O século XXI trouxe mudanças significativas na arquitetura dos edifícios escolares, refletindo novas filosofias educacionais, avanços tecnológicos e valores sociais que priorizam sustentabilidade e inclusão. Essa evolução não é apenas estética, mas representa uma profunda reformulação do papel dos ambientes físicos na educação. Os corredores apertados e as inúmeras carteiras enfileiradas há tempos deram lugar a espaços dinâmicos, conectados com o entorno e com a comunidade, sendo a flexibilidade e a multifuncionalidade suas características fundamentais.
Arquitetura Escolar: O mais recente de arquitetura e notícia
O paradoxo da simetria e a graça na repetição de elementos arquitetônicos
O ir e vir de valores arquitetônicos ao longo dos séculos demonstra a prevalência de certos parâmetros em detrimento de outros em cada período histórico. Em termos de composição, uma das leituras mais básicas gira em torno de questões de simetria e equilíbrio. De fato, um projeto não precisa ser simétrico para dar a ideia de equilíbrio compositivo. Seus elementos não precisam estar repetidos lado a lado para que o todo passe uma ideia de completude, estabilidade e… simetria, paradoxalmente. Grande parte dos projetos contemporâneos se vale de um todo compositivo equilibrado sem repetir seus elementos, inclusive.
Projetando uma escola no Brasil: ideias e soluções contemporâneas
O Dia Nacional da Escola foi celebrado ontem, 15 de março, uma importante data para lembrar e valorizar a importância das instituições de ensino. Espaços que propiciam novas perspectivas, conhecimento, trocas, encontros e brincadeiras precisam ser projetados a altura do desafio. Se anteriormente já destacamos quinze projetos realizados por arquitetos brasileiros, hoje aproveitamos para destacar algumas soluções e técnicas adotadas nos últimos anos ao abordar esse programa.
Escola Redbridge / ARX Portugal Arquitectos
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Arquitetos: ARX Portugal Arquitectos
- Área: 4564 m²
- Ano: 2018
O melhor do ArchDaily Brasil sobre tecnologia na arquitetura
Reunimos aqui uma lista com nossos melhores artigos, notícias e projetos que abordam diferentes facetas da tecnologia na arquitetura e construção.
Escola Internacional Red House / COMANOST
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Arquitetos: COMANOST, STUDIO DLUX
- Área: 2706 m²
- Ano: 2018
Resultado do concurso CODHAB-DF para o projeto de um Centro Educacional no Bairro Crixá
A CODHAB-DF divulgou recentemente o resultado de mais um concurso de projeto. Dessa vez, consistia no desenvolvimento de um projeto para um Centro Educacional (CED), localizado na Avenida Crixá, Lote 06, com área de terreno total de 9.500,915 m², uma vez que a 1ª etapa do empreendimento habitacional de interesse social já se encontra em fase de obras.
As 62 propostas recebidas foram avaliadas por uma comissão julgadora em critérios como valorização da acessibilidade e dos espaços públicos, soluções de conforto térmico e eficiência energética, viabilidade técnico-construtiva, economia e eficiência na manutenção, aspectos plásticos e estéticos, dentre outros, uma vez obedecidas às indicações e as determinações do conjunto das Bases do Concurso, conforme discriminado no Edital. A equipe formada por Eder Rodrigues de Alencar, Juliana Andrade, Marcelo Braga, Mateus Reis, Gabriel Lordelo, Danielle Gressler e André Velloso, de Brasília, recebeu o primeiro lugar.
Veja, a seguir, os projetos classificados em 1º, 2º e 3º lugares e as Menções Honrosas concedidas:
CEUs: a construção coletiva do espaço público
Em seu contexto clássico, com uma sala de aula composta por lousa, professor em pé e alunos sentados, os espaços internos de uma escola podem ser facilmente confundidos com cárceres. Agora pense na área externa e pública da maioria das instituições de ensino no Brasil: quantas vezes pode-se reconhecer que aquele lugar é uma escola apenas avistando-o de longe?
Considerações sobre uma arquitetura escolar responsiva
Passados 469 anos desde a construção da primeira escola brasileira – erguida em Salvador (BA) por jesuítas que ensinavam leitura, escrita, aritmética e doutrina católica – a arquitetura escolar ainda é indistinguível na malha urbana da maioria das cidades brasileiras. Edifícios inexpressivos e pouco moduláveis, impossibilitados de se comunicar com o território em seu cerco de muros, foram referidos uma vez pela arquiteta Mayumi Souza Lima como “construções (que) podiam se destinar tanto a crianças, sacos de feijão ou a carros, pois são apenas áreas cobertas, com teto e piso”.