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mobilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Três revoluções para o transporte urbano

As perspectivas para o futuro do transporte urbano estão diretamente associadas às inovações tecnológicas no âmbito da mobilidade. No começo desde mês, o estudo “Três Revoluções no Transporte Urbano” mostrou que pode haver uma redução de 80% nas emissões se as cidades adotarem três “revoluções” na tecnologia veicular: veículos autônomos, veículos elétricos e compartilhamento de veículos.

Realizado pelo ITDP e pela UC Davis, o documento apresenta essas revoluções e o potencial de mudança de cada uma, caso sejam adotadas, em três cenários: 1) se mantivermos as coisas como estão (business as usual), 2) se duas das três revoluções forem implementadas e 3) se as três mudanças forem adotadas. Se amplamente implementadas, as três revoluções podem representar uma redução de 40% nos custos com transporte urbano até 2050. O compartilhamento de veículos e o uso de fontes renováveis de energia são cruciais para esse resultado.

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Elogio da caminhada, por Björk

Clay Cockrell, psicoterapeuta de Nova Iorque, cidade onde os psicoterapeutas poderiam ter um bairro somente para eles, realiza suas sessões ao ar livre. Caminhando, mais precisamente. Em lugares como o Central Park ou o Battery Park, onde o cliente preferir, o lugar da consulta é totalmente flexível. O método é mais ou menos o mesmo que o de qualquer terapeuta. Os honorários também. Só o entorno muda, o que não é pouco: o divã, a cadeira de couro, o tapete persa e a biblioteca são substituídos pelo concreto ou o cascalho da rua ou do parque escolhido pelo paciente.

Caminhar é muito mais que cobrir uma distância com os pés. É também uma das mais básicas ferramentas para alcançar o que comumente chamamos de esvaziar a mente. Caminhar é um recurso gratuito, facilmente acessível e quase sempre disponível para voltar a um mundo lento em que a mente pode fazer uma conexão livre de interferências com o corpo, e o corpo, por sua vez, com o solo que pisa e o entorno que o rodeia.

SiCWB 2017 | Seminário Internacional de Curitiba | Ateliês de Projeto Urbano

A situação atual dos centros tradicionais das cidades brasileiras expressa resultados de ações dos diversos agentes que atuam naqueles espaços, sendo eles de natureza técnica, política, econômica, cultural e social. Nos anos 70 do século XX, a expansão urbana foi responsável por transformações territoriais que alteraram suas características originais, promovendo o esvaziamento populacional e paralelamente a diluição física e funcional do centro, que já não supria as necessidades de uma população em franco crescimento.

Sem espaço em Curitiba, Jaime Lerner busca transformar a mobilidade em São Paulo

Em entrevista à revista HAUS, o reconhecido arquiteto e urbanista Jaime Lerner expôs suas intenções de transformar o atual sistema de transporte do centro da maior metrópole do país, São Paulo.

Conhecido no Brasil e internacionalmente como figura de proa das profundas mudanças urbanas pelas quais passou Curitiba nas décadas de 1970 e 1990, Lerner anunciou esta semana a proposta de requalificação urbana em São Paulo para a qual seu escritório foi contratado.

Escada e rampa triangulares respondem a especificações de acessibilidade universal

Escada e rampa triangulares respondem a especificações de acessibilidade universal - SustentabilidadeEscada e rampa triangulares respondem a especificações de acessibilidade universal - SustentabilidadeEscada e rampa triangulares respondem a especificações de acessibilidade universal - SustentabilidadeEscada e rampa triangulares respondem a especificações de acessibilidade universal - SustentabilidadeEscada e rampa triangulares respondem a especificações de acessibilidade universal - Mais Imagens+ 22

O projeto geométrico de Lab for Planning and Architecture para a Prefeitura de Las Palmas de Gran Canaria, na Espanha, é uma resposta morfológica que acondiciona as Piscinas de Julio Navarro e Roque Díaz a permitirem uma adequada circulação de pessoas com mobilidade reduzida.

