Cada nova geração entra no local de trabalho com seu próprio estilo de comunicação. De TikToks virais a declarações provocativas como “Raramente usamos e-mail”, a entrada da Geração Z na força de trabalho certamente criará suas próprias características. Mas o que precisamos considerar ao recrutar, manter ou vender para essa próxima geração de arquitetos?
As últimas duas décadas mostraram ao mundo novas maneiras de viver como resultado de diferentes mudanças sociais, econômicas e ecológicas. Naturalmente, essas mudanças chegaram à arquitetura e à prática urbana, provocando novos conceitos dentro das tipologias tradicionais. Ao projetar um espaço, independentemente de sua função, sempre se priorizaram as necessidades dos usuários, garantindo-se a praticidade e funcionalidade, mas, recentemente, palavras-chave como flexibilidade, privacidade, inclusão e consciência ecológica tornaram-se forças motrizes por trás dos processos de design. Neste Interior Focus, veremos como as cidades atuais e as tendências de vida em todo o mundo reformularam o design de interiores e introduziram modificações nas tipologias típicas.
O design biofílico é capaz de melhorar o bem-estar dos usuários de um espaço a partir da reconexão com a natureza. Quando essa prática é colocada em escritórios e ateliês, essa propriedade se traduz em muitos benefícios. Afinal, além das qualidades emocionais que a vegetação pode trazer, ela tem a capacidade de filtrar ruídos, iluminação e permitir um clima mais ameno, resultando na produtividade da equipe e em serviços mais otimizados.
Se uma pessoa é instigada a imaginar um cenário de completo relaxamento, é mais provável que a primeira imagem que vem à mente seja um lugar cercado pela natureza, algo próximo a uma floresta, montanhas, mar ou prado. Você dificilmente imaginará um escritório ou um shopping center como fonte de conforto e relaxamento. Mesmo assim, a maioria das pessoas passa quase 80-90% do tempo dentro de edificações, movendo-se entre suas casas e seus locais de trabalho.
Arquitetos e designers agora estão procurando soluções que ressoarão bem no futuro, voltando-se para a 'biofilia' como uma importante fonte de inspiração que promove o bem-estar, a saúde e o conforto emocional.
Qual o papel dos escritórios corporativos nos dias de hoje? A pandemia do Coronavírus evidenciou necessidades e transformações profundas nas vidas de todos nós: nas relações, no trabalho, nos hábitos de consumo, no aumento da desigualdade. Certamente o tema dos espaços de trabalho veio à tona em uma fase histórica quando, pela primeira vez na era pós-moderna, as pessoas viram suas próprias liberdades limitadas.
Grande parte das pessoas foi obrigada a trabalhar de casa e desde o começo da quarentena a reflexão sobre o futuro dos espaços de trabalho se fez inevitável. Alguns dados interessantes mostram que o Coronavírus apenas impulsionou uma prática que vinha se consolidando há anos em alguns países. Segundo estudos realizados em parceria pela Global Workplace Analytics e FlexJobs, entre 2005 e 2015, o número de profissionais nos Estados Unidos que fazem pelo menos 50% de seus trabalhos a partir de casa ou de outro lugar fora de seus escritórios cresceu 115% e hoje esse número chega a 4.7 milhões, 3.4% da força do trabalho.
Se por questões de trabalho você precisa passar o dia todo dentro de um escritório, então você provavelmente já está acostumado a passar ou muito frio ou muito calor. Enquanto alguns de seus colegas reclamam que o escritório é uma verdade uma sauna, outros afirmam que é impossível sobreviver ao inverno sem um bom cobertor e um aquecedor para esquentar os pés. Em certos casos há ainda aqueles que nunca chegam a um consenso a respeito da temperatura ideal do ar-condicionado. Fato é que a sensação de conforto varia muito de pessoa para pessoa, isso sem mencionar as preferências pessoais em relação às condições de iluminação e outros tantos fatores ambientais que, ao que tudo parece, jamais chegaremos a um consenso.
