Atualmente nos encontramos em um período de profunda transformação produtiva, social e de valores. Na arquitetura, além do avanço dos sistemas de representação arquitetônica e da evolução dos tipos construtivos, manifesta-se cada vez mais a necessidade de uma renovação profunda da teoria e da crítica. Este livro apresenta uma refundamentação teórico-prática da arquitetura a partir da vinculação explícita de três eixos instrumentais ligados a ela: os diagramas, as experiências e as ações.
Graças ao surgimento do urban sketching, a técnica da aquarela vem vivendo um segundo auge em sua história. Apesar de requerer uma habilidade considerável, a pintura com aquarela possibilita que nos entreguemos ao acaso e a surpresas. Trata-se, portanto, de um verdadeiro desafio técnico e expressivo.
Este livro recolhe uma conferência e umas conversas que Eduardo Souto de Moura manteve com os estudantes de arquitetura do Politécnico de Milão. Num clima extraordinariamente didático, o arquiteto português aborda temas importantes sobre a prática profissional atual, como a relação da obra com o contexto e a sua maneira diacrônica de interpretar o lugar abstraindo-o mediante um cuidado ritual de contextualização. Outro dos temas tratados é a recuperação da tradição construtiva local graças a alguns pormenores, rituais domésticos ou a utilização de materiais do lugar que, mais tarde, se formalizarão como variações de acentos que interrompem o equilíbrio dos abstratos jogos formais.
O desenho no projeto da paisagem trata da importância do desenho para aprender a visualizar e a explicar projetos de grande escala e demonstra que, ao longo do processo de projeto, os desenhos feitos à mão são um complemento ideal para os desenvolvidos em computador.
Para evitar o calor nos interiores, não se deve permitir que o sol penetre neles. As cores do exterior afetam o consumo energético. Uma janela alta permite que a luz natural entre com maior profundidade em um ambiente. Os edifícios com grande massa termoacumuladora aquecem e esfriam lentamente, enquanto o contrário ocorre com os prédios leves. A água armazena mais calor que o concreto. A massa termoacumuladora é o oposto do isolamento térmico… Entender como as edificações respondem a seus entornos pode nos ajudar a reduzir de forma significativa o consumo de energia com calefação, refrigeração e iluminação artificial.
O livro "Arquitetura e política" enfrenta uma questão-chave da arquitetura contemporânea: sua responsabilidade em relação à sociedade. A partir de uma compilação de textos agrupados em cinco capítulos – História, Mundos, Metrópoles, Vulnerabilidades e Alternativas – Josep Maria Montaner e Zaida Muxí fazem um passeio histórico que narra o papel social dos arquitetos e dos urbanistas até a atual era da globalização. A partir de temas como a vida em comunidade, a participação, a igualdade de gênero e a sustentabilidade, Arquitetura e política estabelece tanto as vulnerabilidades contemporâneas quanto aquelas alternativas já experimentadas – daí seu subtítulo, Ensaios para mundos alternativos.
Um box com quatro volumes imprescindíveis para melhorar as habilidades em design, desenho e pensamento visual e um sketchbook. Com quatro livros (Um olhar criativo, Desenho anatômico. Técnicas de desenho, Como desenhar de forma errada), Peter Jenny propõe uma série de exercícios para explorar a criatividade do leitor e, ao mesmo tempo, estimular e melhorar suas habilidades com o desenho, o design e o pensamento visual.
Este livro reúne uma série de conversas com Mies van der Rohe realizadas entre 1955 e 1964. Mies compartilha nestas conversas seu amadurecimento profissional, ao falar de suas idéias básicas sobre arquitetura e ao recapitular sua experiência. O texto 'Arquitectura e tecnologia' (1950) abre com eloqüência estas conversas e o epílogo de Iñaki Ábalos o fecha como uma nova leitura da obra do mestre alemão.
