Nosso dia a dia envolve comunicação constante com a cidade. À medida que percorremos diferentes espaços, fazemos perguntas como “Onde estou agora?”, “Para onde vou?”, “O que procuro?”, “Para que serve este edifício?”. Embora os encontros nestes espaços possam parecer intuitivos, o design gráfico ambiental (EGD) fornece as respostas para estas perguntas, servindo como uma interface importante entre nós e o ambiente construído. Envolve o design de elementos gráficos que se fundem com projetos arquitetônicos, paisagísticos, urbanos e de interiores para tornar os espaços mais informativos, fáceis de navegar e memoráveis. O EDG consiste em três elementos principais: texto, forma e cor. Texto e formas normalmente transmitem as informações gráficas, mas as cores as projetam, amplificam e ajudam a comunicá-las na cidade. Nas experiências espaciais, percebemos primeiro as cores, uma vez que nossos sentidos registram principalmente sensações visuais. Portanto, o uso estratégico da cor é fundamental para que os gráficos ambientais proporcionem uma experiência completa de imagens de identidade, senso de lugar e conexão emocional.
Midtown Manhattan: O mais recente de arquitetura e notícia
O uso estratégico da cor no design gráfico ambiental
SOM projeta arranha-céu de 500 metros de altura em Manhattan
O escritório Skidmore Owings & Merrill (SOM) compartilhou novas imagens do projeto para uma torre que será construída no lugar do Grand Hyatt Hotel próximo ao Grand Central Terminal em Manhattan. Com mais de 220 mil metros quadrados, o projeto está sendo desenvolvido pela RXR Realty e TF Cornerstone em parceria com Beyer Blinder Belle e Field Operations. A torre de uso misto terá mais de 80 pavimentos e alcançará 501 metros de altura, tornando-o o segundo edifício mais alto de Nova Iorque.
Torre corporativa mais alta de Manhattan tem sua estrutura concluída
O escritório Kohn Pedersen Fox Associates (KPF) projetou a One Vanderbilt, a torre corporativa mais alta do centro de Manhattan, com 427 metros de altura. A parte superior da torre foi erguida recentemente e, após sua conclusão, o edifício oferecerá um novo tipo de experiência no Grand Central District.
Megaprojeto Hudson Yards é finalmente inaugurado em Nova Iorque
O aguardado projeto Hudson Yards, em Nova Iorque, finalmente abriu suas portas ao público. Construído em Midtown Manhattan, o projeto é o maior empreendimento já realizado na cidade e o maior empreendimento imobiliário privado dos Estados Unidos, cobrindo quase 14 acres de terra (mais de 56.000 m²) com torres residenciais, escritórios, praças, jardins, shopping centers e restaurantes, todos projetados por alguns dos arquitetos mais emblemáticos do mundo.
O edifício mais atraente do projeto é o Vessel, uma monumental estrutura de aço revestida de cobre projetada pelo Heatherwick Studio. Os visitantes agora podem subir a escada geométrica e ter uma visão panorâmica do novo plano urbano.
Docomomo cria petição contra a demolição de marco modernista em Nova Iorque
Após um anúncio veiculado na semana passada, no qual a JPMorgan Chase demonstra seu interesse em demolir o histórico edifício modernista de sua sede em Nova Iorque (anteriormente conhecido como Union Carbide Building), os advogados do Docomomo, Comitê Internacional para a Preservação e Documenteção da Arquitetura Modernista, enviaram uma solicitação formal a Meenakshi Srinivasan, responsável pelo Comitê de Preservação de Marcos Urbanos da Cidade de Nova Iorque, defendendo a necessidade de preservação desta importante estrutura arquitetônica.
Nesta carta, Theodore H.M. Prudon, presidente da Docomomo dos EUA, e John Arbuckle, presidente da Docomomo do Estado de Nova Iorque, ressaltam a importância deste edifício projetado em 1957 (e inaugurado em 1961) por Skidmore, Owings and Merrill, o qual é uma peça chave dentro da história da arquitetura moderna, exigindo que a Comissão inclua o edifício em sua pauta de preservação e conservação de edifícios históricos o mais rápido possível.
Veja a transcrição completa da carta abaixo:
Torre 270 Park Avenue projetada pelo SOM pode se tornar o edifício mais alto do mundo a ser demolido
Apenas alguns meses após as plantas serem apresentadas para uma grande transformação do AT & T Building na 550 Madison, de Philip Johnson, outro arranha-céu icônico do centro de Manhattan está em risco - e desta vez, pode ser que o edifício seja completamente demolido.
Projetado por Natalie de Blois e Gordon Bunshaft, do escritório SOM, e concluído em 1961, o 270 Park Avenue (anteriormente conhecido como Union Carbide Building) é considerado um exemplo importantíssimo do Estilo Internacional na cidade de Nova Iorque, originado a partir do precedente estabelecido pelo Edifício Seagram, de Mies van der Rohe.
Mas depois que a nova legislação de zoneamento para o bairro foi aprovada no ano passado, o atual proprietário do prédio, JPMorgan Chase, anunciou planos para substituir o prédio de 215,50 metros de altura por um novo arranha-céu hi-tech. Se a ideia prevalecer, seria o maior e mais alto edifício do mundo a ser demolido intencionalmente.
Clássicos da Arquitetura: Edifício Empire State / Shreve, Lamb e Harmon
Mesmo em Manhattan, o Edifício Empire State destaca-se. Desde a sua conclusão em 1931 tem sido um dos mais emblemáticos monumentos arquitetônicos nos Estados Unidos, permanecendo como a estrutura mais alta do mundo até as Torres Gêmeas do World Trade Center serem construídas no centro de Manhattan, quatro décadas depois. Sua construção nos primeiros anos da Grande Depressão, empregando milhares de trabalhadores e exigindo vastos recursos materiais, foi impulsionada por mais do que interesse comercial: o Edifício Empire State seria um monumento à audácia dos Estados Unidos da América ", a Terra que alcançou o céu com seus pés no chão." [1]