O projeto é um caminho de escadas e rampas com um desenho triangular que se integra à paisagem circundantes; os materiais e os detalhes construtivos se adaptam às diferentes necessidades e condições naturais do terreno. Conheça o projeto a seguir:

Planejamento de São Paulo: referência para o futuro da mobilidade sustentável

No início do ano, São Paulo se tornou oficialmente uma referência mundial em planejamento urbano. Um concurso promovido pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) premiou o Plano Diretor da cidade como um dos quatro melhores projetos entre 146 candidatos de 16 países. O reconhecimento é originado de um projeto que desde sua concepção visou diminuir a desigualdade social e promover o desenvolvimento econômico através de um fio condutor: o transporte coletivo. Entrevistamos o arquiteto e urbanista Gustavo Partezani, um dos responsáveis pela formulação do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo e falamos sobre esse desafio, como o novo plano endereça essas questões e as mudanças já percebidas desde que o documento entrou em vigor, entre outros tópicos.

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Mobilidade é questão de desenho urbano

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© Osman Rana. Image via Unsplash. Licensed by CC0 1.0 Universal (CC0 1.0)
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A crise da mobilidade urbana inspirou a reflexão sobre os modais de transporte e sua relação com eficiência, tempos de trajetos, poluição gerada, infraestrutura necessária, custos de implantação e operação e os impactos na saúde dos usuários. Atualmente, governos realizam grandes investimentos em novas infraestruturas que permitem que populações equivalentes a cidades inteiras se desloquem longas distâncias diariamente. Em São Paulo, por exemplo, o equivalente à população do Uruguai sai da Zona Leste para o Centro todos os dias.

Fortaleza no caminho da mobilidade sustentável: iniciativas beneficiam moradores e otimizam a integração modal

Pode parecer audacioso, mas Fortaleza tem o objetivo de se tornar a cidade mais ciclável do Brasil. Nesse caminho, a mobilidade da capital do Ceará passa por mudanças que beneficiam tanto os moradores quanto os turistas que, além das belas paisagens, agora podem encontrar ciclovias, ciclorrotas e um sistema mais integrado de transporte coletivo.

Ao todo, a rede cicloviária da cidade soma 204,6 km, resultado de um crescimento de 180% desde 2012, quando era de 72,9 km. Dois sistemas incentivam as pedaladas: o Bicicletar, iniciado em 2014, que tem 80 estações de bicicletas compartilhadas pela cidade e surgiu como uma solução de transporte de pequeno percurso para facilitar o deslocamento das pessoas. Atualmente,conta com 133 mil usuários cadastrados e 2.600 viagens por dia, o que já ajudou a evitar que 535 toneladas de gás carbônico fossem emitidas na atmosfera. No último dia 23 de março, foi lançado o projeto Mini Bicicletar, que busca incentivar o uso da bicicleta desde a infância, com ações educativas e opções de lazer para as crianças em espaços públicos.

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TEDx com Jeff Speck: 4 formas de tornar uma cidade mais caminhável

O designer e planejador urbano estadunidense Jeff Speck tem se dedicado ao longo de sua carreira a difundir os benefícios da caminhabilidade e a promover este aspecto em seus projetos urbanos.

Os benefícios deste aspecto, incorporados à vida urbana através do projeto, serviram de tema para seu livro “Walkable City. How downtown can save America, one step at time”, que em 2013 foi escolhido entre as 100 melhores publicações sobre cidades pela Planetizen.

Chamada para a pesquisa "Perfil do Ciclista 2017". Participe!

Em 2015 foi realizada a primeira pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro. O estudo revelou uma série de informações de grande valor para a promoção da mobilidade por bicicletas no País, e teve mais de 80 mídias espontâneas. Com os dados em mãos, a organização Transporte Ativo publicou um relatório e um livro e organizou um seminário e apresentações ao longo de 2016.

Barcelona proibirá a circulação de automóveis muito poluentes em 2019

Liberar os centros urbanos dos automóveis é uma das medidas que várias cidades do mundo estão adotando, com o intuito de promover a mobilidade sustentável e, assim, melhorar a qualidade de vida dos habitantes. 

Nesse sentido, destacam-se as ações de diversas cidades, como Atenas, que restringem a circulação de veículos a diesel quando os níveis de poluição estão elevados, Hamburgo, que planeja conectar todas as suas áreas verdes para facilitar os deslocamentos a pé e de bicicleta, ou Madri, que proibirá a circulação de automóveis na Gran Via em 2019, entre outras cidades.

Como Vancouver se tornou uma cidade multimodal

A meta de Vancouver para 2040 é que utilizar apenas energia proveniente de fontes limpas para abastecer os sistemas de calefação e transporte público da cidade.

Como parte desta meta, a cidade pretende, até 2020, fazer com que 50% dos deslocamentos urbanos sejam realizados a pé, de bicicleta ou em transporte público. 

