Mangá é um termo genérico para uma grande variedade de histórias em quadrinhos e novelas gráficas originalmente produzidas e publicadas no Japão, e ao contrário das histórias em quadrinhos ocidentais que podemos estar mais familiarizados em ver impressas em cores, são publicadas principalmente em preto e branco. Manga é a palavra japonesa para quadrinhos publicados no Japão, com a palavra em si composta por dois kanji : man (漫) que significa "extravagante" e ga (画) que significa "imagens".
Diferentemente do anime, o mangá é uma mídia impressa, enquanto o anime se destaca como mídia visual desenhada à mão ou digitalmente, combinando arte gráfica, criação de personagens, cinematografia e outras formas de técnicas criativas. É notável que muitos animes são resultado de uma franquia de sucesso que começou como mangá, mas o que sempre uniu o mangá e o anime foi o uso de diversos estilos de arte em várias narrativas que foram construídas para nós consumidores seguirmos.
Há algumas semanas, a edição deste ano do Serpentine Pavilion foi aberta ao público. Projetada pelo artista Theaster Gates, de Chicago, esta é uma obra evocativa, sua forma cilíndrica faz referência aos fornos americanos e ingleses e as casas de adobe Musgum encontradas em Camarões.
O nome do pavilhão diz muito mais ao espectador sobre suas intenções como experiência espacial. Intitulado Black Chapel, ele abriga uma sala espaçosa com bancos curvos e um óculo acima permitindo que a luz do dia penetre no espaço. É um interior bastante minimalista - projetado como um local para contemplação e reflexão. Essa qualidade do Serpentine Pavilion de Gates levanta questões particularmente interessantes: como artistas e arquitetos optam por uma abordagem “menos é mais” ao projetar espaços meditativos, mas também como esses espaços introspectivos foram igualmente aprimorados pela ornamentação.
A maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, esta edição comemorativa dos 35 anos da CASACOR São Paulo leva criatividade e inovação ao coração da cidade. O Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, importante edifício moderno do arquiteto David Libeskind, foi escolhido para sediar o evento, e será mais um grande protagonista dessa grande celebração.
Seul, semelhante a várias grandes cidades em todo o mundo, é caracterizada pela escassez de terras, superpopulação, preços imobiliários impressionantes e segregação urbana. Essas condições de vida forçaram arquitetos e planejadores urbanos a buscar alternativas, (re)introduzindo novos modelos de convivência, habitação de baixo custo em áreas suburbanas e empreendimentos de uso misto. No entanto, a proximidade ao trabalho, educação, comércio, instalações de saúde e transporte público, bem como infraestrutura otimizada e melhor governança sustentaram a vida dentro dos limites da cidade compacta desejável. Escondida nas ruas movimentadas de Gangseo-gu, a "Casa de Cinco Pavimentos" por stpmj é um projeto que explora a relação entre habitação unifamiliar e contextos urbanos densos, além do valor do investimento e das restrições contextuais.
Após amplo restauro iniciado em janeiro de 2021, a Catedral Imperial de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, foi reinaugurada. As intervenções contemplaram a implantação de uma galeria de arte autoexpositiva e de um circuito de visitação do interior da cobertura do templo, que prometem incrementar a visita de fiéis e turistas.
Ao longo dos anos, os projetos de interiores têm evoluído de acordo com as necessidades que vão se apresentando, mas sobretudo experimenta a partir das possibilidades de experiências que pode evocar no usuário. Nos últimos dois anos, testemunhamos uma mudança radical e um interesse especial por este assunto, pois a pandemia nos obrigou a prestar mais atenção à configuração dos espaços que habitamos. Isso consequentemente desencadeou projetos muito mais holísticos que procuram abordar o bem-estar do usuário, combinando cores, experiências sensoriais, tecnologia e elementos naturais que promovem a saúde.
Se pedíssemos a alguém que imaginasse uma igreja católica, a primeira imagem que viria à mente dessa pessoa provavelmente se assemelharia a uma catedral gótica medieval com contrafortes, arcos pontiagudos e um pináculo apontando para o céu. Pensando bem, muitos outros estilos poderiam ser facilmente identificados como arquitetura católica: as estruturas simples e grandiosas do românico ou talvez os estilos ornamentados do barroco e do rococó. Uma imagem mais difícil de associar à arquitetura sacra é a do modernismo. A Igreja Católica Romana é particularmente conservadora. O modernismo, por outro lado, é revolucionário; é racional, funcional e técnico; rejeita ornamentos e abraça a inovação. Surpreendentemente, nos anos que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial, os locais de culto desafiaram as expectativas. Blocos de concreto, matérias-primas, formas angulares e estruturas expostas foram utilizadas para romper com a tradição e criar igrejas que nada tem a ver com a imagem tradicional de uma igreja. Este artigo explora a arquitetura modernista mid-century da Igreja com imagens de Jamie McGregor Smith.
