Sinopse O workshop Território Material: criar a partir do que já existe busca produzir, a partir de de contatos com a obsolescência em São Paulo, uma nova percepção do lixo - conceito entendido como crise e possibilidade contemporânea. Através práticas de investigação urbana, apoiadas nas experiências da Arquivo e do coletivo Mouraria 53, os alunos identificarão os nós (físicos, econômicos e culturais) da cultura de obsolescência na construção da cidade e também suas contrapartes - atores, políticas, e processos existentes ou desejáveis que se apresentem como soluções para uma cidade menos descartável.
Sobre a AkzoNobel Fornecemos tintas e revestimentos sustentáveis e
À medida que a temperatura cai no hemisfério norte, os espaços externos são cobertos por geada, gelo e neve, e nos vemos correndo de um ambiente aquecido para o outro, menos dispostos ou menos capazes de parar e apreciar o mundo natural ao nosso redor.
Para além de trazer um pinheiro para dentro de casa e enfeitá-lo para o Natal, costumamos deixar o mundo natural real seguir seus próprios ciclos sazonais até ressurgir na primavera. No entanto, ao convidar os efeitos positivos da vida vegetal para dentro de nossas casas, podemos melhorar tanto nossa saúde mental quanto o ar que respiramos, enchendo nossos lares de paz e alegria o ano inteiro, e não apenas no Natal.
Em 30 de novembro teve início em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a COP28, a cúpula climática da ONU. O evento consiste no encontro anual de governos nacionais e tem como objetivo de estabelecer estratégias para limitar a extensão da crise climática e seus efeitos adversos. A cúpula do ano passado definiu várias medidas importantes, incluindo a promessa de um fundo global destinado a fornecer ajuda financeira a países em desenvolvimento afetados por desastres climáticos.
O propósito principal da COP é reforçar os compromissos do Acordo de Paris, assinado em 2015, que busca manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5ºC. Como a indústria da construção é responsável por 39% das emissões globais, a arquitetura desempenha um papel vital na redução da pegada de carbono, tornando a COP28 um evento crucial para os arquitetos.
Em busca de explorar novos materiais e métodos para uma construção mais sustentável, a Henning Larsen inaugura a exposição "Changing our Footprint" no Centro de Arquitetura Dinamarquês em Copenhague. Aberta de 17 de novembro de 2023 a 3 de março de 2024, a mostra busca apresentar ideias para uma arquitetura mais favorável ao clima e iniciar diálogos sobre o papel da arquitetura e construção na mitigação das mudanças climáticas. Esta é a segunda edição da exposição, sendo que a primeira aconteceu no Fórum de Arquitetura Aedes, em Berlim, no início deste ano.
A emergência climática manifesta-se nas cidades brasileiras de diversas maneiras: enchentes no Sul, ressacas no Rio de Janeiro, tempestades em São Paulo causando apagões, fumaça de queimadas em Manaus, seca nos rios da Amazônia e ondas de calor no Centro-Oeste. Nesse sentido, é crucial integrar a luta contra as mudanças climáticas no planejamento público.
https://www.archdaily.com.br/br/1009631/e-book-gratuito-ensina-como-usar-solucoes-baseadas-na-natureza-em-projetos-urbanosArchDaily Team
O CRAB Studio, liderado por Sir Peter Cook e Gavin Robotham, divulgou o projeto de um novo centro cultural em Nova Deli, Índia. Localizado em um antigo local de extração de quartzito, o BRIJ oferece espaços para artes visuais, cênicas, literárias e culinária, além de uma nova academia de artes. O projeto, que visa promover interações entre artistas e o público por meio de um ambiente imersivo, é uma colaboração entre o CRAB Studio e o CP Kukreja Architects (CPKA).
O desestímulo ao uso de carros particulares é uma medida fundamental para o enfrentamento às mudanças climáticas, melhoria da qualidade do ar e redução dos sinistros de trânsito. As cidades precisam encontrar maneiras de reduzir o tráfego e priorizar o bem-estar das pessoas, além de considerar os impactos ambientais e sociais do uso do automóvel, oferecendo opções de transporte que gerem menos emissões de carbono.
Recentemente, as zonas de baixa emissão (LEZ, na sigla em inglês para low emission zones) têm se tornado uma estratégia popular em diversas cidades do mundo e as ações implementadas nessas áreas são eficazes para as pessoas dependerem menos dos carros, a partir da oferta de alternativas de transporte mais limpas, econômicas e acessíveis.
https://www.archdaily.com.br/br/1008042/o-que-e-uma-zona-de-baixa-emissaoITDP Brasil
Este ano será determinante para a ação climática. Os impactos crescentes das mudanças climáticas – de inundações e secas a furacões e ondas de calor – estão causando danos profundas em vidas humanas e economias ao redor do mundo, especialmente nos vulneráveis países em desenvolvimento que contam com poucos recursos para se proteger.
Atualmente, as ações climáticas não estão sequer próximas do necessário para manter o aquecimento global abaixo do limite de 1,5°C e evitar o pior desses impactos – será preciso acelerar muito os esforços dos países para entrar no rumo certo. O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) alerta que as ações feitas nesta década terão impactos “por milhares de anos”.
https://www.archdaily.com.br/br/1007427/o-que-e-o-balanco-global-do-acordo-de-paris-e-como-ele-pode-impulsionar-a-acao-nos-paisesJamal Srouji, Felipe Borja Diaz e Deirdre Cogan
A janela para resolver a mudança climática está se estreitando; qualquer solução deve incluir o carbono incorporado. O Sexto Relatório de Avaliação publicado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) concluiu que o mundo poderia emitir apenas 500 gigatoneladas a mais de dióxido de carbono, contados a partir de janeiro de 2020, se quisermos ter 50% de chance de ficar abaixo de 1,5 grau. Somente em 2021, o mundo emitiu cerca de 36,3 gigatoneladas de carbono, a maior quantidade já registrada. Estamos no caminho para estourar nosso orçamento de carbono nos próximos anos e, segundo o relatório, “as escolhas e ações implementadas nesta década terão impactos agora e durante milhares de anos.”
