Enquanto a esmagadora maioria do mundo ainda está lutando contra o COVID-19, a situação econômica e social na China mostrou sinais de retorno a um novo estilo de vida normal nas últimas semanas. Em outro sinal de boas-novas, o governo chinês anunciou recentemente que os dois hospitais em Wuhan, que foram construídos desde o zero dentro de 10 dias fechariam suas portas no dia 15 de abril e os 30 pacientes restantes serão transferidos para outros hospitais em Wuhan para receber tratamento adicional. Outras regiões da China seguiram passos similares, também anunciando o fechamento de hospitais temporários, mostrando um sinal positivo de que a pandemia do COVID-19 finalmente está sendo derrotada no lugar onde surgiu pela primeira vez.
Copilamos uma lista com os hospitais temporários construídos nos primeiros dois meses de 2020, desenhados especificamente para tratar pacientes com sintomas de COVID-19. No total, a China construiu mais de 30 hospitais temporários em todo o país. A velocidade a qual completaram essas instalações médicas foi alcançada graças ao árduo trabalho de dezenas de milhares de pessoas que trabalharam 24 horas por dia.
https://www.archdaily.com.br/br/937809/conheca-os-hospitais-chineses-construidos-para-controlar-a-pandemia-de-covid-19Milly Mo
Como forma de promover maiores distâncias entre as pessoas e incentivar formas alternativas de transporte tanto para profissionais de atividades essenciais que continuam trabalhando no período da pandemia do novo coronavírus, como para os cidadãos que podem sair para se exercitar, cidades ao redor do mundo estão revisando políticas de transporte e revertendo vias destinadas a veículos motorizados para o uso de ciclistas e pedestres.
A inauguração do 20º Pavilhão Serpentine, projetado pelo estúdio sul-africano Counterspace, foi adiada para meados de 2021. "Counterspace, dirigido por Sumayya Vally, Sarah de Villiers e Amina Kaskar, trabalhará em colaboração com a Serpentine em uma série de projetos externos e pesquisas ao longo de 2020, relação que culminará com a abertura do Pavilhão no verão de 2021", anuncio a Serpentine Galleries.
Na tentativa de conter o avanço dos contágios de COVID-19 no país, e a consequente superlotação dos hospitais – o que tem se mostrado uma combinação fatal –, uma série de medidas foram tomadas pelo governo francês recentemente. Neste contexto, várias obras em andamento foram paralizadas na França, incluindo os trabalhos de restauro da Catedral de Notre Dame em Paris. Enquanto as obras de consolidação da estrutura da igreja estavam muito perto de serem concluídas, os trabalhos de reconstrução do pináculo e da estrutura do telhado, assim bem como a remoção dos andaimes derretidos durante o incendio do ano passado, foram interrompidas sem data prevista de retorno.
A pandemia de COVID-19 tem causado rápido crescimento do número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, e deverá causar grave sobrecarga na capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades de maior porte já têm casos confirmados em populações mais vulneráveis do ponto de vista social. Neste contexto, é crucial para o planejamento de saúde identificar onde moram os grupos sociais vulneráveis com dificuldade de acesso ao SUS, e quais são os estabelecimentos de saúde que deverão enfrentar gargalo mais severo para atender à demanda de internações de pacientes em estado grave.
https://www.archdaily.com.br/br/938151/coronavirus-desigualdade-e-acesso-ao-sus-onde-vivem-os-mais-vulneraveisITDP Brasil
As cidades são potencializadoras de encontros e oportunidades, atraindo pessoas em busca de maior escala e diversidade. Agora, sendo restritos os encontros, o que se escancara é a interdependência e a importância dos lugares onde se sustentam trocas e convívios. Explico-me a partir de algo simples, porém nem por isso menos significativo do momento: a maioria dos espaços públicos do Brasil — praças, parques, calçadas — quando existentes, são desertificados. Ou seja, não têm infra-estrutura para a permanência de pessoas.
No Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea desta semana, promovido pela Escola da Cidade, Guilherme Wisnik conversa com Francisco Bosco, ensaísta, autor e apresentador, a partir de um texto do filósofo Jean Luc Nancy "Comunovírus", sobre como a pandemia impactará o futuro do Brasil, em suas diversas dimensões: política, social, cultural e econômica.
https://www.archdaily.com.br/br/938163/o-futuro-engavetado-conversa-entre-guilherme-wisnik-e-francisco-boscoEquipe ArchDaily Brasil
Todos estão ansiosos para voltar à nova rotina do futuro que está por vir. A pandemia da COVID-19 tem exigido diariamente não só inovação, como também adaptação na forma como vivemos. As soluções são as mais diversas! Muitas delas já estavam disponíveis, porém – em condições normais – talvez demorassem anos para serem testadas e aprovadas. Outras, não só são velhas conhecidas, como há muito defendidas e solicitadas por nós. Agora que tiveram que ser implementadas em tempo recorde, a única certeza que temos é: nada será como antes.
