Em uma das cidades mais atingidas pela pandemia de Covid-19 do país – São Paulo – e diante da sufocante crise socioambiental que assola o mundo e o nosso tempo, como arquitetas, arquitetos e urbanistas podem se posicionar e, efetivamente, agir contra a asfixia generalizada e pelo direito fundamental de respirar, de existir e de habitar a Terra?
Escola da Cidade: O mais recente de arquitetura e notícia
Espaços para respirar – XV Seminário Internacional da Escola da Cidade
Outros tempos para novos espaços
Arquitetura é o pensamento de espaços? É ciência e arte aplicadas aos lugares? E se alguém dissesse que arquitetura é projetar tempos?
Escola da Cidade transmite palestra de 2003 com João Filgueiras Lima, o Lelé
Em 2003, João Filgueiras Lima, o Lelé, esteve na Escola da Cidade para uma série de 5 palestras. A instituição transmite o quarto encontro, em que ele fala sobre a industrialização do concreto armado na urbanização das favelas em Salvador, além de sua parceria com a Lina Bo Bardi.
Uma leitura de Jorge Mario Jauregui sobre habitação social
Precisamos produzir cidade, através da habitação, para resolver o déficit habitacional do país. E, sobretudo, não “casas”, mas núcleos habitacionais compactos dotados de infraestrutura, serviços, equipamentos e espaços públicos, com tipologias habitacionais muito variadas para atender a uma grande diversidade de situações familiares. É necessário redirecionar o incentivo atual à especulação com a terra urbana através de uma Reforma Urbana.
Escola da Cidade transmite aula com Aziz Ab’saber de 2002
A Escola da Cidade transmite, pela primeira vez, a aula inaugural do Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea ministrada em 2002 por Aziz Ab’saber, um dos mais respeitados e reconhecidos geógrafos e cientistas brasileiros.
Desenho como processo: de RCR Arquitectes a Giacometti
No ano de 1978, momento áureo da discussão pós-moderna na arquitetura, doze eminentes arquitetos foram convidados a participar da exposição Roma Interrotta com a proposta de redesenhar o primeiro mapa da cidade de Roma, produzido em 1748 pelo arquiteto Giambattista Nolli. Cada convidado foi responsável por reinventar uma parcela do mapa original com o propósito de elaborar uma condição teórica/utópica, tendo em vista as decorrências históricas que atravessaram o território nesse intervalo de tempo.
Da extinção do MinC ao debate arquitetônico: uma conversa com Silvana Rubino e Alfredo Manevy
Antes mesmo da nova presidente do IPHAN ser nomeada em maio de 2020, em conversa na Escola da Cidade no dia 05 de junho de 2019, na disciplina Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea, então coordenada pelo professor José Guilherme Pereira Leite, os professores convidados Silvana Rubino e Alfredo Manevy falaram sobre diversas problemáticas e contradições que norteiam a política cultural no Brasil partindo da extinção do Ministério da Cultura (MinC) e discutindo o rebatimento disso principalmente no campo da arquitetura e do urbanismo.
Escola da Cidade promove conversa com Patti Anahory para lançamento da Revista América
A Escola da Cidade promove um debate entre a arquiteta cabo-verdiana Patrícia (Patti) Anahory e as editoras da revista América, Marianna Al Assal e Maira Rios. O encontro marca o lançamento da segunda edição e aborda a construção de identidades por meio da leitura de paisagens urbanas e os deslocamentos e produção de conhecimento no campo da arquitetura e do urbanismo entre América e África na atualidade.
Escola da Cidade transmite aula inaugural com Oscar Niemeyer em 2002
A Escola da Cidade transmite, pela primeira vez, a aula inaugural do curso de arquitetura, proferida por Oscar Niemeyer, em 2002. No discurso lúcido e consciente direcionado aos jovens estudantes, Niemeyer enfatiza a função social da arquitetura e mostra, através de croquis e imagens, algumas de suas obras como o conjunto de edifícios da Pampulha e Brasília.
O território sob a ponte – a obra de Carrilho da Graça em Ribeira da Carpinteira
Foi em 1972 que o historiador norte-americano George Kubler propôs o termo “plain architecture” para definir a arquitetura portuguesa entre a metade do século XVI e o início do século XVIII. Enquanto em sua grafia nativa, a tradução do termo entendia o estilo português como simples, o uso do adjetivo designa uma geometria pouco complexa, que remete ao abandono do ornamento manuelino nas construções de igrejas e conventos. Na tradução feita para a língua portuguesa, porém, o termo “arquitetura chã” reconheceu em seu próprio vocábulo a vocação tectônica da arquitetura lusa ao transpor a referência da geometria para o solo e resultou em uma caracterização clara e monossílaba a constante relação que se vê entre o construído (arquitetura) e o existente (chão, solo ou território). Para além da rigorosidade do desenho das formas portuguesas, o termo trata também de uma arquitetura que se amarra ao chão em seu sentido metafórico; uma arquitetura sempre alinhada com a compreensão do território em que se coloca.
