Gonçalo Cano Moniz oferece uma perspectiva outra que busca, na esperança de reverter a infeliz decisão, reaproximar engenharia e arquitetura como áreas complementares que são, e desloca, a partir de argumentos históricos, o foco para a real consequência do ato legislativo: o enfraquecimento das duas profissões - a arquitetura por ter sido minada e a engenharia por lhe ter sido conferida "desígnios para os quais não está manifestamente preparada".
Muitas vezes, como arquitetos, negligenciamos como os prédios que projetamos irão se desenvolver quando os entregamos às intempéries. Passamos tanto tempo tentando entender como as pessoas usarão o edifício que podemos esquecer como ele será danificado pelo tempo. É um processo inevitável e incerto que levanta a questão de quando um edifício está realmente completo; quando a peça final de mobília é movida para dentro, quando a telha final é colocada ou quando ele já passou anos a céu aberto deixando a natureza seguir seu curso?
Ao invés de piorar o edifício, as forças naturais podem contribuir para a integridade do material, suavizando e melhorando sua aparência inicial. É importante considerar os materiais após o processo de construção, para criar uma estrutura que só aumente em beleza ao longo do tempo. Para ajudá-lo a alcançar um edifício em evolução, reunimos seis materiais diferentes que envelhecem com dignidade.
No terceiro distrito da cidade francesa de Lyon, teve início a construção do Lyon Part-Dieu, um projeto desenhado por MVRDV que busca transformar o principal centro comercial da cidade. Com um fechamento de vidro parcialmente transparente e uma cobertura-jardim pública, o projeto revitalizará e integrará o que antes era um complexo introvertido construído em uma época dominada pelo automóvel.
Com 166 mil metros quadrados, o Lyon Part-Dieu é o maior centro comercial da Europa, construído em 1975. Para melhorar o complexo existente, o projeto do MVRDV se coloca como uma intervenção contemporânea na antiga fachada e uma reorganização do programa interno.
https://www.archdaily.com.br/br/890999/projeto-de-remodelacao-do-mvrdv-para-o-maior-shopping-urbano-da-europa-comeca-a-ser-construidoNiall Patrick Walsh
Para os aficionados por Lego, o design de mobiliário atingiu um novo patamar. Criado por uma equipe de designers italianos, Stüda tornou realidade o sonho de móveis compatíveis com Lego. O mobiliário modular vem em uma variedade de cores e uma textura padronizada que permite afixar os famoso blocos de montar.
Seja para iniciar a análise de um detalhe ou para impressionar alguém em uma roda de conversa ou em uma viagem, o entendimento de uma edificação clássica inicia-se ao ter consciência das diferentes ordens clássicas arquitetônicas. Dentro do referencial bibliográfico pela história, o primeiro relato acerca das ordens foi escrito por Vitrúvio. “[...] As ordens vieram propiciar uma gama de expressões arquitetônicas, variando da rudeza e da firmeza até a esbelteza e a delicadeza. No verdadeiro projeto clássico, a seleção da ordem é uma questão vital – é a escolha do tom” [1], que para o autor, sintetiza a “gramática da arquitetura” [2].
Segundo John Summerson, autor do livro A Linguagem Clássica da Arquitetura, “[...] um edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo – o mundo ‘clássico’ [...]. Esses elementos são facilmente reconhecíveis, como, por exemplo, os cinco tipos padronizados de colunas que são empregados de modo padronizado, os tratamentos padronizados de aberturas e frontões, ou, ainda, as séries padronizadas de ornamentos que são empregadas nos edifícios clássicos”. [3]
Dando sequência ao conjunto de cartas com exemplos de quadras urbanas, a editora espanhola a+t architecture publishers acaba de lançar a segunda edição da sua série de baralhos sobre densidade urbana. Intitulada50 Housing Floor Plans, essa nova versão compila exemplos de plantas de projetos habitacionais recentes, construídos entre 2000 e 2017, com diferentes formas - triangular, forma de Z, circular, hexagonal etc. - e também exemplos de unidades residenciais dentro dessas plantas.
Nos últimos dias 8 e 9 de março, ocorreu em Barcelona a European BIM Summit, um congresso internacional de caráter anual sobre Building Information Modelling (BIM), com o objetivo comum de divulgação das boas práticas no uso de BIM, assim como o compartilhamento de metodologias e o alinhamento internacional para o uso desta tecnologia.
