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Clima: O mais recente de arquitetura e notícia

Áreas verdes estratégicas: como aproveitar ao máximo seus efeitos de resfriamento

As áreas verdes são consideradas uma das formas mais adequadas e acessíveis para mitigar os efeitos do aumento das temperaturas nos ambientes urbanos. À medida que o clima global aquece, as cidades em todo o mundo enfrentam ondas de calor mais frequentes e extremas, colocando seus cidadãos em risco. Muitas cidades estão adotando estratégias para reduzir o impacto das ilhas de calor urbanas, que são geradas quando a cobertura natural do solo é substituída por superfícies que absorvem e retêm calor, como pavimentos e edifícios. Isso aumenta a temperatura em vários graus. As cidades têm seu microclima, influenciado por esse fenômeno aliado a uma série de fatores muitas vezes esquecidos. Para que uma estratégia climática seja eficiente, todos os fatores precisam ser levados em consideração.

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Como as cidades estão se adaptando às ondas de calor diante da mudança climática

A crise climática tornou as ondas de calor mais prováveis e intensas em todo o mundo. No hemisfério norte, as temperaturas recordes estão colocando milhões de pessoas em perigo. Durante os últimos meses, ondas de calor recorrentes afetaram a Europa Central e Ocidental, causando incêndios florestais, evacuações e mortes relacionadas ao calor. Nos Estados Unidos, os líderes locais também estão pedindo cautela, enquanto cidades densamente povoadas na Ásia estão anunciando estratégias para lidar com as temperaturas extremas.

As cidades estão na linha de frente desta emergência de saúde pública. As pessoas que vivem em áreas urbanas estão entre as mais atingidas quando ocorrem ondas de calor, em parte devido às ilhas de calor urbano. Este é um fenômeno que ocorre quando as cidades substituem a cobertura natural do solo por densas concentrações de superfícies que absorvem e retêm o calor, como pavimentos e edifícios. Os níveis de risco de calor também variam por bairro, sendo os setores menos influentes e historicamente marginalizados os mais afetados devido à densidade da população, acesso limitado aos sistemas de refrigeração e disponibilidade limitada de espaços verdes urbanos.

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As fontes públicas como zonas de alívio ao calor das cidades

Fruto direto do aquecimento global, o fenômeno das ondas de calor tem se mostrado mais avassalador e frequente a cada novo verão. A mais recente delas irrompe há dias na Europa, com agravamento nos países da região oeste, a exemplo de Bélgica e Reino Unido. O derretimento da superfície da pista de aterrissagem do Aeroporto de Luton e os incêndios causados na vila de Wennington, em Londres, e em Calatayud, no sudoeste da Espanha, são alguns dos episódios que ajudam a entender os contornos críticos do problema.

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O direito à praia: murando a erosão costeira

No início da pandemia de coronavírus, em março de 2020, os parisienses abastados afluíram para suas segundas residências na costa atlântica da França, quando foi declarado o lockdown no país. Em junho de 2020, quando as restrições afrouxaram na Inglaterra, os moradores se dirigiram para cidades litorâneas como Bournemouth para aproveitar o tempo ensolarado. O primeiro cenário reflete a crescente lacuna entre ricos e pobres da França, enquanto o último é um reflexo do poder democratizante das praias de acesso público.

Em ambas as situações, o que se busca é a tranquilidade natural normalmente encontrada nas praias. Globalmente, no entanto, há um fenômeno inquietante, segundo o qual, entrelaçado com mudanças climáticas e decisões políticas, as praias estão se tornando cada vez mais espaços privados e inacessíveis.

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Cidades adotam planos de ação para mitigar os efeitos adversos das mudanças climáticas

Cidades em todo o mundo estão desenvolvendo planos de ação abrangentes para criar uma resposta coordenada aos desafios da mudança climática. Metas e objetivos para emissões baseadas no consumo são importantes para orientar o planejamento estratégico e a tomada de decisões, melhorar a responsabilidade e comunicar a direção do planejamento das empresas e do público. Autoridades governamentais nacionais e regionais estão trabalhando com o setor privado, organizações internacionais e a sociedade civil para criar mudanças em todos os níveis, desde intervenções estruturais em cadeias de fornecimento e indústrias até ações individuais. Isto demonstra uma compreensão crescente do papel das cidades na mitigação dos efeitos adversos do aumento da temperatura.

