No ArchDaily aspiramos fornecer à nossa comunidade ferramentas e saberes para ajudar a imaginar, projetar e construir cidades melhores. A fim de inspirar e apresentar mais sobre o que acontece além de um projeto de arquitetura, estamos lançando uma nova série intitulada "Nos Bastidores", onde mostramos o trabalho de fotógrafos, artistas e curadores visionários, e fazemos algumas perguntas que lhes permitem compartilhar mais sobre suas próprias opiniões de mundo e trajetória. Em cada episódio, apresentaremos suas perspectivas, junto de imagens e vídeos de seus trabalhos.
Lançamos a série com o fotógrafo de arquitetura londrino Edmund Sumner.
Paul Clemence divulgou uma nova série de imagens mostrando o andamento das obras da torre 111 West 57th, projetada pelo escritório SHoP. Localizado em Nova Iorque, arranha-céu residencial se tornará o segundo edifício mais alto da cidade – considerando a altura de sua cobertura – e o edifício mais esbelto do mundo.
Com poucos espaços disponíveis no solo e metros quadrados cada vez mais caros, o sentido de crescimento nos grandes centros urbanos passa a ser, frequentemente, o vertical. Em grandes metrópoles, a imagem dos edifícios em altura e a imagem associada à cidade são, muitas vezes, quase indissociáveis, e assim os skylines passam a adquirir uma certa iconicidade que nos remetem imediatamente aos locais em que estão inseridos.
Há alguns anos atrás apresentamos dezenas de entrevistas realizadas à notáveis e eminentes fotógrafos especializados em Arquitetura em nossa seção Fotografia e Arquitetura, onde tivemos a oportunidade de compartilhar com nossos leitores curiosidades acerca dos profissionais que diariamente colaboram com o ArchDaily e que são responsáveis por compartilhar sua particular visão ao trabalho idealizado por inúmeros escritórios de arquitetura e por vezes, não passíveis de visitação. Hoje, 19 de Agosto, Dia Mundial da Fotografia, é com grande satisfação que anunciamos a retomada de novas entrevistas mensais com fotógrafos emergentes, profissionais já consagrados neste campo e também, novas conversas com algúns profissionais anteriormente já entrevistados através da revisitação de sua carreira nos últimos anos.
Sabemos que a boa arquitetura refere-se totalmente ao seu contexto, seja como uma maneira de encontrar harmonia com o entorno ou trazer um contraponto a ele. Mas o que acontece quando você tira inteiramente, o contexto da imagem?
O designer Anton Reponnen, em sua série de fotos Misplaced, retirou 11 dos marcos mais emblemáticos de Nova Iorque, desde o Empire State Building até o Museu Whitney de Renzo Piano, e os transplantou para desertos, tundras e planícies. Com os edifícios implantados em uma condição "errada", os espectadores são desafiados a avaliar a arquitetura de uma maneira diferente. Nos olhos de Reponnen (e nas histórias que acompanham as imagens), cada estrutura é tão viva quanto nós, e sua nova localização é um mistério com razões para descobrir.
Em um mundo em rápida transição para a criação de conteúdos principalmente digitais, mais e mais pessoas estão começando a experimentar várias mídias. Há, indubitavelmente, uma relação íntima entre arquitetura e fotografia, e muitos arquitetos gostam de fazer experiências tirando fotos, tanto de seu próprio trabalho quanto de seu ambiente ao redor. Mas como você sabe se tem o equipamento adequado para começar com o pé direito? E mais importante, como você pode tirar o máximo proveito do equipamento que já possui?
Em homenagem ao Dia Mundial da Fotografia neste mês de agosto, reunimos um guia útil para começar no universo das lentes para a fotografia de arquitetura. Este guia irá destacar especificamente as melhores lentes (tanto para DSLR quanto para celular) para usar em suas fotos e os porquês.
O incansável fotógrafo de arquitetura, Marc Goodwin, é conhecido por suas séries fotográficas de escritórios e empresas de arquitetura ao redor do mundo. Através de suas lentes, pudemos conhecer melhor o mundo privado de uma série de arquitetos de Dubai, Londres, Paris, Pequim, Xangai, Seul, da Escandinávia e também de Barcelona. Na mais recente edição, apresentada à seguir, Goodwin viajou até os Países Baixos onde registrou o universo privado de outros dezessete escritórios. São escritórios de diferentes escalas, instalados em antigos edifícios ou espaços anteriormente utilizados como escritórios, bancos ou fábricas. Marc Goodwin nos oferece um vislumbre do cotidiano pessoal destes incríveis arquitetos e de seus ambientes de trabalho.
Com mais de 590.000 inscrições em 2017, o EyeEm Photography Awards é o maior concurso de fotografia do mundo para descobrir novos talentos.
O EyeEm Awards 2018 apresenta nove categorias, incluindo uma categoria focada em arquitetura - "The Architect" - para fotógrafos interessados em belas geometrias espaciais.