Todos os dias, governos, instituições financeiras e corporações têm uma decisão a tomar: investir em ativos físicos que emitem gases do efeito estufa e prejudicam a natureza ou priorizar o desenvolvimento de soluções verdes que fomentam uma economia estável, resiliente e equitativa. À medida que as comunidades enfrentam os impactos severos das mudanças climáticas, a decisão de construir um futuro sustentável fica mais evidente.
https://www.archdaily.com.br/br/1006690/6-mudancas-necessarias-para-o-sistema-financeiro-ajudar-a-promover-um-futuro-sustentavelAnderson Lee
Como os municípios brasileiros estão se preparando para enfrentar as mudanças climáticas? Que leis estão sendo criadas? Como os recursos estão sendo investidos? Para aumentar a transparência sobre as políticas públicas voltadas ao clima e ao meio ambiente foi criado o Diário do Clima.
A 7ª edição da Trienal de Lisboa arranca em Veneza com um debate em torno da pergunta ‘How Heavy is a City?’ para uma reflexão aberta e participada que reúne especialistas de diversos campos disciplinares – da arte à arquitectura, ciência, tecnologia e humanidades.
O kick-off da Trienal 2025 conta com o contributo de Andreia Garcia, Lela Rekhviashvili, Mónica Bello, Raoul Bunschoten e Shaul Bassi.
Este momento público acontece no Pavilhão da Georgia na Bienal de Arquitectura de Veneza no âmbito do programa europeu New Temporality, e é o primeiro de várias sessões preparatórias que vão alimentar a discussão, instigar conexões e
A escassez de água é uma das situações mais degradantes que alguém pode enfrentar. E, no entanto, na Índia, um país que abriga 18% da população mundial, mas possui apenas 4% dos seus recursos hídricos, essa é uma luta recorrente, com um número significativo de famílias indianas tendo que lidar com a escassez de água diariamente.
Lá, o ciclo da água oscila entre extremos. Monções severas e períodos de enchentes se transformam em secas implacáveis, tornando cada vez mais difícil controlar e preservar os recursos hídricos. Embora a maioria das ações em larga escala se concentre nas consequências para os setores agrícola e de produção, o resultado também é percebido no nível individual das residências. Assim, ações cumulativas em pequena escala oferecem um caminho possível para os cidadãos mitigarem o problema.
Designado pela Organização das Nações Unidas (ONU), 17 de junho foi definido como Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, uma data que serve para sensibilizar as pessoas em relação a esses fenômenos, bem como promover ações de enfrentamento. Em linhas gerais, a desertificação refere-se ao processo de degradação da terra em regiões mais áridas, causado principalmente por atividades humanas e variações climáticas. Esse fenômeno leva à perda de cobertura vegetal, erosão do solo e redução da produtividade agrícola, entre outras consequências negativas. A seca, por outro lado, é um período prolongado de chuvas anormalmente baixas, resultando em escassez de água, que pode ter impactos severos nos ecossistemas, na agricultura e na subsistência humana.
À medida que os desafios impostos pelas mudanças climáticas aumentam em número e intensidade, aumenta também a necessidade de encontrar práticas de construção sustentáveis que se conectem aos ecossistemas e meios de subsistência, em vez de prejudicá-los. Embora muitas vezes negligenciada na busca por inovação, a arquitetura vernacular pode oferecer respostas para questões contemporâneas. Essa linha da arquitetura não apenas depende de materiais disponíveis localmente, mas também do conhecimento indígena das condições locais, como orientação solar, padrões de vento, necessidades de ventilação e comportamento dos materiais ao longo do tempo. A Dra. Sandra Piesik, diretora e arquiteta da 3 ideas e fundadora da HABITAT Coalition, explora esse potencial em seu novo livro,Habitat: Vernacular Architecture for a Changing Climate [Habitat: Arquitetura Vernacular para um Clima em Mudança].
À medida que a Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta sua 18ª edição intitulada O Laboratório do Futuro, ela se concentra na África como um lugar para testar e explorar possíveis soluções para o mundo. De acordo com a curadora Lesley Lokko, a Bienal explora conceitos arraigados como clima, direitos à terra, decolonização e cultura. Isso nos desafia a questionar como a história da África pode ser uma ferramenta radical para a imaginação e nos lembra da declaração de Stephen Covey: "Viva fora da sua imaginação, não apenas da sua história". O título da bienal é provavelmente a questão mais ambiciosa dos últimos anos e nos obriga a revisitar todas as fronteiras das sociedades históricas do continente, explorar a influência das fronteiras coloniais impostas sobre elas e examinar as identidades que surgiram disso. Devemos considerar como essas identidades podem ser instrumentos de criatividade e, mais importante, reconhecer que cada sociedade africana tem um ponto de vista específico. Esse ponto de vista anseia por colaboração intercultural como uma ferramenta poderosa para a imaginação.
O escritório Skidmore, Owings & Merrill foi selecionado para projetar a Bolsa de Clima de Nova York em parceria com a Stony Brook University, um instituto de pesquisa pública nova-iorquino. O novo campus net-zero, localizado na Governors Island, será uma instituição âncora no desenvolvimento de novas soluções climáticas. Sendo um centro internacional pioneiro, "A Bolsa" também atuará como um hub regional para a economia verde.