Os geoglifos do Acre: um patrimônio histórico-social amazônico
Ensaio produzido originalmente como trabalho final da disciplina eletiva Moradias Tradicionais da Escola da Cidade em 2017 aborda a presença pouco conhecida de construções pré-colombianas de grande escala presentes no meio da Floresta Amazônica.
Nos últimos 40 anos, foram encontradas no Estado do Acre centenas de formações geométricas maciças escavadas no solo – os chamados geoglifos. Estas construções demonstram que a Amazônia já foi habitada há milhares de anos e que a sua vegetação foi manejada, desmentindo a imagem de que a região seja um território intocado.
Ciclo de debates online: mobilidade em tempos de crise
A mobilidade se apresenta como uma das questões centrais de indagações e investigações sobre as cidades e os processos de urbanização.
Pensando nisso, somado aos conteúdos propostos pela pós-graduação Mobilidade e Cidade Contemporânea, ocorre o ciclo de debates on-line “Mobilidade em Tempos de Crise: Os desafios e o novo futuro da mobilidade urbana frente à crise política, econômica, social e sanitária”.
Nevoeiros ontem e hoje: Guilherme Wisnik conversa com Michael Wesely
O desenvolvimento das interfaces digitais, somado ao bombardeamento de imagens que sofremos cotidianamente pela publicidade, aumentam a demanda pela nitidez das coisas, que tendemos a naturalizar. É o que Baudrillard chamou de "mundo da hipervisibilidade". A arte, no entanto, pode propor uma desaceleração da percepção, nos apontando dimensões mais profundas da experiência, onde a velocidade se torna retardamento.
Guilherme Wisnik conversa com Michael Wesely, fotógrafo de arte alemão mais conhecido por suas fotos de cidades, edifícios e paisagens, tiradas com uma técnica especial de exposição ultra longa. De 1986 a 1988, Michael Wesely freqüentou a Bayerische Staatslehranstalt für Photographie em Munique, antes de estudar na Academia de Belas Artes de Munique.
"Temos que trabalhar no que todos temos claro que é o comum": entrevista com David Barragán do Al Borde
O curso de pós-graduação da Escola da Cidade - Geografia, Cidade e Arquitetura recebeu David Barragán para uma série de aulas. Na ocasião, foi realizada uma entrevista com o sócio do Al Borde, escritório vencedor de prêmios com o 100+ Best Architecture Firms 2019, Panorama Iberoamericano de Obras, XI BIAU, Asunción, Melhor documentário longa-metragem - 5to CINETEKTON, entre outros.
Tainá de Paula e Guilherme Wisnik conversam sobre exclusão racial, crise sanitária e sociedade
Precariedade urbana, vulnerabilidade social, exclusão racial, crise sanitária, hecatombe ambiental, Estado genocida. Insatisfação crescente nas ruas, falseamento de dados sobre a pandemia, recessão econômica. Que pactos sociais e políticos serão possíveis para reformular a democracia num país esfacelado? Guilherme Wisnik conversa com Tainá de Paula, arquiteta e urbanista, ativista das lutas urbanas, mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Arquitetura Japonesa – uma análise do Pavilhão KOHTEI
A forma de organizar um espaço reflete os princípios de uma cultura. Para entender a arquitetura japonesa, é necessário olhar para sua cultura, compreender seus princípios e explorar seus significados considerando as noções do visível e invisível.
Usina Hidrelétrica de Belo Monte: a desterritorializacão dos ribeirinhos do Rio Xingu
A Usina Hidrelétrica Belo Monte, quarta maior hidrelétrica do mundo e 100% brasileira foi inaugurada em novembro de 2019 na bacia do Rio Xingu, no norte do Pará. O projeto da obra, operado pelo Consórcio Norte Energia S.A. estava inserido no PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) – programa do governo federal estabelecido em 2007 que visa à implementação de grandes obras de infraestrutura a fim de alavancar o desenvolvimento nacional analogamente a planos anteriores existentes.
Guilherme Wisnik e Vladimir Safatle conversam sobre cultura, democracia e sociedade
No debate promovido pela Escola da Cidade esta semana, Guilherme Wisnik conversa com Vladimir Safatle, professor livre-docente do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, professor convidado das universidades de Paris VII, Paris VIII, Toulouse, Louvain e Stellenboch. Safatle é um dos coordenadores do Laboratório de Pesquisas em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (Latesfip/USP).