A 18a edição de Arte de projetar em arquitetura, um manual mundialmente reconhecido, pode ser considerada uma nova edição. Se, por um lado, conservou-se a magnífica proposta da original, por outro, seu conteúdo foi atualizado para dar respostas às novas expectativas que surgiram no mundo da construção, principalmente as exigências ambientais.
A artista paulistana Juliana Russo nos apresenta este original com belos desenhos feitos pelas ruas de São Paulo. Suas ilustrações nos convidam a nos perder por diversos lugares e a andar com seus personagens urbanos no cotidiano da cidade. Um passeio visto por um ângulo desconhecido que vai maravilhar você. Se gosta de viajar pela cidade sem fim, este livro é para você.
A Editora Gustavo GG Brasil lança Casas, o primeiro livro dedicado unicamente aos projetos, construídos ou não, das casas de Niemeyer como casa Cavalcanti, Juscelino Kubitschek, Francisco Pignatari, Darcy Ribeiro, Orestes Quércia entre outras.
A metade da população mundial mora em cidades. Para o ano 2025, esta cifra aumentará para 75% da população. A cidade moderna - estabelecida pela criação de um setor privado interessado no benefício financeiro e um setor público motivado pelas soluções a curto prazo - é, porém, uma causa direta de contaminação, alienação e divisão social. O arquiteto Richard Rogersapresenta neste livro, baseado em suas conferências de Reith (1995), um novo e radical programa de ação para o futuro de nossas cidades. Demonstra a influência que exerce a arquitetura e o planejamento urbano sobre nossas vidas cotidianas, e adverte sobre o impacto potencialmente negativo que as cidades modernas podem supor sobre o meio ambiente. Rogers argumenta que apenas através do planejamento sustentável poderemos proteger a ecologia de nosso planeta e cumprir, assim, com nossas responsabilidades perante as gerações futuras. O planejamento urbano sustentável configura-se, assim, como nossa única oportunidade real de criar cidades dinâmicas ideais que sejam, ao mesmo tempo, respeitosas com os cidadãos e com o meio ambiente.
Este livro representa o esforço editorial de concentrar em um volume de pequeno formato as obras completas de Le Corbusier. Suas páginas incluem informação, fotografias e plantas de suas obras construídas e seus projetos não-realizados, além de uma biografia e uma exaustiva relação de todos seus projetos.
Arquiteta nascida em Roma em 1914, diplomou-se pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma em 1940. Em seguida, mudou-se para Milão, onde trabalhou para Gio Ponti e dirigiu a revista Domus. Após a guerra, imigrou para o Brasil (1946) com seu marido Pietro Maria Bardi, crítico e historiador da arte. Foi no Brasil, país do qual mais tarde adquiriu nacionalidade, que desenvolveu toda sua carreira profissional tanto no campo da arquitetura quanto no do design industrial e de interiores. Com enfoque radical e moderno, seu trabalho está impregnado de uma vontade de aproximação da cultura e do modo de vida populares, eliminando a distância entre a "cultura de elite" e a "cultura popular".
O livro com maior relevância sobre a obra da vida do arquiteto de Paulo Mendes da Rocha é lançando pela editora GGBrasil. Um estudo profundo em que o autor Daniele Pisani passou um ano convivendo no escritório de arquitetura e tendo acesso exclusivo a textos, desenhos e imagens sobre o trabalho que se inicia na década de 50 e segue a linha do movimento Escola Paulista da arquitetura brasileira, então encabeçada pela figura de João Batista Vilanova Artigas e difundida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
Se existe algo que os arquitetos adoram fazer, mais do que projetar edifícios, é falar sobre arquitetura. Seja analisando suas inspirações (um papel em branco, o sol batendo em uma das faces do edifício), comentando suas opiniões (sobre materiais, colaboradores, clientes e restrições), ou distribuindo ironias inteligentes, os arquitetos são um bom tema. O livro Palavra de arquiteto, lançamento da Gustavo Gili Brasil, é um conjunto colorido de citações de mais de cem arquitetos, de diferentes gerações, todos cheios de opinião e de boa prática arquitetônica.