
Lina Bo Bardi, uma das mais importantes arquitetas da história brasileira, foi reconhecida postumamente pela Bienal de Veneza com o Leão de Ouro Especial pelo conjunto de suas conquistas.
Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..
Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..
Lina Bo Bardi, uma das mais importantes arquitetas da história brasileira, foi reconhecida postumamente pela Bienal de Veneza com o Leão de Ouro Especial pelo conjunto de suas conquistas.
Projetada por Rino Levi e Roberto Cerqueira César em 1949 e concluída em 1951, a Residência Olivio Gomes se localiza em São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, e é resultado de uma encomenda feita pelo industrial Olivio Gomes, então proprietário da Tecelagem Parahyba. Situada em meio a um parque que reunia algumas estruturas industriais da tecelagem, a residência é envolvida pelo projeto paisagístico de Roberto Burle Marx e conta, ainda, com amplos murais de azulejaria desenvolvidos pelo célebre paisagista e pelo próprio Rino Levi.
A indústria do entretenimento costuma oferecer à arquitetura alguns de seus programas mais inusitados. De parques temáticos que exploram tempos perdidos e mundos ainda não descobertos a Las Vegas, cidade já muito estudada por suas características urbanas particulares e numerosos edifícios de hotéis e cassinos que apresentam, lado a lado, uma infinidade de estilos arquitetônicos.
No Brasil não é diferente e o impulso em explorar a economia do entretenimento resultou, em meados do século XX, em um singular edifício em estilo normando-francês, construído na serra do Rio de Janeiro: o Palácio Quitandinha
Não há como negar. O concreto aparente é o queridinho entre os arquitetos. Atualmente, vem sendo adotado em uma gama de construções e tipologias, desde obras de infraestrutura até projetos residenciais. Além de suas qualidades estruturais, sua aparência também agrada muito. Seu uso oferece determinadas qualidades e flexibilidade que podem garantir diferentes aspectos plásticos aos projetos. Já mostramos como pré-dimensionar estruturas em concreto, ou mesmo entender o que as rachaduras querem nos dizer. A seguir apresentamos algumas dicas para empregar este material e obter o melhor de suas possibilidades quando deixado aparente:
Você já ficou mais de uma hora rolando a barrinha para escolher uma fonte que combinasse com seu trabalho? Antes de começar um projeto já pensa em qual tipografia vai usar? Fica irritado quando lê uma mensagem importante escrita em Comic Sans? Ou se sente ofendido quando uma sentença banal é escrita em caixa alta? Fique tranquilo, você não está sozinho.
Arquitetos e designers apropriam-se constantemente de elementos gráficos como meios expressivos na esquematização de seus trabalhos. Dentre eles, o mais comum são os desenhos, numa variedade constante entre técnicas, estilos e padrões. Mas entre os elementos que compõem as pranchas, painéis e desenhos, técnicas e modelos, há um fragmento particular que os ajuda na composição e identidade: o uso da Tipografia.
A Casa da Arquitectura – Centro Português Arquitectura completa nos próximos dias 15, 16 e 17 de novembro dois anos de atividade no reabilitado Quarteirão da Real Vinícola, em Matosinhos, e vai celebrar com uma série de atividades de entrada livre durante os três dias.
Kengo Kuma (nascido em 8 de agosto de 1954) é um dos arquitetos japoneses de maior expressividade atualmente. Suas reinterpretações de elementos tradicionais da arquitetura japonesa envolvem inovações no uso de materiais naturais e novas formas de pensar a relação da luz com o espaço. Seus edifícios não buscam se dissolver na paisagem, como fazem algumas obras japonesas atuais, em vez disso, sua arquitetura busca manipular elementos tradicionais, criando obras de discurso claro que apresentam relação com seus entornos. Estas misturas de elementos tradicionais e high-tech se provaram bem sucedidos em todo o Japão e outras partes do globo, e a obra recente do arquiteto tem extravasado os limites da terra do sol nascente e invadido a China e outros países ocidentais.
A prefeitura de São Paulo inicia hoje, 17 de maio, uma consulta pública sobre o projeto do parque que será construído sobre o elevado Presidente João Goulart - o Minhocão - anunciado em fevereiro deste ano. O novo equipamento ocupará um trecho de cerca de 900 metros trecho entre a Praça Roosevelt e o Largo do Arouche.
Nos últimos vinte anos, o mundo nunca esteve tão conectado. Na transição do século, a digitalidade parece ter invado as camadas analógicas e redefinido padrões, estilos de vida, interações e a maneira como nos conectamos e utilizamos os espaços. Essa redefinição social é fortemente atribuída à chamada Geração Z, ou seja, o grupo de pessoas definido por aqueles nascidos na transição do século XX ao XXI, entre as décadas de 1990 e 2010. Mas você conhece as características deste grupo?
Este artigo foi originalmente publicado em 20 de julho de 2018. Para ler sobre outros projetos icônicos de arquitetura, visite nossa seção Clássicos da Arquitetura.
O Parque Ibirapuera constitui-se de um marco na cidade de São Paulo e na arquitetura moderna brasileira. Abrigando um conjunto de cinco edifícios culturais conectados por leve e sinuosa marquise, o projeto concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer em harmonia ao paisagismo, é como uma poesia pairando na malha urbana paulistana.