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Crise climática: um alerta para os assentamentos latino-americanos

O IPCC divulgou seu último relatório sobre a crise ambiental, "Mudança Climática 2022: impactos, adaptação e vulnerabilidade". As novas observações advertem que medidas prioritárias urgentes devem ser tomadas sobre a adaptabilidade do ambiente construído, indicando que globalmente o crescimento mais rápido da vulnerabilidade urbana tem sido em assentamentos informais e não planejados, e em centros urbanos de pequeno e médio porte em países onde a capacidade adaptativa é limitada devido a sua renda - uma situação recorrente na América Latina.

O que é arquitetura neutra em carbono? Termos e estratégias de projeto

Por mais revolucionário que o setor da construção civil possa parecer hoje em dia, ele é atualmente responsável por quase 40% das emissões mundiais de dióxido de carbono, 11% das quais são resultado da fabricação de materiais de construção, como aço, cimento e vidro. Alguns anos depois, após uma pandemia global que acarretou mudanças de rotina e provas incontestáveis da mudança climática, as emissões de CO₂ ainda estão em ascensão, atingindo um máximo histórico em 2020, de acordo com o Relatório da Situação Global de Edifícios e Construção de 2020. Embora muito progresso tenha sido feito por avanços tecnológicos, estratégias e conceitos de projeto e processos de construção, ainda há um longo caminho a percorrer para reduzirmos as emissões de carbono a um mínimo ou quase zero no desenvolvimento de ambientes construídos.

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3 Maneiras de transformar o transporte coletivo com foco no clima, saúde e equidade

A pandemia de Covid-19 atingiu o transporte coletivo em cheio. Inicialmente, o número global de passageiros chegou a cair em até 80%, e no final de 2020 o transporte coletivo ainda circulava com em torno de apenas 20% da quantidade de passageiros do cenário pré-pandêmico. A preocupação é de que, caso o transporte coletivo não se recupere, as pessoas optem cada vez mais por veículos particulares.

Cidades abordam questões ambientais com gêmeos digitais e pesquisa climática

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Foto por Jermaine Ee on Unsplash . ImageCentral Park

No início deste ano, algumas cidades de diferentes partes do mundo revelaram iniciativas que as ajudarão a entender melhor os efeitos das mudanças climáticas e moldar um espaço ambientalmente consciente. De cidades americanas criando gêmeos digitais para ajudar a reduzir as emissões de carbono, até a cidade de Brighton, no Reino Unido, obrigando o uso de tijolos para abelhas a fim de promover a biodiversidade e o Central Park se tornando um laboratório para estudar a adaptação às mudanças climáticas em parques urbanos, as cidades estão adotando uma abordagem multidisciplinar em diferentes escalas para abordar as questões ambientais.

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Progressos em 2021 rumo à descarbonização no setor da construção civil

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Foto por Danist Soh, Unsplash

A crise climática tem sido um dos principais assuntos de 2021, tanto no discurso político quanto na área da arquitetura, acompanhada por um novo reconhecimento da gravidade do problema. Durante o ano passado, o relatório do IPCC revelou as graves consequências da falta de ações paliativas, enquanto a COP26 e a cúpula do G7 resultaram em comprometimentos insuficientes com medidas imediatas e palpáveis. O setor de construção, responsável por impressionantes 39% dos gases de efeito estufa emitidos, pode trazer uma contribuição significativa para a contenção das mudanças climáticas. A seguir, as medidas de descarbonização de 2021 que afetam essa indústria.