Nesse congresso, Ana Rojo, diretora geral de Produção e Engenharia da Ineco anunciou que os projetos para a construção de edifícios públicos terão que ser feitos com plataformas BIM de forma obrigatória ao final de 2018 na Espanha. Ineco faz parte do grupo Europeu de Administrações Públicas e tem encomendada a elaboração do Manual de Práticas Comuns na implantação da metodologia BIM, sendo responsável, junto à comissão es.BIM, de por em prática esta metodologia em todos e cada um dos processos desenvolvidos pelo Ministério de Fomento espanhol.
https://www.archdaily.com.br/br/891092/espanha-tornara-obrigatorio-o-uso-de-bim-em-obras-publicasJavier García Librero
Riken Yamamoto & Field Shop divulgou imagens de sua proposta para o Museu de Arte Taoyuan em Taiwan, tendo vencido um concurso internacional em 2018. Atuando como um portal simbólico para o coração da cidade, a visão do arquiteto era para um hub onde cada visita levasse a novas descobertas e experiências.
Chamado de “The Hill”, o esquema vencedor é definido por um telhado verde inclinado, abrigando obras de arte, pavilhões, árvores e um teatro ao ar livre. Sob o teto, uma estrutura chamada "The Cube" contém exposições permanentes e coleções, e estabelece uma ligação entre o museu e o Blue Pond Park além.
O escritório Rogers Stirk Harbour + Partners, de Londres, divulgou as primeiras imagens de sua torre comercial de 130 mil metros quadrados em Toronto, Canadá. Tendo vencido um concurso internacional para o projeto do “The HUB” em 2017, a proposta do RSHP se tornará um elemento dominante no horizonte de Toronto.
https://www.archdaily.com.br/br/891131/primeiras-imagens-do-projeto-the-hub-de-rogers-stirk-harbour-plus-partners-em-torontoNiall Patrick Walsh
O escritório de arquitetura finlandês Lundén Architecture Company foi escolhido para projetar a intervenção no pavilhão nórdico da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018. A proposta de Eero Lundén, intitulada Another Generosity, explora a relação entre a natureza e o ambiente construído.
O objetivo é explorar novas maneiras de projetar edifícios, enfatizando esta delicada, e muitas vezes invisível, interação entre o espaço construído e o natural.
https://www.archdaily.com.br/br/890878/pavilhao-nordico-na-bienal-de-veneza-de-2018-explorara-a-relacao-entre-o-ambiente-construido-e-a-paisagem-naturalAD Editorial Team
Cidades são peças fundamentais para o funcionamento de muitos países. Com o alto crescimento populacional das últimas décadas, os centros urbanos precisaram enfrentar uma série de desafios, sendo um dos principais deles planejar a mobilidade. No Brasil, com a sanção da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), em 2012, as cidades brasileiras receberam novas diretrizes para planejar e guiar suas ações políticas para estabelecer uma mobilidade mais sustentável. Para isso, a PNMU determina a elaboração de Planos de Mobilidade Urbana para cidades com mais de 20 mil habitantes como requisito para o repasse de recursos orçamentários federais. Essa imposição visa, como consequência final, transformar as cidades e o modo como o brasileiro se desloca diariamente.
Ao projetar a Companhia de Energia de Shenzhen, o escritório Bjarke Ingels Group (BIG) dedicou especial atenção a uma característica do edifício: a fachada. Sabiam que, em tal clima, o uso de um envelope de vidro tradicional superaqueceria os interiores e forçaria o uso de equipamentos de ar condicionado. A proposta do BIG, vencedora de um concurso internacional, apresenta uma fachada dobrada como um origami que proporciona alto isolamento térmico e difunde a luz natural, ao passo que faz uso do sol para gerar energia através de painéis fotovoltaicos.
Laurian Ghinitoiu registra o edifício contra o pano de fundo metropolitano de Shenzhen, uma das maiores cidades da China.
O concurso internacional de arquitetura Imagine Angers pediu aos arquitetos que criassem soluções inovadoras para um dos seis terrenos na cidade de Angers, na França. A empresa de arquitetura WY-TO e Crespy & Aumont Architectes, sediada em Paris, entrelaçou a paisagem natural com um estilo de vida contemporâneo para todas as idades em seu projeto vencedor, o Arborescence.
Skidmore, Owings and Merrill (SOM), com sede em Chicago, ganhou uma competição internacional para o projeto de um distrito urbano em Charenton-Bercy, na extremidade leste de Paris. Trabalhando com uma equipe de urbanistas, paisagistas e grupos de pesquisa comunitários, SOM propôs uma paisagem urbana altamente conectada, incorporando uma torre de eficiência energética de 180 metros, e uma rotunda contemporânea servindo como centro de realidade virtual.
https://www.archdaily.com.br/br/890828/som-e-escolhido-para-projetar-masterplan-sustentavel-para-o-leste-de-parisNiall Patrick Walsh
Embora Moshe Safdie possa ser mais conhecido por ousados projetos que compõe seu portfólio de obras construídas, o arquiteto considera sua obra não construída tão, se não mais, importante. Safdie reflete sobre o papel desses projetos no mais recente vídeo da série Time-Space-Existence da PLANE-SITE.