https://www.archdaily.com.br/br/938086/mobilidade-a-pe-em-tempos-de-pandemiaWans Spiess, Kelly Fernandes e Ana Carolina Nunes
Quando o período de confinamento e de ampla contaminação da epidemia estiver encerrado não seremos mais os mesmos. Esta frase vem sendo dita e repetida, e realmente a sociedade mundial não será mais a mesma. Possivelmente muitas relações de trabalho irão mudar, e muitas legislações poderão sofrer adequações permitindo que a tecnologia passe a ser uma aliada nas relações entre empregador e funcionário, resultando inclusive em um impacto positivo nos aspectos de mobilidade, meio ambiente e consumo de energia.
https://www.archdaily.com.br/br/937529/como-a-pandemia-de-covid-19-vai-nos-desafiar-a-criar-novos-espacos-publicosAna Paula Wickert
No Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea desta semana, promovido pela Escola da Cidade, Guilherme Wisnik conversa com Ana Luiza Nobre, arquiteta e professora da PUC-Rio, onde coordena o Là/Laboratório de Análises Arquitetônicas.
https://www.archdaily.com.br/br/937774/espera-in-em-comum-conversa-entre-guilherme-wisnik-e-ana-luiza-nobreArchDaily Team
O Colégio de Arquitetos da Província de Córdoba convocou recentemente seus arquitetos e arquitetas para contribuir com o desenvolvimento de projetos voltados a solucionar os principais problemas enfrentados com a crise sanitária de COVID-19 – especialmente a falta de espaços adequados para o tratamento de pessoas infectadas e para a contenção da disseminação do vírus –, buscando criar um espaço de debate e construção coletiva nutrido pelo intercâmbio de experiências e saberes para oferecer uma resposta imediata através da arquitetura.
Com o sentido perdido, as cidades buscam novos significados. Hoje dependemos das redes sociais digitais para acessar bens comuns como cultura, lazer, encontros significativos - mas como podemos usufruir das tecnologias para permitir o direito à cidade em tempos de pandemia? Vivemos um movimento global de diminuição do ritmo do desenvolvimento urbano: o esvaziamento das cidades na Índia, o êxodo urbano na França, o retorno às menores cidades e às áreas rurais, onde há menor densidade populacional e maior qualidade de vida. O que significa a cidade se não a promessa do acesso aos bens comuns que ela oferece?
À medida que hospitais do mundo todo estão se aproximando de sua capacidade máxima, a comunidade de arquitetos e designers está desenvolvendo novas alternativas para combater a epidemia de COVID-19. Pensando nisso, o WTA Design Studio buscou inspiração em seu pavilhão temporário construído no ano passado para o Festival de Antologia, desenvolvendo uma estrutura similar replicável para acolher 60 Estações Emergenciais de Quarentena (EQF) na cidade de Manila, nas Ilhas Filipinas. Uma estrutura simples e viável para responder a um momento de crise, o antigo Pavilhão Boysen “incorpora facilidade de montagem, escalabilidade e simplicidade estrutural.”
Hashim Sarkis, curador da 17ª Exposição Internacional de Arquitetura, organizada pela La Biennale di Venezia, lançou um impressionante tema visionário no início deste ano: “Como viveremos juntos?”. Esta questão fundamental finalmente transcende todas as disciplinas e abre um portal existencial para a humanidade. Não se refere apenas aos seres humanos, mas a todas as espécies - os organismos não humanos também.
O Instituto Australiano de Arquitetos anunciou que não participará mais da Bienal de Veneza 2020. No mês passado, os organizadores adiaram a abertura do evento para agosto, devido à recente pandemia do COVID-19. A exposição australiana, intitulada In Between e organizada por Tristan Wong e Jefa Greenaway, tinha como objetivo explorar as conexões entre as culturas indígenas da Austrália e do Pacífico Sul.
Como os hospitais nos Estados Unidos estão começando a atingir sua capacidade máxima devido à pandemia do COVID-19, o Instituto Americano de Arquitetos lançou um guia que funciona como uma "ferramenta de avaliação de preparação" e destina-se a auxiliar profissionais da área da arquitetura e do design, que não trabalhem com infra-estrutura de saúde, na identificação de locais alternativos adequados para o atendimento. O AIA formou uma força-tarefa que desenvolveu a ferramenta usando as melhores práticas e padrões de projeto de saúde já consagrados, em combinação com documentos federais emitidos durante a crise.
A pandemia COVID-19 tem sido gerida de forma diferente pelos países. No caso do Brasil, alguns estados e municípios impuseram restrições na liberdade de circulação. Tais medidas levaram a uma forte quebra na atividade econômica e nos volumes de tráfego de veículos e pessoas nas cidades. O Google divulgou dados sobre a alteração nos padrões de mobilidade e, para o caso brasileiro, há diferenças marcantes.
https://www.archdaily.com.br/br/937338/mobilidade-urbana-em-tempos-de-pandemiaMarcos Paulo Schlickmann
Coronavírus (COVID-19): uma doença infecciosa causada por um novo vírus agora identificado em humanos, ocasionando uma doença respiratória com sintomas de febre, tosse e, em casos mais graves, incapacidade respiratória. Extremamente contagioso, o vírus, até onde se sabe, é transmitido por meio de gotículas de saliva ou coriza. Assim, o principal meio de prevenção é a higienização constante.