Em sua mais recente série fotográfica, Federico Scarchilli registra as arquiteturas religiosas da ordem cisterciense italiana - mais precisamente, a Abbazia di Fossanova, Casamari e Valvisciolo. Simples e utilitária, a arquitetura cisterciense reflete a transição entre os períodos românico e gótico. Durante esse tempo, algumas autoridades religiosas perceberam que a ornamentação excessiva era uma distração para os estudos espirituais.
Foram anunciados os vencedores do DJI Drone Photography Award, um concurso de fotografias feitas com drones, com o principal objetivo de fomentar a exploração de temas de difícil abordagem através da fotografia tradicional. Neste ano, os projetos vencedores apresentam dois cenários completamente distintos: uma perspectiva sobre as mais de 3 milhões de casas abandonadas na Espanha e um documentário da produção de sal em diversos países da Europa.
https://www.archdaily.com.br/br/892078/beleza-ou-tragedia-imagens-areas-de-habitacoes-abandonadas-na-espanha-ganham-concurso-de-fotografiaNiall Patrick Walsh
Há uma série de velhos conselhos que as pessoas costumam dar para aqueles que um dia revelaram o desejo de estudar arquitetura: um curso extenso e exaustivo, noites em claro e um restrito mercado de trabalho extremamente concorrido. Depois da graduação, quando finalmente começa-se a trabalhar, as coisas não costumam ser menos difíceis, muito pelo contrário. Geralmente, arquitetos e arquitetas passam meses ou até mesmo anos desenvolvendo estudos e mais estudos antes de ter qualquer projeto construído. Se existem alguém no mundo que conhece bem o significado da palavra resiliência, existe uma grande chance de que esta pessoa seja um(a) arquiteto(a).
É por isso que muitos dos nossos colegas estão encontrando outros caminhos na profissão. Horários flexíveis, trabalhos mais interessantes ou apenas a possibilidade de sair da frente da tela de um computador. Oportunidades não faltam para aqueles que desenvolveram habilidades tão variadas e abrangentes durante os anos de estudo. Arquitetos costumam desenvolver uma ampla sensibilidade espacial e são capazes de compreender rapidamente o contexto sócio-cultural dos lugares. Neste ensaio, três dos nossos editores do ArchDaily falam sobre o que significa ser um arquiteto, por que deixaram de projetar edifícios e o que eles fazem em seus trabalhos atualmente.
Gonzalo Viramonte apresenta-nos uma série de fotografias que mostram uma especial atenção aos tijolos da Igreja de Atlántida do Cristo Obrero, no Uruguai, projetada pelo engenheiro Eladio Dieste em 1952.
O arquiteto e fotógrafo argentino nos mostra a essência desta obra, com um registro da genialidade com que o tijolo - e seu potencial - proporciona aos impressionantes espaços exteriores e interiores, com tramas e aberturas variáveis que permitem a entrada da luz natural.
O Instagram do designer gráfico e diretor criativo colombiano Camilo Monzón não é um mero catálogo de obras icônicas de Bogotá como tantos outros.
Camilo explica que sua maneira particular de registrar a cidade surgiu quando testava seu drone. "Percebi que as coberturas dos edifícios próximos me mostravam um lado não editado de Bogotá que deveria ser revelado e apresentado a todos", disse ele em uma conversa com o ArchDaily en Español. "Penso nisso como uma redescoberta da cidade."
Atrás da icônica Opera House de Oslo projetada pelo Snøhetta há outro conjunto de edifícios que ajuda a alçar Oslo como figura de proa da arquitetura europeia. O projeto Barcode é um masterplan que consiste em uma série de edifícios de uso misto em altura que marcam o skyline da cidade. Cada um dos edifícios é criação de diferentes parcerias entre escritórios de arquitetura da Europa, e juntos, criam uma composição cujos intervalos entre volumes fazem lembrar um código de barras - daí o apelido do projeto.
Cada um dos edifícios tensiona os limites do que um edifício em altura pode ser. Seja na forma de uma escada gigante ou de uma versão 3D de Tetris, cada um dos edifícios apresenta suas próprias peculiaridades. Entre as empresas envolvidas no projeto estão Dark Arkitekter, A-lab, MVRDV e Snøhetta. Veja, a seguir, uma série fotográfica do projeto Barcode feita pelo fotógrafo alemão Rainer Taepper.
O que acontece quando um arquiteto busca inspiração tanto nas pirâmides da Mesoamérica quanto na modernidade de Oscar Niemeyer... e se este arquiteto fosse contratado para projetar um masterplan de um resort utópico na beira mar? O resultado disso é o La Grande-Motte, um povoado no sul da França. Os fotógrafos Roberto Conte e Stefano Perego compartilharam uma seleção de fotografias de retratam a experiência espacial neste singular povoado.
https://www.archdaily.com.br/br/884763/a-geometria-hipnotica-de-la-grande-motte-pelas-lentes-de-roberto-conte-e-stefano-peregoAD Editorial Team
Fernando Guerra, um dos maiores nomes da fotografia de arquitetura mundial, compartilhou conosco uma série de imagens do projeto Huangshan Mountain Village, do escritório MAD, na China. Este projeto residencial composto por dez blocos que mimetizam a cadeia de montanhas na qual se inserem, é parte de um grande masterplan voltado ao turismo em torno do Lago Taiping.