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Como fazer cidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Detroit: mais leve, mais rápido e mais barato. A regeneração de uma cidade [III parte]

Com este terceiro artigo finalizamos a série de postagens, “Detroit: Mais leve, mais rápido, mais barato, a regeneração de uma cidade”. Para ler as postagens anteriores clique nos seguintes links: Parte I e a Parte II

O futuro da cidade de Detroit: a criação de uma estrutura conceitual para a Regeneração LQC (Lighter, Quicly, Cheaper / mais leve, mais rápido e mais barato)

Detroit tem trabalhado duro na construção de uma estrutura conceitual que sirva de base para a revitalização da cidade. O projeto “Detroit Future” influenciou o Plano Diretor de Detroit Future City (DFC) no início de 2013, originando a partir disso um documento forte, íntegro e inovador, destinado a servir de guia para a remodelagem da cidade nos próximos 50 anos. Também se converteu na base conceitual na qual está se erguendo um importante esforço de Placemaking em toda a cidade.

Detroit: Mais leve, mais rápido e mais barato. A regeneração de uma cidade [II parte]

A primeira parte de “Detroit: Mais leve, mais rápido e mais barato. A regeneração de uma cidade” pode ser lida aqui.

O foco nas atividades e nos usos do espaço público são as estratégias que atraem habitantes de toda a região de Detroit ao centro da cidade. Segundo Gregory, mais de um bilhão de dólares investidos no setor imobiliário tem reflutuado a área ao redor do Campo de Marte em menos de uma década. E Gregory, que iniciou sua carreira trabalhando no entorno empresarial da indústria automobilística na cidade de General Motors antes de unir-se ao DDP, é rápido em apontar que o Parque do Campo de Marte foi o resultado do investimento privado com consciência cívica, um presente para a cidade no aniversário de seus 300 anos, este sim, diretamente ligado à construção do novo edifício da sede de Compuware, quando a empresa de tecnologia decidiu se mudar para o centro.

Como criar uma grande biblioteca? [Parte II]

Para ter sucesso hoje em dia, as bibliotecas devem abordar muitas questões diferentes, algumas tradicionalmente relacionadas às bibliotecas e outras nem tanto. Suas novas missões de múltiplas facetas devem contar com um grande projeto, características fortes e programas de atração de público. Assim é como as bibliotecas podem se converter em lugares onde se desenvolve a vida comunitária e as pessoas podem interagir. Retomando o artigo anterior “Como criar uma grande biblioteca?”, a seguir publicamos a segunda parte:

Como ser um cidadão "placemaker": pensar mais leve, mais rápido e mais econômico (Parte II)

Com este artigo finalizamos a série de três artigos que relatam o conceito de Placemaking e a importância dos cidadãos no desenvolvimento de suas cidades. Revise a primeira parte deste post aqui.

O trabalho de muitas pessoas pode tranquilamente ser realizado ao ar livre, contudo, por diversas razões, a maior parte destes trabalhos acontecem em locais privados, ao invés de servirem para animar o espaço público. No entanto, cidadania ativa não significa que tudo seja trabalho (e nada seja lúdico), já que, “qualquer tipo de comunidade (que apoie a participação) não irá apenas solucionar os problemas que os vizinhos querem resolver”, explica Matt Leighninger, o diretor do Consórcio da democracia deliberativa. “Também deve haver a celebração do que se tem feito, através da socialização, com música, comida, entre outros temas.”

Inteligência coletiva e participação cidadã

Imagine que a calçada em frente à sua casa se encontra em mau estado. Você tropeça nela cada vez que sair na rua, motoristas sempre têm que desviar e torna-se desconfortável andar de bicicleta. Você vai até a Prefeitura, faz uma solicitação de reparos para resolver o problema e depois de horas insistindo para que alguém entenda seus requerimentos, milagrosamente te recebem com os braços abertos. Mas não podem dar solução alguma. “Não estávamos cientes, existem outras prioridades, não há recursos”, dizem.

Em uma época em que os cidadãos, em especial os chilenos, se vêm em uma crise de representação, em um estado de desconfiança política generalizada, a sociedade tem manifestado uma necessidade crescente de contornar a maneira de pensar e fazer cidades, buscando uma forma mais descentralizada, inclusiva e representativa. Com isto, o urbanismo tem tentado formular, cada vez mais, projetos “de baixo para cima”, isto é, em vez de partir do geral ao particular, partir do próprio cidadão e suas demandas e necessidades. Com isto, surgem diferentes abordagens ou aproximações de como fazer uma cidade de forma mais democrática e inclusiva, e estas abordagens andam junto com instrumentos e ferramentas cada vez mais localizadas.

Dez ideias sustentáveis para transformar as cidades. Parte II

Prosseguindo com o artigo da semana passada, continuamos com as outras 5 ideias sustentáveis para transformar as cidades, apresentadas pela organização dinamarquesa Sustainia.

6. Projetar a cidade aproveitando a luz natural

Um novo método de projetar a cidade é a otimização da distribuição de luz do dia, para revitalizar os edifícios e bairros e, por sua vez, reduzir o consumo de energia. A luz natural é um recurso valioso para ser aproveitado nas cidades e, por isso, Henning Larsen Architects e seus associados desenvolveram um método de planejamento urbano sustentável que analisa sistematicamente os mapas de incidência solar nas áreas urbanas e edifícios, implementando-o através de uma estratégia operacional para a reabilitação sustentável de habitações no âmbito da cidade.

Mais sobre as últimas ideias sustentáveis para transformar as cidades a seguir.

Dez ideias sustentáveis para transformar as cidades. Parte I

O site This Big City apresenta dez iniciativas sustentáveis pensadas para a cidade, que aparecem originalmente no catálogo da organização dinamarquesa Sustainia. A seguir as cinco primeiras delas:

Como Fazer Cidades: Grande Birmingham

A imagem acima indica as palavras mais mencionadas no Plano Big City Birmingham e evidencia o foco dos esforços no centro da cidade e a planificação dos bairros. Birmingham entra na categoria “Como Fazer Cidades” por gerar uma nova leitura em torno de seu centro histórico, direcionando suas tendências de desenvolvimento a um cenário de projeção regional. Afirma-se que o centro de Birmingham deve ser intenso e movimentado, expandindo seus limites para além do anel de concreto que durante décadas manteve o tecido da cidade segregado e inacessível àqueles que não possuíam carro. Um centro que faça jus à Grande Birmingham deve incrementar seu movimento mediante uma maior conectividade com o restante da cidade, enquanto se diversifica, multiplica sua oferta de habitação e classifica distintos bairros especializados para potencializar um ambiente urbano único e diferenciado que seja o motor de seu crescimento econômico local.

Como fazer cidades: o modelo de Medellín

Os cartões postais de Medellín se deslocaram para setores da cidade que, historicamente, permaneceram afastados da imagem exportada ao resto do mundo, mudaram para pólos que passaram por radicais transformações. Através de um novo modo de fazer arquitetura orientada à integração social em uma rede de espaços públicos vulneráveis, a cidade se distancia do ranking das mais violentas da América Latina. Medellín deixa de associar-se com seus índices de insegurança para construir uma nova narrativa, introduzindo o Metrocable - sistema de teleféricos - associado a espaços públicos inovadores e a uma arquitetura que considera o entorno natural e construído.

Vende-se Dharavi: a maior favela de empreendedores do mundo

Como fazer cidade: Popup Hood em Oakland / Estados Unidos

Sete maneiras de transformar o desenvolvimento do Espaço Público

Qual é o lugar para o espaço público em nossas cidades?

Como fazer Cidade: Vitoria-Gasteiz Capital Verde 2012