Ao abordarmos sobre reciclagem de materiais de construção há algumas dificuldades a se enfrentar para um resultado realmente abrangente e efetivo. Primeiramente, uma demolição sem cuidado pode tornar o processo muito complexo, misturando produtos com destinações distintas. Além disso, nem todos os materiais contam com processos realmente eficientes para sua reciclagem ou processamento como um outro produto. Muitos ainda são caros ou complexos demais. Mas a indústria da construção, sendo uma enorme contribuidora para a produção de resíduos e a emissão de gases do efeito estufa, também tem desenvolvido múltiplas novas tecnologias para melhorar suas práticas. É o caso do projeto WOOL2LOOP, que busca resolver um dos maiores desafios na utilização de resíduos de construção e demolição com uma abordagem de circularidade.
Na virada do século XIX, uma editora britânica lançaria um livro escrito por um urbanista inglês – um livro com um título otimista. O título deste livro era To-morrow: A Peaceful Path to Real Reform, mais tarde reimpresso como Garden Cities of To-morrow. O urbanista inglês em questão era Ebenezer Howard – e este livro lançaria as bases para o que mais tarde ficaria conhecido como o Movimento Cidade Jardim. Esse movimento continuaria produzindo subúrbios verdes enaltecidos por seus objetivos nobres, mas também produziria comunidades satélites que atenderiam apenas alguns privilegiados.
O projeto e a funcionalidade dos espaços públicos nas cidades estão sempre sob análise. Seja a acessibilidade aos parques públicos e espaços verdes, a distância que as pessoas vivem do transporte público ou as formas como os espaços podem ser projetados para tornar a vida na cidade mais segura e equitativa. Mas agora uma nova questão em uma escala menor está surgindo — para onde foram todos os assentos públicos?
O Senado e a Assembleia da cidade de Nova York aprovaram a lei SIGH, proibindo a construção de novas escolas perto de rodovias. A lei, chamada The Schools Impact by Gross Highways Act (SIGH), visa proteger as crianças em idade escolar da poluição do ar. De acordo com esta lei, o comissário de educação da cidade não poderá aprovar os planos para a construção de qualquer nova escola a menos de 150 metros de uma rodovia de acesso controlado, a menos que o comissário determine que as limitações de espaço são tão severas que não haja outro local para uma nova escola.
Com as cidades cada vez mais verticalizadas, os edifícios têm encontrado formas de aproveitar as vantagens que as coberturas podem trazer em meio à vida urbana. Por meio de salões para festas, restaurantes, piscinas, e outros programas, a arquitetura contemporânea têm conseguido acesso à luz do sol, à ventilação natural e também à um horizonte a partir da ocupação das coberturas, tornando-as um atrativo comercial para empreendimentos residenciais e comerciais. Mas, o interesse em apreciar a cidade desse ponto de vista não é fruto apenas da verticalização, tampouco uma alternativa meramente técnica.
A equipe de projeto europeia integrada pelos escritórios JDS Architects, Coldefy & Associates, Carlo Ratti Associati, NL Architects e Ensamble Studio foi a vencedora do concurso internacional de projeto para a renovação do Edifício Paul-Henri SPAAK, o plenário do Parlamento Europeu em Bruxelas, Bélgica.
A Vantem é uma empresa startup de construção, que fabrica casas de alta eficiência, neutras em carbono, a custos competitivos e baixo carbono incorporado. Recentemente participou de uma rodada de investimentos da Série A da empresa Breakthrough Energy Ventures, fundada por Bill Gates. As casas neutras em carbono, edifícios que produzem tanta energia quanto consomem, são tipicamente mais baratas do que as casas padrão. Ainda assim, eles geralmente envolvem altos custos de construção, pois exigem tecnologia e engenharia de construção avançadas. A Vantem pretende mudar esta dinâmica através do emprego de tecnologia de construção modular.
As experiências oferecem a um projeto de arquitetura a oportunidade de se elevar além das entidades bidimensionais, permitindo articular personalidade e emoção de diferentes maneiras – uma estratégia bastante útil principalmente em projetos comerciais e de serviços. Por meio das experiências, as marcas podem levar seus visitantes a uma experiência imersiva que reflete seus valores, missão, história e assim por diante.
O escritório UNStudio foi o vencedor do concurso internacional "Un Iași pentru Viitor" para projetar um novo bairro residencial no centro histórico de Iași, na Romênia. Para este concurso, organizado pela Iulius, quatro escritórios foram convidados a participar, Foster + Partners, MVRDV, UNStudio e Zaha Hadid Architects. O principal desafio do concurso foi projetar um edifício bem integrado a um ambiente urbano complexo marcado por monumentos históricos de diferentes épocas, descobertas arqueológicas, espaços públicos e jardins abertos. A proposta vencedora, intitulada “Tempos de Fazer Pontes, Comunidades Pontes” (tradução livre), visa oferecer uma resposta coerente às particularidades do local.