Pensar o espaço de trabalho traz cada vez mais benefícios às empresas: o conforto dos funcionários, estimular a criatividade, fornecer áreas de descanso, melhorar a imagem da marca, atrair novos talentos. Inspirados por esses tópicos, selecionamos 25 projetos brasileiros contemporâneos que ilustram diferentes escalas e modos de trabalhar para que sirvam de inspiração para este tipo de programa.
https://www.archdaily.com.br/br/925051/arquitetura-do-espaco-de-trabalho-15-projetos-de-escritorios-brasileirosEquipe ArchDaily Brasil
O escritório CRA-Carlo Ratti Associati desenvolveu um projeto piloto para o Centro de Inovação Aberta do Sella Group em Turim, Itália, abordando os desafios pós-pandemia. O projeto de espaço de trabalho conta com higienização automatizada das mesas, plataformas digitais colaborativas e janelas inteligentes para garantir saúde, segurança e sociabilidade.
No mundo altamente conectado em que vivemos hoje, a tecnologia influencia e impacta quase todas as decisões que tomamos. Big Data,Inteligência Artificial (IA), e a Internet das Coisas (IoT) têm aperfeiçoado nossas vidas no âmbito digital, nos ajudado a entender melhor os espaços em que vivemos. Além dos sistemas e equipamentos inteligentes que já fazem parte de nossa vida cotidiana – os quais foram sendo incorporados ao nosso dia-a-dia ao longo das últimas décadas –, uma série de outras tecnologias estão surgindo e prometem revolucionar também os nossos espaços de trabalho, as quais – mais cedo ou mais tarde –, também deveremos nos adaptar. Frequentemente, o objetivo dessas novas tecnologias é a otimização de todos os processos, fornecendo dados para que as empresas possam tomar decisões mais acertadas e compreendendo melhor o fluxo de trabalho de seus funcionários.
O ano é 1985, você está arrumando sua maleta para ir ao escritório onde fica sentado atrás de uma prancheta para desenhar. Avance para 2020, e você estará tendo uma teleconferência com toda a equipe em um café do outro lado da rua. Relativamente, pouco mudou; o trabalho ainda deve ser concluído até o final do dia, apenas com um cenário diferente.
Atualmente, os funcionários procuram algo mais do que apenas um emprego atrás de uma mesa. Eles querem trabalhar em um espaço dinâmico e inspirador que agregue valor ao seu conhecimento e promova o seu bem-estar físico e mental. Mas esse não era o caso um século atrás. Veja como os escritórios evoluíram ao longo dos anos e o que podemos esperar do futuro.
Há alguns anos a ideia de que residências e apartamentos são dedicados exclusivamente à moradia foi redefinida, isso porque a contemporaneidade trouxe uma série de mudanças sociais e na maneira como utilizamos os espaços. Com rotinas desafiadoras e empresas cada vez mais flexíveis no que diz respeito ao espaço de trabalho, é cada vez mais comum que o lar torne-se o escritório. No entanto, com plantas residenciais cada vez menores tem se tornado um desafio pensar espaços funcionais ou que possam ser remodelados em segundos para dar uso ao chamado Home Office. Pensando nisso, compilamos alguns projetos em pequenos espaços, cuja as soluções interiores podem te ajudar em seus próximos projetos. Confira a seguir:
Dizem que trabalho perfeito não existe. Estamos acostumados com o mau humor característico dos ambientes corporativos e todos sabemos que a nossa produtividade continuará despencando à medida que a semana avança. Não que a segunda-feira seja o dia mais querido pelos trabalhadores, muito pelo contrário. Acontece que devemos para de culpar nossos colegas ou clientes pela nossa ranzinzice; o problema no trabalho talvez esteja na cadeira em que nos sentamos, na iluminação inadequada acima da tela do computador ou no ruído contínuo das máquinas que operamos.