Com projeto encomendado em 1951 pelo Governador Lucas Nogueira Garcez, responsável por instituir uma comissão idealizadora composta por representantes dos Poderes Público e Privado nas comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo, decidiu-se que o parque tornaria-se marco para a capital, servindo como importante chave cultural e de lazer. A ideia, que já havia sendo discutida anteriormente por Ciccillo Matarazzo, permitiu então a idealização de uma proposta que abrigava um conjunto de edifícios de caráter cultural e artístico.
Hoje comemoramos os 90 anos de vida de Paulo Mendes da Rocha. Com uma integridade única em sua forma de pensar e projetar, sua carreira já foi laureada com as maiores premiações que um arquiteto pode receber, do Prêmio Prizker em 2006 até os mais recentes Leão de Ouro da Bienal de Veneza e Prêmio Imperial do Japão em 2016. Aqui, ao invés de enaltecer ainda mais os projetos realizados, pedimos depoimentos de arquitetos que conviveram com o aniversariante para compartilhar conosco parte de suas histórias, falarem sobre o arquiteto e como o pensamento dele os influenciou.
Há uma série de velhos conselhos que as pessoas costumam dar para aqueles que um dia revelaram o desejo de estudar arquitetura: um curso extenso e exaustivo, noites em claro e um restrito mercado de trabalho extremamente concorrido. Depois da graduação, quando finalmente começa-se a trabalhar, as coisas não costumam ser menos difíceis, muito pelo contrário. Geralmente, arquitetos e arquitetas passam meses ou até mesmo anos desenvolvendo estudos e mais estudos antes de ter qualquer projeto construído. Se existem alguém no mundo que conhece bem o significado da palavra resiliência, existe uma grande chance de que esta pessoa seja um(a) arquiteto(a).
É por isso que muitos dos nossos colegas estão encontrando outros caminhos na profissão. Horários flexíveis, trabalhos mais interessantes ou apenas a possibilidade de sair da frente da tela de um computador. Oportunidades não faltam para aqueles que desenvolveram habilidades tão variadas e abrangentes durante os anos de estudo. Arquitetos costumam desenvolver uma ampla sensibilidade espacial e são capazes de compreender rapidamente o contexto sócio-cultural dos lugares. Neste ensaio, três dos nossos editores do ArchDaily falam sobre o que significa ser um arquiteto, por que deixaram de projetar edifícios e o que eles fazem em seus trabalhos atualmente.
Paulo Mendes da Rocha é, atualmente, o nome que mais desperta admiração e respeito na arquitetura brasileira, e por muito pouco não pôde contar, em sua extensa lista de obras, com um projeto de intervenção na obra de outro mestre, Oscar Niemeyer. Contratado em 2015 pela anterior gestão municipal de São Paulo para realizar um projeto de adequação no parque Ibirapuera, a proposta do vencedor do Pritzker de 2006 foi engavetada em dezembro do ano passado.
Ao pensar em arquitetura, lembramos, inevitavelmente, das obras do passado. Construções feitas para resistir à passagem do tempo encontram na idade um forte aliado, assegurando-se na história da humanidade. A permanência, porém, é um peso a ser suportado e, nesse sentido, a arquitetura dita efêmera não deve ser considerada inferior.
Inaugura hoje, 17 de novembro, a nova instalação da Casa da Arquitectura - Centro Português de Arquitetura, localizada na cidade de Matosinhos, zona metropolitana do Porto.
Criada em 2007 na mesma cidade, a Casa da Arquitectura é uma entidade cultural sem fins lucrativos que tem vindo a afirmar-se no universo da criação e programação de conteúdos para a divulgação e afirmação nacional e internacional da arquitetura junto da sociedade. A sua ação envolve não só arquitetos, mas pessoas e entidades de várias áreas culturais e sociais que incentivam e patrocinam a missão em que acreditam no interesse público da arquitetura.
Quando se pensa em arquitetura no cinema alguns nomes conhecidos vêm logo à mente: Michelangelo Antonioni, Wim Wenders, Jacques Tati, Wes Anderson, entre diversos outros que lançam, através de seus filmes, um olhar sobre a arquitetura que é, sem dúvida, digna de atenção por parte dos arquitetos.
Entretanto, raros são os cineastas que dedicam suas obras exclusivamente à arquitetura, ao objeto construído, inserido em seu contexto - seja urbano, suburbano ou rural. Mesmo que se argumente que, em Playtime, Tati atribua à arquitetura uma importância que não se limita ao pano de fundo; e mesmo que em Metropolis de Fritz Lang a imagem da cidade distópica seja, talvez, a que mais perdure na memória de quem assistiu à película, a narrativa destes filmes não se limita à arquitetura (ou à cidade), mas envolve personagens, diálogos, trilha sonora e todas as tensões estabelecidas por esses elementos.
Paulo Mendes da Rocha, o arquiteto brasileiro mais premiado da história, acrescenta hoje mais uma medalha à sua coleção, a Medalha de Mérito Cultural, uma condecoração civil portuguesa que se destina a distinguir indivíduos ou grupos, nacionais ou estrangeiros, pela sua dedicação ao longo do tempo a atividades de ação ou divulgação cultural.