“Criar uma cidade equitativa implica em que cada cidadão tenha suas necessidades atendidas”, diz a arquiteta Wanda Dalla Costa em um momento em que as metrópoles passam por muitas mudanças. Arquitetos e o público começaram a reconhecer o design de espaços públicos orientado para o gênero. Em todo o mundo, historicamente, as áreas urbanas têm sido um local de discriminação e perigo para a comunidade LGBTQ+. Por outro lado, a questão de gênero pode ser evidenciada em zonas públicas que promovam a visibilidade e interação entre as pessoas. Um árduo desafio recai sobre arquitetos e planejadores: projetar ambientes justos e espaços equitativos.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP) está trabalhando com o governo nigeriano para desenvolver o Rebuilding Ngarannam, um programa de estabilização no nordeste da Nigéria que oferece uma nova vila a uma comunidade desabrigada pelo grupo radicai islâmico Boko Haram. O novo plano urbano e infraestrutura foram projetados pela arquiteta nigeriana Tosin Oshninowo, que consultou a comunidade para criar um assentamento que reflita e dialogue com sua cultura. A primeira fase, que inclui habitação e serviços essenciais, como educação e saúde, deve ser concluída no verão de 2022.
Ao mesmo tempo que a obra é uma etapa ansiosamente aguardada pelos clientes, ela é igualmente trabalhosa para os arquitetos e engenheiros envolvidos em sua gestão, pois reserva uma série de dificuldades e desafios envolvendo projeto, orçamento e mão de obra. Com alguns acontecimentos imprevisíveis e outros tantos conhecidos, é possível se preparar para essa etapa buscando direcionar o andamento da obra para que ela seja o mais tranquila possível.
Poucos outros materiais podem transmitir a atmosfera arquitetônica tão bem quanto o vidro. Uma escolha obrigatória para os modernistas, devido à sua natureza transparente, o vidro, ainda hoje. ocupa um lugar sólido na paleta de materiais para arquitetos de todo o mundo. Esse elemento único é o tema de Archiving Flux / Stasis, uma exposição fotográfica de Erieta Attali organizada pelo Ministério da Cultura da Grécia na Casa Romana, Ilha de Kos, Grécia, que abrirá suas portas no dia 21 de julho.
O artista e ativista chinês Ai Weiwei revelou o Arch, uma escultura em forma de gaiola em frente ao Museu Nacional de Estocolmo. A estrutura de aço inoxidável de 12 metros de altura apresenta em seu centro silhuetas de duas pessoas segurando uma à outra, parecendo romper as barras de aço da gaiola. A obra de arte foi criada para simbolizar histórias de refugiados e é vista como uma ode à liberdade. A escultura está instalada fora da galeria nacional do Nationalmuseum, na península de Blasienholmen, no arquipélago de Estocolmo, onde permanecerá por um ano e depois será transferida para um outro local da cidade ainda não divulgado.
A arquitetura escolar tem uma grande importância na criação de ambientes de ensino mais efetivos, principalmente na relação da pedagogia proposta pela escola e espaços mais equitativos. A partir deste pressuposto foi realizada uma pesquisa abarcando quatro escolas nas quais a arquitetura dialoga e contribui com a pedagogia adotada por cada uma delas.
Aproximadamente metade das crianças e jovens entre cinco e 14 anos mortas no trânsito no planeta são pedestres e quase um terço são passageiras de veículos motorizados. No Brasil, o trânsito é a principal causa de morte não-natural de crianças nessa faixa etária. De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, somente entre janeiro e agosto de 2021, o SUS totalizou mais de seis mil crianças e jovens hospitalizados em estado grave devido a atropelamentos no país.
Reverter esse cenário passa por tornar as nossas ruas mais seguras e confortáveis para a caminhada, pensando principalmente nas necessidades das crianças. A cidade que atende bem a uma criança é uma cidade mais próspera e agradável para toda sua população.
Quando você caminha pela cidade, você tem medo de ser você mesmo? Por mais estranha que a pergunta possa soar para alguns, ela é realidade para grande parte de pessoas LGBTQIA+, que em algum momento já foram vítimas de hostilidades ao serem notadas performando fora do padrão heteronormativo no espaço público. Se a violência parte de camadas sociais que vão além do espaço desenhado, isso não exime a importância de pensar projetos que podem extrapolar a esfera física e inserir um elementar fator simbólico e de representatividade para incluir e educar seus cidadãos. Esse é o caso do Homomonument, que há mais de três décadas se tornou uma plataforma de celebração e manifestação queer no coração de Amsterdã.