A importância de incluir a igualdade de gênero no planejamento de transportes

Em 1996, um estudo icônico de Viena, na Áustria, explorou por que havia menos meninas (acima de nove anos) em parques públicos em comparação ao número de meninos. Os pesquisadores concluíram que os meninos eram mais seguros em seu uso do parque, e as meninas geralmente ficavam de fora nesta competição por espaço limitado. Após o estudo, em 1999, a cidade iniciou um projeto de redesenho do parque, e os resultados foram impressionantes. Ao adicionar mais caminhos de acesso e paisagismo para dividir grandes espaços abertos em seções menores, grupos de meninos e meninas foram capazes de criar zonas para si próprios sem competir. As moças da cidade voltaram para os parques.

Nas últimas duas décadas, Viena realizou mais de 60 projetos-piloto – em transporte público, moradias e trilhas – para incorporar a igualdade de acesso para homens e mulheres no design. Hoje, a integração da perspectiva de gênero é fundamental para a estratégia de planejamento de Viena.

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5 Cidades que fomentaram a criação de áreas livres de automóveis

A congestão viária é um dos grandes temas de debate em cidades de todo o mundo por conta do impacto dessa questão na qualidade de vida.

Nesse sentido, sobram exemplos: o caso de Los Angeles que conheceu nessa semana o Índice de Tráfego 2016 elaborado pela consultoria Inrix um dado que demonstra como isso afeta a vida dos habitantes, os quais, segundo a pesquisa, perdem 104 horas em engarrafamentos.

Em segundo e terceiro lugares estão Moscou e Nova Iorque, com 91 e 89 horas perdidas, respectivamente. A primeira cidade latino-americana a aparecer nesse ranking é Bogotá, onde os habitantes passam 79 horas no trânsito, enquanto em São Paulo são 77 horas.

Três apostas para o futuro da mobilidade

A mobilidade é protagonista quando o assunto é o acesso a bens, serviços e oportunidades de trabalho e lazer oferecidas pelas áreas urbanas. Para se obter quase qualquer coisa, conseguir chegar é fundamental. Atendimento médico, aulas na escola ou na faculdade, uma entrevista de emprego, as compras no supermercado, um passeio no parque no final de semana. Tudo está atrelado a um deslocamento.

Desde a invenção da roda, a evolução dos meios de transporte deu às pessoas mais velocidade e poder de alcance. Ir mais longe ficou mais fácil, mais rápido, mais simples. Não só a velocidade dos meios de transporte aumentou: hoje, as inovações e tecnologias de todos os setores, incluindo a mobilidade urbana, desenvolvem-se em ritmo acelerado. As tecnologias de informação e comunicação tornaram-se parte do dia a dia nas cidades. Pensar na cidade é pensar em como a tecnologia pode qualificar, facilitar e, muitas vezes, automatizar a infraestrutura e os serviços urbanos, a forma como nos deslocamos.

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Como anda a mobilidade a pé no Brasil?

Projeto ‘Como Anda’​ quer fortalecer a mobilidade a pé no Brasil: compreender quem são e como atuam as organizações que trabalham com o tema, promover a pauta com levantamento de dados e estudos de caso e contribuir com a articulação do movimento.

Projeto leva bicicletas compartilhadas a comunidade no Recife

Na manhã do próximo domingo, 12 de março, será inaugurado o sistema de compartilhamento de bicicletas de Caranguejo Tabaiares, comunidade situada entre os bairros de Afogados e Ilha do Retiro, na zona oeste do Recife. O serviço faz parte do projeto Bota pra Rodar, da Ameciclo, que vem promovendo em vários pontos da capital pernambucana ações de doação, recondicionamento e compartilhamento de bicicletas.

A Associação recolhe bicicletas sem uso e as entrega a comunidades de baixa renda, dentro de um sistema de compartilhamento. Ou seja, as bicicletas se tornam públicas para uso de toda a comunidade. Assim, o projeto busca promover o direito à cidade através do uso bicicletas enquanto ferramenta de mobilidade urbana e integração social. 

Oslo lança plano para subsidiar a compra de bicicletas elétricas

O esforço da capital norueguesa em busca de uma alta qualidade atmosférica originou iniciativas focadas no fomento da mobilidade sustentável, dentre as quais o plano que visa proibir a circulação de automóveis no centro da cidade, previsto para entrar em vigor em 2019.

Com esta mudança no trânsito, a ideia é contribuir com a redução das emissões de poluentes em 50% até 2020, com base nas emissões da cidade em 1990.