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Arquitetura do Ártico: 17 projetos que exploram diferentes técnicas de aquecimento em espaços internos

Alguns dos projetos mais pitorescos são aqueles construídos nas montanhas; a cabine rústica envolvida por um painel de vidro do piso ao teto com vista para as árvores cobertas de neve. Visualmente, a arquitetura transpira uma sensação encantadora, mas será que estes espaços são realmente habitáveis? Quando as casas são construídas em uma elevação de 3.000 metros, instalar uma lareira isolada não é eficiente ou sustentável. Ambientes em tais altitudes, ou locais geográficos particulares exigem um tratamento minucioso, a começar pela própria arquitetura. Seja por sistemas de aquecimento hidrônicos no piso ou chaminés inseridas em paredes, este artigo explora como mesmo as condições mais extremas de frio não impediram a garantia de um conforto térmico ideal.

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O que é uma torre de vento?

Antes que o ar-condicionado, movido a combustível fóssil, se tornasse amplamente disponível, as pessoas que viviam em climas adversos não tinham nada além de meios naturais para ventilar seus espaços e controlar a temperatura interna. Para isso, eles consideravam vários fatores externos, como sua localização, orientação em relação ao sol e ao vento, as condições climáticas da área e os materiais locais. Neste artigo, exploramos como civilizações antigas na Ásia Ocidental e no Norte da África utilizaram as torres de vento para se adaptar ao clima rigoroso da região, de forma a fornecer soluções de resfriamento passivo. As torres de vento ainda estão sendo usadas na arquitetura contemporânea, provando que as abordagens locais para adaptabilidade climática são fundamentais para o desenvolvimento do ambiente construído de hoje.

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Por que “infraestrutura leve” é crucial para um mundo pós-carbono

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Dias atrás em Santa Monica, Califórnia, visitantes sentaram-se no pátio sombreado do lado de fora da Prefeitura Leste, esperando por compromissos. Uma delas comeu um gomo da laranja que pegou da árvore acima dela e contemplou as pinturas, fotografias e montagens do outro lado do vidro. A exposição, Lives that Bind, apresentou obras que relatavam o apagamento e sub-representação de artistas locais no passado de Santa Monica. Ela é parte de um esforço do governo municipal para usar o novo Living Building (projetado por Frederick Fisher and Partners) como um catalisador para a construção de uma comunidade ambiental, social e economicamente autossustentável.

C40 e Arup apresentam iniciativas de resiliência urbana em exposição virtual na COP26

Esta semana, a rede C40—que reúne as principais grandes cidades do mundo—em parceira com a empresa de engenharia e sustentabilidade Arup, inaugurou uma exposição virtual apresentando uma série de iniciativas que procuram promover a resiliência urbana frente aos desafios provocados pelas mudanças climáticas, as quais foram desenvolvidas em 11 cidades comprometidas com a causa. Considerando que as cidades são responsáveis por mais de 70% das emissões globais de carbono, a Exposição Global Cities Climate Action tem como objetivo destacar a importância do engajamento das maiores cidades do planeta para alcançarmos as metas climáticas estabelecidas, o que será possível apenas através de uma atuação conjunta, integrada e sustentável.

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Pavilhão virtual Build Better Now na COP26 apresenta projetos sustentáveis e inovadores

O pavilhão virtual Build Better Now foi aberto ao público durante a COP26, apresentando dezessete projetos sustentáveis que demonstram as oportunidades do ambiente construído para enfrentar a crise climática. A iniciativa, dirigida pelo UK Green Building Council, surge como uma chamada global para ações climáticas, destacando o compromisso da indústria da AEC com a prática sustentável em um cenário mundial, especialmente considerando que este ano a COP26 dedicou um dia a edifícios e cidades.

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Ação climática ambiciosa dos países do G20 pode limitar o aquecimento global a 1,7°C

O relatório de 2021 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) deixou muitos de nós questionando se o mundo pode de fato manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C, o limite que os cientistas consideram seguro para evitar os impactos mais perigosos das mudanças climáticas. Uma nova pesquisa do WRI e da Climate Analytics mostra que os países do G20, que respondem por cerca de 75% das emissões globais de gases de efeito estufa, podem conduzir o mundo em direção a essa meta – se aumentarem consideravelmente sua ambição.