Além do fato de que passamos em média 70 a 80% do tempo de nossas vidas em ambientes fechados, dedicamos aproximadamente nove horas do nosso dia ao trabalho. Estudos indicaram que a qualidade do ambiente de trabalho tem efeitos positivos a curto, médio e longo prazo na vida, saúde e produtividade das pessoas que o ocupam. Embora as pesquisas no campo das condições de conforto em ambientes corporativos ainda estejam muito aquém do seu verdadeiro potencial, reunimos uma lista das principais descobertas na área, elementos que provaram ser altamente influentes para uma melhor sensação de conforto das pessoas em seus espaços de trabalho.
O maior espaço de co-working de Londres será oficialmente inaugurado em meados de 2020. Projetado como parte da Victoria House na Bloomsbury Square pela LABS Collective, o projeto de 15 mil metros quadrados combina espaços de escritório, comércio e lazer. Com acesso pela West End e The City, o espaço contará com uma variedade de salas e layouts, de pequenos escritórios particulares a pavimentos inteiros.
Embora fundado a pouco mais de dez anos, o Airbnb tem provocado uma profunda transformação na maneira como nos relacionamos com os edifícios e também com as nossas cidades. Criada em 2008, esta plataforma digital utiliza a tecnologia para criar novas redes e proporcionar novas experiências de vida a seus usuários. O conceito chave por trás do Airbnb é fazer com que as pessoas se sintam em casa seja onde for que elas estiverem. Por isso a empresa decidiu investir em suas próprias equipes de arquitetura e design, como a Samara e a Airbnb Environments, sub-divisões do Airbnb que estão dando forma a novas maneiras de viver e habitar as nossas cidades.
Já pensou em trabalhar em uma configuração de espaço de trabalho colaborativo? Mais criativo e menos monótono? Livre do rigor dos ambientes corporativos? Se respondeu sim às perguntas anteriores, o conceito de Coworking pode funcionar bem para você.
Criado em 2005, pelo programador americano Brad Neuberg, o conceito institui um sistema em que o espaço é partilhado por um grupo de profissionais com uma gama de estruturas básicas necessárias a startups e autônomos que não podem arcar com os altos custos na abertura de um escritório independente pela instabilidade financeira, mas que não abrem mão do espaço de escritório.
Durante anos se pensou que, para melhorar a eficiência e produtividade dos empregados no ambiente de trabalho, deveria projetar-se segundo a tradição taylorista: espaços abertos, despojados e anônimos que possibilitam o controle e evitam as distrações. Hoje, no entanto, já está demonstrado o contrário: um escritório enriquecido impacta na motivação, no compromisso e, consequentemente, no rendimento das pessoas.
As pessoas estão sempre trabalhando em equipe, no entanto, nem sempre existe cooperação entre elas. Para entender melhor o que significa a colaboração no âmbito profissional, a Herman Miller realizou uma pesquisa de opinião com 15 empresas (todas classificadas como altamente colaborativas) nos Estados Unidos, Reino Unido, Índia e Austrália. No total, 2.900 funcionários foram entrevistados e observados durante 700 horas. Os resultados indicaram que o "tipo de colaboração" varia e depende muito da cultura da empresa, da tecnologia disponível e da configuração do espaço de trabalho. Oferecer uma variedade de espaços com finalidades específicas, possibilitar que os funcionários possam observar uns aos outros enquanto estão trabalhando, e melhorar os espaços de convivência nos quais todos os membros de uma equipe se encontram pode ajudar muito nesse sentido.
Showroom Herman Miller em SP: o primeiro da companhia na América do Sul
No próximo dia 28 de outubro, a multinacional norte-americana de mobiliário corporativo e design, Herman Miller, recebe em seu showroom em São Paulo – inaugurado em agosto deste ano e o primeiro da companhia na América do Sul -, o sócio-fundador do ArchDaily, David Basulto.
A convite da Herman Miller, o evento, que é destinado a arquitetos, começa com um café da manhã seguido por uma palestra de David, que irá abordar as mudanças do cenário midiático e como a informação tem a oportunidade de ser mais ativa nos dias de hoje.